964 resultados para África Relações exteriores


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O presente trabalho resultado de pesquisa realizada a respeito das leituras brasileiras sobre a Nova Ordem Internacional. A partir da investigao em fontes histricas depositadas no Centro de Pesquisa e Documentao em Histria Contempornea do Brasil (CPDOC/FGV), como os documentos textuais do Arquivo Marclio Marques Moreira e as entrevistas de Celso Amorim, Celso Lafer, Gelson Fonseca e Luiz Felipe Lampreia, procurouse analisar as principais ideias de trs personagens histricos diretamente envolvidos com a formulao da poltica externa brasileira no perodo da Nova Repblica, mais especificamente entre 1989 e 1994: Celso Lafer, Gelson Fonseca e Rubens Ricupero. Para tanto, buscou-se destacar as principais formas de interpretao do sistema internacional alterado pelo fim do conflito bipolar com o apoio da literatura mais recente produzida na rea, como os trabalhos de Odd Westad (2005), Andrew Hurrell (2001, 2007) e John Ikenberry (2005). Os dados coletados durante o processo de feitura da pesquisa permitem-nos afirmar que, no Brasil, os temas da autonomia e do desenvolvimento so resilientes. Os debates sobre autonomia e desenvolvimento, to caros ao discurso acadmico e poltico nacionalista desenvolvido nos anos 50, alm de terem permanecido como preocupao de fundo nas anlises dos formuladores de poltica externa, demonstra que, no Brasil, o discurso modernizante retomou as ideias bsicas do pensamento poltico nativo.

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Este estudo tem como objetivo analisar a forma como o Brasil e o buscaram se inserir na sociedade internacional europeia nos moldes Inglesa de Relações Internacionais a define - no perodo que vai da a assinatura da Lei Eusbio de Queiroz do lado brasileiro e do tratado de Imprio Otomano, at a criao da Liga das Naes, em 1919. Estes so como imprios perifricos ao centro europeu, integrando o grupo que no eram nem colnias, nem potncias no perodo em tela. Assim, contrastar os esforos feitos por Brasil e Imprio Otomano em utilizar o internacional e a diplomacia formal e no-formal , e as formas de transformaes que empreenderam em suas capitais visando serem civilizados. Por outro lado, chama-se ateno para as conexes que se entre Brasil e Imprio Otomano justamente em funo dessa maior Europa. Estas conexes so analisadas ento em duas fases. Uma tentativas formais de relações diplomticas, chamada de relações envolveu inclusive viagens de D. Pedro II a domnios otomanos. A vinda de sditos otomanos gregos, armnios, judeus e rabes para o Brasil e de novas relações diplomticas travadas.

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A produo de etanol e a dominao da indstria, historicamente, tem sido uma fonte de discrdia para seus dois principais produtores. Os EUA com seu etanol de milho e o Brasil com sua etanol de cana, so os dois maiores produtores mundiais de etanol (1 EUA; 2 Brasil) e tem competido pela participao de mercado mundial h dcadas. A partir de Dezembro de 2011, os EUA levantaram as tarifas e os subsdios que foram instalados para proteger sua indstria de etanol, o que muda o campo de jogo da produo mundial de etanol para o futuro. Atualmente em todo o mundo, o etanol usado em uma proporo muito menor comparativamente a outros combustveis. Esta pesquisa analisa o nvel potencial de colaborao entre os EUA e o Brasil, facilitando um dilogo entre os stakeholders em etanol. A pesquisa consiste principalmente de conversas e entrevistas, com base em um conjunto de perguntas destinadas a inspirar conversas detalhadas e expansivas sobre os temas de relações Brasil-EUA e etanol. Esta pesquisa mostra que o etanol celulsico, que tambm conhecido como etanol de segunda gerao, oferece mais oportunidades de parceria entre os EUA e o Brasil, como h mais oportunidades para pesquisa e desenvolvimento em conjunto e transferncia de tecnologia nesta rea. Enquanto o etanol de cana no Brasil ainda uma indstria prspera e crescente, o milho e a cana so muito diferentes geneticamente para aplicar as mesmas inovaes exatas de um etanol de primeira gerao, por outro. As semelhanas entre os processos de fermentao e destilao entre as matrias-primas utilizadas nos EUA e no Brasil para o etanol de segunda gerao torna o investimento conjunto nesta rea mais sensvel. De segunda gerao uma resposta para a questo "alimentos versus combustveis". Esta pesquisa aplica o modelo de co-opetio como um quadro de parceria entre os EUA e o Brasil em etanol celulsico. A pesquisa mostra que enquanto o etanol pode no ser um forte concorrente com o petrleo no futuro imediato, ele tem melhores perspectivas de ser desenvolvido como um complemento ao petrleo, em vez de um substituto. Como os EUA e o Brasil tem culturas de misturar etanol com petrleo, algo da estrutura para isso j est em vigor, a relao de complementaridade seria fortalecido atravs de uma poltica de governo clara e de longo prazo. A pesquisa sugere que apenas atravs desta colaborao, com toda a partilha de conhecimentos tcnicos e estratgias econmicas e de desenvolvimento, o etanol celulsico ser um commodity negociado mundialmente e uma alternativa vivel a outros combustveis. As entrevistas com os interessados em que esta pesquisa se baseia foram feitas ao longo de 2012. Como a indstria de etanol muito dinmica, certos eventos podem ter ocorrido desde esse tempo para modificar ou melhorar alguns dos argumentos apresentados.

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Os primeiros anos da poltica nuclear brasileira, entre os anos de 1945 e 1956, o assunto tratado no presente trabalho. Aqui procuramos compreender as razes por trs da vitria de lvaro Alberto na CPI da Questo Nuclear de 1956, na qual as suas propostas para o setor foram valorizadas e restabelecidas, mesmo aps o Almirante ter sofrido derrotas durante o governo Caf Filho (1954-55), quando foi exonerado da presidncia do CNPq e teve a sua poltica atmica suspensa. O trabalho conclui que a vitria foi possvel graas ao fato de as suas diretrizes para a rea nuclear terem ressonncia junto a diversos setores da sociedade brasileira adeptos do monoplio estatal sobre os recursos naturais e de um desenvolvimento cientfico e tecnolgico em bases autnomas; alm de uma conjuntura poltica excepcional no incio do governo de Juscelino Kubitschek, marcado por forte polarizao poltica, na qual o assunto nuclear ganhou projeo nacional. Com a sua vitria na CPI de 1956, lvaro Alberto logrou definir os termos debate sobre a poltica a ser adotada na rea atmica pelos anos e dcadas seguintes.

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A arquitetura do sistema de ajuda internacional passa por um processo de transformao, no qual as barreiras Norte e Sul tornam-se cada vez mais indefinidas, e a cooperao trilateral, que une as prticas opostas da cooperao Norte-Sul com a cooperao Sul-Sul, emerge como uma nova modalidade da cooperao tcnica brasileira. Com o objetivo de compreender esse cenrio, esta tese almeja identificar e contrastar as motivaes e as prticas dos agentes da cooperao trilateral brasileira por meio de um estudo de caso comparado de dois projetos, desenvolvidos pela Agncia Brasileira de Cooperao (ABC), no setor agrcola em Moambique: o ProALIMENTOS, parceria entre a United States Agency for International Development (USAID- -Brasil) e ABC, e o ProSAVANA, parceria entre Japan International Cooperation Agency (JICA) e ABC. Para isso, a pesquisa parte dos pressupostos da actor-oriented approach para estabelecer uma anlise multinvel, que cria desta forma um elo entre o agente e a estrutura, a prtica e a poltica, com um olhar sobre o contexto macro, meso e micro. A utilizao da metodologia qualitativa aplicada a essa investigao combinou a tcnica de participao observante com a tcnica de anlise documental, acrescentando anlise 59 entrevistas semiestruturadas, realizadas principalmente entre os meses de maro e junho de 2013, em Moambique. Os resultados da pesquisa indicam que, no caso do ProALIMENTOS, h ganhos em complementaridade e troca de conhecimento para as trs contrapartes, porm h a sobreposio das prticas Norte-Sul de cooperao para o desenvolvimento internacional sobre as prticas da cooperao Sul-Sul. Enquanto que, no caso do ProSAVANA, no h qualquer ganho de complementariedade, uma vez que o Programa enfrenta desafios internos e externos. A falta de harmonizao e coordenao tcnica no mbito interno intensificam o embate externo com os representantes da sociedade civil ao gerar constantes falhas de comunicao, o que coloca em xeque a prpria continuidade do ProSAVANA. Por ltimo, a pesquisa mostra que necessrio um maior comprometimento do governo brasileiro nos projetos de Cooperao Trilateral, uma vez que os resultados desses projetos podem impactar e afetar a credibilidade do Brasil como um novo prestador de ajuda internacional.

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Durante a recente crise da dvida soberana europeia, os fundos soberanos demonstraram seu peso na esfera financeira global. Contriburam para salvar o sistema financeiro dos pases desenvolvidos, distribuindo crditos que as entidades financeiras tradicionais do Norte no podiam mais providenciar. Em 2012, os ativos totais desses fundos atingiram USD 4.620 bilhes, comparado aos USD 3.355 bilhes de antes da crise, no final de 2007 (Preqin, 2012). Sendo quase todos criados por economias em desenvolvimento ou subdesenvolvidas, os fundos soberanos podem ento ser vistos como o smbolo de um recente reequilbrio do poder a favor desses pases (Santiso, 2008). Alm disso, em um futuro prximo, espera-se que os fundos soberanos afastem-se dos pases desenvolvidos para investir mais em pases em desenvolvimento. Nesse contexto, os pases africanos esto cada vez mais alvos de investimentos dos fundos (Triki & Faye, 2011). O estudo subjacente analisa dois fundos, o IFC ALAC e o Mubadala Development Company, para entender como, de acordo com as percepes dos seus gestores, os fundos soberanos podem ajudar no desenvolvimento dos pases beneficirios. Mais precisamente, trata-se definir, atravs de um estudo de casos mltiplos, quais so os mecanismos pelos quais os fundos soberanos podem impactar o desenvolvimento da África ocidental. Os resultados sugerem que, segundo os gestores, os fundos soberanos podem desempenhar um papel significativo no desenvolvimento dos pases beneficirios. Eles investem em alguns setores-chave da economia (bancos, infraestruturas etc.), criando condies favorveis ao desenvolvimento local. Alm disso, atravs de um efeito multiplicador, os investimentos dos fundos soberanos alavancam novos investimentos do setor privado local ou global, fortalecendo o tecido industrial e produtivo do pas beneficirio. Porm, parece que as empresas beneficirias no ajudam nas transferncias de conhecimento e de tecnologia, embora sejam essenciais para o desenvolvimento econmico, e se limitam a programas de treinamento especfico e de RSE. Alm disso, apesar dos investimentos de fundos soberanos impulsionarem o crescimento da regio, eles tambm podem agravar a dependncia dessas economias exportao de commodities. Finalmente, os impactos positivos dos fundos soberanos sobre a economia regional so muitas vezes reduzidos devido a conflitos polticos e barreiras estruturais exigindo reformas profundas e de longo prazo.

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This report was inspired by a personal motivation to acquire more in depth knowledge about Brazil and Lusophone (Portuguese speaking) African nations and how they interact with each other in relation to their common colonial histories, cultures, and on matters of international relations, international development, and international trade. The countries selected for purpose and focus of this report are Brazil, Angola, and Mozambique; reference will also be made with respect to other Lusophone African countries such as Cabo Verde, Guinea-Bissau, and So Tom e Prncipe. Some of the research methodologies used to gather information about Brazil, Angola, Mozambique, and other Lusophone African nations in relation to their respective histories, international relations, international trade relations, and roles in the global economy as emerging market nations.

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Os conflitos, hoje, so parte da vida da sociedade contempornea. A indstria do conflito est em plena expanso. A negociao, um dos meios de resoluo de conflitos mais importantes na hora atual, existe desde o incio dos tempos. Sua importncia foi examinada inmeras vezes. quase desnecessrio dizer que, h muito, esto presentes no contexto internacional riscos polticos e econmicos que motivaram a busca de um meio que permitisse obter sucesso na resoluo de conflitos na arena internacional. No de causar surpresa que a negociao, meio de resoluo de conflitos, venha respondendo s necessidades prementes das transaes internacionais. Neste estudo examinamos como atuam os brasileiros nas negociaes internacionais, para em seguida examinarmos como atuam os franceses nas negociaes internacionais e, por fim, compararmos como negociam essas duas culturas em suas transaes internacionais.

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Neste trabalho, propomos uma analise sobre as estrategias de rearticulacao identitaria do Brasil na primeira decada do seculo XXI, tendo em vista a projecao internacional do pais via Diplomacia Cultural. Para tanto, definimos como objeto de nossa analise as relacoes entre o Brasil e a Franca, a partir de dois eventos principais: (i) O ano do Brasil na Franca e (ii) o Ano da Franca no Brasil. A partir das contribuicoes teorico-metodologicas originarias da vertente francesa sobre a Historia Cultural, bem como da Escola Inglesa de Relacoes Internacionais e do campo da Historiografia das Relacoes Culturais Internacionais, buscamos verificar como a Diplomacia Cultural, no caso brasileiro, deve ser compreendida enquanto uma politica de governo, favorecida pelo ethos articulado e disponibilizado do pais e de seus representantes em alguns momentos de sua historia em nosso caso, durante o governo de Luiz Inacio Lula da Silva (2003-2010). Nesse sentido, buscamos perceber como a discursividade sobre multiplas identidades brasileiras se insere nesse contexto enquanto mecanismo de projecao do Brasil no cenario internacional.

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Os cem anos do fim da gesto do Baro do Rio Branco no Ministrio das Relações Exteriores do Brasil coincidem com um momento politicamente propcio para se revisitar o legado do patrono da diplomacia brasileira, em especial o referente aos Estados Unidos e ao Prata, os dois principais eixos das relações externas do Pas. Examinam-se o teor das relações com a potncia hegemnica do hemisfrio e o carter oscilante daquelas com a Argentina. A partir de fontes primrias e bibliogrficas, o autor procura demonstrar que Rio Branco, alm do fechamento dos limites do territrio nacional, firmou tendncias e procedimentos que se incorporaram tradio da diplomacia brasileira, analisando, para isso, a funo do alinhamento Rio de Janeiro-Washington no conjunto da poltica externa do chanceler e o padro das relações com o governo argentino, fatores que influenciaram seus movimentos no entorno geogrfico. A poltica de prestgio desenvolvida por Rio Branco decorreu da aspirao em diferenciar seu pas do conjunto de naes do segmento sul do hemisfrio, identificadas com convulses polticas e insolvncia financeira.

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)

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Ps-graduao em Cincias Sociais - FFC

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Ps-graduao em Cincias Sociais - FFC

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Ps-graduao em Cincias Sociais - FFC