856 resultados para Estudantes universitários
Resumo:
A pesquisa aborda a violncia psicolgica tal como definida pela Organizao Mundial de Sade (KRUG, 2002) Usamos tambm a definio de violncia psicolgica utilizada por Straus e Sweet (1992). Nosso objetivo geral foi identificar a ocorrncia de violncia psicolgica conjugal entre estudantes universitários, e a correlao desta com fatores de risco. E os especficos foram verificar sua correlao com a auto-estima, a ingesto de lcool, a faixa etria, o nmero de filhos e o rendimento familiar dos participantes. Tivemos respondentes de ambos os gneros, casados ou em unio estvel, com idades entre 16 e 60 anos e alunos da Universidade Metodista de So Paulo. A pesquisa de campo foi realizada na Universidade Metodista de So Paulo e abordou universitários da graduao, graduao tecnolgica e cursos seqenciais. Esta pesquisa uma pesquisa descritiva e sua amostragem foi no-probabilstica de convenincia, responderam ao instrumento 246 pessoas, que foram escolhidas com base nos critrios de incluso e na sua disponibilidade imediata para responder pesquisa. Obtivemos mais respondentes do gnero feminino (145) do que do masculino (100). O instrumento foi composto por: Escala de Tticas de Conflito (CTS1), Escala de Auto-Estima e Autoconceito de Rosenberg e um Questionrio Scio-demogrfico Adaptado. A CTS 1 foi usada para medir a violncia familiar, a escala de auto-estima foi usada para verificar a atitude positiva ou negativa das pessoas e o questionrio foi usado para complementar dados sobre a histria pessoal e conjugal dos respondentes. Foram analisados 246 instrumentos atravs do Estatstico SPSS 13,0 for Windows. Os resultados demonstraram que aproximadamente 30% das pessoas de ambos os gneros e da amostra total apresentaram alto grau de violncia psicolgica. Verificamos que existe uma tendncia de que quanto menor a auto-estima dos respondentes maior o grau de violncia psicolgica. Constatamos tambm a inexistncia de correlao linear entre violncia psicolgica, costume de ingerir bebida alcolica e quantidade de bebida alcolica ingerida pelos respondentes. Este dado no corroborado pela literatura pesquisada. Portanto, percebemos que o lcool em si diz pouco enquanto fator de risco para a ocorrncia da violncia psicolgica. Sua articulao merece ser mais investigada e melhor delineada por meio da busca de conhecimentos e prticas que contribuam para a sade da populao. Conclumos que a violncia psicolgica conjugal muitas vezes banalizada e tida como natural
Resumo:
A pesquisa aborda a violncia psicolgica tal como definida pela Organizao Mundial de Sade (KRUG, 2002) Usamos tambm a definio de violncia psicolgica utilizada por Straus e Sweet (1992). Nosso objetivo geral foi identificar a ocorrncia de violncia psicolgica conjugal entre estudantes universitários, e a correlao desta com fatores de risco. E os especficos foram verificar sua correlao com a auto-estima, a ingesto de lcool, a faixa etria, o nmero de filhos e o rendimento familiar dos participantes. Tivemos respondentes de ambos os gneros, casados ou em unio estvel, com idades entre 16 e 60 anos e alunos da Universidade Metodista de So Paulo. A pesquisa de campo foi realizada na Universidade Metodista de So Paulo e abordou universitários da graduao, graduao tecnolgica e cursos seqenciais. Esta pesquisa uma pesquisa descritiva e sua amostragem foi no-probabilstica de convenincia, responderam ao instrumento 246 pessoas, que foram escolhidas com base nos critrios de incluso e na sua disponibilidade imediata para responder pesquisa. Obtivemos mais respondentes do gnero feminino (145) do que do masculino (100). O instrumento foi composto por: Escala de Tticas de Conflito (CTS1), Escala de Auto-Estima e Autoconceito de Rosenberg e um Questionrio Scio-demogrfico Adaptado. A CTS 1 foi usada para medir a violncia familiar, a escala de auto-estima foi usada para verificar a atitude positiva ou negativa das pessoas e o questionrio foi usado para complementar dados sobre a histria pessoal e conjugal dos respondentes. Foram analisados 246 instrumentos atravs do Estatstico SPSS 13,0 for Windows. Os resultados demonstraram que aproximadamente 30% das pessoas de ambos os gneros e da amostra total apresentaram alto grau de violncia psicolgica. Verificamos que existe uma tendncia de que quanto menor a auto-estima dos respondentes maior o grau de violncia psicolgica. Constatamos tambm a inexistncia de correlao linear entre violncia psicolgica, costume de ingerir bebida alcolica e quantidade de bebida alcolica ingerida pelos respondentes. Este dado no corroborado pela literatura pesquisada. Portanto, percebemos que o lcool em si diz pouco enquanto fator de risco para a ocorrncia da violncia psicolgica. Sua articulao merece ser mais investigada e melhor delineada por meio da busca de conhecimentos e prticas que contribuam para a sade da populao. Conclumos que a violncia psicolgica conjugal muitas vezes banalizada e tida como natural
Resumo:
O trabalho emocionalmente desgastante dos profissionais das reas de sade implica no s a necessidade de uma habilitao acadmica, mas, acima de tudo, uma adaptao, um equilbrio emocional satisfatrio, premissa bsica para um servio eficaz sade da populao. Preocupando-se com o futuro profissional de Psicologia, esta pesquisa teve por finalidade verificar o grau de eficcia adaptativa de alunos do curso de Psicologia da Universidade Metodista de So Paulo, So Bernardo do Campo SP e, quando necessrio, fazer-lhes indicao teraputica. Este trabalho foi desenvolvido com a utilizao da EDAO (Escala Diagnstica Adaptativa Operacionalizada). Durante os anos de 1999 e 2000, foram feitas entrevistas diagnsticas individuais no NEPAP (Ncleo de Estudos, Pesquisa e Atendimento Psicolgico), da UMESP, em 10% dos alunos do curso de Psicologia, dos perodos matutino e noturno. Os resultados foram analisados individualmente e inter-grupos com a finalidade de se obter um panorama geral do grau de eficcia adaptativa desses alunos. Com base nos resultados obtidos, verificou-se que embora alguns alunos apresentassem dificuldades nos setores Afetivo-Relacional e Produtividade, a grande maioria foi considerada normal .(AU)
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O trabalho emocionalmente desgastante dos profissionais das reas de sade implica no s a necessidade de uma habilitao acadmica, mas, acima de tudo, uma adaptao, um equilbrio emocional satisfatrio, premissa bsica para um servio eficaz sade da populao. Preocupando-se com o futuro profissional de Psicologia, esta pesquisa teve por finalidade verificar o grau de eficcia adaptativa de alunos do curso de Psicologia da Universidade Metodista de So Paulo, So Bernardo do Campo SP e, quando necessrio, fazer-lhes indicao teraputica. Este trabalho foi desenvolvido com a utilizao da EDAO (Escala Diagnstica Adaptativa Operacionalizada). Durante os anos de 1999 e 2000, foram feitas entrevistas diagnsticas individuais no NEPAP (Ncleo de Estudos, Pesquisa e Atendimento Psicolgico), da UMESP, em 10% dos alunos do curso de Psicologia, dos perodos matutino e noturno. Os resultados foram analisados individualmente e inter-grupos com a finalidade de se obter um panorama geral do grau de eficcia adaptativa desses alunos. Com base nos resultados obtidos, verificou-se que embora alguns alunos apresentassem dificuldades nos setores Afetivo-Relacional e Produtividade, a grande maioria foi considerada normal .(AU)
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A percepo sobre as causas dos acontecimentos faz parte da vida cotidiana. Atribui-se causas aos eventos na busca de entendimento que permita prever, controlar e alterar resultados futuros. Questes como \"Por que no passei na prova?\" e \"Porque fui o primeiro colocado no vestibular?\" conduzem percepo de uma causa explicativa, seja para o fracasso ou para o sucesso. A Teoria da Atribuio Causal tem sido examinada para compreender e explicar como as pessoas interpretam os determinantes de seu sucesso ou fracasso em situaes de desempenho. As causas percebidas estaro relacionadas percepo de cada indivduo sobre o evento, o que no implica causalidade real, dado que a ao ser efetivada de acordo com a percepo de cada indivduo sobre o evento. A abordagem terica utilizada nessa pesquisa foi a Teoria da Atribuio Causal, proposta por Bernard Weiner, no contexto educacional, com foco nas atribuies causais para sucesso e fracasso acadmicos. Neste cenrio, o objetivo principal da pesquisa foi identificar as causas percebidas como explicativas do desempenho acadmico de estudantes do curso de Cincias Contbeis. Buscou-se tambm obter evidncias e subsidiar a discusso sobre a relao entre o sucesso e o fracasso acadmico, a modalidade de ensino, a autoestima e o perfil do estudante. Os dados foram coletados por meio de um questionrio aplicado aos estudantes de Cincias Contbeis de duas Universidades Federais que oferecem o curso em duas modalidades de ensino (presencial e a distncia) e 738 respostas vlidas foram obtidas para anlise. O questionrio foi estruturado em trs blocos (I - desempenho e causas percebidas, II - mensurao da autoestima e III - perfil do estudante). Os resultados apresentaram um perfil com idade mdia dos estudantes de 27,4 anos (34,27 na modalidade EaD e 24,87 na modalidade Presencial). A maioria dos estudantes (83%) exercia atividade remunerada (90% na EaD e 80% na presencial) e as mulheres representaram a maioria dos respondentes (62% na modalidade EaD e 58% na modalidade presencial). As causas internas, especificamente o esforo e a capacidade, foram mais indicadas como explicativas do sucesso acadmico e as causas externas, especificamente a dificuldade da tarefa, a flexibilidade de horrio e a influncia negativa do professor, foram as mais indicadas como explicativas do fracasso acadmico. Como os resultados apontam que os estudantes indicaram com frequncia a prpria capacidade para explicar o sucesso, pode-se admitir manifestao da tendncia autoservidora, que contribui para a manuteno da autoestima, diante da influncia positiva na motivao. Entre as causas do sucesso, a capacidade associou-se a um nvel mais elevado de autoestima e a causa sorte associou-se a um nvel mais baixo de autoestima. Entre as causas do fracasso, a dificuldade da tarefa associou-se ao nvel mais baixo de autoestima. Uma anlise geral permite observar que os estudantes dedicam pouco tempo aos estudos, atribuem sucesso principalmente a si mesmos e o fracasso a terceiros, e apresentam uma elevada autoestima associada principalmente ao sucesso atribudo capacidade. Em futuras pesquisas, recomenda-se estudos pilotos, com objetivo de definir outras atribuies causais para elaborao de novos instrumentos de coleta de dados, por meio de abordagem metodolgica qualitativa, que possam ampliar os achados e contribuir com a literatura.
Resumo:
A literacia financeira um tpico que tem ganho acuidade no passado recente, principalmente aps a crise financeira global. O presente trabalho move-se entre dois objectivos essenciais: 1) mensurar o nvel de literacia financeira dos jovens que frequentam o ensino superior em Portugal; 2) averiguar quais so os determinantes que explicam o nvel de literacia financeira apurado. Em termos metodolgicos, optou-se pela elaborao de um inqurito por questionrio, enviado para as instituies de ensino superior nacionais, composto por questes que procuravam estabelecer o perfil, a experincia financeira e os conhecimentos financeiros dos inquiridos. Foram obtidas 550 respostas, que permitiram evidenciar o reduzido nvel de literacia financeira da amostra, ao mesmo tempo que a idade e o nvel de rendimento do agregado familiar variam positivamente com o nvel de conhecimento financeiro dos inquiridos. Observou-se ainda que os indivduos com formao na rea das cincias empresariais tendem a revelar um nvel mais elevado de conhecimento financeiro, o mesmo sucedendo com os inquiridos do gnero feminino, sendo que este ltimo resultado contraria o entendimento presente na literatura.
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As redes sociais pela internet ganham destaque nos processos comunicacionais atuais ao permitirem uma maior interao entre os conectados. Entretanto, o conceito de rede, ao contrrio do senso comum e do que se convencionou no meio acadmico, de fato no prope uma organizao simtrica, esttica e homognea. A rede , por natureza, dinmica e heterognea, assim como a sociedade . As redes sociais e as redes digitais demonstram isso. Elas aumentam e diminuem seus ns e possuem diferentes graus de conexes, e mesmo nestes graus de conexes so diversas. O presente estudo est dividido em duas partes fundamentais. A primeira visa compreender o conceito de rede, e para isso baseia-se em Milton Santos, Pierre Musso e Albert-Lsl Barabsi. Na segunda parte, a partir de uma pesquisa com estudantes universitários, h a preocupao de identificar as heterogeneidades existentes nas suas presenas nas redes e suas prticas de uso, a partir de seis categorias de anlise e atividades relacionadas: relaes pessoais, estudo, trabalho, ativismo, entretenimento e lazer, e informaes e notcias. A questo de fundo, a respeito das possibilidades das redes, sobre os diferentes nveis de participao, ou seja, a heterogeneidade em rede. O resultado do estudo constata a heterogeneidade, na qual os estudantes, por mais que possuam semelhanas em funo da idade aproximada, da condio social e pelo fato de estudarem em uma universidade particular, so diferentes entre si, em especial, se comparados pelas reas de formao. No s a presena nas redes sociais se d em nveis diferentes, quanto suas prticas tambm so. Portanto, o conceito de redes heterogneas contido no pensamento de Milton Santos, Pierre Musso e Albert-Lsl Barabsi, confirmado com a pesquisa aplicada aos estudantes universitários dos cursos de graduao presencial da Universidade Metodista de So Paulo, a partir da anlise de suas presenas e prticas de uso.  
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivos investigar a presena de manifestaes psicossomticas em estudantes universitários, a partir da identificao e da prevalncia de sintomas de ansiedade, depresso e stress entre outros transtornos; identificar sinais e sintomas de ansiedade, depresso e stress em universitários portugueses; e correlacionar os sinais e sintomas entre si. Utilizou-se o mtodo quantitativo descritivo de corte transversal. Como meio de investigao, foram utilizados trs instrumentos: O Inventrio de Ansiedade Trao-Estado de Spilberber IDATE, a Escala de Ansiedade, Depresso e Stress EADS-21 (DASS) e o Inventrio de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp ISSL. A amostra resultou em 147 universitários de primeiro ingresso na universidade com idade variando entre 18 e 26 anos da Universidade do Algarve Ualg (Portugal), em seus diversos cursos. Os dados obtidos foram analisados e correlacionados com o auxilio do software estatstico SPSS - Statistical Package for Social Science (SPSS), verso 19.0 para Windows, utilizando a anlise estatstica descritiva de frequncia e mdia, Teste T de Student e ANOVA. Os resultados apontaram uma amostra em sua maioria de mulheres, solteiras, que saram da casa dos pais para estudar e que no momento da coleta dos dados no exerciam atividades de trabalho, apenas estudavam. Houve presena de indicadores de ansiedade, depresso e stress, sendo o nvel de ansiedade encontrado moderado e vinculado probabilidade de depresso associada. Em relao a manifestaes psicossomticas, foi identificada uma dificuldade em auto-avaliao da presena destas, porm entendeu-se que h associao de manifestaes psicossomticas em relao aos sintomas de stress, ansiedade e depresso, encontrados. Levantou-se a hiptese de associao desses sintomas com a situao atual de crise econmica que passa a sociedade portuguesa, principalmente no perodo de coleta desses dados. Assim, verificou-se um possvel estado de vulnerabilidade nesta populao com alguma dificuldade em se adaptar s novas exigncias de vida, necessitando ento de medidas preventivas que auxiliem a adaptao e reestruturao do estilo de vida desses estudantes.
Resumo:
Variveis como depresso, ansiedade, estresse e qualidade de vida, oferecem indicativos de sade e doena de jovens, estudantes em fase de formao profissional; importante detectar sinais e sintomas leves ou graves, uma vez que representam quatro das dez principais causas de incapacidade no mundo. Assim, o presente estudo apresentou como objetivos: a) Caracterizar o perfil scio demogrfico dos estudantes universitários das duas instituies em estudo estudadas; b) Avaliar sintomas de depresso dos estudantes; c) Avaliar sinais de ansiedade e estresse dos estudantes; d) Avaliar a qualidade de vida geral dos estudantes; e) correlacionar as variveis qualidade de vida, sinais e sintomas de ansiedade, depresso e estresse dos discentes d) correlacionar as variveis qualidade de vida geral, sinais e sintomas de ansiedade, depresso dos discentes. Participaram da pesquisa 570 Universitários, 344 eram estudantes da Universidade Metodista de So Paulo e 226 da Universidade Federal do Amazonas, dos gneros feminino e masculino, entre 16 e 55 anos, estudantes de diferentes cursos universitários da rea da sade e humanas. Para coleta de dados foram utilizados os seguintes Instrumentos: questionrio de dados socioeconmicos e culturais; WHOQOL Breve Avaliao da Qualidade de Vida composta por 26 questes e EADS Escala de Depresso, Ansiedade e Estresse composta por 21 itens; .Os instrumentos, autoaplicveis, foram feitos aplicados em ambiente acadmico de sala de aula, com a devida autorizao do professor e direo, informo que o projeto foi e aprovao pelo do Comit de tica (Plataforma Brasil) das respectivas universidades em questo. Os dados foram avaliados estatisticamente com auxlio do Programa SPSS verso 2.0 para Windows. Os resultados mostraram que a maioria da amostra do curso de Psicologia, Gesto em Recursos Humanos e Pedagogia (39%), sendo do 1 e 4(32%) anos, a escolha do curso foi 1opo (66%), mora com familiar (76,9%) e no mudou de residncia para estudar na Universidade (83,3%). Os resultados revelaram que o melhor nvel de QV encontra-se nos domnios Psicolgico e Social da Instituio UFAM localizada no Estado do Amazonas. Os domnios mais afetados, ou seja, aquele, em que os universitários encontram mais prejuzo no que se referem ao domnio Fsico e Meio Ambiente de ambas as Instituies estudadas. Com relao ao EADS, pode se observar que a maior mdia apresentada refere-se ao fator estresse das duas Instituies estudadas, sendo representado pelo resultado de 15.00 (UMESP) e 12.70 (UFAM) e a mdia menor foi no fator ansiedade UMESP (7,51). Assim sendo, observa-se que os estudantes obtiveram um grau leve de estresse, depresso e ansiedade em ambas instituies estudadas. Analisando e ao correlacionar os domnios de qualidade de vida e as variveis ansiedade, depresso e estresse, observou-se uma correlao significativa negativa em todas as variveis, sendo maior entre depresso e domnios psicolgico e ambiental,.Isso significa que quanto maior a depresso, menor a qualidade de vida nos domnios psicolgico e ambiental. A partir dos resultados, sugerem-se estudos mais aprofundados.
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O perodo de transio para a universidade constitui-se um desafio para os estudantes devido quantidade e diversidade de mudanas originadas por um novo contexto pessoal e social que exige o desenvolvimento de recursos adaptativos. A vulnerabilidade trazida por essa fase pode motivar o uso de lcool e outras drogas, sendo um padro recorrente encontrado em universitários. O bem-estar subjetivo (BES) e a autoeficcia (AE) so exemplos de fatores de proteo capazes de influenciar os comportamentos e atitudes dos jovens diante de situaes como o consumo de bebidas alcolicas. Sendo assim, o objetivo geral deste estudo foi analisar a capacidade explicativa do bem-estar subjetivo e da autoeficcia sobre o consumo de lcool em universitários. A amostra pesquisada foi constituda por 405 estudantes universitários de cursos da rea da sade da regio metropolitana de So Paulo, com uma idade mdia de 21,69 (DP= 5,49), sendo a maioria do sexo feminino (81,5%), cursando o primeiro ou o segundo semestre, tanto do perodo matutino quanto do noturno. A anlise dos dados foi realizada utilizando-se o programa SPSS, verso 20.0 para Windows para a realizao de clculos descritivos e exploratrios: mdia, desvio-padro, correlaes, anlise de regresso mltipla, anlises de varincia (ANOVA) e teste t de Student. Os resultados do estudo revelaram que os universitários apresentaram um baixo nvel de bem-estar subjetivo, autoeficcia acima da mdia e baixo consumo de lcool, sendo classificados na sua maioria como abstinentes. Foram observados indcios de que o bem-estar subjetivo e a autoeficcia predizem, ainda que de forma limitada, o consumo de lcool, destacando-se com maior capacidade preditiva os afetos negativos, a autoeficcia em aes pr-ativas e a autoeficcia em interao social. Alm disso, a anlise de correlao (r de Pearson) revelou que BES e AE guardam relao entre si, apresentando ndices positivos e significativos. Tambm foram verificadas correlaes significativas e negativas entre o consumo de lcool, a autoeficcia total e seus fatores, assim como correlaes significativas e positivas entre o consumo de lcool e afetos negativos. Adicionalmente, possvel concluir que, no grupo estudado, dentre os jovens que consumiram lcool, estudantes do sexo masculino demonstraram um consumo maior da bebida do que as mulheres.
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A pesquisa aborda a violncia psicolgica tal como definida pela Organizao Mundial de Sade (KRUG, 2002) Usamos tambm a definio de violncia psicolgica utilizada por Straus e Sweet (1992). Nosso objetivo geral foi identificar a ocorrncia de violncia psicolgica conjugal entre estudantes universitários, e a correlao desta com fatores de risco. E os especficos foram verificar sua correlao com a auto-estima, a ingesto de lcool, a faixa etria, o nmero de filhos e o rendimento familiar dos participantes. Tivemos respondentes de ambos os gneros, casados ou em unio estvel, com idades entre 16 e 60 anos e alunos da Universidade Metodista de So Paulo. A pesquisa de campo foi realizada na Universidade Metodista de So Paulo e abordou universitários da graduao, graduao tecnolgica e cursos seqenciais. Esta pesquisa uma pesquisa descritiva e sua amostragem foi no-probabilstica de convenincia, responderam ao instrumento 246 pessoas, que foram escolhidas com base nos critrios de incluso e na sua disponibilidade imediata para responder pesquisa. Obtivemos mais respondentes do gnero feminino (145) do que do masculino (100). O instrumento foi composto por: Escala de Tticas de Conflito (CTS1), Escala de Auto-Estima e Autoconceito de Rosenberg e um Questionrio Scio-demogrfico Adaptado. A CTS 1 foi usada para medir a violncia familiar, a escala de auto-estima foi usada para verificar a atitude positiva ou negativa das pessoas e o questionrio foi usado para complementar dados sobre a histria pessoal e conjugal dos respondentes. Foram analisados 246 instrumentos atravs do Estatstico SPSS 13,0 for Windows. Os resultados demonstraram que aproximadamente 30% das pessoas de ambos os gneros e da amostra total apresentaram alto grau de violncia psicolgica. Verificamos que existe uma tendncia de que quanto menor a auto-estima dos respondentes maior o grau de violncia psicolgica. Constatamos tambm a inexistncia de correlao linear entre violncia psicolgica, costume de ingerir bebida alcolica e quantidade de bebida alcolica ingerida pelos respondentes. Este dado no corroborado pela literatura pesquisada. Portanto, percebemos que o lcool em si diz pouco enquanto fator de risco para a ocorrncia da violncia psicolgica. Sua articulao merece ser mais investigada e melhor delineada por meio da busca de conhecimentos e prticas que contribuam para a sade da populao. Conclumos que a violncia psicolgica conjugal muitas vezes banalizada e tida como natural
Resumo:
O trabalho emocionalmente desgastante dos profissionais das reas de sade implica no s a necessidade de uma habilitao acadmica, mas, acima de tudo, uma adaptao, um equilbrio emocional satisfatrio, premissa bsica para um servio eficaz sade da populao. Preocupando-se com o futuro profissional de Psicologia, esta pesquisa teve por finalidade verificar o grau de eficcia adaptativa de alunos do curso de Psicologia da Universidade Metodista de So Paulo, So Bernardo do Campo SP e, quando necessrio, fazer-lhes indicao teraputica. Este trabalho foi desenvolvido com a utilizao da EDAO (Escala Diagnstica Adaptativa Operacionalizada). Durante os anos de 1999 e 2000, foram feitas entrevistas diagnsticas individuais no NEPAP (Ncleo de Estudos, Pesquisa e Atendimento Psicolgico), da UMESP, em 10% dos alunos do curso de Psicologia, dos perodos matutino e noturno. Os resultados foram analisados individualmente e inter-grupos com a finalidade de se obter um panorama geral do grau de eficcia adaptativa desses alunos. Com base nos resultados obtidos, verificou-se que embora alguns alunos apresentassem dificuldades nos setores Afetivo-Relacional e Produtividade, a grande maioria foi considerada normal .(AU)
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O presente estudo teve como objetivo avaliar a sade mental de internautas universitários. Trata-se de uma pesquisa com delineamento transversal e quantitativa. Participaram deste estudo 150 usurios de internet, dos gneros, masculino e feminino, com idade entre 17 e 53 anos, estudantes universitários de diversos cursos de graduao da faculdade de sade, de um nico campus, de uma universidade privada, localizada na cidade de So Bernardo do Campo, na regio metropolitana de So Paulo. A amostra foi selecionada por critrio de convenincia, porm considerou-se a amostragem por cotas para melhor representatividade da populao estudada. Os instrumentos utilizados foram o Questionrio de Morbidade Psiquitrica para Adultos (QMPA) e um questionrio complementar desenvolvido para caracterizao da amostra. Aps coleta, os dados foram lanados e tratados estatisticamente. Os resultados mostraram prevalncia de sade mental em 58% dos internautas universitários. Entre os participantes que apresentaram sintomas de morbidade psiquitrica (42%) prevaleceram os sintomas de exaltao do humor, ansiedade, somatizao, irritabilidade e depresso, sintomas comumente referidos como transtornos psiquitricos menores. Dos internautas estudados 55% foram considerados usurios pesados por utilizarem a internet acima de 60 horas mensais. A mdia de horas de acesso internet apresentou correlao com os sintomas de morbidade psiquitrica avaliados. Contudo estes sintomas de morbidade psiquitrica no apresentaram diferenciao entre tipo de usurio (pesado e leve), em ambos os casos prevaleceram a avaliao de sade mental. As horas de acesso internet foram consideradas um dos indcios do uso patolgico da internet, porm insuficiente para estabelecer qualquer diagnstico. O uso patolgico da internet mostrou-se presente em 57% dos internautas, por utilizarem a internet em detrimento de outros aspectos de suas vidas. Os sintomas de morbidade psiquitrica apresentaram correlaes positivas e significativas com as questes sobre o uso patolgico da internet. Os resultados desta pesquisa sugerem que o uso patolgico da internet revela-se como um novo campo de expresso de morbidades psiquitricas j conhecidas. Deste modo, a internet no se mostra como um fator de risco para sade mental de seus usurios. Ela seria um amplificador, uma ferramenta que facilitaria a expresso de tais comportamentos patolgicos, que so provenientes de transtornos j existentes, assim como a utilizao de diversas outras prticas sociais, que podem se tornar patolgicas pela manifestao de diferentes transtornos do indivduo.
Resumo:
O presente estudo surge com o intuito de fazer um levantamento sobre a realidade do absentismo nos estudantes do 2 e 3 anos das instituies de ensino superior da Regio Autnoma da Madeira (RAM). Este incide na compreenso da problemtica do absentismo no ensino superior, sendo que mais especificamente, pretende-se, compreender qual a perceo que os estudantes tm do seu absentismo, realizar um levantamento dos motivos causais que os estudantes evidenciam para o absentismo e identificar a respetiva relao com as vivncias acadmicas. Para a realizao desta investigao, recorreu-se a uma amostra constituda por 282 estudantes, sendo que 14 frequentam a Escola Superior de Enfermagem So Jos de Cluny, 14 pertencentes ao Instituto de Administrao e Lnguas (ISAL) e 254 relativos Universidade da Madeira, 173 do sexo feminino e 109 do sexo masculino com idades compreendidas entre os 19 e os 56 anos de idade. Aos inquiridos foi disponibilizado um questionrio Sociodemogrfico, um questionrio sobre o Absentismo na Universidade e um questionrio de Vivncias Acadmicas. Em traos gerais, os resultados obtidos indicam que os estudantes percecionam ter um bom nvel de presena s aulas. No entanto, existe uma percentagem de estudantes que admitem faltar com alguma frequncia nomeadamente quando no h registo de assiduidade. Apesar de no serem encontradas diferenas significativas, os dados indicam que a prevalncia do absentismo mais observada no sexo masculino. Relativamente ao ano de escolaridade, verificaram-se diferenas significativas, na medida em que os estudantes do 2 ano apresentam nveis mais elevados de absentismo. Os motivos apresentados pelos estudantes para uma maior ausncia s aulas, so principalmente o modelo de ensino, o estado fsico e psicolgico, o estudo e preparao de trabalhos/frequncias e o horrio das aulas. No que concerne s vivncias acadmicas, constatou-se que os estudantes na sua globalidade revelaram estar mais adaptados a nvel pessoal e vocacional e, de seguida, a nvel de estudo-aprendizagem, interpessoal e institucional.
Resumo:
Desde a excluso social vivida pelas pessoas portadoras de deficincia nas civilizaes da Antiguidade at ao conceito de Incluso, tm-se registado inmeras transformaes sociais e polticas, relacionadas com a luta pela igualdade de oportunidades e pelo cumprimento dos Direitos Humanos das mesmas. Tambm ao nvel da Educao estas mudanas so visveis. Atualmente, dada uma maior importncia ao Ensino Especial e promove-se a Escola Inclusiva, tendo esta evoluo possibilitado o gradual aumento do nmero de estudantes universitários com Necessidades Especiais. A Educao Inclusiva tende a estender-se at ao Ensino Superior, mas continuam a verificar-se ainda situaes de isolamento, discriminao e preconceito. Com o presente trabalho, apresenta-se um projeto de construo de um contexto de Incluso, Participao e Autodeterminao, desenvolvido na Universidade de Aveiro, em conjunto com um grupo de alunos com Necessidades Especiais.