982 resultados para Leitor. Narrativa. Memória. Autoficcionalidade


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Objetiva-se apresentar uma possibilidade de leitura da obra juvenil Pedro Pedra, de Gustavo Bernardo, na qual se considera o papel do leitor e do narrador. Para a consecução desse objetivo, pretende-se refletir, a partir das contribuições da estética da recepção, acerca do que propicia o prazer na leitura e quais elementos determinam o papel do leitor implícito e as disposições do narrador. Constrói-se, neste texto, a hipótese de que a estratégia do escritor de apresentar sua narrativa sob a forma de um romance de formação permite ao jovem leitor, também em fase de definição de sua personalidade, identificação com a temática.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR

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Este estudo tem como objetivo principal analisar os vários leitores presentes no clássico Pinóquio do escritor italiano Collodi. Do leitor que apenas consegue aprender o código da escrita e a sintaxe que comanda esse código, ou no dizer de Manguel (2009,p.41) - o processo mecânico de aprender o código da escrita na qual está codificada a memória de uma sociedade - ao leitor que consegue entender sua identidade e a sociedade que o cerca, ou também no dizer de Manguel (2009,p.41) - o aprendizado de como as inscrições nesse código servem para conhecer de maneira profunda, imaginativa e prática nossa identidade e a do mundo que nos cerca, onde encaixar o tipo de leitor que Collodi cria para seu personagem?. É válido, ainda, indagar quais são os outros leitores na obra Pinóquio e o que representariam? Tecer a leitura e a releitura de uma obra permite essas reflexões sobre a educação e o processo humanizador da literatura (Cândido,1989,p.112), proporcionando assim uma viagem de introspecção (auto-conhecimento),e a exploração e leitura do mundo, fatores estes fundamentais na formação da subjetividade e da autonomia de pensamento do sujeito

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Pós-graduação em Letras - FCLAS

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O trabalho analisa a narrativa jornalística praticada pela revista Brasileiros a partir de elementos textuais estilísticos que agregam ao texto, além da função informativa, a promoção do prazer estético da leitura. Junto à análise estética do objeto, uma especial atenção foi dada aos sinais de autoria identificados nas reportagens, onde o repórter supera a noção de transmissor isento da realidade e assume a posição mediador- autor. Para o estudo foram identificadas quatro categorias de análise que guiaram a observação das reportagens: subnarrativas (amplo espaço dedicado ao discurso do outro), autorreferência (a imagem de si do próprio repórter projetada nas reportagens), descrição intimista (detalhes de personagens, coisas ou lugares que aproximam o leitor das narrações), e cenas de apoio (momentos narrativos auxiliares à narrativa principal). Verificou-se que tais características, além de compor uma identidade editorial, permite a humanização das reportagens, dando ênfase às representações humanas, inclusive contemplando aspectos subjetivos, e não restringindo-se à transmissão de dados ou fatos pontuais, supostamente objetivos.(AU)

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This research starts from the presupposition that Cartilha do Silêncio(1997), a novel by the Brazilian writer Francisco Dantas, has a double articulated shift. One of the moves is towards the modern experience, with the idea that modernity is filled with contraries, as remarked by Nietzsche; the other is linked to the livelihoods ashore on traditional experiences, which encompasses the notion of memory as individual and collective ownership. The aim here is to analyze such perspective, social and critical issues within the characters' life stories that regards the calling of past as clear example that tradition is not gone, though modern life presents its own signs. Such dynamics gives to the plot a paradoxal feature. This work is mainly grounded on Marshall Berman' s thoughts in All That Is Solid Melts Into Air: The Experience of Modernity (1982) as well as on Antoine Compagnon'sFive Paradoxes of Modernity (1994). Assuming that Francisco Dantas' Novel is set as a split narrative, outcome of social memory originated on individual experiences aside social process and patriarchal family, this research brings into play the concept of memory by Jacques Le Goff in History and Memory (1992) along EcléaBosi's study in Memória e Sociedade: lembranças de velhos (1979). Keen to check how Cartilha do silêncio adjoins modern livelihoods with aesthetics order, the method articulates text and context, literary and social life, according to Antonio Candido'sLiteratura e Sociedade (1965). Thus, after reading the novel, it is possible to notice how the identity of the characters are built throughout the plot and it is also kept against settling on its social context during the transition from patriarchal tradition to modernity, creating a taut mood between both registries.

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O objetivo do presente estudo é verificar como ocorre a representação da diáspora portuguesa no romance A luz do Índico, de Francisco José Viegas, pautando-se na análise de quatro elementos fundamentais nessa narrativa: o retorno, a busca, a identidade e a memória. Deseja-se, assim, identificar a relação do deslocamento físico e do sentimento de exílio com as questões de pertencimento e identidade, bem como apresentar o contraste entre a memória do colonizador e a do colonizado. De igual forma, pretende-se estabelecer conexões entre história, memória e literatura, com ênfase nas especificidades do colonialismo português e como elas se refletem no âmbito da pós-colonialidade.

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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2016.

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Para a elaboração do presente texto, diversas perspectivas da descrição foram observadas. Em geral, quase todas elas propunham a descrição como modo particular de organização textual juntamente com a narrativa e a dissertação. Assim, as técnicas de elaboração de textos descritivos, como também sua relação com a percepção, foram tomadas como dados constitutivos desse tipo de textos. (Ver Filinich 1995, Gramatic 1995, Castro 1988, Koch 1987). Nesse artigo observaremos as teorias da descrição propostas por Genette, Filinich, Hamon e Orlandi procurando nestas, elementos que contribuam para a análise das descrições presentes no nosso corpus. Para realizar a análise do corpus utilizamos partimos da hipótese que, nas descrições de anúncios de fuga de escravos publicados nos jornais da cidade de Campinas entre 1870 e 1880, constitui-se uma imagem singular do escravo. Este será constituído como sujeito de uma sociedade. A partir do marco teórico da AD francesa, visamos observar os processos, que acontecem na descrição, relacionados com a constituição do escravo como sujeito. Em outras palavras, como essa constituição se materializa no texto do anúncio.

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Este texto procura abordar a narrativa de A Selva, romance histórico do escritor luso-brasileiro José Maria Ferreira de Castro, publicado em Portugal, no ano de 1930. Trata--se de um dos mais representativos relatos do seringal amazonense bem como sobre sua vinculação ao tema do regionalismo crítico, que justificam e fazem merecer o olhar contemporâneo, ainda mais pelo fato de evocar confluências entre história, literatura e memória enquanto lugares de resistência, deixando entrever vários contextos fronteiriços, na medida em que visa a relatar um dos mais vivos arquivos da historiografia brasileira e da região amazônica, em particular. Ainda, como várias outras narrativas similares do regionalismo brasileiro, A Selva guarda restrito interesse no âmbito dos estudos literários contemporâneos, o que tornam narrativas deste porte um dos mais produtivos e representativos objetos de análise no contexto das literaturas regionais e de fronteiras. Nosso trabalho visa a pôr em discussão o lugar que obras como A Selva acabaram assumindo, mais como um descaso do destino do que por uma meticulosa apreciação, que, felizmente, já vem alterando o quadro da historiografia contemporânea. Principalmente quando pensamos em aspectos teórico-críticos próprios às literaturas das margens, contextos de fronteiras, sucesso e fortuna crítica, cânone e anticânone, dentre outros aspectos que remodelam o referido quadro.

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Este artigo aborda algumas crônicas de Machado de Assis, tomando-as como textos estratégicos, no que tange à construção imaginária e empírica do leitorado brasileiro. Trata-se de estudo que analisa as relações entre o impresso e o receptor oitocentista, estabelecidas nos textos recortados por meio de mecanismos discursivos específicos, como a natureza fragmentária do tipo de narrativa em tela, o que gera a criação de mosaicos temáticos. Tais mosaicos, aproximando-se da própria configuração da folha jornalística, adequar-se-iam às peculiaridades dos diferentes segmentos do leitorado de então, podendo dialogar com padrões de gosto já existentes e, simultaneamente, criar novos padrões. O enfoque da crônica demanda que se discuta uma possível flutuação de fronteiras entre documento/ficção, a qual funciona, aqui, como uma das portas para a investigação sobre as relações texto/jornal/leitor próprias do final do século XIX. O objetivo deste artigo é, assim, investigar algumas das estratégias autorais e editoriais usadas na época, no intuito de que se construísse o público leitor e consumidor dos bens culturais impressos que eram produzidos,fazendo-os circular mais amplamente pela sociedade, de forma a que atingissem segmentos sociais antes desconsiderados, caso das mulheres, por exemplo. Para tanto, os mosaicos temáticos construídos nas crônicas em foco serão analisados sob a ótica da interação entre o ficcional e o histórico e enquanto instrumentos de formação do gosto pela leitura. A argumentação apresentada fundamenta-se na Teoria do Efeito, de Wolfgang Iser, na História da Leitura, de Roger Chartier, Marisa Lajolo, Regina Zilberman, nos estudos sobre crônica, de Marília Rothier Cardoso, Sidney Chalhoub, Antonio Candido, entre outros.

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Este artigo tem por objetivo analisar a leitura em Dom Casmurro, de Machado de Assis, publicado em 1899, a partir de três focos: as leituras realizadas pelo narrador, as quais são citadas no texto e contribuem para a narrativa; o modo como o narrador trata o leitor, através das estratégias narrativas empregadas e pelas tentativas de diálogo que procura estabelecer e, por último, os procedimentos empregados pelo editor, visando à comunicação com um público iniciante. O estudo segue princípios da História da Leitura apontados, principalmente, por CHARTIER (2002), DARNTON (1990) e ZILBERMAN (2001). Destaca-se que, mesmo com as tentativas de diálogo que o narrador propõe ao leitor, o texto é denso e,desse modo, o editor procura interferir para reduzir a distância estética entre o horizonte do texto e o do leitor jovem contemporâneo. Além disso, ressalta-se que tanto o modo de contar como os temas inerentes à narrativa contribuem para que a obra mantenha sua atualidade.

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Vendo no resgate consciente de um discurso passado, tomado por canônico, a possibilidade da reconstrução de sentidos e exploração de “novas” estéticas, este trabalho objetiva refletir sobre o mito e o lastro cultural na obra Des-medeia (1995), de Denise Stoklos. No projeto estético desta dramaturga, o mito de Medeia é resgatado intertextualmente para ser desconstruído, fragmentado e reconstruído segundo novas significações. Se conforme a perspectiva grega politeísta o mito engendra-se como denotação do real, no contexto contemporâneo, conforme suas releituras e sua permanência na memória coletiva, fabuloso, é tomado como ficção, como metáfora da realidade. Na obra de Stoklos, todavia, erigido de acordo com novas molduras narrativas, o mito fabuloso é tomado como metáfora do modo como a sociedade ocidental se relacionou com as questões que formam o conteúdo narrativo do mito, em sua maioria, de tonalidade falocêntrica, tais como a traição, a violência, e as manifestações do caráter feminino. Assim, o mímema, a partir da indicação do mito como referente a ser desconstruído, dirige o público/leitor a questões essenciais que se referem não só à narrativa, mas ao modo como essa narrativa foi assimilada. O modo de assimilação ou representação, pois, também passa pelo processo da desconstrução, que é, em última análise, a desconstrução – reflexiva – do próprio sujeito (coletivo) que as operou. Na desconstrução do mito, pois, temos uma des-Medeia que atua no sentido de inverter o movimento trágico ao remodelar aquilo que se apreende como remetente à condição humana, haja vista que a obra de Denise Stoklos, que traz ao lado de um metafórico retrato do humano e do social uma proposta para o humano e para o social, por assim ser, parece agenciar o apaziguamento entre o individual e o coletivo, cerne da antinomia trágica presente no contexto contemporâneo. Se a esperança reside, no mais podemos falar de uma situação trágica, baseada no conflito histórico entre o indivíduo e as manifestações do social, mas que pode esvair-se tão logo haja do(s) indivíduo(s) uma atitude positiva em direção ao amor de que nos fala Stoklos.