951 resultados para Logique de la découverte
Resumo:
Esta pesquisa tem como ponto de partida a abordagem que o filósofo francês Gilles Deleuze (1925-1995) faz da pintura, e concentra-se na argumentação desenvolvida em seu livro Francis Bacon, logique de la sensation. Além da análise lógica e conceitual da sensação, privilegia-se aqui o enfoque deleuziano do processo pictórico de Francis Bacon, naquilo em que este envolve a manipulação do acaso , e busca-se relacioná-lo com a questão do enfrentamento do caos , tal como se apresenta no livro de Deleuze e Félix Guattari Quest- ce que la philosophie? Neste trabalho é de grande importância a compreens ão do problema da representação na obra deleuziana. Trata-se de pensar em como este problema se traduz na destruição dos clichês e da recognição, mas sobretudo na afirmação das forças da vida, da criação, da diferença e da liberdade.
Resumo:
O que pode um analista diante da iminência da morte? A inserção da psicanálise no hospital coloca o analista diante de uma questão temporal: na urgência da vida, como levar em conta os tempos do sujeito do inconsciente? Freud afirma que o inconsciente é atemporal (Freud, 1915) e Lacan concebeu o tempo do sujeito como o tempo lógico (Lacan, 1945), marcado por três tempos: instante de ver, tempo para compreender e momento de concluir. A experiência radical do tempo no hospital nos leva a uma leitura de Freud com Lacan acerca dos tempos do sujeito do inconsciente, privilegiando a atemporalidade inconsciente, o a posteriori da constituição dos sintomas e o tempo lógico lacaniano. A presente dissertação tem como objetivo pesquisar a concepção de tempo para a psicanálise em Freud e Lacan, em articulação com a experiência clínica em hospital geral (Hospital Universitário Pedro Ernesto) a partir do atendimento nas urgências.
Resumo:
Esta tese apresenta um exame da lógica da negação ou ambiguidade essencial da consciência, como núcleo metodológico da filosofia de Gaston Bachelard. Seu ponto de partida é a consideração da filosofia do não reformulação do pensamento estruturada sobre a necessidade epistemológica de opor-se ao modo de conhecimento clássico como valorização da negatividade, da crítica e da contradição, novos vetores de progresso dos saberes estético e científico. O jogo de oposições assume nesta abordagem o papel de estímulo que impulsiona a expansão da consciência, ao ressaltar a lógica das contradições que, em tal modo, revela simultaneamente como fundamento da investigação bachelardiana a necessidade de abertura e valorização da imaginação criadora, em sua aptidão ao vislumbre de novas estratégias do saber. O primeiro capítulo aborda a atuação deste dinamismo de polaridades e ambivalências como estratégia de demonstração e crescimento do saber epistemológico de Bachelard; o segundo, realiza um percurso análogo no campo da poética, estudando imaginação e devaneio como fulcros de infinitas e fecundas contradições. O terceiro capítulo explora as possibilidades desta lógica das oposições, que põe em relevo a complementaridade entre ciência e arte, e possibilita a compreensão da obra bachelardiana como unidade essencial.
Resumo:
O presente trabalho analisa o papel de uma abordagem plural de sensibilização à diversidade linguística na promoção da consciência fonológica de crianças em idade pré-escolar. Para o efeito, acompanha o percurso de desenvolvimento da consciência fonológica de um grupo de vinte e uma crianças, com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos, que participaram num projeto de sensibilização à diversidade linguística, intitulado «Uma viagem pelo mundo das línguas e dos sons». Abraçando um paradigma misto de investigação, o estudo recorreu a procedimentos quantitativos e qualitativos de recolha e análise de dados: com o objetivo de avaliar o desenvolvimento fonológico das crianças, recolheram-se e analisaram-se estatisticamente dados provenientes de testes de consciência fonológica, que foram aplicados a um grupo experimental e a um grupo de controlo, antes e após a realização do projeto de intervenção; de forma a compreender como se processou o desenvolvimento da consciência fonológica das crianças, foram feitos registos áudio e vídeo das sete sessões do projeto que foram, posteriormente, transcritos e submetidos a uma análise de conteúdo. Os resultados da análise revelam que, ao contrário das crianças do grupo de controlo, as crianças que participaram no projeto de intervenção desenvolveram a sua consciência fonológica de forma significativa, sobretudo no que se refere às capacidades de manipulação e segmentação fonémicas. Esse desenvolvimento foi mais visível em crianças mais velhas (5-6 anos) do que em crianças mais novas (3-4 anos) e parece ter sido promovido pelas atividades de sensibilização à diversidade linguística em que as crianças participaram. Em particular, as atividades de análise e de comparação inter e intralinguística despertaram a curiosidade das crianças em relação ao objeto-língua e estimularam uma vontade para brincar com os sons e com as letras, o que possibilitou o desenvolvimento de uma consciência mais explícita das unidades do oral e a descoberta do princípio alfabético. Estes resultados atestam a importância da integração curricular de abordagens plurais na educação da infância, no âmbito de uma educação global e integrada, capaz de atender às diversidades das crianças, promover atitudes positivas face à alteridade e assegurar o desenvolvimento de competências metalinguísticas, indispensáveis para uma aprendizagem ao longo da vida e para uma participação ativa em sociedades multilingues e multiculturais.
Resumo:
La plupart des processus cellulaires et biologiques reposent, à un certain niveau, sur des interactions protéine-protéine (IPP). Leur manipulation avec des composés chimiques démontre un grand potentiel pour la découverte de nouveaux médicaments. Malgré la demande toujours croissante en molécules capables d’interrompre sélectivement des IPP, le développement d’inhibiteurs d’IPP est fortement limité par la grande taille de la surface d’interaction. En considérant la nature de cette surface, la capacité à mimer des structures secondaires de protéines est très importante pour lier une protéine et inhiber une IPP. Avec leurs grandes capacités peptidomimétiques et leurs propriétés pharmacologiques intéressan-tes, les peptides cycliques sont des prototypes moléculaires de choix pour découvrir des ligands de protéines et développer de nouveaux inhibiteurs d’IPP. Afin d’exploiter pleinement la grande diversité accessible avec les peptides cycliques, l’approche combinatoire «one-bead-one-compound» (OBOC) est l’approche la plus accessible et puissante. Cependant, l’utilisation des peptides cycliques dans les chimiothèques OBOC est limitée par les difficultés à séquencer les composés actifs après le criblage. Sans amine libre en N-terminal, la dégradation d’Edman et la spectrométrie de masse en tandem (MS/MS) ne peuvent pas être utilisées. À cet égard, nous avons développé de nouvelles approches par ouverture de cycle pour préparer et décoder des chimiothèques OBOC de peptides cycliques. Notre stratégie était d’introduire un résidu sensible dans le macrocycle et comme ancrage pour permettre la linéarisation des peptides et leur largage des billes pour le séquençage par MS/MS. Tout d’abord, des résidus sensibles aux nucléophiles, aux ultraviolets ou au bromure de cyanogène ont été introduits dans un peptide cyclique et leurs rendements de clivage évalués. Ensuite, les résidus les plus prometteurs ont été utilisés dans la conception et le développement d’approches en tandem ouverture de cycle / clivage pour le décodage de chimiothèques OBOC de peptides cycliques. Dans la première approche, une méthionine a été introduite dans le macrocycle comme ancrage pour simultanément permettre l’ouverture du cycle et le clivage des billes par traitement au bromure de cyanogène. Dans la seconde approche, un résidu photosensible a été utilisé dans le macrocycle comme ancrage pour permettre l’ouverture du cycle et le clivage suite à une irradiation aux ultraviolets. Le peptide linéaire généré par ces approches peut alors être efficacement séquencé par MS/MS. Enfin, une chimiothèque OBOC a été préparée et criblée la protéine HIV-1 Nef pour identifier des ligands sélectifs. Le développement de ces méthodologies permttra l’utilisation de composés macrocycliques dans les chimiothèques OBOC et constitue une contribution importante en chimie médicinale pour la découverte de ligands de protéines et le développement d’inhibiteurs d’IPP.
Resumo:
Dissertação apresentada à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de mestre em Educação Artística na especialização de Teatro na Educação
Resumo:
Les régions Nord-Pas-de-Calais, Lorraine, Alsace, Picardie, Champagne-Ardenne et Franche-Comté, de Lille à Strasbourg, ont tissé une relation unique avec les voyageurs, travailleurs, artistes, soldats, réfugiés, rapatriés et " sans-papiers " venus des Suds. Depuis le dernier tiers du XIXe siècle, le Nord-Est est une véritable frontière d'empire : il a reçu plus d'un million de combattants et travailleurs coloniaux lors des trois conflits qui opposèrent la France à l'Allemagne. Parallèlement, des dizaines d'expositions coloniales et ethnographiques contribuent à la formation d'une culture coloniale et accompagnent un premier flux d'originaires des colonies vers la métropole, notamment dans les mines du Nord. Durant tout le XXe siècle, venus des quatre coins de l'empire et du monde, recrutés et dockers chinois, soldats et étudiants d'Afrique noire, combattants, travailleurs et militants du Maghreb, migrants et ouvriers turcs, mobilisés indochinois et rapatriés vietnamiens ou d'Algérie, militants et enfants des deuxième et troisième générations, passent ou se fixent dans ces régions... Ce livre raconte leurs parcours et s'attache également au regard posé sur ces centaines de milliers de migrants, aujourd'hui composante importante de la société locale. A travers des images exceptionnelles et inédites, c'est l'histoire " aux confins d'un empire " qui se révèle ici. Histoire longue, complexe et étonnante, toujours en mouvement, constitutive en partie des mémoires et des identités locales.
Resumo:
La mort est au centre de toutes les sociétés. Quelles que soient les procédures funéraires suivies - de la crémation du cadavre à l'embaumement le plus sophistiqué -, la mort fait l'objet de traitements obéissant aux conceptions que les sociétés se font de la mort elle-même, du devenir du défunt et des relations que les vivants entretiennent avec ce dernier. Si la mort donne lieu à des rites funéraires fort variés, ceux-ci partagent cependant des fonctions communes: prendre acte d'une rupture tout en la dissolvant dans le temps long d'une transition, créer un espace dans le temps ordinaire continu, recomposer du lien social là où la mort a imposé un vide.... Etudier les rites funéraires, c'est donc s'intéresser aux réponses culturelles développées par les êtres humains face à la mort biologique, s'interroger sur les pratiques mises en place pour accompagner les défunts, mais aussi aborder la question du deuil et de la séparation des vivants d'avec leurs morts. -- Trois dimensions Pour transmettre ces connaissances, une nouvelle forme de communication multimédia a été mise au point au sein d'une équipe interdisciplinaire sciences humaines-informatique : «les eTalks», un nouveau nom que nous nous permettons d'utiliser désormais en français. Cette nouvelle forme est décrite plus bas. Quant à leur contenu, les eTalks proposés sont issus de deux cycles de formation continue organisés par l'Université de Lausanne et la Haute école pédagogique du canton de Vaud en 2010 et 2012. Les conférences, données par des professeurs d'université, de Hautes Ecoles ou par des praticiens, s'adressaient à un public provenant d'horizons professionnels très variés (enseignants, agents funéraires, membres du corps médical, représentants des communautés religieuses, etc.). Il est donc à relever que les genres littéraires de ces e-talks varient, depuis la communication académique standard, jusqu'aux témoignages de professionnels engagés sur le terrain. -- Pour des raisons de clarté, nous avons regroupé les eTalks en trois sous-thèmes: -- 1. A la découverte des cultures funéraires Génératrice de culture depuis la préhistoire, la mort suscite des attitudes et des pratiques diversifiées selon les époque et les sociétés. Les eTalks regroupés ici visent à présenter et à expliquer des pratiques funéraires développées dans trois traditions religieuses distinctes - l'Egypte ancienne, le monde réformé (du XVIe - XIXe siècle) et l'islam - et invitent ainsi à comparer des usages provenant d'horizons culturels très différents. -- 2. Rites funéraires sur le terrain Dans nos sociétés très institutionnalisées, la mort et les demandes de rites funéraires qui en découlent ont aussi un impact au sein des établissements professionnels que l'on fréquente à différentes étapes de nos vies. Les eTalks regroupés ici s'intéressent aux rites funéraires et à la gestion du deuil dans des institutions telles que l'école, les établissements médico-sociaux, le monde du travail et les pompes funèbres. Ils joignent des recherches menées sur le terrain et rendent compte des expériences vécues par les acteurs institutionnels confrontés à la mort. -- 3. Rites funéraires contemporains Certains déplorent la déperdition des rites funéraires dans nos sociétés contemporaines. Mais en est-il vraiment ainsi ? N'assiste-t-on pas aujourd'hui à une revitalisation des formes rituelles que ce soit à travers la reélaboration de pratiques anciennes ou la création de nouveaux rites ? Les eTalks regroupés ici démontrent en tous les cas une grande vitalité rituelle que ce soit par le biais de la réinterprétation et de l'adaptation des traditions religieuses ou de la créativité dont témoignent des non-croyants. Ils indiquent qu'après un temps marqué par l'éloignement de la mort, nous sommes peut-être engagés dans des formes multiples de réappropriation de cette dernière.
Resumo:
Contient : « Mémoire sur l'architecture, dressé par M. DE VIGNY, architecte du Roy, de l'Académie royalle d'architecture, et membre de la Société royalle de Londres » ; « Observations sur les Vies des Peintres » ; ce sont des corrections et additions à la première édition, parue en 1742, de l'Abrégé de la vie des plus fameux peintres, d'Antoine-Joseph DEZALLIER-D'ARGENVILLE ; Lettre de « Joblot » à un Bénédictin, sur l'aimant, 1679, orig ; Mémoires concernant l'expédition de DELOZIER-BOUVET dans les Terres australes, 1738-1739 [cf. l'Histoire des navigations aux Terres australes, du président de Brosses, t. II, 1756, p. 255] : Mémoire concernant le projet de cette expédition, deux exemplaires (fol. 21 et 25) ; — « Relation du voiage aux Terres australes, des vaisseaux l'Aigle et la Marie », commandés par Delozier-Bouvet, avec une note finale, indiquant que cette relation a été publiée, en février 1740, dans le Journal de Trévoux (fol. 29) ; — « Additions au mémoire présenté en 1735 [par Delozier-Bouvet] à la Compagnie des Indes, au sujet de la découverte des Terres australes » (fol. 35) ; Copie, faite au XVIe siècle, d'un manuscrit ou fragment de manuscrit, qui portait comme mention finale : « Et sic est finis hujus libri, per me Gaspar Stern de Nuremberga, etc., MCCCCLXVI, XIIII junii », et qui contenait notamment : 1° le « Liber Augustorum seu Romanorum imperatorum, compilatus per ALBERTUM historiographum », résumé très sommaire de l'histoire des empereurs romains et des empereurs d'Allemagne, depuis Jules César jusqu'à Frédéric III, rédigée à la requête de ce dernier, et achevée le 11 juin 1466 (fol. 54), — 2° une « Vita Aristotelis, principis philosophorum ». (fol. 62 v° ) ; Questions théologiques et philosophiques, minute ; Traité ou fragment de traité « de la nature de l'homme, et des passions en particulier » ; Traduction du début du traité du P. Emmanuel MAIGNAN, De usu licito pecuniae, jusqu'à la Proposition VI exclusivement (pages 1-33 de l'édition de Lyon, 1673) ; « Observations sur l'édition de Lucrèce par Mrs Barbou « [parue en 1754] ; Lettre, non signée, du P. François Lamy à un religieux, concernant sa polémique avec Malebranche ; « Excerpta ex dissertationibus posthumis Petri DE MARCA », de la main du P. François Lamy ; « Éclaircissement sur les difficultés et les peines d'esprit qui naissent de l'obligation au recueillement d'esprit, dans les prières et dans la psalmodie », de la main du P. François Lamy, incomplet ; Fragments, de la main du P. François Lamy, concernant ses polémiques avec Arnauld et Malebranche, notamment (fol. 105) : « Réponse à un écrit où l'on m'accuse d'avoir imposé à Mr Arnauld, dans le traité des Premiers éléments des sciences », paru en 1706 ; Copie d'une lettre de monsieur « de Marly » à Fontenelle, s. d ; Lettre au P. François Lamy, sur ses Lettres philosophiques, signée « Boyer », orig., s. d ; Fragments divers, de la main du P. François Lamy
Resumo:
Contient : Fragment d'une notice, en français, sur l'abbaye de Sainte-Benoite d'Origny, extraite d'un ms. de l'abbaye ; Notes sur des chartes relatives à diverses abbayes du Midi de la France ; Archevêques d'Aix ; Évêques d'Albi ; Évêques de Périgueux et d'Arles ; Évêques d'Orléans, placard imprimé ; Évêques de Beauvais ; Listes des abbés des monastères du diocèse de Beauvais ; Évêques de Castres ; Évêques d'Angoulême ; Évêques de Poitiers ; Évêques d'Angoulême ; Évêques de Saintes ; Préface d'Isaac, évêque de Langres, à son recueil de canons ; Évêques de Lescar ; Textes relatifs aux archevêques de Lyon ; Évêques de Luçon ; Évêques de Maillezais ; Évêques de Marseille ; Évêques de Nantes ; Obits de divers évêques d'Orléans ; Archevêques de Narbonne ; Extraits du Livre rouge de l'archevêché de Narbonne ; Évêques de Nîmes ; Évêques de Saint-Papoul ; Évêques de Paris ; Pièces diverses sur l'église et les évêques de Paris ; Évêques de Soissons ; Sur l'origine des comtes de Soissons ; Extrait du Livre Vert de l'église de Sisteron ; Évêques de Toulouse ; Évêques de Tréguier ; Archevêques de Tours ; Évêques du Puy ; Notes et pièces sur diverses abbayes du diocèse de Soissons ; Documents sur divers archevêques de Tours ; C'est la vie et légende de Monsieur saint Arnoul, évesque et martyr. (Imprimé, Chartres, 1607 ; in-8°) ; Inscriptions métriques de la basilique de Saint-Martin de Tours ; Vers latins en l'honneur de François Gueslé, archevêque de Tours (placard imprimé) ; Lettres de Besly à A. Duchesne au sujet de la Chronique de Tours ; Notes sur divers archevêques de Tours ; « Recherches de l'antiquité de l'église cathédrale de Viviers, par Jacques de Romieu », et lettre de celui-ci à Duchesne ; Extraits d'une Notitia Vasconiae, de Scipion Dupleix ; Extraits de Bernard Gui ; Testament d'Haduindus, évêque du Mans (Pardessus, n° 300) ; Notes sur les évêques de Noyon ; Notes diverses ; Épitaphe en vers de Jean Olivier, évêque d'Angers ; Extraits d'une histoire manuscrite du Ponthieu ; Documents relatifs aux évêques d'Orléans ; Notice sur Gautier de Bruges, évêque de Poitiers ; Épitaphe de Pierre Trousseau, évêque de la même ville ; Liste des prieurs de Saint-Martin-des-Champs, par Dom M. Marrier (placard imprimé, 1616) ; Notice de la découverte d'une chapelle souterraine à Montmartre, le 12 juillet 1611 (placard imprimé, 1611) ; Notice sur l'abbaye de Saint-Jean de Laon ; Notice sur l'abbaye de Saint-Ruf d'Avignon ; Pouillé de l'abbaye de Marmoutier ; Pouillé de l'abbaye de Montiérender ; Pouillé de l'abbaye de Saint-Germain d'Auxerre ; Pouillé de l'abbaye de Saint-Rémi de Reims ; « Beneficia in exemptione Fiscanensi constituta » ; Notice sur l'abbaye de Saint-Père de Melun ; Pouillé du monastère de Saint-Florent de Saumur ; Pouillé de l'abbaye de Saint-Jouin de Marne ; Extraits des pouillés des abbayes d'Evron, Ruricourt, Saint-Martin de Pontoise, Saint-Denis, etc ; Pouillé de l'abbaye de Montiéramey, et liste des prieurés dépendant de Moissac ; Notes sur divers légats pontificaux
Resumo:
Contient : Mémoire adressé au Roy par le sr Champlain. Impr. in-4° ; Notes sur le Canada et l'évêché de Quebec ; « Information concernant l'affaire de Darien en 1699 ; » copie de l'imprimé ; « Les costes aux environs de la rivière de Misisipi, découvertes par Mr de la Salle en 1683,... par N. de Fer. 1701. » Carte et texte gravés ; Pièces diverses sur le fleuve Mississipi, parmi lesquelles une copie de la « lettre de M. d'Iberville, ou relation de son voyage... à l'embouchure du fleuve de Mississipi... 1699 ; » — fol. 49 : « Journal du voyage fait [à l'embouchure de la rivière de Mississipi] par... M. d'Iberville et le chevalier de Surgères... » (1698-1699) ; — fol. 107 : « Croquis du Mississipy..., par le sr Tonty... 1700 ; » — fol. 108 : « Campagne du vaisseau de la Renommée, en 1699 et 1700, sur la rivière de Mississipi » ; — fol. 119 : « Extrait de la relation des avantures et voyages de Mathieu Sàgean, 1701 ; » — fol. 127 : « Letre historique touchant le Mississipi, écrite à Paris, le 6 aoust 1702, par M. de Remonville » ; « Relation du voyage du sr de Beauchesne au Chilli, dans la mer du sud de l'Amérique, par le destroit de Magellan... » (1698-1701) ; Autre relation du même ; « Mémoire pour la découverte et la conqueste des pays de Quivira et de Thequaye dans l'Amérique septentrionale » ; Copie d'une lettré anonyme sur un voyage de Porto-Rico à Carthagène et sur les combats livrés à la flotte anglaise (1702)
Resumo:
Ce mémoire porte sur la constitution du tiers secteur français en tant qu’acteur social et politique. Dans de nombreux pays, les relations entre l’État et les organismes mutualistes, coopératifs et associatifs de la société civile (un ensemble hétérogène qu’on appelle ici le « tiers secteur ») ont été récemment formalisées par des partenariats. En France, cette institutionnalisation s’est concrétisée en 2001 par la signature d’une Charte (CPCA). Nous explorons l’hypothèse qu’à travers l’institutionnalisation, le tiers secteur français se construit en tant qu’acteur –ayant une (ou des) identités propres de même qu’un projet de société relativement bien défini. La perspective dominante présente dans la littérature internationale traitant de l’institutionnalisation des rapports entre l’État et le tiers secteur est celle d’une instrumentalisation des organisations du tiers secteur au détriment de leurs spécificités et de leur autonomie. Cette perspective nous semble limitative, car elle semble être aveugle à la capacité d’action des organisations. Par conséquent, dans ce mémoire, nous cherchons à comprendre si une transformation identitaire a eu lieu ou est en cours, au sein du tiers secteur français, et donc s’il se transforme en acteur collectif. Pour apporter certains éléments de réponse à nos hypothèses et questions de recherche, nous avons effectué une analyse des discours via deux sources de données; des textes de réflexion rédigés par des acteurs clés du tiers secteur français et des entretiens effectués avec certains d’entre eux au printemps 2003 et à l’automne 2005. Sur la base de deux inspirations théoriques (Hobson et Lindholm, 1997 et Melucci, 1991), notre analyse a été effectuée en deux étapes. Une première phase nous a permis d’identifier deux cadres cognitifs à partir desquels se définissent les acteurs du tiers secteur français, les cadres « association » et « économie solidaire ». Une deuxième phase d’analyse consistait à déterminer si les deux cadres cognitifs pouvaient être considérés comme étant des tensions existant au sein d’un seul et même acteur collectif. Nos résultats nous permettent de conclure que les organisations du tiers secteur français ne se perçoivent pas globalement comme un ensemble unifié. Néanmoins, nous avons pu dégager certains éléments qui démontrent que les cadres sont partiellement conciliables. Cette conciliation est grandement subordonnée aux contextes sociopolitiques et économiques français, européen et international et est également conditionnelle à la découverte d’un mode de fonctionnement convenant à tous les acteurs.
Resumo:
Communication présentée au congrès de l’ACFAS, Mai 2001
Resumo:
"Mémoire présenté à la Faculté des études supérieures en vue de l'obtention du grade de Maîtrise en droit (L.L.M.)"