SAÚDE MENTAL DE INTERNAUTAS UNIVERSITÁRIOS


Autoria(s): Marcos, Vanessa Pasvenskas
Contribuinte(s)

Vizzotto, Marília Martins

CPF:54712356489

http://lattes.cnpq.br/3047461043177845

Mauro, Marisa Lúcia Fabrício

CPF:45698525147

http://lattes.cnpq.br/4195976074236759

Heleno, Maria Geralda Viana

CPF:54712365896

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/index.jsp

Data(s)

03/08/2016

14/06/2011

21/02/2011

Resumo

O presente estudo teve como objetivo avaliar a saúde mental de internautas universitários. Trata-se de uma pesquisa com delineamento transversal e quantitativa. Participaram deste estudo 150 usuários de internet, dos gêneros, masculino e feminino, com idade entre 17 e 53 anos, estudantes universitários de diversos cursos de graduação da faculdade de saúde, de um único campus, de uma universidade privada, localizada na cidade de São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. A amostra foi selecionada por critério de conveniência, porém considerou-se a amostragem por cotas para melhor representatividade da população estudada. Os instrumentos utilizados foram o Questionário de Morbidade Psiquiátrica para Adultos (QMPA) e um questionário complementar desenvolvido para caracterização da amostra. Após coleta, os dados foram lançados e tratados estatisticamente. Os resultados mostraram prevalência de saúde mental em 58% dos internautas universitários. Entre os participantes que apresentaram sintomas de morbidade psiquiátrica (42%) prevaleceram os sintomas de exaltação do humor, ansiedade, somatização, irritabilidade e depressão, sintomas comumente referidos como transtornos psiquiátricos menores. Dos internautas estudados 55% foram considerados usuários pesados por utilizarem a internet acima de 60 horas mensais. A média de horas de acesso à internet apresentou correlação com os sintomas de morbidade psiquiátrica avaliados. Contudo estes sintomas de morbidade psiquiátrica não apresentaram diferenciação entre tipo de usuário (pesado e leve), em ambos os casos prevaleceram a avaliação de saúde mental. As horas de acesso à internet foram consideradas um dos indícios do uso patológico da internet, porém insuficiente para estabelecer qualquer diagnóstico. O uso patológico da internet mostrou-se presente em 57% dos internautas, por utilizarem a internet em detrimento de outros aspectos de suas vidas. Os sintomas de morbidade psiquiátrica apresentaram correlações positivas e significativas com as questões sobre o uso patológico da internet. Os resultados desta pesquisa sugerem que o uso patológico da internet revela-se como um novo campo de expressão de morbidades psiquiátricas já conhecidas. Deste modo, a internet não se mostra como um fator de risco para saúde mental de seus usuários. Ela seria um amplificador, uma ferramenta que facilitaria a expressão de tais comportamentos patológicos, que são provenientes de transtornos já existentes, assim como a utilização de diversas outras práticas sociais, que podem se tornar patológicas pela manifestação de diferentes transtornos do indivíduo.

This study aimed to assess the mental health of college internet users. This is a cross-sectional research and quantitative. The study included 150 internet users, genders, male and female, aged between 17 and 53 years old, students from several graduate courses at the college health, a single campus of a private university, located in São Bernardo do Campo on the São Paulo metropolitan area. The sample was selected by criteria of convenience, but it was considered by quota sampling to better represent the population. The instruments used were the Psychiatric Morbidity Questionnaire for Adults (QMPA) and an additional questionnaire designed to characterize the sample. After collection, the data were statistically treated and released. The results showed the prevalence of mental health in 58% of college Internet users. Among participants who had symptoms of psychiatric morbidity (42%) were the most prevalent symptoms of mood disorder, anxiety, somatization, depression and irritability, symptoms, commonly referred to as minor psychiatric disorders. Were considered heavy users by use the Internet for over 60 hours per month, 55% of Internet users studied. However these symptoms of psychiatric morbidity showed no differentiation between types of users (heavy and light), prevailed in both cases the mental health evaluation. The hours of Internet access were considered one of the signs of pathological Internet use, but insufficient to diagnose the pathological use. The pathological Internet use was present in 57% of Internet users, by using the Internet to the detriment of other aspects of their lives. The symptoms of psychiatric morbidity showed significant positive correlations with the issues on the pathological use of the Internet. These results suggest that the pathological use of the internet reveals itself as a new field of expression of psychiatric morbities known. Thus, the Internet does not appear as a risk factor for mental health of its users. It would be an amplifier, a tool that would facilitate the expression of such pathological behaviors, that come from existing disorders as well as the use of various other social practices, which can become pathological manifestations of different disorders by the individual.

Formato

application/pdf

Identificador

MARCOS, Vanessa Pasvenskas. Mental health of college Internet users.. 2011. 72 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia da saúde) - Universidade Metodista de São Paulo, São Benardo do Campo, 2011.

http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/1459

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Metodista de São Paulo

Psicologia da saúde

BR

UMESP

PÓS GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

Direitos

Acesso Aberto

Palavras-Chave #saúde mental #internautas #universitários #Internet #morbidade psiquiátrica. #mental health #internet users #university students #Internet #psychiatric morbidity. #CNPQ::CIENCIAS HUMANAS
Tipo

Dissertação