783 resultados para Health Psychology
Resumo:
- Objectives Preschool-aged children spend substantial amounts of time engaged in screen-based activities. As parents have considerable control over their child's health behaviours during the younger years, it is important to understand those influences that guide parents' decisions about their child's screen time behaviours. - Design A prospective design with two waves of data collection, 1 week apart, was adopted. - Methods Parents (n = 207) completed a Theory of Planned Behaviour (TPB)-based questionnaire, with the addition of parental role construction (i.e., parents' expectations and beliefs of responsibility for their child's behaviour) and past behaviour. A number of underlying beliefs identified in a prior pilot study were also assessed. - Results The model explained 77% (with past behaviour accounting for 5%) of the variance in intention and 50% (with past behaviour accounting for 3%) of the variance in parental decisions to limit child screen time. Attitude, subjective norms, perceived behavioural control, parental role construction, and past behaviour predicted intentions, and intentions and past behaviour predicted follow-up behaviour. Underlying screen time beliefs (e.g., increased parental distress, pressure from friends, inconvenience) were also identified as guiding parents' decisions. - Conclusion Results support the TPB and highlight the importance of beliefs for understanding parental decisions for children's screen time behaviours, as well as the addition of parental role construction. This formative research provides necessary depth of understanding of sedentary lifestyle behaviours in young children which can be adopted in future interventions to test the efficacy of the TPB mechanisms in changing parental behaviour for their child's health.
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Hostility is a multidimensional construct having wide effects on society. In its different forms, hostility is related to a large array of social and health problems, such as criminality, substance abuse, depression, and cardiovascular risks. Identifying and tackling early-life factors that contribute to hostility may have public health significance. Although the variance in hostility is estimated to be 18-50 percent heritable, there are significant gaps in knowledge regarding the molecular genetics of hostility. It is known that a cold and unsupportive home atmosphere in childhood predicts a child s later hostility. However, the long-term effects of care-giving quality on hostility in adulthood and the role of genes in this association are unclear. The present dissertation is part of the ongoing population-based prospective Young Finns study, which commenced in 1980 with 3596 3-18-year-old boys and girls who were followed for 27 years. The specific aims of the dissertation were first to study the antecedents of hostility by looking at 1) the genetic background, 2) the early environmental predictors, and 3) the gene environment interplay behind hostility. As a second aim, the thesis endeavored to examine 4) the association between hostility and cardiovascular risks, and 5) the moderating effect of demographic factors, such as gender and socioeconomic status, on this association. The study found potential gene polymorphisms from chromosomes 7, 14, 17, and 22 suggestively associated with hostility. Of early environmental influences, breastfeeding and early care-giving were found to predict hostility in adulthood. In addition, a serotonin receptor 2A polymorphism rs6313 moderated the effect of early care-giving on later hostile attitudes. Furthermore, hostility was shown to predict cardiovascular risks, such as metabolic syndrome and inflammation. Finally, parental socioeconomic status was found to moderate the association between anger and early atherosclerosis. The new genetic and early environmental antecedents of hostility identified in this research may help in understanding the development of hostility and its health risks, and in planning appropriate prevention. The significance of early influences on this development is stressed. Although the markers studied are individual- and family-related factors, these may be influenced at the societal level by giving accurate information to all individuals concerned and by improving the societal circumstances.
Resumo:
A inserção do psicólogo no campo da saúde vem crescendo de forma considerável no âmbito nacional, principalmente nas últimas duas décadas. Está concentrada aí, atualmente, a maior oferta de vagas em concursos públicos para psicólogos, bem como uma ampliação de oportunidades na rede privada. Trata-se de um cenário bastante amplo, que inclui a atenção básica (postos de saúde, Programa de Saúde da Família, entre outros), a assistência às demandas de saúde mental (Centros de Atenção Psicossocial, rede ambulatorial e hospitais psiquiátricos), além de institutos, hospitais especializados e hospitais gerais (HGs). Em franco processo de estruturação, o campo da psicologia na saúde é marcado por pluralidades de papéis, demandas e histórias, principalmente no que tange ao contexto do HG, onde a especificidade da psicologia permanece até hoje um tanto quanto enigmática. A escassez dos dados sobre a entrada de psicólogos em HGs no Rio de Janeiro apontou o caminho que nossas buscas deveriam assumir. Assim, o objeto desta tese é discutir alguns dos diferentes fazeres do psicólogo no HG. Para tanto, optamos por um percurso que inevitavelmente nos levou a uma perspectiva histórica. Na busca de elementos que pudessem contar quando e como a psicologia se tornou uma especialidade presente nos hospitais gerais, procuramos os agentes precursores desta empreitada, aqueles que participaram ativamente da construção desse espaço como um dos lugares da psicologia na saúde. Foram realizadas cinco entrevistas com personagens dessa história no contexto fluminense, psicólogas que, cada uma em seu hospital e em um dado momento histórico, tiveram papel decisivo para que a psicologia se tornasse uma especialidade legitimada nesse cenário. Tivemos ainda como fontes de pesquisa alguns relatórios, conversas de bastidores, visitas a alguns HGs e a própria vivência da autora desta tese como psicóloga vinculada à Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (SESDEC/RJ). Verificamos que a história da psicologia nos HG no Rio de Janeiro é significativamente recente, oficializando-se em 1990 com a realização do primeiro concurso público com provimento de vagas para psicólogos em HGs vinculados à SES/RJ (atual SESDEC). Outros concursos ampliaram as equipes e a configuração de uma rotina na qual a palavra de ordem passou a ser a atenção ao risco psicossocial. Até esse ponto, no entanto, foram travadas muitas batalhas: entre os psicólogos e as demais equipes, entre os novos psicólogos e as direções das suas unidades de saúde, entre psicólogos estatutários e psicólogos prestadores, entre psicólogos e a própria psicologia. Nossa empreitada privilegiou a narrativa desses personagens, as histórias por eles contadas, que nos auxiliaram na composição pregressa e atual da psicologia no HG no Rio de Janeiro. São memórias que contam das dificuldades e das vitórias de cada um desses momentos, na tentativa de se definir o quase indefinível lugar da psicologia no HG. Nosso trabalho pretendeu construir um dos possíveis mapas desse campo, objetivando, com isso, fornecer subsídios para que psicólogos possam ampliar seus estilos e coletivos de pensamento em prol de um exercício profissional ético e responsável.
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Este trabalho tem por objetivo apresentar concepções de sofrimento e terapêuticas dos usuários de um ambulatório de Saúde Mental de um posto de saúde localizado na zona norte do Rio de Janeiro. Estas concepções, calcadas num universo holista e hierárquico de valor, contrastam com as concepções de sofrimento, pessoa e terapêuticas próprias das práticas psi, indissociáveis da perspectiva individualista que lhe deu origem, cuja concepção de pessoa é calcada na experiência de uma interioridade psicológica, dotada de liberdade de escolha, autonomia, apontando, consequentemente, para concepções acerca do adoecimento e da terapêutica bastante diferentes daquelas próprias a uma configuração hierárquica de valores. Nesse sentido, discutem-se as repercussões que essas diferenças trazem para o estabelecimento de uma relação terapêutica. Observou-se que as concepções de sofrimento e a terapêutica dos entrevistados situam-se na configuração do nervoso, na qual aspectos físicos e morais da perturbação estão imbricados de forma indissociável. Na medida em que eles se auto-representam a partir de suas relações familiares e laborativas, a construção do que seja perturbação está referida a essa relacionalidade, que lhes confere uma identidade numa organização hierárquica. A psicoterapia é também englobada por essa mesma lógica, sendo deslocada do seu sentido individualista original, para ser ressignificada à luz do modelo físico-moral da perturbação e da relacionalidade própria à configuração do nervoso. Dessa forma, entende-se a psicoterapia como conversa que visa o desabafo, botar para fora os problemas, assim como forma de pensar em outras coisas que não o problema, duas estratégias consideradas terapêuticas na configuração do nervoso.
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Este trabalho está associado ao projeto de pesquisa As transformações do cuidado de saúde e enfermagem em tempo de AIDS: representações sociais e memórias de enfermeiros e profissionais de saúde no Brasil, coordenado pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UERJ. Neste trabalho, foi feito um recorte do projeto original, tendo como objetivo fazer um levantamento das práticas desenvolvidas pelos psicólogos que atuam no Programa Nacional DST/AIDS, além de descrever e analisar o conteúdo das representações sociais dos psicólogos sobre o HIV/AIDS e sobre seus pacientes. A fundamentação teórica do trabalho consiste na Teoria das Representações Sociais, inaugurada por Serge Moscovici em 1961, e desenvolvida por outros autores desde então. Os sujeitos da pesquisa foram doze psicólogos que trabalham em serviços de saúde que desenvolvem as ações do Programa Nacional DST/AIDS na cidade do Rio de Janeiro, em SAES e CTAS. A coleta de dados consistiu em duas etapas: a aplicação de questionários aos profissionais que trabalham no Programa Nacional DST/AIDS e realização de entrevista com alguns dos profissionais de saúde que responderam anteriormente ao questionário. Além das questões presentes no roteiro de entrevista comum a todos os profissionais de saúde, foram inseridas algumas questões relativas às práticas e à especificidade do trabalho do psicólogo nas equipes. Para a análise dos dados brutos obtidos através dos dois roteiros de entrevista, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo temático-categorial, operacionalizada pelo software QRS NVivo. O resultado da análise do material discursivo ficou concentrado em seis categorias: 1) A memória do HIV/AIDS: o início da epidemia e sua construção social ao longo do tempo; 2) Mudanças e avanços em relação ao HIV/AIDS: conhecimento, cuidado, mentalidade e perfil dos pacientes; 3) O sistema de atendimento a pacientes com HIV/AIDS: práticas comuns e dificuldades vividas pelos profissionais de saúde; 4) A atuação dos psicólogos com pacientes HIV/AIDS: suas práticas, dificuldades e percepções; 5) Os desafios de se viver com o HIV/AIDS: adesão ao tratamento e discriminação; 6) Políticas governamentais, sociais e institucionais para o HIV/AIDS: desafios e questões epidemiológicas. As representações das psicólogas a respeito do HIV/AIDS contêm alguns elementos compartilhados com a população geral no passado, como a ideia de grupos de risco, mortalidade e culpabilização dos pacientes, mas também apresentam elementos que foram incorporados por conta de sua prática profissional, como a melhoria na qualidade de vida dos pacientes, a AIDS como uma doença crônica e a mudança de perfil dos pacientes. Em suas práticas, embora reconheçam algumas particularidades nos pacientes com HIV/AIDS, as psicólogas não reconhecem nestas particularidades uma necessidade de atendimento diferenciado a esses pacientes.
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Estudo sobre o psicólogo e sua inserção na saúde pública, a partir do programa Centro de Atenção Psicossocial CAPS, no estado do Maranhão, tendo como pressupostos as políticas de saúde mental, a atuação e a experiência profissional nesse programa. Trata-se de uma pesquisa empírica cujos dados foram obtidos a partir de instrumento constituído por entrevista semi-estruturada. Utilizou-se o Termo de Consentimento para garantia dos participantes de forma ética e segura. Os dados coletados foram analisados de acordo com o método da Análise do Discurso. O estudo teve como fundamento epistemológico as teorias do campo das Políticas Públicas, da Psicologia da Saúde e da Psicanálise. Os resultados confirmaram a hipótese levantada, sendo possível concluir que a experiência do profissional de psicologia no Maranhão está em construção no cotidiano dos CAPSs com pouca articulação teórico-prática e visibilidade dos gestores no que diz respeito às políticas públicas. Embora o programa CAPS esteja em expansão, dificuldades e desafios indicam ainda certa precariedade em sua organização, estruturação e funcionamento das ações e serviços oferecidos.
Resumo:
Desde a criação do instituto de Berlim, em 1919, primeiro serviço ambulatorial em que psicanalistas prestavam assistência aos neuróticos de guerra, a psicanálise não mais se limita às quatro paredes de um consultório particular. A aplicação da psicanálise se dá nas mais diversas instituições e o hospital geral é uma delas. Portanto, esse trabalho é resultado de um estudo realizado durante o estágio que fazia parte do programa da especialização em Psicologia Hospitalar do Instituto Central do Hospital das Clínicas de São Paulo. Além disso, encontra-se aqui também experiências decorrentes de nossa experiência enquanto pesquisador auxiliar do mesmo instituto. Assim, atendimentos à beira dos leitos do pronto socorro, de unidades de tratamento intensivo, de enfermaria, além de atendimentos ambulatoriais, discussão de casos e o trabalho de consultoria e interconsultoria com equipes multiprofissionais, são relatados nesta dissertação, numa tentativa de seguir a indicação freudiana de que, em Psicanálise, clinica e pesquisa coincidem. O objetivo principal deste trabalho foi dissertar sobre as possibilidades e limites de atuação do analista em um hospital geral, partindo da indicação lacaniana de que todo discurso traz em sua estrutura a marca do real, ou seja, o impossível de coincidir seu produto com a verdade, que é sempre não toda. Para isso, coloca-se em relevo a necessidade do retorno de cada um psicanalista aos fundamentos da teoria freudiana e da técnica da psicanálise para que possa não só entrar, mas se inserir em uma equipe multiprofissional. Além disso, partimos da teoria dos quatro discursos de Jacques Lacan para diferenciar a ética da psicanálise da ética aristotélica e a ética dos bens. Isso se faz importante para evidenciar que os limites de atuação de um analista no contexto hospitalar são mais éticos do que burocráticos. Posteriormente, considerando a avaliação como um dos principais efeitos do discurso capitalista no hospital, discutimos o sentido do significante eficácia em psicanálise, ao se diferenciar eficácia simbólica de eficácia analítica. Finalmente, delimitamos que as especificidades de atuação do analista no hospital refere-se ao método e não à teoria e, com isso, propomos a localização subjetiva como o que geralmente se faz possível no hospital em termos de entrevistas preliminares
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Accumulating studies have been conducted on job burnout in the fields of organizational psychology and health psychology, but there are few studies investigating job burnout for people in the Chinese Armed Police Force(CAPF). This thesis explored the antecedents (social comparison, perceived control and perceived organizational support) and outcomes (incumbents’ level of task performance and psychological health) of job burnout, using data collected from 458 teachers (study 1) and 792 officers (470 lower level army cadres,150 commandos and 172 teachers, study 2) in CAPF. Two studies were carried out. The results are as follows: 1. There were significant differences among the three dimensions of job burnout for teachers: reduced accomplishment was rated significantly higher than cynicism and emotional exhaustion. 2. For the emotional exhaustion dimension, special technical soldiers gave the highest ratings and cadres provided the lowest ratings. Besides, special technical soldiers and teachers rated higher on cynicism than cadres did. 3. Perceived control significantly influenced job burnout: the higher the perceived control, the lower the three dimension of job burnout (emotional exhaustion, cynicism and reduced accomplishment). 4. Perceived control exerted impacts on psychological health directly and indirectly: the higher the perceived control, the better psychological health. Moreover, perceived control had significant effects on psychological health through emotional exhaustion: the higher the perceived control, the lower emotional exhaustion and the better psychological health. 5. The higher perceived organizational support, the lower the three dimensions of job burnout; perceived organizational support impacted psychological health through emotional exhaustion: the higher perceived organizational support, the lower emotional exhaustion and the better psychological health. 6. Job burnout exerted significant influence on task performance: the higher reduced accomplishment, the lower task performance rated by participants themselves. Drawing on the above results, measures would be taken in CAPF to enhance perceived control and perceived organizational support, to alleviate burnout and improve task performance and psychological health.
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Dissertação apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Mestre em Psicologia especialização em Psicologia da Saúde e Intervenção Comunitária.
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OBJECTIVE: To investigate relationships between institutional mistrust (systematic discrimination, organizational suspicion, and conspiracy beliefs), HIV risk behaviors, and HIV testing in a multiethnic sample of men who have sex with men (MSM), and to test whether perceived susceptibility to HIV mediates these relationships for White and ethnic minority MSM. METHOD: Participants were 394 MSM residing in Central Arizona (M age = 37 years). Three dimensions of mistrust were examined, including organizational suspicion, conspiracy beliefs, and systematic discrimination. Assessments of sexual risk behavior, HIV testing, and perceived susceptibility to HIV were made at study entry (T1) and again 6 months later (T2). RESULTS: There were no main effects of institutional mistrust dimensions or ethnic minority status on T2 risk behavior, but the interaction of systematic discrimination and conspiracy beliefs with minority status was significant such that higher levels of systematic discrimination and more conspiracy beliefs were associated with increased risk only among ethnic minority MSM. Higher levels of systematic discrimination were significantly related to lower likelihood for HIV testing, and the interaction of organizational suspicion with minority status was significant such that greater levels of organizational suspicion were related to less likelihood of having been tested for HIV among ethnic minority MSM. Perceived susceptibility did not mediate these relationships. CONCLUSION: Findings suggest that it is important to look further into the differential effects of institutional mistrust across marginalized groups, including sexual and ethnic minorities. Aspects of mistrust should be addressed in HIV prevention and counseling efforts.
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This paper investigated whether the SF-12 could replace the SF-36 in the measurement of health status among ischaemic heart disease patients. The SF-36 and SF-12 were administered to 105 cardiac patients. The SF-36 summary scores were strongly correlated and similar to the SF-12 summary scores. Also, the SF-12 scores were as powerful as the SF-36 summary scores in discriminating between subgroups of patients categorized according to their self-reported health status or angina classification. It is suggested that when there is a need to collect routine information about cardiac patients' general physical and mental health, the SF-12 is preferable to the SF-36 because of its brevity and acceptability to patients.