O tratamento médico-dentário do doente seropositivo


Autoria(s): Torres, Rafaela Lage
Contribuinte(s)

Oliveira, Pedro

Data(s)

08/06/2016

08/06/2016

01/09/2013

Resumo

Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

Nos últimos 20 anos o VIH/SIDA passou de uma doença com sentença de morte para uma condição controlável com medicação que permitiu devolver aos doentes seropositivos alguma qualidade de vida. Na última década, e com a introdução da terapia antirretroviral combinada, começaram a surgir alterações na incidência de manifestações orais e a se correlacionar a importância da saúde oral na manutenção da saúde geral e o impacto que o tratamento das manifestações orais pode ter na melhoria da qualidade de vida. Uma dessas manifestações orais, e de extrema relevância, é a xerostomia já que a diminuição do fluxo salivar pode aumentar a incidência de cárie, de doença periodontal, dificultar a adaptação a próteses removíveis, provocar alterações na fala e deglutição que podem resultar em hiponutrição, o que em doentes já debilitados significa uma diminuição muito significativa da qualidade de vida. O papel do médico-dentista no atendimento a estes doentes pode ser categorizado em dois níveis: o primeiro diz respeito ao diagnóstico precoce, já que muitas das infeções oportunistas características da infeção por VIH apresentam-se primariamente ao nível da cavidade oral e são indicadoras de uma imunossupressão que deve ser compensada; o segundo diz respeito às necessidades de tratamento dentário que estes doentes necessitam para atingir a saúde oral. Para que o médico dentista seja capaz de oferecer um serviço com qualidade, livre de preconceito, é necessário que se elimine o estigma que se cria à volta do desconhecimento sobre o VIH/SIDA.

Identificador

http://hdl.handle.net/10400.26/13988

201174332

Idioma(s)

por

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #VIH #SIDA #Manifestações orais #Necessidade de tratamento oral
Tipo

masterThesis