442 resultados para Internados


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RESUMO - O género Listeria contém oito espécies (L. monocytogenes, L. ivanovii, L. innocua, L. seeligeri, L. welshimeri, L. grayi, L. marthii, e a L. rocoutiae), das quais duas são patogénicas. L. monocytogenes é patogénica para humanos e animais; L. ivanovii primeiramente infecta animais e raramente causa doenças em humanos. A Listeria monocytogenes é uma bactéria patogénica Gram-positiva facultativa intracelular, ubíqua na natureza. Nos últimos anos o número de casos de listeriose tem vindo a aumentar. Pode causar uma doença rara e grave chamada listeriose, especialmente nas mulheres grávidas, nos idosos ou em indivíduos com o sistema imunitário debilitado, de maneira esporádica ou em forma surtos. Realizou-se um estudo observacional, descritivo com o objectivo de se fazer a descrição e a caracterização do surto de listeriose ocorrido na região de Lisboa e Vale do Tejo entre 2009-2011. O período de maior número de casos diagnosticados de listeriose ocorreu entre o mês de Abril e Agosto de 2010. Mas a janela temporal em que ocorreu o surto estendeu-se de Março de 2009 a Janeiro de 2012. Ocorreram 51 casos de internamento com diagnóstico de listeriose, dos quais 25 casos foram confirmados, pela técnica de PFGE, pertencer à mesma estirpe I, sorotipo 4b e pulsotipo 070 e 0101. Na maioria dos casos eram do sexo feminino, com uma média de 57,14 anos de idade e com residência na região de Lisboa e Vale do Tejo. Em 96,08% dos doentes internados com listeriose apresentavam factores de predisposição, comorbilidade e /ou imunossupressão. A bacteriemia foi a manifestação clínica mais frequente, seguida da meningite. A letalidade da listeriose foi de 15,69%.

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RESUMO - O problema do erro de medicação tem vindo a adquirir uma importância e um interesse crescentes nos últimos anos. As consequências directas no doente que condicionam frequentemente o prolongamento do internamento, a necessidade de utilização adicional de recursos e a diminuição de satisfação por parte dos doentes, são alguns dos aspectos que importa analisar no sentido de se aumentar a segurança do doente. No circuito do medicamento em meio hospitalar estão envolvidos diversos profissionais, estando o enfermeiro no final da cadeia quando administra a medicação ao doente. Na bibliografia internacional, são referidas incidências elevadas de eventos adversos relacionados com o medicamento. Em Portugal, não existem estudos disponíveis que nos permitam conhecer, nem o tipo de incidentes, nem a dimensão do problema do erro de medicação. Efectuamos um estudo descritivo, prospectivo, exploratório, utilizando a técnica de observação não participante, da administração de medicamentos. Os objectivos são, por um lado, determinar a frequência de incidentes na administração de medicação num Serviço de Medicina Interna e, por outro, caracterizar o tipo de incidentes na administração da medicação e identificar as suas possíveis causas. A população em estudo foi constituída pelos enfermeiros que administraram medicamentos aos doentes internados no Serviço de Medicina Interna seleccionado, durante os meses de junho a agosto de 2012, sendo observadas 1521 administrações. Foi utilizada uma grelha de observação, que incluiu os seguintes elementos: doente certo; medicamento certo; dose certa; hora certa; via certa; técnica de administração correcta (assépsia); tempo de infusão; monitorização correcta. Constatou-se que em 43% das doses administradas apresentavam pelo menos um erro, num total de 764 erros. Não foi observado nenhum erro de doente, de medicamento, de dose extra, de via, de forma farmacêutica, nem a administração de medicamento não prescrito. Detectaram-se 0,19% de erros na preparação, 0,72% de erros de dose, 1,7% erros de omissão, 1,97% de erros de administração, 13,52% de erros de monitorização, 28,73% de erros de v horário. O tempo de infusão da terapêutica parentérica não foi cumprida em 27,69% das oportunidades, tendo sido sempre administrado em tempo inferior ao preconizado. Não encontramos relação entre as interrupções durante a administração de terapêutica e os erros. Pelo contrário constatou-se haver relação entre o número de doses com erro e o turno em que ocorreram, sendo mais frequentes no turno da noite. Constatamos também que aos fins de semana os erros eram mais frequentes e o risco da ocorrência de um erro na administração de medicação aumenta 1,5 vezes quando o número de enfermeiros é insuficiente.

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RESUMO - Prestar cuidados a um doente que além da patologia de base apresenta úlceras por pressão (UPP) implica um esforço acrescido por parte da Instituição de saúde e equipa multidisciplinar, custos acrescidos no tratamento e reactualizações frequentes, para que se prestem cuidados que primem pela excelência. OBJETIVOS: caracterizar o impacto clinico e económico das UPP e relacioná-los com as temáticas da Segurança do Doente e Qualidade em Saúde. METODOLOGIA: estudo observacional retrospetivo longitudinal, com uma população do estudo constituída por 164 adultos que estiveram internados entre 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2012 no CHMT e que desenvolveram UPP durante o internamento. RESULTADOS: com uma população do estudo maioritariamente masculina (57,3%), e uma média de idades de 81 anos, a taxa de incidência de UPP foi de 1,4%. A maior parte de UPP desenvolvidas durante o internamento foram as de categoria II e a localização anatómica mais frequente os membros inferiores. Em termos de impacto económico, 842.609 euros foi o montante estimado correspondente aos custos totais associados às UPP. CONCLUSÃO: o contínuo investimento na Segurança do Doente e na Qualidade em Saúde e, em especial, na prevenção das UPP devem ser mantidos para que se continuem a mobilizar esforços que minimizem a frequência da ocorrência das últimas. Mais do que tratar pretende-se prevenir tendo em conta que as consequências, quer para a díade doente-família como para as Instituições de saúde, são significativas.

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RESUMO - Enquadramento: Com o aumento da Esperança Média de Vida, e o consequente envelhecimento generalizado da população portuguesa, envelhecer com boa saúde e com elevada qualidade de vida, onde as pessoas com mais de 65 anos tenham a possibilidade de expressar todas as suas potencialidades e manterem um papel ativo na sua vida e na sociedade, é vincadamente um dos maiores desafios da sociedade contemporânea. Desta forma, foi imposto à sociedade e aos sistemas de saúde, a criação de novas estratégias, que promovessem a reabilitação, a autonomia e a qualidade de vida dos idosos. Nesta linha, surgiu em Portugal a criação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, combinando os cuidados de saúde com o apoio social adequado a esta população. Objetivos: Num primeiro objetivo, pretende-se avaliar os diferentes domínios da autoperceção de qualidade de vida de indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos, que se encontrem em período de internamento nas diferentes tipologias de Unidades de internamento da RNCCI (Unidade de Convalescença, Unidade de Média Duração e Reabilitação e Unidade de Longa Duração e Manutenção), bem como o seu grau de (in) dependência, de risco de falha de auto-cuidado, e de risco de quedas. Como segundo objetivo propomo-nos a avaliar o grau de satisfação desses mesmos utentes, relativamente à equipa de profissionais de saúde e aos aspetos organizacionais e serviços prestados pela Unidade da RNCCI, onde se encontram internados. Por último, pretendemos averiguar a existência ou inexistência de relação entre as demais variáveis em estudo com a tipologia de Unidade de internamento onde o utente se encontra a receber cuidados. Métodos: O presente estudo é caraterizado como um estudo quantitativo, de caráter exploratório, e de índole descritivo-correlacional, que visa descrever fenómenos e, posteriormente, identificar e explorar possíveis relações entre variáveis. O estudo centrou-se em indivíduos, com idade igual ou superior a 65 anos, internados em Unidades de Cuidados Continuados da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, tendo sido efetuados dois questionários distintos: um de satisfação, e um segundo instrumento de perceção da qualidade de vida, denominado de EasyCare, estando este já cientificamente validado a nível internacional e nacional. Foi obtida uma amostra de 35 utentes.

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RESUMO - Contexto: O início da crise económica em Portugal no ano de 2009 colocou o país numa grave recessão económica aliada a diversas medidas de austeridade. Como consequência assistiu-se, ao nível nacional, uma diminuição do PIB, aumento do desemprego e assim como uma série de restrições orçamentais em várias áreas, nomeadamente a da saúde. Apesar de existir inúmeros estudos que avaliaram o impacto das recessões económicas na saúde os resultados são controversos e não existe um consenso quanto a esta associação. No que se refere às doenças infeciosas o número de estudos é bastante mais reduzido. O objetivo deste estudo foi o de analisar o impacto da crise atual no volume e perfil de internamento de doentes com VIH/SIDA, de forma a complementar a escassa evidência existente neste domínio. Metodologia: Foram analisados 53,296 episódios de internamento nos hospitais do SNS entre o ano de 2001 e 2012, cujo diagnóstico principal é a infeção pelo VIH/SIDA. Considerou-se o ano de 2009 como o ano inicial da crise. Através de regressões multivariadas avaliou-se o impacto da crise no volume de doentes internados, duração de internamento, número de co-morbilidades, risco de ser admitido via urgência e risco de mortalidade no internamento. Adicionalmente repetiu-se a análise por região NUTS II de Portugal Continental (Norte, Alentejo, LVT, Centro e Algarve). Resultados: A crise não teve impacto no volume de doentes internados. No entanto, após o ano de 2009, registou-se uma diminuição de 5.6% na duração de internamento; um aumento de 1.6% no número de co-morbilidades; um aumento de 11.1% no risco de ser admitido via urgência e um aumento de 8.6% do risco de mortalidade no internamento. As análises por região permitiram verificar que as regiões mais afetadas pela crise foram a região LVT e a região Norte. Conclusão: A crise em Portugal não teve impacto na incidência de internamentos por VIH/SIDA. Porém o aumento do número de co-morbilidades, do risco de ser admitido via urgência e do risco de mortalidade no internamento parece refletir um agravamento da severidade dos casos após o ano de 2009. Adicionalmente a diminuição da duração de internamento com o efeito da crise poderá refletir tanto aumento da eficiência dos cuidados prestados ou ao contrário, uma diminuição da sua qualidade.

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RESUMO: Auckland tem sido pioneira na implementação de modelos de Intervenção Precoce em Psicose. No entanto, esta organização do serviço não mudou nos últimos 19 anos. Segundo os dados obtidos da utilização do serviço, no período de 1996 -2012 foram atendidos 997 doentes, que tinham um número médio de 89 contactos (IQR: 36-184), com uma duração média de 62 horas de contactos (IQR: 24-136). Estes doentes passaram um número médio de 338 dias (IQR: 93-757) em contacto com o programa. 517 doentes (52%) não necessitaram de internamento no hospital, e os que foram internados, ficaram uma mediana de 124 dias no hospital (IQR: 40-380). Os doentes asiáticos tiveram um aumento de 50% de probabilidade de serem internados no hospital. Este relatório inclui 15 recomendações para orientar as reformas para o serviço e, nomeadamente, delinear a importância de uma visão organizacional e dos seus componentes-chave. As recomendações incluem o reforço da gestão e da liderança numa estrutura de equipe mais integrada, com recursos dedicados a melhorar a consciencialização da comunidade, a educação e deteção precoce, bem como a capacidade de receber referenciações diretas. Os Indicadores Chave de Desempenho devem ser estabelecidos, mas os Exames de Estado Mental em risco, devem ser removidos. Auckland deve manter a faixa etária alvo atual. A duração do serviço deve ser aumentada para um mínimo de três anos, com a opção de aumentá-la para cinco anos. A proporção de gestor de cuidados para os doentes deve ser preconizada em 1:15, enquanto o pessoal de apoio não-clínico deve ser aumentado. Os psiquiatras devem ter uma carga de trabalho de cerca de 80 doentes por equivalente de tempo completo. Um serviço local de prestação de cuidados deve ser desenvolvido com, nomeadamente, intervenções culturais para responder às necessidades da população multicultural de Auckland. A capacidade de investigação deve ser incorporada no Serviço de Intervenção Precoce em Psicoses. Qualquer alteração deverá envolver contacto com todas as partes interessadas, e a Administração Regional de Saúde deve comprometer-se em tempo, recursos humanos e políticos para apoiar e facilitar a mudança do sistema, investindo de forma significativa para melhor servir a comunidade Auckland.----------------------------------- ABSTRACT: Auckland has been pioneering in the adoption of Early Intervention in Psychosis models but the design of the service has not changed in 19 years. In service utilisation data from 997 patients seen from 1996 -2012, patients had a median number of 89 contacts (IQR: 36-184), with a median duration of 62 hours of contact (IQR: 24-136). Patients spent a median number of 338 days (IQR: 93-757) in contact with the program. 517 patients (52%) did not require admission to hospital, and those who did spent a median of 124 days in hospital (IQR: 40-380). Asian patients had a 50% increased chance of being admitted to hospital. This report includes 15 recommendations to guide reforms to the service, including outlining the importance of vision and key components. It recommends strengthened managerial leadership and a more integrated team structure with dedicated resources for improved community awareness, education and early detection as well as the capacity to take direct referrals. Key Performance Indicators (KPIs) should be established but At Risk Mental States should be excluded. Auckland should maintain the current target age range. The duration of service should be increased to a minimum of three years, with the option to extend this to five years. The ratio of care co-ordinator to patients should be capped at 1:15 whilst non-clinical supporting staff should be increased. Psychiatrists should have a caseload of about 80 per FTE. A local Service Delivery framework should be developed, as should cultural interventions to meet the needs of the multicultural population of Auckland. Research capacity should be incorporated into the fabric of Early Intervention in Psychosis Services. Any changes should involve consultation with all stakeholders, and the DHB should commit to investing time, human and political resources to support and facilitate meaningful system change to best serve the Auckland community.

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Determinar las necesidades en el ??mbito de la competencia social de los j??venes y menores de la Casa Juvenil de Sograndio (centro de reforma para j??venes y menores infractores del Principado de Asturias). 30 j??venes entre los 14 y 23 a??os internos/as en la Casa Juvenil de Sograndio (Asturias). Estudio de evaluaci??n de necesidades estructurado en tres etapas: a) Fase pre-evaluativa o de reconocimiento en donde se aborda un estudio documental de fundamentaci??n te??rica y un estudio exploratorio del contexto, todo ello, orientado a la elaboraci??n de un an??lisis descriptivo del centro de estudio; b) Fase evaluativa o de diagn??stico centrada en la evaluaci??n de necesidades propiamente dichas; c) Fase post-evaluativa o de toma de decisiones en donde se hace una selecci??n o s??ntesis de las necesidades detectadas buscando soluciones para formular propuestas de mejora. Los instrumentos de recogida de informaci??n utilizados son dos: a) El cuestionario BAS-3 que permite evaluar cinco dimensiones de la conducta social (consideraci??n de los dem??s, autocontrol en las relaciones, retraimiento social, ansiedad social, timidez y liderazgo); b) Entrevista semiestructurada que consta de 50 ??tems con los que el entrevistado muestra su grado de acuerdo o desacuerdo en relaci??n con cinco dimensiones (resoluci??n de problemas, emociones, organizaci??n, autodominio, autoestima y habilidades sociales). Los j??venes internados en la Casa Juvenil de Sograndio tienen menos habilidades de socializaci??n que los j??venes con conductas no delictivas, es decir, se aprecia un d??ficit significativo de habilidades de socializaci??n en el grupo de sujetos objeto de estudio, lo que ratifica la necesidad de seguir orientando esfuerzo a la intervenci??n en adquisici??n de habilidades de socializaci??n.

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Poner de manifesto la labor educativa que se llevó a cabo en las academias de Santa Teresa de Jesús de Pedro Poveda. Contemplar las aportaciones originales a los planteamientos de formación integral como la cristalización de estos principios en los internados femeninos que son las academias. Análisis de los textos pedagógicos de Poveda, establecimiento de categorías de comprensión a partir del análisis de los textos; vaciado de los 'boletines' sobre el esqueleto de las categorías previstas para cada academia; análisis del perfil de cada academia que se deduce de esta recogida de datos; estudio comparativo entre las diferentes academias; diversas categorías; la teoría que pretenden y las realizaciones a las que llegan; síntesis y valoración global de la obra de las academias en sí mismas y en relación con los acontecimientos educativos de su momento. Escritos pedagógicos de Pedro Poveda y los 'boletínes' de las academias de Santa Teresa de Jesús, archivos municipales, periódicos y revistas de la época, fuentes documentales. Análisis comparativo. Los principios pedagógicos de Poveda y su cristalización en las academias le colocan en la posición de hombre adelantado a su tiempo y nos plantea cuestiones que aún hoy siguen vigentes: importancia social de la escuela que se abre al medio y establece relaciones con la comunidad educativa; el maestro como elemento clave dinamizador de las relaciones (procesos de interacción escuela-entorno); el clima educativo forma el ambiente ecológico que hace posible la comunicación, libertad y participación que debe darse en una tarea humanizadora. El hombre de pensamiento-acción que es Poveda en las coordenadas educativa-histórico-social que le toca vivir, le sitúa en un momento privilegiado para poder expresar, tanto a través de sus escritos como de su obra de las academias, su particular visión de la realidad.

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El acercamiento y la profundización en los libros de una manera creativa, lúdica y placentera es la definición que las autoras, siguiendo a Doménech, Martín y Delgado (2002), proponen para la animación a la lectura. Se analizan algunas de las experiencias que en los últimos años se han llevado a cabo en España en el ámbito de la animación lectora con niños hospitalizados. Se recogen las características que debe presentar un animador a la lectura, los objetivos y metodología de la Animación Hospitalaria, cuáles han de ser las características específicas de los libros que van dirigidos a la animación lectora en hospitales y se incluye una breve relación de títulos. Finalmente, se exponen los resultados de la experiencia realizada en el Hospital Materno-Infantil de Oviedo por voluntarios de cuatro asociaciones: La Fundación La Caixa con el programa ciber@ulas familiares, de implantación en los hospitales; Galban, Asociación de familias de niños con cáncer del Principado de Asturias, que se ocupan de la animación exclusivamente en la planta de oncología; Cruz Roja, Juventud, que realiza actividades lúdicas con niños hospitalizados de edades comprendidas entre 13 y 16 años; y SED (Solidaridad, Educación y Desarrollo) organización vinculada a los Hermanos Maristas, que entienden la animación como un pretexto para lograr un acompañamiento personal y canalizar de esta forma la angustia del paciente. Se concluye que es conveniente fomentar la animación a la lectura en el ámbito hospitalario como una herramienta de trabajo útil que pueda llegar a todos los niños internados en el hospital y a los adultos acompañantes, por las posibilidades de comunicación, fortalecimiento de vínculos afectivos, socialización y cambio positivo en los estados de ánimo que provocan tales estrategias.

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El Cuestionario de Salud General (GHQ-12) ha demostrado ser una herramienta efectiva para la valoración de la salud mental en población general y en población clínica, siendo uno de los instrumentos de tamizaje validado más utilizado en todo el mundo y uno de los más recomendados para ser empleado en encuestas de salud. El objetivo de este estudio fue evaluar las propiedades psicométricas del GHQ-12 en un grupo de 85 pacientes, internados en un hospital de la ciudad de Medellín, con el fin de identificar la comorbilidad psicológica de sus problemas de salud. Una vez la semántica de la escala de calificación fue ajustada, se realizó un análisis factorial confirmatorio mediante el método de componentes principales para dos factores, se encontró que la estructura factorial explica el 51.76 % de la varianza. Para cada factor se agruparon los ítems y se nombraron como “bienestar psicológico” y “malestar psicológico”; finalmente, se determinaron las puntuaciones normativas según el sistema de calificación GHQ, que realiza la calificación en sistema binario (0,1) y cuya media de puntuación fue de 5.34, lo que sugiere un punto de corte superior a 5 como indicador de percepción de malestar psicológico. Con base en el análisis se encontró que, si bien existe una estructura de dos factores, ésta se explicaría como dos partes de un mismo componente (positivo y negativo). El análisis de consistencia interna utilizando el coeficiente alpha de Cronbach, mostró una buena consistencia interna y validez (.84). Luego de evaluar sus propiedades psicométricas se descartó el ítem 11 por no presentar una adecuada carga factorial. Se recomienda modificar el nombre del instrumento a Cuestionario de salud general reducido (GHQ-R, 2011), para ser implementado como instrumento de evaluación primaria en salud mental de esta población.

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Se prueba la hipótesis de trabajo, la cual afirma que el corto tiempo de consulta y la participación entre los actores durante su encuentro afectan la apropiación del modelo participativo de relación médico-paciente por parte de los profesionales

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Introducción: Ingresar a la UCI no es una experiencia exclusiva del paciente; implica e involucra directamente a la familia, en aspectos generadores de estrés, estrategias de afrontamiento, temores, actitudes y expectativas, la participación de la familia en el cuidado y el rol del psicólogo. Objetivo: Revisar de los antecedentes teóricos y empíricos sobre la experiencia de la familia en UCI. Metodología: Se revisaron 62 artículos indexados en bases de datos. Resultados: la UCI es algo desconocido tanto para el paciente como para la familia, por esto este entorno acentúa la aparición de síntomas ansiosos, depresivos y en algunos casos estrés post traumático. La muerte es uno de los principales temores que debe enfrentar la familia. Con el propósito de ajustarse a las demandas de la UCI, los familiares exhiben estrategias de afrontamiento enfocadas principalmente en la comunicación, el soporte espiritual y religioso y la toma de decisiones. El cuidado centrado en la familia permite una mejor comunicación, relación con el paciente y personal médico. El papel del psicólogo es poco explorado en el espacio de la UCI, pero este puede promover estrategias de prevención y de rehabilitación en el paciente y su grupo familiar. Discusión: es importante tener en cuenta que la muerte en UCI es una posibilidad, algunos síntomas como ansiedad, depresión pueden aparecer y mantenerse en el tiempo, centrar el cuidado en la familia permite tomar las decisiones basados en el diagnóstico y pronóstico y promueve expectativas realistas. Conclusiones: temores, expectativas, actitudes, estrategias de afrontamiento, factores generadores de estrés permiten explicar y comprender la experiencia de la familia del paciente en UCI.

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Del análisis de la conducta de la infancia y de la adolescencia nace la hipótesis de trabajo: 'si los niños sufren abandono afectivo antes de los tres primeros años de vida se interfiere en el proceso evolutivo intelectual y emocional'. 30 niñas de edades comprendidas entre los 5 y los 14 años pertenecientes a un internado femenino -'Institución Santa Ana'- situado en la población de Palau de Plegamans (Barcelona), dependiente de la 'Dirección General de Protección y Tutela de Menores' -Servicio de Centros- de la Generalitat de Catalunya. La muestra se subdivide en cuatro subgrupos a fin de responder al objetivo. La verificación de la hipótesis se realiza de dos formas distintas: a) observación directa asistemática de la experiencia acumulada y del trabajo actual, b) administración de pruebas tipo test y de gráficos proyectivos. Las variables: V. independiente: institucionalización; V. dependiente: coeficiente intelectual, proceso evolutivo y factor emocional; V. intervinientes: sexo, clase social, edad de internamiento, salidas del internado, visitas periódicas o esporádicas durante el internado, relación afectiva durante el internado, etc. Test: inteligencia factor 'G' Cattell, maduración grafoperceptiva Bender, frustración Rosenzweig, maduración mental Koppitz, HTP. (Casa, árbol, persona), la familia Corman, DFH. Indicadores emocionales de E. Koppitz. Dibujos. Cuestionarios de datos sobre la escuela y las niñas. Estudios etológicos. Normalidad según Kolmogorov. 'F' de Snedecor. Comparación de medias. Los niños abandonados antes de los 3 años deben ser acogidos en ambientes familiares de pequeños grupos donde existan unos adecuados patrones parentales. Los 'internados', como solución para sustituir la familia en aquellos menores abandonados, con problemas familiares o delincuentes, deberían desaparecer ya que no sirven para cubrir realmente las 'necesidades' de un niño con problemas.

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Exponer la problemática de los menores inadaptados que se encuentran internados obligatoriamente en los centros de la Direcció General de Protecció i Tutela de Menors. Especificar las consecuencias negativas de las fugas y abandonos del tratamiento que realizan algunos de los menores institucionalizados. Exponer los problemas psicológicos que sufren los sujetos de 13 a 16 años, los conflictos con educadores y familia. Presentar el trabajo realizado por algunas instituciones de la Comunidad Autónoma de Catalunya en relación a menores que se han fugado de alguna institución. Exponer el estudio de 5 casos. 5 sujetos entre 13 y 16 años institucionalizados y con antecedentes de fuga de los centros. Expone la evolución histórica de las instituciones de Protección y Tutela de menores. Presenta las características generales de los sujetos institucionalizados y en concreto de los sujetos fugistas. Relata la problemática del fenómeno de las fugas, factores, efectos y consecuencias que las pueden provocar. Especifica el tratamiento educativo de 5 sujetos que se han fugado de las instituciones, recogiendo las propuestas del Delegado de Atención al Menor (DAM), el equipo de Atención Primaria y reacciones de sus familias. Seguimiento de los casos expuestos a partir de los datos proporcionados por la Direcció General de Protecció i Tutela de Menors y por los distintos Delegados de Atención al Menor. A partir de los datos de los casos específicos se considera que el trabajo debería centrarse en la prevención de fugas, porque cada uno de los sujetos presenta una problemática particular y específica. Concluye que los sujetos deberían ser acogidos por colegios-centros de tratamiento que realmente sirvan para educar a los niños, y hacer que estos ingresen de nuevo en la sociedad sin la impresión de haber sido penalizados. Los programas educativos deberían diseñarse según los factores que han originado las fugas (rechazo a la familia, inestabilidad emocional, etc.). El autor deja en prospectiva el trabajo con las familias de estos jóvenes no normalizados, remarcando la necesidad del trabajo específico en este área.