963 resultados para mental processes


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Local translation of proteins in distal dendrites is thought to support synaptic structural plasticity. We have previously shown that metabotropic glutamate receptor (mGluR1) stimulation initiates a phosphorylation cascade, triggering rapid association of some mRNAs with translation machinery near synapses, and leading to protein synthesis. To determine the identity of these mRNAs, a cDNA library produced from distal nerve processes was used to screen synaptic polyribosome-associated mRNA. We identified mRNA for the fragile X mental retardation protein (FMRP) in these processes by use of synaptic subcellular fractions, termed synaptoneurosomes. We found that this mRNA associates with translational complexes in synaptoneurosomes within 1–2 min after mGluR1 stimulation of this preparation, and we observed increased expression of FMRP after mGluR1 stimulation. In addition, we found that FMRP is associated with polyribosomal complexes in these fractions. In vivo, we observed FMRP immunoreactivity in spines, dendrites, and somata of the developing rat brain, but not in nuclei or axons. We suggest that rapid production of FMRP near synapses in response to activation may be important for normal maturation of synaptic connections.

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Introdução: A preocupação e a incorporação da problemática da saúde mental infantil nas políticas públicas de saúde são recentes, assim como o desenvolvimento de ações voltadas a esse cuidado. Preconiza-se que essa atenção se proceda a partir de uma rede composta por serviços atuando de modo articulado a outros setores. Objetivo: Analisar os processos e as condições de produção de cuidados em saúde mental de criança na perspectiva do modo psicossocial na Rede de Atenção Psicossocial. Método: Pesquisa qualitativa, com referencial teórico-metodológico oriundo da Análise Institucional, desenvolvida por meio de Observação Participante em (1) espaços de articulação entre serviços de saúde, (2) Unidade Básica de Saúde e (3) Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) no município de Mauá, São Paulo. A Observação Participante permitiu reconhecer os procedimentos de cuidados no cotidiano dos serviços. Para aprofundamento da investigação, foram realizados Grupos Focais com profissionais da Estratégia de Saúde da Família e do CAPSi, com familiares de crianças que frequentam o CAPSi e com crianças usuárias do serviço. Os dados foram analisados e interpretados a partir de conceitos advindos da psicanálise winnicottiana, do modo de atenção psicossocial e da análise institucional. Resultados e Discussão: O interesse, o investimento político e o direcionamento das ações e da organização dos serviços, coerentes com a lógica de atenção psicossocial, têm propiciado um terreno fértil para a construção de práticas transformadoras de cuidado em saúde mental. A incorporação desse cuidado na Atenção Básica, ainda que apresente desafios e tensões entre o modelo instituído (departamentalizado em especialidades) e instituinte (saúde mental integrante da saúde geral), levou a mudanças nas ações e concepções dos profissionais. Contudo, o desenvolvimento de ações intersetoriais e a construção de uma rede ampliada de atenção têm sido limitados pela escassez de serviços e profissionais da rede e por diferentes concepções que atravessam o campo. Os participantes da pesquisa expressam visão conflitante em relação à concepção acerca de problemas de saúde mental e das expectativas quanto ao cuidado, sendo observada forte presença de uma cultura psiquiátrica, que se acentua nas falas dos familiares e na articulação com outros serviços, e uma inclinação a favor da atenção psicossocial, mais presente nas expressões dos profissionais. Nos serviços de saúde, há movimentos instituintes que enfatizam a integralidade da atenção, a interdisciplinaridade do cuidado, a multideterminação do processo saúde-doença, alinhados ao modo de atenção psicossocial. O acolhimento, o vínculo, a escuta e a confiança, importantes elementos do cuidado estão presente nas ações dos serviços. As intervenções terapêuticas têm sido desenvolvidas a partir da singularidade dos casos por meio de Projetos Terapêuticos Individuais, embora sejam consideradas aquém das necessidades das crianças, limitações advindas da escassez de profissionais e serviços da rede. Considerações Finais: Embora os serviços de saúde atuem na direção do cuidado alicerçado no modo psicossocial, eles têm atuado de forma pouco articulada com outros setores. A hegemonia da cultura psiquiátrica é um desafio a ser enfrentado. São urgentes ações que possam promover mudanças nessa cultura predominante e no imaginário social no que toca aos problemas de saúde mental e aceitação das diferenças.

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Este estudo tem por objetivo analisar as categorias de cidadania e inclusão social na política de desinstitucionalização nos sujeitos em sofrimento psíquico diante do processo de individualização na teoria social contemporânea. Assume como hipótese que a saída do hospital psiquiátrico por si só não garante a inclusão social e nem o livre exercício da cidadania. Considerado o objetivo desta pesquisa, optou-se por fazer uma pesquisa bibliográfica como procedimento metodológico. O material de estudo foi dividido em três conjuntos: (1) 56 artigos científicos, visando a compreender a visão da academia; (2) um conjunto de legislação, composto de 10 leis que implementaram a política de desinstitucionalização no Brasil e a reforma dos serviços de saúde psiquiátrica, visando a compreender as ações do Estado; (3) quatro Relatórios Finais das quatro Conferências Nacionais de Saúde Mental, para também compreender a participação da sociedade civil. Para a análise do material, utilizou-se uma combinação de duas técnicas complementares: leitura bibliográfica com a análise de conteúdo. Dentre os vários processos que caracterizam a sociedade contemporânea, optou-se por analisar a individualização que impacta nas formas de exercício da cidadania e na inclusão social. Na análise dos resultados da categoria de cidadania foram identificadas associações em relação à interdição civil, liberdade, moradia, saúde, trabalho, educação e participação política. Relacionadas à categoria de inclusão social foram identificadas as referências à família, estigma, laços sociais, autonomia, contratualidade e trabalho. Os resultados obtidos indicam que o campo da saúde mental não está em completa consonância com as transformações da sociedade contemporânea, o que provoca um descolamento da realidade social da própria politica de desinstitucionalização e, portanto, maior dificuldade para a efetiva inclusão social e o exercício da cidadania desses indivíduos.

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A partir do redirecionamento do modelo assistencial no Brasil emerge a necessidade de discussão da reinvenção de práticas alinhadas com o cenário de transformações. As práticas agora devem se desenvolver no sentido de superar o isolamento das grades, dos muros e das chaves, do apagamento do sujeito, da supressão de sintomas e das personalidades dos sujeitos em sofrimento psíquico. Diante disso, é que este estudo tem como objetivos avaliar boas práticas em saúde mental na atenção psicossocial no contexto de um município da região Sul do Brasil. Para tanto, organizou-se como uma pesquisa avaliativa construtivista, com enfoque responsivo, a medida que desenvolve um consenso critico entre os grupos de interesse. Está baseada na Avaliação de Quarta Geração, proposta por Guba e Lincoln (2011), que emerge como opção metodológica e se articula com o referencial teórico das \"Boas Práticas em Saúde Mental Comunitária\", proposto por Thornicroft e Tansella (2010). Este é apresentado de modo a identificar boas práticas na saúde mental, com base na articulação de 3 eixos indispensáveis e indissociáveis: a ética, como princípio fundamental que deverá orientar o planejamento, a assistência e a avaliação dos serviços. A evidência deve embasar as intervenções e serviços. E a experiência como uma evidência do que vem sendo produzido nas experiências locais e regionais de organização da rede de serviços. Como resultado do processo as práticas de Acolhimento, Projeto Terapêutico Singular e Transferência de Cuidados emergiram para discussão. O Acolhimento torna-se concreto nas ações da Porta Aberta, e significa escuta qualificada no momento em que a necessidade emerge, além de representar a oferta de atenção de qualidade baseada no processo relacional que fortalece o estabelecimento de vínculos e a construção de projetos de vida. O Projeto Terapêutico Singular apresenta-se como uma boa prática, a medida que é capaz de dar resposta singularizada e individualizada às necessidades do sujeito, de modo a oportunizar como resultado uma pessoa capaz de andar na vida. É definido de forma compartilhada entre equipe, usuário e família, segundo os objetivos terapêuticos para cada sujeito, e utiliza o técnico de referência, as mini equipes, as oficinas terapêuticas, os grupos terapêuticos, as assembleias, enfim, ofertas e propostas que permitem ao sujeito retomar o envolvimento com os espaços da cidade, no caminho da produção de vida. Com relação à Transferência de Cuidados, esta possibilita ao sujeito que vive o processo não só circular em uma rede de serviços, mas, acima de tudo, buscar, com suporte dela, sua emancipação. Para tanto, investe em práticas que estimulem a autonomia dos sujeitos, por meio de instrumentos como o Acompanhamento Terapêutico, Grupo de Apoio à Alta, espaços de decisões e discussões, estímulo à busca e resolução de problemas, atividades de reconhecimento dos espaços da cidade, transporte, cultura e lazer. Além disso, investe nas ações com a Atenção Básica, a partir do Apoio Matricial com processos de formação continuada com as equipes, e mapeamento da situação da saúde mental nos territórios. Ao final deste estudo, é possível concluir que o modelo de atenção psicossocial demonstrou potencialidade de produzir boas práticas na atenção à saúde mental, e que estas tem transformado a vida dos sujeitos em sofrimento psíquico, bem como tem auxiliado no processo de reconquista de espaços sociais

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A imagem mental e a memória visual têm sido consideradas como componentes distintos na codificação da informação, e associados a processos diferentes da memória de trabalho. Evidências experimentais mostram, por exemplo, que o desempenho em tarefas de memória baseadas na geração de imagem mentais (imaginação visual) sofre a interferência do ruído visual dinâmico (RVD), mas não se observa o mesmo efeito em tarefas de memória visual baseadas na percepção visual (memória visual). Embora várias evidências mostrem que tarefas de imaginação e de memória visual sejam baseadas em processos cognitivos diferentes, isso não descarta a possibilidade de utilizarem também processos em comum e que alguns resultados experimentais que apontam diferenças entre as duas tarefas resultem de diferenças metodológicas entre os paradigmas utilizados para estuda-las. Nosso objetivo foi equiparar as tarefas de imagem mental visual e memória visual por meio de tarefas de reconhecimento, com o paradigma de dicas retroativas espaciais. Sequências de letras romanas na forma visual (tarefa de memória visual) e acústicas (tarefa de imagem mental visual) foram apresentadas em quatro localizações espaciais diferentes. No primeiro e segundo experimento analisou-se o tempo do curso de recuperação tanto para o processo de imagem quanto para o processo de memória. No terceiro experimento, comparou-se a estrutura das representações dos dois componentes, por meio da apresentação do RVD durante a etapa de geração e recuperação. Nossos resultados mostram que não há diferenças no armazenamento da informação visual durante o período proposto, porém o RVD afeta a eficiência do processo de recuperação, isto é o tempo de resposta, sendo a representação da imagem mental visual mais suscetível ao ruído. No entanto, o processo temporal da recuperação é diferente para os dois componentes, principalmente para imaginação que requer mais tempo para recuperar a informação do que a memória. Os dados corroboram a relevância do paradigma de dicas retroativas que indica que a atenção espacial é requisitada em representações de organização espacial, independente se são visualizadas ou imaginadas.

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Exposure to intimate partner violence (IPV) puts women at risk for severe and chronic physical and mental health consequences, including elevations in IPV-related psychopathology and increased risk for future victimization. Previous research has examined attention as one of the key information processing mechanisms associated with elevated psychopathology and risk for victimization; however, the nature of attentional processing in response to IPV-related information in women exposed to IPV is poorly understood. Therefore, the current study aimed to further understanding of associations between attentional processing, IPV exposure, and related distress using measures of eye movement and subjective interpretations of IPV-related information. A sample of women exposed to IPV (n = 57) viewed sets of negative, positive, and neutral relationship images for 15 s each while having their eye movements monitored and later provided subjective ratings and interpretations of levels of risk and safety in those images. We examined associations of outcome measures with proximal victimization experiences and IPV-related psychopathology (i.e., depression, posttraumatic stress disorder (PTSD), anxiety, and dissociation). Results indicated a bias to attend to negative relationship images relative to positive and neutral images, though this attention bias fluctuated over time and varied as a function of symptomatology such that depression corresponded with increases in attention to negative images over time and PTSD corresponded with decreases in attention to negative images. The general attention bias for negative images appeared to be explained by rumination on and/or difficulty disengaging from negative images, which was related to general elevations in psychopathology as well as exposure to revictimization by different perpetrators. Subjective interpretations and perception of danger cues were related to victimization history and level and type of IPV-related distress. We replicated these procedures with a sample of undergraduate students without IPV histories or related symptomatology (n = 33) and found that the overall attention bias for negative images was not replicated, despite general similarities in patterns of attention over time. Results therefore indicated associations between attentional processing and IPV exposure and related symptomatology. Implications for models of IPV-related psychopathology and attentional processing as well as directions for future study and interventions are discussed.

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Since the last decades, academic research has paid much attention to the phenomenon of revitalizing indigenous cultures and, more precisely, the use of traditional indigenous healing methods both to deal with individuals' mental health problems and with broader cultural issues. The re-evaluation of traditional indigenous healing practices as a mode of psychotherapeutic treatment has been perhaps one of the most interesting sociocultural processes in the postmodern era. In this regard, incorporating indigenous forms of healing in a contemporary framework of indigenous mental health treatment should be interpreted not simply as an alternative therapeutic response to the clinical context of Western psychiatry, but also constitutes a political response on the part of ethno-cultural groups that have been stereotyped as socially inferior and culturally backward. As a result, a postmodern form of "traditional healing" developed with various forms of knowledge, rites and the social uses of medicinal plants, has been set in motion on many Canadian indigenous reserves over the last two decades.

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Continued by the author's The mental life of the monkeys.

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This paper provides an analysis of data from a state-wide survey of statutory child protection workers, adult mental health workers, and child mental health workers. Respondents provided details of their experience of collaboration on cases where a parent had mental health problems and there were serious child protection concerns. The survey was conducted as part of a large mixed-method research project on developing best practice at the intersection of child protection and mental health services. Descriptions of 300 cases were provided by 122 respondents. Analyses revealed that a great deal of collaboration occur-red across a wide range of government and community-based agencies; that collaborative processes were often positive and rewarding for workers; and that collaboration was most difficult when the nature of the parental mental illness or the need for child protection intervention was contested. The difficulties experienced included communication, role clarity, competing primary focus, contested parental mental health needs, contested child protection needs, and resources. (C) 2004 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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Objective: The aim of this paper is to examine some of the factors that facilitate and hinder interagency collaboration between child protection services and mental health services in cases where there is a parent with a mental illness and there are protection concerns for the child(ren). The paper reports on agency practices, worker attitudes and experiences, and barriers to effective collaboration. Method: A self-administered, cross-sectional survey was developed and distributed via direct mail or via line supervisors to workers in statutory child protection services, adult mental health services, child and youth mental health services, and Suspected Child Abuse and Neglect (SCAN) Teams. There were 232 completed questionnaires returned, with an overall response rate of 21%. Thirty-eight percent of respondents were statutory child protection workers. 39% were adult mental health workers, 16% were child and youth mental health workers, and 4% were SCAN Team medical officers (with 3% missing data). Results: Analysis revealed that workers were engaging in a moderate amount of interagency contact, but that they were unhappy with the support provided by their agency. Principle components analysis and multivariate analysis of variance (MANOVA) on items assessing attitudes toward other workers identified four factors, which differed in rates of endorsement: inadequate training, positive regard for child protection workers, positive regard for mental health workers, and mutual mistrust (from highest to lowest level of endorsement). The same procedure identified the relative endorsement of five factors extracted from items about potential barriers: inadequate resources, confidentiality, gaps in interagency processes, unrealistic expectations, and professional knowledge domains and boundaries. Conclusions: Mental health and child protection professionals believe that collaborative practice is necessary; however, their efforts are hindered by a lack of supportive structures and practices at the organizational level. (c) 2005 Published by Elsevier Ltd.

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The present study assessed the influence of group processes on clinical outcomes of patients with anxiety and depression following group Cognitive Behavior Therapy (CBT). Five group environment variables were measured: cohesion, leader support, expressiveness, independence, and self-discovery. One hundred and sixty two patients attended a group CBT program and were assessed at pre and post-treatment. Results provided evidence for the effectiveness of group therapy as patients reported significantly lower depression and anxiety at the conclusion of treatment. Expressiveness was the only predictor of post-treatment anxiety, whereas leader support, expressiveness, and independence were significant predictors of post-treatment depression. Overall, findings suggest that the patients benefited from high levels of expressiveness and independence within their therapy group. In contrast, they failed to benefit from high levels of leader support, whereas both group cohesion and self-discovery appeared to be unrelated to outcome

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Because faces and bodies share some abstract perceptual features, we hypothesised that similar recognition processes might be used for both. We investigated whether similar caricature effects to those found in facial identity and expression recognition could be found in the recognition of individual bodies and socially meaningful body positions. Participants were trained to name four body positions (anger, fear, disgust, sadness) and four individuals (in a neutral position). We then tested their recognition of extremely caricatured, moderately caricatured, anticaricatured, and undistorted images of each stimulus. Consistent with caricature effects found in face recognition, moderately caricatured representations of individuals' bodies were recognised more accurately than undistorted and extremely caricatured representations. No significant difference was found between participants' recognition of extremely caricatured, moderately caricatured, or undistorted body position line-drawings. AU anti-caricatured representations were named significandy less accurately than the veridical stimuli. Similar mental representations may be used for both bodies and faces.