137 resultados para deglutição


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INTRODUÇÃO: Diversas alterações anatômicas e funcionais são observadas nos indivíduos portadores de fissuras labiopalatinas, dentre elas anormalidades estruturais da musculatura orofaríngea, que podem causar prejuízo da função velofaríngea e, consequentemente, de funções como sucção, deglutição e fala. O presente estudo teve por objetivo avaliar a presença de fraca pressão aérea intraoral na fala de indivíduos com fissura palatina submetidos a palatoplastia primária em tempo adequado e tardiamente, e comparar se o momento do procedimento cirúrgico pode acarretar maior ocorrência do distúrbio. A hipótese é de que os indivíduos submetidos a palatoplastia primária tardiamente apresentam maior ocorrência de fraca pressão aérea intraoral em comparação àqueles que realizaram a palatoplastia primária no momento adequado. MÉTODO: Participaram do estudo 37 indivíduos de ambos os sexos, com diagnóstico de fissura de palato associada ou não à fissura de lábio, divididos em dois grupos: 1) grupo precoce (GP), composto por 22 pacientes submetidos a palatoplastia primária até o 2º ano de vida; e 2) grupo tardio (GT), composto por 15 pacientes submetidos a palatoplastia primária tardiamente, após o período de aquisição dos sons da fala. Todos os participantes foram submetidos a rotina de avaliação fonoaudiológica com intervalo de, no mínimo, 3 meses de pós-operatório. Dentre os parâmetros avaliados encontra-se a análise da fraca pressão aérea intraoral, que foi a variável considerada para este estudo. RESULTADOS: A análise dos dados possibilitou observar maior frequência de fraca pressão aérea intraoral no GT (33%) em comparação ao GP (18%). Entretanto, tal diferença não foi estatisticamente significante (P = 0,44). CONCLUSÕES: A hipótese do estudo foi rejeitada. A presença de fraca pressão aérea intraoral foi observada na fala dos dois grupos estudados, não sendo a idade na ocasião da palatoplastia primária um fator determinante.

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Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) assume em Portugal elevadas taxas de morbilidade e reinternamento hospitalar. A disfagia surge como uma complicação frequente deste evento neurológico, com índices de morbilidade elevados pelo risco de desnutrição, desidratação e aspiração broncopulmonar. O diagnóstico e a sua monitorização no processo de reabilitação do doente são ações fundamentais na prevenção de aspirações alimentares, redução do internamento hospitalar e na eficácia da reabilitação do doente. Objetivo: Identificar e avaliar o grau de disfagia na pessoa com AVC e analisar a relação entre esta, e as variáveis socio-demográficas e clínicas no sentido de poder melhorar futuramente os cuidados de enfermagem de reabilitação. Métodos: Trata-se de um estudo não experimental, transversal, descritivo-correlacional de caráter quantitativo, que foi realizado numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 25 doentes com diagnóstico de AVC, internados na Rede Nacional Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), em unidades de Convalescença e Reabilitação. O instrumento de colheita de dados integra uma seção de caracterização sócio-demográfica e clínica e duas escalas: Escala Gugging Swallowing Screen (GUSS) e Índice de Barthel, a fim de avaliar a disfagia e a funcionalidade, respetivamente. Resultados: A amostra apresenta uma média de idade de 76,8 anos, sendo 68% do sexo feminino e 32% do sexo masculino. Verificámos que 68% dos participantes apresenta mais de dois antecedentes clínicos e apenas 24% dos participantes não apresenta disfagia. Dos restantes, 12% apresenta disfagia grave, 36% moderada e 28% disfagia ligeira. A área de lesão parece influenciar a deglutição, demonstrando a Artéria Cerebral Média (ACM) e Artéria Cerebral Posterior (ACP) como áreas de maior sensibilidade. Denotou-se que quanto maior o grau de dependência, maior gravidade de disfagia. Conclusão: Doentes com AVC isquémico apresentam disfagia, com gravidade relacionada com a área vascular. A existência de vários antecedentes clínicos pode gerar perturbações na deglutição do doente. De igual modo, quanto maior for a dependência funcional do doente, maior é o grau de disfagia e o risco de aspiração pulmonar. Palavras-chave: AVC; Disfagia; Reabilitação.

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

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Nos pacientes com defeitos ósseos palatinos congénitos ou adquiridos, quando a possibilidade de reconstrução cirúrgica não existe, poderá ter de se utilizar uma prótese obturadora palatina, com vista ao restabelecimento das funções do sistema estomatognático, tais como, a fonética, deglutição e mastigação. Contudo, esta necessidade não é só funcional mas também estética e psicológica, com vista a melhorar a qualidade de vida dos pacientes. As próteses obturadoras palatinas têm vindo a desenvolver há alguns séculos, com o aprimoramento das técnicas de confecção e materiais dentários que auxiliam na elaboração, cada vez mais eficientes, principalmente no que se refere a sua adaptação. Neste trabalho realizou-se uma revisão narrativa da literatura sobre próteses obturas palatinas utilizando as palavras-chave: maxillary birth bony defects; maxillary acquired bony defects; obturator prosthesis; prosthetic rehabilitation in maxillary defects; inflatable hollow obturator; prosthodontic rehabilitation of maxillary defects. Os objectivos deste trabalho foi o de conhecer os diferentes tipos de próteses obturadoras palatinas utilizadas na reabilitação de pacientes com defeitos ósseos palatinos, bem como, as suas indicações, contra-indicações, os cuidados de utilização e o protocolo clínico e laboratorial de confecção. As próteses obturadoras palatinas são assim uma solução possível na reabilitação funcional de um número grande de pacientes com defeitos ósseos palatinos, no entanto, o seu sucesso está dependente do correcto planeamento e da execução clínica e laboratorial cuidadosa.

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Neste artigo procuro apresentar o poeta, escritor e pensador brasileiro Oswald de Andrade e a influência deste no nascimento e desenvolvimento do pensamento antropofágico. Pensamento teórico que tendo raiz na cultura indígena e no ritual de deglutição dos inimigos pela tribo dos Tupinambás, extrapola as fronteiras da sua acção prática para desaguar, após sucessivos desenvolvimentos teóricos, no ano de 1922, na irreverência do movimento modernista da Semana de Arte Moderna de São Paulo. Nascida sob a tónica do pensamento crítico e da reflexão social e cultural, propõe a metamorfose da cultura estrangeira e a reestruturação dos processos artísticos. Ao estudo da antropofagia, enquanto pensamento/conceito teórico optei por acoplar o conceito de tradução cultural. Duas estruturas de análise socioculturais que em comunhão funcionam como contributo efectivo ao reconhecimento e compreensão das particularidades que definem o (re)posicionamento multi e intercultural das sociedades pós-colonialistas e pós-modernas. Apreender o sentido teórico combinado de antropofagia e tradução cultural é pois reverenciar a figura, pensamento e vivência de Oswald de Andrade. Mais do que aprofundar a biografia do autor, este artigo visa apresentar um encontro teórico: antropofagia, tradução cultural e (re)posicionamento multi e intercultural – conceitos indispensáveis ao reconhecimento das sociedades contemporâneas.

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O Toque Terapêutico (TT) é uma abordagem contemporânea de várias práticas ancestrais de cura. Sendo uma das mais antigas terapias vibracionais ainda em uso, tem como pressuposto atuar sobre o equilíbrio do campo energético do ser humano, pela de imposição das mãos. As mãos são assim os veículos do conforto, do afeto, do apoio e da cura. Este artigo ilustra uma revisão sistemática de literatura (RSL), acerca dos efeitos do TT no recém-nascido. Objetivo: Conhecer o efeito do TT no recém-nascido. Métodos: Efetuaram-se pesquisas na plataforma da Biblioteca do Conhecimento Online (B-On), acedendo-se às bases de dados eletrónicas disponíveis. Foram incluídos estudos que abordassem o TT como intervenção no recém-nascido. Dos 237 estudos encontrados, selecionaram-se oito, de acordo com os critérios de inclusão, previamente estabelecidos. Resultados: Todos os estudos demonstraram benefícios na aplicação de TT, tais como: efeito calmante após procedimentos de enfermagem, diminui a dor, reduz a atividade motora, diminui o nível de cortisol, facilita a alimentação, sucção/deglutição e consequentemente o aumento de peso, estabiliza os sinais vitais, promove o repouso, melhora a interação com o meio ambiente e conserva a energia para o crescimento e a cura. Conclusões: A prática do TT no recém-nascido, pode contribuir para o bem-estar do mesmo, trazendo-lhe benefícios físicos, psicológicos e espirituais.

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É sabido que o processo de deglutição do alimento se inicia na boca, onde será mastigado e triturado, para depois ser engolido. Nesta etapa há a formação do bolo alimentar e em seguida a descida pela faringe. É nesse momento que pode haver uma anormalidade, conhecida como disfagia, que é a dificuldade que interfere o transporte do alimento da boca ao estômago. Essa dificuldade na deglutição, que pode ser tanto com alimentos líquidos quanto sólidos, é bastante comum em pacientes acamados, que necessitam de cuidados domiciliares. Uma vez que há muitas pessoas com essa debilitação, torna-se fundamental para o profissional de saúde o estudo aprofundado dessa intercorrência, com foco na aplicabilidade. Portanto, aborda-se neste recurso temas como: avaliação e manejo no domicílio, classificação da disfagia (que pode ser orofaríngea ou esofagiana), as principais causas, sinais e sintomas, como diagnosticar por meio de entrevista clínica (anamnese), de exames físico e complementares, o correto manejo da sonda enteral e dos dispositivos auxiliares pelos pacientes e por seus familiares. E ainda auxilia na identificação de casos mais graves, em que o paciente deve ser referenciado a um cirurgião, com a intenção de realizar gastrostomia ou jejunostomia

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Na atenção primária em saúde, observa-se com frequência que os usuários não estão satisfeitos com sua saúde bucal, por questões estéticas ou funcionais. Muitas alterações são iniciadas desde a infância, com a presença de hábitos nocivos logo ao nascimento. O uso de chupeta e mamadeira é muito frequente entre as crianças, por incentivo de profissionais da saúde, parentes ou mesmo pela decisão da mãe. O presente trabalho pretende relacionar as principais alterações ocorridas em crianças pelo uso prolongado de chupeta e mamadeira, a fim de promover a prevenção da instalação desses hábitos. Realizou-se uma revisão de literatura fundamentada em artigos científicos, livros e documentos oficiais. Foram identificadas como as principais alterações: prejuízo na respiração e fonação, alterações na posição dos dentes, prejuízo na deglutição, hipodesenvolvimento da mandíbula e maxila, mordida aberta e cárie de mamadeira. A orientação e a prevenção do uso de chupeta e mamadeira em crianças, salientando seus efeitos prejudiciais, devem ser realizadas pelos profissionais de saúde ainda na gestação, juntamente com a recomendação do aleitamento materno exclusivo. Para isso é necessário que os profissionais envolvidos estejam devidamente capacitados sobre os malefícios do uso prolongado de chupeta e mamadeira, além de apresentarem interação entre si, para que promovam melhores resultados na prevenção de hábitos orais deletérios e realizem o devido tratamento ou encaminhamento, valorizando dessa forma a abordagem multiprofissional.

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O leite materno é considerado o melhor alimento do ponto de vista nutricional, exercendo um papel importante contra a mortalidade infantil, além de proporcionar à criança amamentada mais satisfação das suas necessidades emocionais, por meio do contato estabelecido entre mãe e filho. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura a respeito dos benefícios do aleitamento materno para o bebê e enfatizar a contribuição da amamentação natural para a saúde bucal e desenvolvimento harmônico da face. Diante da literatura revisada, pode-se concluir que o aleitamento materno é considerado indispensável nos seis primeiros meses de vida da criança, tanto para seu desenvolvimento físico como emocional, além de prevenir a instalação de hábitos bucais deletérios e promover o crescimento e desenvolvimento normal do sistema estomatognático, protegendo contra a possível instalação de maloclusões e evitando prejuízos para mastigação, deglutição, respiração e fala. Assim, destaca-se a importância do aleitamento materno dentro da Estratégia Saúde da Família como prioridade a ser trabalhada pela equipe multidisciplinar no campo da promoção e prevenção em saúde. Portanto, é necessária a capacitação dos profissionais para que estejam aptos a orientar as mães, desde o pré-natal, para as vantagens do aleitamento materno, a técnica correta da mamada, os problemas e dificuldades durante a amamentação e também quanto ao uso de chupeta, mamadeira e outros hábitos de sucção não-nutritiva.

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Atualmente, observa-se um envelhecimento populacional, levando a um aumento na demanda de doenças crônicas não transmissíveis e que juntamente com as alterações fisiológicas e situações individuais que ocorrem com o envelhecimento, interferem no estado nutricional do indivíduo. Sabe-se que a alimentação é uma necessidade humana básica e como tal é de vital importância para que o idoso tenha uma vida de qualidade. Ressalta-se também que a alimentação é importante para prevenir doenças, bem como evitar agravos na saúde do indivíduo, não devendo, portanto, ser desprezada, nem pelo idoso e nem pela equipe de saúde que assiste ao idoso. Este estudo focaliza as alterações geradas pelo processo de envelhecimento no sistema gastrintestinal porque elas não interferem apenas no apetite em face de diminuição gradativa dos sentidos olfatório, gustativo, visual e tátil, mas também, nas próprias funções do sistema gastrointestinal, que repercute nos processos de absorção de determinados nutrientes e leva a uma maior fragilidade do idoso. Algumas dessas alterações incluem a perda dos dentes; diminuição da produção de saliva e das papilas gustativas o que acarreta dificuldades na mastigação e deglutição dos alimentos. Destacam-se também as medidas relacionadas a uma alimentação saudável, que devem fazer parte das ações trabalhadas pela Equipe de Saúde da Família ao idoso e sua família. Assim, decidiu-se delinear o objetivo do trabalho que é relatar a experiência relacionada a implementação de uma proposta para orientação a pessoa idosa sobre os hábitos alimentares saudáveis. O estudo é descritivo do tipo relato de experiência. O cenário do estudo foi a unidade de Saúde da Família Jardins, localizada no Município de Carmo da Mata/MG. Foram utilizadas as bases de dados de informações do município, como o sistema de informação da atenção básica, cadastro familiar, sistema de informação de pré-natal, sistema de vigilância alimentar e nutricional e fichas de anamnese da alimentação do idoso, artigos, periódicos, teses e dissertações publicadas na Biblioteca virtual de saúde e scielo, bem como livros da área de gerontologia. Os resultados mostraram que a equipe do programa de saúde da família "Jardins" teve a oportunidade de refletir sobre as ações realizadas, e conhecer melhor a realidade dos problemas de saúde enfrentados pelos idosos de sua área de abrangência, o que contribuiu para o planejamento das ações de promoção da alimentação saudável do idoso e execução das atividades propostas. Para concluir destaca-se que para orientar a pessoa idosa sobre a alimentação do idoso requer conhecimento, atenção e principalmente paciência, não apenas por parte da família, como também do próprio idoso, e de toda a equipe que presta cuidados a essa clientela, para que o idoso possa conquistar uma melhor qualidade de vida.