1000 resultados para discurso e gramática


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Eric Weil nasceu em 1904, na Alemanha, e faleceu em 1977, em Nice. Em 1928, defendeu a sua Dissertação de Licenciatura intitulada Das Pietro Pomponazzi Lehre von dem Menschen und der Welt, sob orientação de Emst Cassirer. Oriundo de uma família judia, é forçado a partir para França em 1932, adoptando a nacionalidade francesa em 1938. Durante a Guerra é feito prisioneiro e permanece intemado num campo de concentração durante cerca de cinco anos, acontecimento que tem decerto o seu peso no optimismo que perpassa a sua filosofia. Profundo conhecedor da obra de Hegel, mas também das de Kant e de Aristóteles, fez parte do grupo do Seminário de Alexandre Kojève e fundou, com Georges Bataille, a revista Critique. Professor em Lille, a partir de 1956, e em Nice, desde 1969, foi eleito membro da Académie des Sciences Morales et Polidques em 1976.

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Na semana do 5 de Outubro, quando vinha a caminho da Faculdade, reparei, por mero acaso, num jornal que se encontrava em exposição no quiosque da esquina. Tratava-se do "A República", sendo o seu director Antônio José de Almeida. Num primejro momento estranhei... qualquer coisa ali não batia certo. Do fundo da memória vinham nomes e imagens aprendidas há longo tempo atrás. Seria uma reedição dos primeiros números do jomal em recordação da efeméride comemorada nessa mesma semana? Resolvi adquiri-lo. Tratava-se, afinal, de uma reposição do título, mantendo-se contudo o cabeçalho de há oitenta e nove anos. Lá dentro, entre outros dedicados mais ou menos ao reviver do passado hoje, um dos artigos chamou-me particularmente a atenção, mais pelo nome e pelo tom que pelo conteúdo. Intula- se "Entre as brumas da memória", e é a ele, mais do que ao nosso hino, que se deve o subtítulo que escolhi.

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A questão da violência discursiva estabelece com o tema da guerra, a que estes IX Encontros Interdisciplinares são dedicados, uma relação privilegiada que importa esclarecer. Ao contrário da idéia muito generalizada de que o discurso se opõe à violência, a dar crédito ao aforismo popular «a conversar é que a gente se entende», pretendo mostrar que é no discurso que a violência se fundamenta e se alimenta. Partirei de uma concepção pragmática, considerando a linguagem como prática que se desenrola ao longo do processo interlocutivo e da interacção discursiva. Da perspectiva pragmática que adopto decorrem alguns postulados que orientarão a minha abordagem da violência discursiva. Passo a explicitá-los de maneira sucinta. Primeiro postulado: a violência não é um valor semântico dos textos, da materialidade das formas verbais, mas uma dimensão pragmática da interacção verbal, da colocação dos textos em discurso^. Não tem por isso sentido dizer que um texto é violento ou não violento. A violência só pode advir aos textos a partir de pressupostos criados pela situação enunciativa. Um mesmo conjunto de unidades lingüísticas pode adquirir marcas distintas de violência, consoante as relações interlocutivas e o sentido da interacção verbal em que ocorre, em função dos diferentes quadros enunciativos particulares em que se insere.

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Filosofia

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A teoria do conhecimento desde há muito que chama a atenção para dois mundos distintos da observação dos fenómenos- quer eles se refiram a objectos ou a documentos escritos. Isto significa que antes de se filosofar sobre qualquer objecto ele deve ser escrupulosamente examinado e descrito. Assim, é necessário observar com rigor e descrever com exact idão aquilo a que chamamos conhecimento, "esse peculiar fenómeno da consciência" (Hessen, 1987:25). Fazêrno-lo procurando apreender os traços essenciais do objecto, por meio de uma auto-reflexão sobre o que vimos quando falamos de conhecimento. Este método fenomenológico é distinto do psico lógico. Enquanto o último investiga os processos psíquicos concretos no seu curso regular e a conexão com outros processos, o primeiro aspira a apreender a essê ncia geral no fenómeno concreto (/bidem:26). Desta forma no conhecimento encontram-se frente a frente duas entidades: o Objecto e o Sujeito. O conhecimento apresenta-se. assim. como uma relação entre estes dois elementos, que permanecem eternamente separados um do outro.

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Línguas, Literaturas e Culturas, Área de Especialização em Estudos Ingleses e Norte-Americanos

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Tradução ‐ Especialização em Inglês

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ensino do Português como Língua Segunda e Estrangeira

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Linguística – Especialidade do Discurso e do Texto

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Relatório apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ensino do Português no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário e de Espanhol nos Ensinos Básico e Secundário

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Sobre os grupos sociais que constituíam a chamada “pequena burguesia” não existe para o Portugal contemporâneo uma análise de conjunto, ou sequer uma série de artigos que potenciem uma linha de investigação capaz de trazer alguma luz sobre este setor da sociedade. Esta relativa escassez resulta particularmente estranha, se tivermos em conta o que alguns autores referem ter sido o papel, por exemplo, dos lojistas na conjuntura política e social do período final da monarquia. Através de uma análise detalhada da evolução do pequeno comércio em Lisboa e do seu discurso político e social, pretende-se aqui apontar uma hipótese explicativa para a sua adesão ao republicanismo a partir do início da década de 1890.

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Dissertação de Doutoramento em Filosofia, especialidade Filosofia Geral

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais (Especialização em Ciência Política)

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Agostinho parece ter sido o primeiro a utilizar o termo solilóquio para designar uma forma específica do diálogo interior da alma que coloca como interlocutores o eu e si próprio. De certa forma, esta estrutura dialógica do solilóquio prolonga os diálogos socráticos, mas situando a interrogação do eu sobre si mesmo no interior do eu, ou seja, tornando-a um exercício preponderantemente mental ainda que passe pelo discurso verbal. O objectivo é fazer desenrolar um diálogo interior em que o indivíduo se vai dando conta progressivamente da ignorância em que está acerca de si mesmo. O Soliloquium1 , atribuído a Agostinho, aprofunda e insiste nesta vertente do discurso interior que constituía já o modo discursivo nas Confissões. Com a utilização desta técnica cria-se um novo procedimento ético segundo o qual a literatura é posta ao serviço da filosofia.