Brazil and the USA: rethinking the future of ethanol for stronger mutual wns
Contribuinte(s) |
Leite, Jaci Corrêa Sznifer, Moisés Rochman, Ricardo Ratner |
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Data(s) |
27/03/2013
27/03/2013
26/02/2013
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Resumo |
A produção de etanol e a dominação da indústria, historicamente, tem sido uma fonte de discórdia para seus dois principais produtores. Os EUA com seu etanol de milho e o Brasil com sua etanol de cana, são os dois maiores produtores mundiais de etanol (1º EUA; 2º Brasil) e tem competido pela participação de mercado mundial há décadas. A partir de Dezembro de 2011, os EUA levantaram as tarifas e os subsídios que foram instalados para proteger sua indústria de etanol, o que muda o campo de jogo da produção mundial de etanol para o futuro. Atualmente em todo o mundo, o etanol é usado em uma proporção muito menor comparativamente a outros combustíveis. Esta pesquisa analisa o nível potencial de colaboração entre os EUA e o Brasil, facilitando um diálogo entre os stakeholders em etanol. A pesquisa consiste principalmente de conversas e entrevistas, com base em um conjunto de perguntas destinadas a inspirar conversas detalhadas e expansivas sobre os temas de relações Brasil-EUA e etanol. Esta pesquisa mostra que o etanol celulósico, que é também conhecido como etanol de segunda geração, oferece mais oportunidades de parceria entre os EUA e o Brasil, como há mais oportunidades para pesquisa e desenvolvimento em conjunto e transferência de tecnologia nesta área. Enquanto o etanol de cana no Brasil ainda é uma indústria próspera e crescente, o milho e a cana são muito diferentes geneticamente para aplicar as mesmas inovações exatas de um etanol de primeira geração, por outro. As semelhanças entre os processos de fermentação e destilação entre as matérias-primas utilizadas nos EUA e no Brasil para o etanol de segunda geração torna o investimento conjunto nesta área mais sensível. De segunda geração é uma resposta para a questão "alimentos versus combustíveis". Esta pesquisa aplica o modelo de co-opetição como um quadro de parceria entre os EUA e o Brasil em etanol celulósico. A pesquisa mostra que enquanto o etanol pode não ser um forte concorrente com o petróleo no futuro imediato, ele tem melhores perspectivas de ser desenvolvido como um complemento ao petróleo, em vez de um substituto. Como os EUA e o Brasil tem culturas de misturar etanol com petróleo, algo da estrutura para isso já está em vigor, a relação de complementaridade seria fortalecido através de uma política de governo clara e de longo prazo. A pesquisa sugere que apenas através desta colaboração, com toda a partilha de conhecimentos técnicos e estratégias econômicas e de desenvolvimento, o etanol celulósico será um commodity negociado mundialmente e uma alternativa viável a outros combustíveis. As entrevistas com os interessados em que esta pesquisa se baseia foram feitas ao longo de 2012. Como a indústria de etanol é muito dinâmica, certos eventos podem ter ocorrido desde esse tempo para modificar ou melhorar alguns dos argumentos apresentados. Ethanol production and the domination of the industry has historically been a source of contention for its two main producers. The USA with its corn ethanol and Brazil with its sugarcane ethanol are the first and second largest worldwide producers of ethanol and have competed for global market share for decades. As of December of 2011, the USA lifted longstanding tariffs and subsidies that were installed to protect the US ethanol industry, which changes the playing field of global ethanol production for the future. Currently in the world, ethanol is used in a comparatively much smaller proportion to other fuels. This research analyzes the potential level of collaboration between the USA and Brazil by studying and facilitating the dialogue between key stakeholders in ethanol. The research consists mainly of interactive conversations, based on a set of questions designed to inspire detailed and expansive conversations on the topics of US-Brazilian Relations and Ethanol. This research shows that cellulosic ethanol, which is also known as second-generation ethanol, provides more opportunities for partnership between the US and Brazil as there are more opportunities for joint Research and Development and technology transfer in this area. While sugarcane ethanol in Brazil is still a thriving and growing industry, corn and sugarcane are too genetically disparate to apply the same exact innovations of one first-generation ethanol on the other. The similarities in the fermentation and distillation processes between the raw materials used in the US and Brazil for second-generation ethanol makes joint investment in this area more sensible. Second-generation is an answer to the food vs. fuel issue. This research applies the co-opetition model as a framework of partnership between the US and Brazil in cellulosic ethanol. The research shows that while ethanol may not be a strong competitor with petroleum in the immediate future, it has better prospects of being developed as a complement to petroleum rather than a substitute. As the US and Brazil have ethanol-petroleum mixing cultures some of the structure for this is already in place, the complementary relationship would be fortified through clear and long term government policy. The research suggests that only through this collaboration, with all the sharing of technical expertise and economic and developmental strategies, will cellulosic ethanol be a world traded commodity and viable alternative to other fuels. The stakeholder interviews on which this research is based were done throughout 2012. As the ethanol industry is very dynamic, certain events may have occurred since this time to modify or enhance some of the arguments presented. |
Identificador | |
Idioma(s) |
en_US |
Palavras-Chave | #Ethanol #Etanol #Biocombustíveis #EUA #Brasil #Relações internacionais #Co-opetição #Biocombustíveis #Brasil - Relações exteriores - Estados Unidos #Cooperação internacional #Transferência de tecnologia |
Tipo |
Dissertation |