999 resultados para ESFERA PÚBLICA
Resumo:
Centrada na análise do arquivo pessoal de Luís Duarte Pádua Ramos (1931-2005), a presente dissertação tem como objectivo conhecer a sua faceta de coleccionador, compreendendo as especificidades do seu coleccionismo e o modo como construiu e conviveu com a sua colecção. O coleccionismo, iniciado nos tempos em que estuda arquitectura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto, tem um papel preponderante na vida de Pádua Ramos. Isto é visível a julgar pelo tempo que dedica ao seu hobby, pela relação afectiva que tem com as suas peças, pelas soluções que vai criando em sua casa para as expor, pelos condicionalismos que a própria colecção impõe à família, pela forma como se expressa sobre o seu “vício equilibrado”. Pádua Ramos reuniu apaixonadamente uma colecção eclética e polinucleada compreendendo – maioritariamente – objectos de artes decorativas, que se inscrevem numa linha temporal extensa: do século XV à década de 90 do século XX. O coleccionador preocupou-se com a documentação da sua colecção – consciente de que a informação associada aos objectos contribuía para a valorização dos mesmos. Esta consciência traduziu-se numa série de cuidados e tentativas do coleccionador para ter um corpus documental consistente e completo sobre a sua colecção. A riqueza da documentação guardada é fruto também da presença da colecção na esfera pública. Para além da participação em exposições, Pádua Ramos facilitou a investigadores e jornalistas o acesso à sua colecção, resultando daí várias referências em publicações especializadas e, sobretudo, na imprensa escrita. O protagonismo da colecção, muito notório nos anos 90, é um factor que contribui para que Pádua Ramos tivesse idealizado um museu de artes decorativas e um museu de arte popular. O primeiro nunca avançou; o segundo concretizou-se num projecto designado Casa da Cultura de Fão, mas a doação ao município de Esposende acabou por não se efectivar.
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O presente artigo analisa, no quadro da ecolinguística, uma notícia publicada num jornal brasileiro, acerca de um funcionário público proeminente detido pela polícia. Reconhece a centralidade da enunciação para a análise linguística e procura identificar a ideologia subjacente à modalização operada. Defende que o artigo analisado simplifica a realidade, cria dicotomias simplistas e, num certo sentido, manipula os factos para criar espetacularização e atrair o público. Em particular, evoca o interdiscurso ambiental que percorre a esfera pública para, por associação, valorizar a imagem do indivíduo-alvo e, em seguida, inverter a valorização e criar dele uma imagem fortemente disfórica. O interdiscurso ambiental é, então, dado como pacífico, aceite inquestionavelmente por todos os cidadãos, e a militância ambiental é apresentada como traço mais elevado do caráter do indivíduo em causa.. Apesar de se apresentar como uma notícia, com caraterística de texto objetivizado, o artigo em análise é claramente avaliativo e substitui os tribunais pela praça pública para a condenação do indivíduo-alvo, mesmo sem o ter ouvido e considerado a sua defesa.
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[Excerto] Em trânsito, outdoors, o nosso ser transforma-se em desaparecimento. Dispensados de representação para o outro (Simmel, 1992), é aí, no «(não)lugar» (Auge, 1989), nos interstícios da invisibilidade, que passamos a seres outros. Seres desabrigados, perdemo-nos numa espécie de mapa de desatenções. Isto é, participamos do corpo da «multidão», distendidos na silenciosa cumplicidade com as formas sensíveis. O que significa este passar? Como apreendê-lo? Motivada por estas inquietações, proponho-me pensar o intervalo entre o ser íntimo (Sennett, 1979) e o «já sentido» (Perniola, 1993), o fechamento e a abertura. Procurarei assim dar conta da indeterminação existente entre a esfera privada e a esfera pública, do «entre-dois» nos termos de Hannah Arendt. Captar este meio implica interrogar os espaços (e os tempos) que fazem o nosso trajecto imaginário de todos os dias. Com este propósito, interessa-me reflectir a partir das imagens — considerando, em particular, as imagens de publicidade exterior — que incessantemente revisitam os itinerários do nosso quotidiano fazendo paisagem. A leitura das imagens publicitárias que se nos interpõem de passagem permite-nos reconstituir percursos últimos de deriva.No limite da experiência, não deixamos, à maneira de Benjamin, de deambular por entre os labirintos possíveis. É nos lugares imaginários que se refugia o desejo de flânerie, mas também a sua perseguição.
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Hactivismo: Definições na indefinição da era digital; Projeto 1: Imagem social e cultural do hacker; Projeto 2: Desobediência civil e new media; Projeto 3: Hactivismo em Portugal; Projeto 4: Hactivismo e Feminismo; Projeto 5: O vocabulário social do Hactivismo; Estatísticas do Hactivismo (2013); Projeto 6: O discurso do Hactivismo; Projeto 7: A filosofia do Hactivismo; Esfera pública; Movimentos sociais nos Países centrais e periféricos; Ativismo global; Projeto 8: A cultura do Hactivismo; As fronteiras do Hactivismo. Ciberterrorismo: sistemas de segurança; Vigilância; Terrorismo convencional e digital; Ameaças à cidadania.
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(Excerto) Os blogues são um fenômeno recente que têm atraído atenção crescente por parte da academia. Espaços de auto-expressão, de debate, de partilha e de discussão, os blogues têm sido crescentemente perspectivados como potenciadores de uma nova esfera pública, onde a participação dos cidadãos se faz sem restrições de acesso. Sendo obviamente novos enquanto expressão de uma era tecnológica, os blogues poderão, na sua essência, partilhar semelhanças com outros momentos históricos de constituição da esfera pública, nomeadamente com a imprensa romântica que floresceu em Portugal no século XIX.
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(Excerto) Ao longo dos anos, o porte pago – assunção total ou parcial pelo Estado do custo da expedição postal das publicações periódicas – tem sido um dos mais emblemáticos apoios do Estado à Comunicação Social, absorvendo uma fatia significativa das verbas atribuídas à imprensa. Apesar de ser um apoio indirecto, cujo objectivo expresso é fazer com que as publicações cheguem aos leitores, suprindo lacunas nas redes de distribuição, este incentivo tem sido considerado por vários agentes ligados ao sector como um dos principais sustentáculos da imprensa local e regional, principal beneficiária deste incentivo. Esta política está, no entanto, longe de ser pacífica. Ao longo de mais de três décadas de democracia em Portugal, tem originado fortes controvérsias. Independentemente da conhecida intensidade dos debates sobre esta matéria, e que frequentemente saltam para a esfera pública, o nosso trabalho exploratório no terreno permitiu-nos confirmar que estes subsídios (ou a sua ausência ou diminuição) continuam a ser defendidos e atacados com veemência por diferentes actores sociais.
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Dissertação de mestrado em Direito da União Europeia
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Dissertação de mestrado em Ciências da Comunicação (área de especialização em Informação e Jornalismo)
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Desde 2007 que Mónica Ortuzar se toma a si mesma como tema da sua obra plástica: primeiro no desenho, depois na aguarela e na pintura a óleo, em séries de imagens que somam atualmente cerca de quatro centenas de autorrepresentações. Sempre em pequenos ou médios formatos e partindo do seu reflexo no espelho. Sempre em função de um desenho inicial que serve de encaixe às formas das cabeças e dos rostos. Ao mesmo tempo que demonstra uma atenção permanente ao fora de si, num voluntário exercitar de confrontos em que o mundo e os outros servem de primeiro reflexo: Ortuzar constrói cada um dos seus autorretratos como um jogo de referências justapostas e de recíprocos espelhamentos com os que a cruzam, anonimamente, nas estações, nas zonas comerciais das grandes cidades, no caminho para o atelier ou no próprio espaço das suas exposições, situando assim a representação retratística numa zona ambígua entre a esfera pública e a privada. Nas suas imagens, inscreve-se uma relação forte entre a pintura e o(s) sujeito(s), uma relação em que a presença do sujeito-artista se oferece continuamente em estado de diálogo e em que a pintura devém, nesse passo, crítica da própria subjetividade e dos seus meios em pintura.
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En el debate académico y social los críticos de la democracia deliberativa coinciden en sostener la imposibilidad de realización de este ideal, fundamentando dicha afirmación en hechos sociales relevantes como el pluralismo, la desigualdad, la complejidad, poderosas instituciones y una esfera pública polarizada en extremo. En atención a las mencionadas críticas algunos autores han destacado que la viabilidad de una forma deliberativa de democracia depende de la creación de condiciones sociales y arreglos institucionales que propicien el uso público de la razón. La deliberación es pública en la medida en que estos arreglos permitan el diálogo abierto entre ciudadanos capaces de formular juicios informados y razonados en torno a las formas de resolver situaciones problemáticas. La factibilidad y eficacia de la deliberación pública reside, a su vez, en la posibilidad de sostener no sólo un diálogo abierto y continuo entre ciudadanos, sino también de éstos con las instituciones políticas. En esta discusión se inserta el presente proyecto con el fin de estudiar los problemas de justificación e institucionalización, como así también los obstáculos y constreñimientos empíricos con los que se enfrenta la democracia deliberativa. Para ello se toman diversas experiencias en la Provincia de Córdoba: El Acta de Compromiso Público de la Ciudad de Córdoba, Los Observatorios de Servicios Públicos de la Asociación Civil el Ágora, Concertación en Espacios Locales de la Asociación Civil el Ágora y las Juntas de Participación Vecinal de la Municipalidad de Córdoba. Todos estos procesos se caracterizan por constituir iniciativas que procuran la creación, fortalecimiento e institucionalización de espacios de participación ciudadana y de interacción dialógica de los ciudadanos entre sí y de éstos con el estado. Estos espacios son espacios situados y, en cuanto tales, implican contingencias devenidas de las particularidades territoriales, temáticas y de los diferentes horizontes temporales sobre los que se proponen actuar. El proyecto se propone analizar los alcances y dificultades (políticas, sociales, organizativas, informacionales) que se presentan en estas experiencias deliberativas, atendiendo tanto a los requisitos de factibilidad de las propias experiencias como a la necesidad de fortalecer los planteamientos teóricos de la teoría de la deliberación pública a partir de la consideración de los problemas empíricos con los que la misma se enfrenta. Se prevé el desarrollo e implementación de indicadores de seguimiento y monitoreo de las experiencias que den cuenta de las dimensiones y presupuestos de la democracia deliberativa, la construcción de modelos procedimentales y tecnologías comunicativas que contribuyan a la factibilidad de los presupuestos comunicativos y la contribución al desarrollo de proposiciones teóricas vinculadas con la preocupación académica referida a los procesos deliberativos y participativos en las sociedades contemporáneas.
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En el debate académico y social los críticos de la democracia deliberativa coinciden en sostener la imposibilidad de realización de este ideal, fundamentando dicha afirmación en hechos sociales relevantes como el pluralismo, la desigualdad, la complejidad, poderosas instituciones y una esfera pública polarizada en extremo. En atención a las mencionadas críticas algunos autores han destacado que la viabilidad de una forma deliberativa de democracia depende de la creación de condiciones sociales y arreglos institucionales que propicien el uso público de la razón. La deliberación es pública en la medida en que estos arreglos permitan el diálogo abierto entre ciudadanos capaces de formular juicios informados y razonados en torno a las formas de resolver situaciones problemáticas. La factibilidad y eficacia de la deliberación pública reside, a su vez, en la posibilidad de sostener no sólo un diálogo abierto y continuo entre ciudadanos, sino también de éstos con las instituciones políticas. En esta discusión se inserta el presente proyecto con el fin de estudiar los problemas de justificación e institucionalización, como así también los obstáculos y constreñimientos empíricos con los que se enfrenta la democracia deliberativa. Para ello se toman diversas experiencias en la Provincia de Córdoba: El Acta de Compromiso Público de la Ciudad de Córdoba, Los Observatorios de Servicios Públicos de la Asociación Civil el Ágora, Concertación en Espacios Locales de la Asociación Civil el Ágora y las Juntas de Participación Vecinal de la Municipalidad de Córdoba. Todos estos procesos se caracterizan por constituir iniciativas que procuran la creación, fortalecimiento e institucionalización de espacios de participación ciudadana y de interacción dialógica de los ciudadanos entre sí y de éstos con el estado. Estos espacios son espacios situados y, en cuanto tales, implican contigencias devenidas de las particularidades territoriales, temáticas y de los diferentes horizontes temporales sobre los que se proponen actuar. El proyecto se propone analizar los alcances y dificultades (políticas, sociales, organizativas, informacionales) que se presentan en estas experiencias deliberativas, atendiendo tanto a los requisitos de factibilidad de las propias experiencias como a la necesidad de fortalecer los planteamientos teóricos de la teoría de la deliberación pública a partir de la consideración de los problemas empíricos con los que la misma se enfrenta. Se prevé el desarrollo e implementación de indicadores de seguimiento y monitoreo de las experiencias que den cuenta de las dimensiones y presupuestos de la democracia deliberativa, la construcción de modelos procedimentales y tecnologías comunicativas que contribuyan a la factibilidad de los presupuestos comunicativos y la contribuición al desarrollo de proposiciones teóricas vinculadas con la preocupación académica referida a los procesos deliberativos y participativos en las sociedades contemporáneas.
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Este artículo trata de analizar el rol de las mujeres en una comunidad campesina de la Sierra norte del Ecuador, en función de las transformaciones socioambientales sufridas en base a dos procesos que se están dando hoy en día en el panorama local de Junín. Se trata por un lado de la tendencia de la comunidad hacia un modelo agroindustrial, y por el otro del conflicto socioambiental minero, latente desde hace poco más de una década en la realidad de la comunidad. Ambos procesos se encuentran fuertemente vinculados e influyen de manera directa sobre las estrategias de vida de la comunidad, puesto que ambos acaban transformando, debido a la aparición de nuevas actividades productivas, el uso que se hace de los recursos, de esta manera se observa una evolución del agroecosistema que conforma la comunidad de Junín. La discusión del presente estudio gira entorno a las repercusiones que estos dos procesos han tenido entorno al rol de la mujer, es decir se pretende estudiar un cambio social relacionado con el rol de la mujer en la comunidad, mediante un cambio ambiental que se ha dado entorno a estos dos procesos. De esta manera se ha observado que el conflicto minero ha sido el punto de partida que ha hecho salir a la mujer a la esfera pública, sobretodo por las alternativas productivas que ha creado, concretamente el ecoturismo por medio del cual la mujer ha pasado a realizar actividades productivas. Por otra parte, la modernización agrícola ha dejado patente la relación existente entre la mujer y la unidad doméstica. Esta tendencia hacia el modelo agroindustrial ha hecho desplazar a los hombres de la comunidad a realizar actividades agrícolas relacionadas con la comercialización, mientras que la mujer se ha mantenido en el sector de la agricultura de subsistencia.
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La meva investigació s’articula entorn a l’obra del filòsof alemany Jürgen Habermas. L’aportació filosòfica més important de Habermas ha estat l’elaboració d’una racionalitat discursiva. Aquesta nova manera d’entendre la raó com a discurs ha tingut importants repercussions en l’àmbit de la filosofia i de les ciències socials en general. La primera part de la meva investigació analitza l’obra de Habermas, posant èmfasi en el procés de configuració d’aquesta racionalitat discursiva. Aquest primer període culmina amb la presentació de la tesina “Introducció al pensament i l’obra de Jürgen Habermas”. Com a resultat d’aquesta investigació, la meva recerca es centrarà, primer, en les nocions habermasianes de publicitat (Öffentlichkeit) i d’opinió pública (öffentliche Meinung) i, finalment, en l’anomenada democràcia deliberativa. Per tant, la recerca consta de dos part estretament relacionades: (1) un anàlisi del procés de configuració d’una raó discursiva en l’obra de Habermas; (2) una valoració crítica dels límits i les possibilitats de la democràcia deliberativa en les societats contemporànies. Aquesta darrera fase d’investigació –en la qual treballo actualment– s’endinsa en el debat dels “teòrics deliberatius”. Entre d’altres, aprofundeix en les repercussions ètiques i polítiques d’una relació problemàtica entre esfera pública i esfera privada. Desfer aquesta problemàtica passa per repensar l’exigència d’una racionalitat imparcial que, alhora, sigui Desfer aquesta problemàtica capaç de garantir la participació democràtica de la ciutadania en el context actual, on el pluralisme de valors ha esdevingut un dels fenòmens vertebradors de les societats contemporànies.
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El objetivo principal de esta investigación es analizar la forma cómo se construye socialmente el amor materno en el marco de las sociedades occidentales, y para ello partiremos del estudio del caso de las maternidades en la Catalunya actual. El amor materno, como emoción, aparece como una codificación cultural que responde a la canalización de la vida que cada cultura establece. En las sociedades occidentales el amor materno se revela como uno de los ejes vertebradores y legitimadores de la esfera reproductiva y del papel de la mujer dentro de ésta, definiéndose en consonancia y dando coherencia al resto de aspectos del sistema social. Dada su importancia los discursos hegemónicos de la sociedad que lo define tienden a naturalizar esta emoción en favor del mantenimiento y el no cuestionamiento del orden social dado, a pesar de que abundante evidencia empírica en ciencias sociales demuestra que se trata de una construcción social que responde a las necesidades del sistema social en cuestión. Actualmente los discursos tradicionales que contenían y definían la concepción de amor materno en Occidente se han ampliado y diversificado debido a cambios sociales como el ingreso de la mujer en la esfera pública; el logro de igualdad jurídica entre géneros; cambios en los modelos familiares; nuevas situaciones en torno a la infancia y la juventud; la intensificación de los flujos migratorios; la creciente urbanización; la expansión de los servicios públicos (escuela y salud); el alargamiento de la esperanza de vida, los métodos anticonceptivos modernos..., de manera tal que muchos de ellos entran en contraposición con las definiciones tradicionales. Es decir, nuevos y viejos discursos alrededor de la maternidad se encuentran enfrentados en su redefinición a otros que lo cuestionan, y a prácticas y cambios en ciertas instituciones que llevan en otra dirección la construcción de esta emoción. Esta nueva situación, aún en fase de conformación, reclama una explicación que pasa por conocer las causas, las formas y la definición del amor materno, en nuestro actual contexto.
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Throughout the past decade, social media have come on the scene of various popular revolts. Their role as tools of information and coordination of social movements, from the Iranian Green Movement in 2009 to the Arab uprisings in 2011, has been widely debated. In most cases, online activism through blogs, Facebook, Twitter or other forms of social media has allowed citizens to be part of a social networking exercise and to engage in a public sphere that would have otherwise been unreachable to them due to severe repression. In Tunisia and Egypt, social media helped protests start and expand thanks to their ability to coordinate and disseminate information quickly. The new information and communication tools were an influential factor in accelerating the revolutionary processes across the Arab world, albeit they cannot be seen as neither the spur nor the drivers of any revolution.