939 resultados para Crianças de aprendizagem lenta


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Com a elaboração deste trabalho, pretendeu-se obter indicadores de execução em alunos autistas, através da prática das técnicas alternadas do nado. Para tal foi implementado um plano de intervenção específico de natação, composto por quatro mesociclos. Afirmamos quatro pressupostos: O processo de aprendizagem da natação traduz-se numa disciplina passível de ser ensinada e assimilada por indivíduos com autismo; A natação ajuda a aprender a respirar, desenvolver o respeito pelos limites, desenvolvimento da lateralidade e coordenação de movimento conjunto de grupos musculares, mas também é um agente facilitador no processo de socialização na criança autista; As crianças autistas são capazes de executar acções motoras intencionais estabelecendo a propulsão na água, através das técnicas alternadas da natação, provocando o nado; O efeito na melhoria do humor e na motivação em autistas é altamente significativo, na disciplina de natação, pelo ambiente facilitador e harmonioso que oferece. A amostra foi constituída por nove crianças autistas, uma do sexo feminino e oito do sexo masculino. Todas elas pertenciam à área geográfica do grande Porto. Os dados foram obtidos em ambiente real de ensino, através de seis momentos de observação directa onde foram preenchidas as folhas de observação (diagnostica; final de cada mesociclo e final do macrociclo) com o intuito de melhor acompanhar a evolução do processo ensino-aprendizagem. Os principais resultados e conclusões encontradas, resultaram da apreciação das percentagens do sucesso dos conteúdos. Podemos constatar que as crianças Autistas realizam aprendizagem.

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A Educação é um dos elementos essenciais no processo de socialização de qualquer indivíduo, tendo sempre em vista a sua plena integração. Por esse motivo, todos os cidadãos devem ter acesso à Educação. Tendo em conta a evolução da sociedade, o sistema educativo não podem estagnar, daí a necessidade de fazer emergir novos paradigmas educativos, adequados às necessidades das sociedades em que vivemos. Para isso é fundamental não esquecer as diversidades existentes na sociedade. Por este motivo, a escola tem um papel difícil, uma vez que cada vez mais encontrará uma população heterogénea, à qual terá de saber dar resposta. Esta realidade faz com que a escola tenha de incluir alunos diferenciados, no que diz respeito às suas motivações, projectos de vida, competências, meios sócio-culturais de origem e desenvolvimento sócio-afectivo, este aspecto remete-nos para os princípios da Escola Inclusiva. Este princípio apela, para uma escola que tenha em atenção a criança - todo, não só a criança-aluno, e que por conseguinte, respeite três níveis de desenvolvimento essenciais – académico, socioemocional e pessoal, – de forma a proporcionar-lhe uma educação apropriada, orientada para a maximização do seu potencial. Este princípio apela, portanto, para educação inclusiva, que pretende, de um modo geral, que todos os alunos, com as mais diversas necessidades, possam aprender juntos, que seja dada a atenção necessária ao seu desenvolvimento, e que se crie um ambiente de verdadeiro sentido de igualdade de oportunidades. Por todos estes motivos, os inquiridos concordam com a inclusão das crianças disléxicas no ensino regular, dando importância à socialização e ao contacto/interação entre todos os pares, independentemente das suas limitações. Face à inclusão de alunos com NEE é fundamental o papel dos pais e dos professores. Incluir na sala de aulas alunos com dislexia é um desafio diferente para os docentes. Por este motivo, a escola, pais e professores devem constituir um espaço mais adequado no qual, alunos com dislexia deverão encontrar respostas face às suas necessidades. A elaboração deste trabalho constitui um desafio, face às atitudes dos principais intervenientes da educação. Sendo professores, em qualquer altura da nossa actividade profissional podemos deparar-nos com uma criança com Necessidades Educativas Especiais (NEE), no entanto, nem sempre conseguimos dar resposta. A Educação Especial tem em conta o facto que alunos diferentes necessitam de necessidades educativas especiais diferentes. Este trabalho de investigação visa perceber se a atitude dos pais e professores influencia o desenvolvimento dos filhos e alunos, respectivamente. Para a recolha de informação, aplicamos 60 questionários a pais e professores e tentamos que a população fosse a mais diversificada possível. Mas antes da sua aplicação definitiva, realizamos um pré-teste a 15 inquiridos, para verificarmos se este continha alguma anomalia que pudesse ser detetada antes da sua aplicação e assim poder efetuar a sua validade. Ambos os questionários continham questões abertas e fechadas. O trabalho iniciou-se com uma abordagem teórica sobre os aspetos que foram analisados na segunda parte do mesmo. Sendo assim, nesta abordagem teórica podemos encontrar algumas considerações sobre a Educação Especial, o funcionamento do cérebro na leitura e na escrita, este capítulo é importante para melhor compreendermos como funciona o cérebro na aprendizagem da leitura e da escrita. Seguidamente, foi abordado o tema da dislexia, desde a sua perspetiva histórica até à avaliação das crianças disléxicas, entre outros assuntos. O último capítulo fala sobre as componentes das atitudes, bem como a atitude que, tanto pais como professores devem adoptar em caso de estarem perante crianças com dislexia. Na segunda parte realizamos uma abordagem à metodologia que foi implementada no decorrer do trabalho. Na realização deste trabalho foi desenvolvida uma metodologia de investigação. Após este assunto passamos para a apresentação e análise dos dados obtidos com a aplicação do inquérito por questionário. Perante os resultados obtidos podemos concluir que tanto os professores como os pais conhecem o conceito de dislexia e as principais dificuldades das crianças disléxicas, contudo é de referir que os professores mencionaram que a maior dificuldade na dislexia é a escrita, o que não é verdade. As dificuldades na escrita resultam da incapacidade da leitura. Depois de analisadas as medidas e as ações que ambos os intervenientes na educação praticariam, podemos concluir que estão corretas. Tanto os pais como os professores ao implementarem as medidas que referiram estão a contribuir para o pleno desenvolvimento das crianças. Neste sentido, pais e professores assumem um papel fundamental na conquista de aprendizagens que contribuam positivamente para o seu desenvolvimento, pois as suas atitudes podem afetar o desenvolvimento da criança disléxica. Daí a importância de as crianças sentirem o apoio de ambos as partes, isto contribui para o aumento da sua confiança. É de salientar que tanto os professores como os pais estão de acordo ao considerar que a inteligência não é afetada nestas crianças. Estas podem ser inteligentes, para isso necessitam de mais tempo para a assimilação dos conhecimentos e de estratégias diversificas, nomeadamente, no seu momento de avaliação. A utilização de estratégicas com recursos a materiais estimulantes, contribuem para o aumento da concentração e participação nas actividades de uma forma mais motivante. Deste modo, pais e professores devem ter uma atitude activa face a estas crianças, pois só assim os ajudam e contribuem para o seu sucesso global. Ambos os participantes no estudo, têm um papel crucial no desenvolvimento cognitivo, social e afectivo destas crianças. Deste modo, pais e professores devem ter uma atitude activa, pois só desta forma os ajudam e contribuem para o seu sucesso no seu desenvolvimento global. De acordo com este princípio, os pais devem estar atentos aos progressos dos seus filhos, pois quanto mais cedo for diagnosticada a dislexia, mais cedo será acompanhado, o que é uma mais-valia para a criança. Quando isso não se verifica, cabe aos professores, como responsáveis pelo ensino da leitura e da escrita estarem atentos às dificuldades manifestadas pelas crianças, para assim o poder ajudar atempadamente. É de salientar que estas crianças são tão capazes quanto as outras desde que, o programa seja ajustado às suas necessidades.

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Actualmente, a aprendizagem da leitura e da escrita é considerada fundamental para a integração do indivíduo na sociedade. No entanto, esta tarefa característica nos primeiros anos de escolaridade, reveste-se de alguma complexidade, havendo mesmo um número significativo de crianças que não conseguem compreender a natureza da tarefa e, consequentemente, dar resposta às exigências que a Escola faz em termos de aprendizagem. É frequente quer no Ensino Regular quer na Educação Especial conhecermos alunos que revelam dificuldades de aprendizagem nesta área, condicionando todo o seu percurso académico e profissional. Verificamos, assim, que no decurso da prática pedagógica de docentes, a aprendizagem da leitura e da escrita é uma temática que desperta um enorme interesse e que suscita a necessidade de investigação contínua, num processo de permanente actualização científica e pedagógica. Esta Dissertação de Mestrado tem como objectivo geral: a investigação sobre as condições pedagógicas e os factores cognitivos optimizadores da aprendizagem da leitura e da escrita, atribuindo um especial enfoque ao contexto do Jardim-de-Infância. Decorre do seguinte problema: Será que o sucesso da aprendizagem da leitura e da escrita está relacionado com factores pedagógicos e cognitivos? Como objectivos específicos definimos a caracterização de ambientes favoráveis para a aprendizagem da leitura e da escrita, bem como a análise do papel da consciência fonológica e da decifração para o sucesso dessa aprendizagem. Em seguimento, estabelecemos as seguintes hipóteses: Geral 1: O sucesso da aprendizagem da leitura e da escrita das crianças depende de factores pedagógicos e cognitivos; Específica 1.1: Um ambiente estimulante na sala de aula promove a apropriação da leitura e da escrita; Específica 1.2: A estimulação da consciência fonológica e da decifração favorece o processo de aprendizagem da leitura e da escrita; Geral 2: O sucesso da aprendizagem da leitura e escrita não depende de factores pedagógicos nem cognitivos. Numa primeira fase, fazemos uma revisão da literatura relativa às condições pedagógicas e aos factores cognitivos optimizadores da aprendizagem da leitura e da escrita. Abordamos a temática do funcionamento do cérebro, relacionando-o com o conceito de aprendizagem. Procedemos a uma resenha histórica das perspectivas educacionais sobre a aprendizagem da leitura e da escrita, na qual são contemplados aspectos como: a precocidade dos conhecimentos infantis sobre a linguagem escrita, a descrição de ambientes favoráveis ao ensino da leitura e da escrita e a análise dos conceitos de decifração, consciência fonológica e compreensão no contexto de aprendizagem da leitura e da escrita. Posteriormente, apresentamos a metodologia que tem como suporte o questionário e que visa aferir se o sucesso da aprendizagem da leitura e da escrita depende de factores pedagógicos e cognitivos. A amostra do nosso estudo é constituída por educadores e professores do concelho de Castelo de Paiva. Segue-se a recolha, o tratamento dos dados e a discussão dos resultados. Decorrente desta investigação, assente nas componentes de revisão bibliográfica e metodológica, obtiveram-se algumas conclusões. A aprendizagem consiste num processo de mudança de comportamento resultante da experiência construída por factores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. O acto de aprender decorre da interacção entre estruturas mentais e o meio ambiente. Neste contexto, o professor é encarado como mediador da aprendizagem e não como mero transmissor de conhecimentos. Por seu lado, o aluno é um sujeito activo que busca o saber. A relação que se estabelece entre professor e aluno baseia-se numa interacção de responsabilidade, confiança e diálogo, fazendo, de forma responsável, a auto-avaliação das suas funções. No processo de ensino-aprendizagem, assume especial relevância termos conhecimento de que o cérebro se modifica perante novas aprendizagens e que estas deverão ser integradas nos conhecimentos prévios para lhes ser atribuída significância. A criança, desde cedo, adquire conhecimentos sobre a linguagem escrita. É função do educador estar atento a essa situação, incentivá-la e apoiá-la. A motivação assume, neste campo, um papel fundamental. Pressupõe-se que os intervenientes no processo educativo pensem no desenvolvimento de tarefas de leitura e de escrita para que o sujeito-aprendente entre em actividade cognitiva efectiva e não se exercite apenas mecanicamente; pressupõe que os alunos não desempenhem o papel de meros figurantes, mas participem em situações de verdadeira interacção e sejam levados a implicar-se no trabalho com a linguagem, compreendendo a sua funcionalidade. A atitude do educador e do professor passa por escapar ao isomorfismo de práticas, optando pela diversificação metodológica, fazendo com que o trabalho cognitivo do sujeito-aluno não se esgote na descoberta de respostas fixas a pedidos escolarizados, mas seja investido na vivência de verdadeiras emoções. O desenvolvimento da linguagem oral, a consciência fonológica e os comportamentos emergentes da leitura e da escrita são três factores determinantes do sucesso da aprendizagem da leitura, pelo que devem ser trabalhados de forma clara, intencional e continuada. Quanto maior for o conhecimento oral da língua, em termos de vocabulário e complexidade frásica maior será a capacidade de compreensão da mensagem escrita. Sendo a organização e funcionamento cerebrais condições capitais na aquisição da linguagem, a língua ouvida no meio em que a criança cresce é determinante no sucesso ou insucesso da leitura: quanto mais rico e estimulante for o meio, mais rico será o uso e o conhecimento que a criança tem da sua língua. A educação pré-escolar e os primeiros anos de escolaridade são um período crucial para aquisições linguísticas de grande preponderância (nomeadamente a consciência fonológica), devendo estes modelos de educação formal incidir na promoção linguística, promovendo um contacto frutuoso com modelos linguísticos ricos, diversificados e estimulantes.

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O presente Trabalho de Projecto enquadra-se no Curso de Mestrado em Educação Especial - Domínio Cognitivo e Motor, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e teve como objectivo a intervenção junto de uma turma de 1º ano, seguindo a metodologia da investigação-acção. Este projecto foi desenvolvido numa escola de 1º ciclo, a qual faz parte de um dos Agrupamentos de Escolas da cidade de Portalegre. Esta escola é frequentada por 185 alunos cujo contexto sociocultural é bastante heterogéneo, apresentando estes grande disparidade a nível económico, social e afectivo. Das 8 turmas existentes na escola, 2 são de educação Bilingue de Alunos Surdos. Contudo, várias são as crianças consideradas com Necessidades Educativas Especiais (NEE) pertencentes às restantes turmas, duas delas da Unidade de Apoio à Multideficiência. Pelo facto de na turma com a qual nos propusemos trabalhar existirem crianças consideradas com Necessidades Educativas Especiais e os seus alunos apresentarem também hábitos de trabalho individualista, planificámos a nossa intervenção com base num trabalho cooperativo, privilegiando os saberes já adquiridos como base para a nova aprendizagem, no sentido de promover uma verdadeira educação inclusiva. Ao longo da nossa intervenção em contexto de sala de aula, planificada conjuntamente com a professora titular da turma, bem como ao nível do contexto familiar, após cada sessão, foi elaborado o relatório descritivo da mesma e realizada uma reflexão e respectiva avaliação de todo o processo desde o início até ao fim da aula, visando a sua reformulação sempre que tal se justificasse. Desta forma e como poderemos constatar ao longo deste trabalho e mais à frente nas reflexões conclusivas deste Projecto, foi através da partilha dos saberes e das reais capacidades de cada aluno, fosse ele considerado com NEE ou não, que se fomentou a verdadeira educação inclusiva neste grupo/turma, sendo que, no nosso caso, a autonomia e a socialização foram áreas de grande enfoque.

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O presente estudo tem como objectivo analisar os resultados a nível do cumprimento das Metas de Aprendizagem do subdomínio da Ginástica (MAG), definidas para a disciplina de Expressão e Educação Físico Motora (EEFM), entre alunos que participaram num programa escolar complementar de Actividade Física e Desportiva (AFD) e alunos que não participaram. Fizeram parte da amostra 236 crianças do 4º ano de escolaridade de cinco escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico dos Concelhos de Lisboa e Oeiras, com idades compreendidas entre os 9 e os 12 anos de idade. Do total da amostra, 120 são raparigas (50,8%) e 116 são rapazes (49,2%). Para aferição e caracterização da amostra foi utilizado um Questionário de Atitudes Face à Actividade Física (AF) na Escola, de estrutura mista e na determinação do cumprimento das MAG do 1º CEB foi utilizada uma grelha com as habilidades gímnicas critério das próprias MAG, onde foi feito o registo da execução das habilidades após a observação. No tratamento de dados foi utilizado o programa EZanalyse versão 3.0 para o Windows. As principais conclusões são: 1) Melhores resultados nas MAG para os alunos que frequentaram o programa de AFD, em relação aos que não frequentaram; 2) Melhores resultados nas MAG para os alunos que para além do programa de AFD também tiveram aulas de EEFM, relativamente àqueles que apenas tiveram EEFM; 3) Melhores resultados nas MAG para os alunos que participaram mais que dois anos no programa de AFD.

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A leitura e a escrita constituem estratégias complexas que a maior parte das crianças domina sem dificuldades, desde que atinja um determinado grau de maturidade e exista um ambiente pedagógico favorável. Contudo, quer a leitura, quer a escrita podem transformar-se num quebra-cabeças para crianças que, embora sendo totalmente normais noutras áreas de desenvolvimento, apresentam problemas específicos da leitura e escrita. Neste caso, encontramo-nos perante a denominada dislexia de desenvolvimento, ou simplesmente, dislexia. O estudo da dislexia vem suscitando o interesse de vários profissionais, em particular os da educação, visto os disléxicos possuírem um nível de inteligência normal, muitas vezes superior, e grande habilidade em determinadas áreas. Em contrapartida, as suas dificuldades de aprendizagem resultam numa discrepância entre o seu potencial intelectual e seu desempenho escolar. As dificuldades na aprendizagem, causadas pela dislexia, podem causar implicações emocionais, nomeadamente baixa autoestima, e problemas na personalidade, por isso, o diagnóstico e acompanhamento adequado tornarão as implicações emocionais quase inexistentes e a criança mais confiante e segura frente à sua realidade e necessidades. Nesta investigação apresentam-se resultados que, quando equiparados, nos permitem concluir que as crianças com dislexia apresentam valores médios de autoestima global ligeiramente mais baixos, quando comparadas com crianças sem a patologia.

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Este estudo foi desenvolvido com o intuito de demonstrar a importância de analisar o comportamento de um aluno com Instabilidade Emocional e Dificuldades de Aprendizagem. Visto ser um aluno com problemas de aprendizagem, o trabalho em grupo poderá facilitar a melhoria dos seus conhecimentos. A criança está bem inserida no grupo/turma, desde dos três anos de idade. A intenção com este estudo é arranjar estratégias para que a criança desenvolva. O caso escolhido foi de uma criança com Instabilidade Emocional e Dificuldade de Aprendizagem uma vez que este problema tem vindo a aumentar ao nível de sinalizações deste tipo nas escolas da RAM. Existem alguns estudos nesta área, mas não são suficientes para atenuar as nossas dificuldades ao nível da prática. Para tentar diminuir as dificuldades que lhe estão subjacentes, cabe aos professores, aos pais, aos colegas e ao aluno adoptarem várias estratégias. Terá de ser feito um trabalho conjunto. Neste trabalho de investigação foram sugeridas estratégias a curto prazo, baseados em trabalhos e actividades de grupo, de forma a ajudar as crianças a melhorar a sua socialização e prestação em contexto de aula. Pretende-se que a criança possa melhorar a socialização com a ajuda dos colegas. A pergunta deixada em aberto foi: “Como é que um aluno com Instabilidade Emocional e Dificuldades de Aprendizagem consegue atingir melhores resultados com o auxílio de trabalhos de grupo.”

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Com este trabalho, pretendi realizar uma reflexão acerca da problemática dos alunos com dificuldades de aprendizagem e quais as estratégias inclusivas utilizadas pelos professores do terceiro ciclo do Concelho da Nazaré perante estes alunos. A inclusão destes discentes na escola regular é fundamental para garantir que possam ser cidadãos de pleno direito, dando-lhes a oportunidade de ultrapassar as suas dificuldades e de desenvolver as suas capacidades. Porém, o ritmo de aprendizagem destas crianças é diferente do dos seus pares. Assim, quando confrontados com um aluno que apresente esta problemática, os professores devem implementar estratégias diferenciadas que promovam o seu sucesso escolar. Numa primeira fase do trabalho, procurei apoio em diversos autores, de modo a melhor compreender a evolução do conceito de escola inclusiva, a inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais, a relação dos professores com estes alunos e ainda o que são efetivamente as “dificuldades de aprendizagem”. Numa fase posterior, procurei investigar através do inquérito por questionário se os professores utilizam estratégias inclusivas. Verifiquei que embora os docentes defendam teoricamente a inclusão, sentem dificuldades, na implementação de estratégias inclusivas. É portanto necessário investir na sua formação, de modo que a plena inclusão escolar destes alunos seja uma realidade.

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A aprendizagem da leitura e da escrita são uma fase importantíssima no percurso de vida das crianças, torna-se essencial que a escola seja um marco de referência na sua aprendizagem, minimizando sempre as desigualdades, valorizando sempre o potencial de todos os alunos com especial atenção, os alunos com necessidades educativas especais. No caso concreto das dificuldades específicas de aprendizagem ligadas à leitura e à escrita, como é o caso da dislexia é essencial diagnosticar e compreender os problemas para que se possa dar respostas adequadas às dificuldades sentidas, com que se depara uma criança disléxica. Para isso, é essencial o uso de métodos de reeducação adequados a cada criança disléxica, uma vez que diferentes métodos e estratégias funcionam para diferentes indivíduos. É precisamente esta a aposta deste projeto de investigação, ou seja, pretende-se saber até que ponto a utilização de jogos de linguagem dinamizados de forma lúdica e sugestiva poderá ajudar a superar as dificuldades de aprendizagem na leitura e na escrita. Envolver a criança em jogos de linguagem atrativos e pedagógicos que vão ao encontro das suas dificuldades e testar a eficácia deste recurso é o objetivo deste estudo. Neste caso pretende-se encontrar um meio facilitador para a criança disléxica acreditar nas suas potencialidades e naquilo que é capaz de fazer.

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A presente dissertação de mestrado, centra-se no desenvolvimento teórico de uma ideia de projecto de investigação, relacionada com o conceito de Ambiente Pessoal de Aprendizagem (APA) que em conexão com as tecnologias digitais, aplicadas nos contextos educativos actuais, providencia maiores possibilidades integração comunicacional e social, em crianças com deficiência visual. Grande ênfase de parte conceptual do estudo, assenta na ideia de Promoção de Espaços Inclusivos de Cooperação Comunicativa em Cegueira Infantil (PEICC-CI). Um dos objectivos do projecto, será o desenvolvimento de um espaço inclusivo de comunicação em rede que possa promover uma maior integração entre ensino formal e informal. Esta ideia de projecto, integra uma metodologia qualitativa e descritiva, a aplicar nas interacções sociais de um pequeno grupo de alunos participantes, que serão estudados de acordo com as suas capacidades comunicativas durante o plano de estudo. A ideia de projecto apresentada, tentará defender a importância de criação de sistemas tecnológicos mais inclusivos e dinâmicos, com base na aprendizagem informal - que possam proporcionar a crianças cegas, uma igual participação democrática de comunicação e convivência social em meios escolares, dentro das novas sociedades de conhecimento e informação.

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A criança quando inicia a educação pré-escolar, já sabe muitas coisas sobre o mundo que a rodeia através do seu meio familiar e sociocultural. O conjunto de estimulações fornecidas, desde muito cedo, faz com que a criança desenvolva o potencial cognitivo e afetivo. O desenvolvimento e as aprendizagens adquiridas dependem das estimulações realizadas pelo meio envolvente e da qualidade das interações logo desde o nascimento. Este processo antes da entrada na escola é movido pelo desejo de saber da criança e a sua exploração do meio, passando com o início da escolaridade a ser movido por necessidades externas à criança. O aluno é confrontado com um currículo formal com objetivos prévios de aprendizagem que, por vezes, podem estar além dos seus desejos de descoberta ou da sua história de vida. A aprendizagem da leitura é uma construção que tem início antes da entrada no 1º ciclo através do desenvolvimento da linguagem oral e do contacto com a cultura escrita, que permite novas modalidades de comunicação, nova capacidade de simbolizar e de dominar o meio envolvente. O sucesso escolar vai depender quer das aprendizagens prévias quer da capacidade de adaptação e integração no meio escolar. Foi nosso propósito verificar se existem habilidades cognitivas antecedentes que predizem o sucesso da leitura. O interesse por este estudo prende-se com a necessidade que professores e restantes profissionais da educação têm em compreender e analisar com cuidado a situação de entrada na aprendizagem da leitura de cada uma das crianças. Escolhemos, baseado na literatura científica, duas habilidades que testamos previamente em alunos do 1.º ano: a consciência fonológica e o vocabulário. Entre Março e Junho foi aplicado um teste de leitura/descodificação. O estudo é de tipo correlacional que se situa entre o estudo descritivo e uma abordagem experimental. Constatamos que na análise dos resultados obtidos nesta pesquisa, não observamos correlação entre os níveis da consciência fonológica e a leitura e o vocabulário e a leitura, não permitindo afirmar que existe uma relação preditora de uma dessas habilidades com a competência leitora.

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Este estudo procura analisar a problemática da agressividade em contexto escolar e responder às questões: o que leva as crianças a apresentarem condutas agressivas? Qual a práxis de pais e professores diante de tais condutas agressivas? Dadas as múltiplas interpretações sobre o tema agressividade, pode se considerar que o componente agressivo está presente em todas as pessoas como mecanismo de auto-preservação e está ligada à personalidade que se constitui segundo Weil (1988) pela inteligência, temperamento e caráter. Por outro lado, as relações sociais controlam as condutas e os sentimentos das pessoas. Considerando o comportamento agressivo em crianças de 6 a 10 anos, pode-se perceber que a família e a escola contribuem para a aprendizagem social e é nesses ambientes que se estabelecem as mais variadas experiências. A participação dos pais e dos professores mostrou que a agressividade e a violência são comportamentos presentes nas relações entre os escolares, devido à ausência de regras claras, de diálogo e de afeto, fatores importantes para convivência. Observou-se também a dificuldade dos pais e professores em lidar com situações de conflitos, o que demonstra pouca compreensão sobre o assunto e de como orientar a criança com conduta agressiva. Assim como se verificou a falta de diálogo entre a família e a escola, ambientes tão significativos na educação da criança.

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Este trabalho de investigação resulta de uma preocupação pedagógica que nos acompanha, a de proporcionar aos alunos ambientes propiciadores de experiências vicárias, promotoras da autonomia pessoal, apoiadas na leitura e no diálogo interpretativo. Parte-se de uma exaustiva revisão de literatura sobre a história da Biblioterapia, a evolução do conceito e as suas potencialidades na promoção da inteligência emocional de crianças saudáveis e/ou portadoras de perturbações físicas ou emocionais e no desenvolvimento de mecanismos de coping2 e empowerment3 a mobilizar no enfrentamento das suas narrativas problemáticas, aproveitando os recursos biblioteconómicos, o espaço físico e o ambiente informal de aprendizagem na Biblioteca Escolar. A investigação realizada levou-nos a uma análise da arquitetura de diversos modelos de aplicação e, subsequentemente, a uma proposta de um modelo aplicacional, eclético, de matriz educacional, para implementação de programas de intervenção biblioterapêutica, em contexto de Biblioteca Escolar, explicativo das fases que concorrem para a sua corporeidade.

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A falta de pesquisas ao nível do desenvolvimento de competências matemáticas básicas em crianças com SD, a par da sua importância na aquisição de aprendizagens úteis para a vida quotidiana destes indivíduos, são os principais motivos pelos quais este trabalho de investigação-ação propôs observar e analisar qual o contributo de um material multissensorial – Numicon – no desenvolvimento de competências relacionadas com o cálculo nestas crianças. Para tal, foram promovidas algumas sessões de trabalho, com este material, com uma criança com SD em idade escolar, planificadas a partir da identificação das suas capacidades e dificuldades matemáticas iniciais através de entrevistas e de uma avaliação diagnóstica. No final da intervenção, foi feita uma reavaliação da aluna e uma reflexão sobre a análise comparativa dos resultados obtidos em ambas as avaliações. Verificou-se que, apesar de curta, esta intervenção conduziu a aluna a evidentes progressos no que respeita a alguns dos conceitos trabalhados, o que leva a crer que a utilização deste material manipulável, ao permitir a concretização de conceitos abstratos, facilita a aprendizagem de ideias matemáticas e a aquisição de competências essenciais para uma vida quotidiana independente e ativa. No final do trabalho são sugeridas algumas possibilidades de desdobramento deste estudo para futuras pesquisas.

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O presente estudo teve como objetivo aferir a importância das Novas tecnologias da Informação em crianças com autismo, no Pré-Escolar. Para um conhecimento mais alargado do tema e uma nova visão sobre esta problemática, foi necessário recorrer a uma análise da literatura, definindo-se no enquadramento teórico uma abordagem à Educação Especial, Autismo e às Novas Tecnologias da Informação, procurando identificar os recursos educativos na área das Novas Tecnologias, utilizados nestas crianças, que as ajudem a minimizar e superar dificuldades, tornando-as competentes e funcionais levando à inclusão no meio ambiente, social e escolar. Apresentou-se a metodologia utilizada; metodologia qualitativa e quantitativa, a definição da amostra; Educadores de Infância e Professores do Ensino Especial; o inquérito por questionário como instrumento de recolha de dados para perspetivar a opinião dos Educadores e Professores do Ensino Especial sobre a importância das Tic no processo ensino/aprendizagem. Por fim fez-se a análise e discussão dos resultados através dos quais se concluiu que, os Educadores de Infância têm bastante desconhecimento sobre o autismo e as TIC; já a maioria dos Professores do Ensino Especial têm mais conhecimento sobre o tema, reconhecendo ambos os grupos de inquiridos, a importância das TIC no processo ensino/aprendizagem dos indivíduos autistas.