97 resultados para persuasão


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Este estudo tem como objetivo propor uma análise do modo como se constrói a representação da imagem eleitoral de João Goulart, sob a ótica da propaganda política no cinema brasileiro no período pós-ditadura. Para a realização desse objetivo contamos com o longa-metragem de Silvio Tendler de 1984, intitulado Jango. Cremos que este estudo se justifica por contribuir para identificar, compreender e mapear o imaginário da sociedade brasileira sobre João Goulart. Para o desenvolvimento do tema foram analisadas teorias de marketing político, propaganda ideológica e persuasão. A pesquisa foi norteada pelo método qualitativo e aplicadas as técnicas de pesquisa histórica e estudo de caso. Concluímos que o Filme de Silvio Tendler reconstruiu a imagem de João Goulart ressaltando seu papel na luta pelas reformas de base. A mistificação de Jango foi exposta no documentário expositivo.

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Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Comunicação – Mestrado como requisito para obtenção do título de Mestre em Comunicação da Universidade Municipal de São Caetano do Sul.

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Dissertação de Mestrado apresentada no Instituto Superior de Psicologia Aplicada para a obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Social e das Organizações

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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 2015.

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O objetivo deste estudo é refletir sobre o papel da retórica sobre a compreensão e assimilação do discurso geográfico. Para isso, optou-se pela análise da obra de Smith, intitulada “Geographical Rhetoric: Modes and Tropes of Appeal”, na qual trata das quatro figuras representativas de discurso e dos quatro modos de narrativa básicos da arte da retórica. Smith alerta para a necessidade dos geógrafos reconhecerem a existência de múltiplas audiências com preferências e preconceitos retóricos, e que não são idênticas às categorias institucionais e epistemológicas existentes, ou seja, para se convencer uma audiência, não basta falar a verdade, mas é preciso confirmar seus preconceitos e respeitar suas preferências. Essa constatação de um problema que perpassa os textos e a arte da retórica geográfica levou Smith a elaborar dois “mapas” sobre a relação do texto com o leitor. O primeiro deles contrasta os quatro modos de narrativa de um texto (romance, tragédia, comédia e ironia) com os quatro modos de narrativa preferidas do leitor. O segundo mapeamento faz a mesma comparação, mas com referência às figuras de discursos predominantes no texto, como a metáfora, a metonímia, a sinédoque e a ironia. Smith explica que a razão para se preocupar com a questão da retórica é que quando favorecemos ou excluímos o estilo de um autor, automaticamente aceitamos ou rejeitamos acriticamente seus argumentos. Assim, por meio de uma reflexão baseada em autores especializados, foi possível constatar a importância da arte da retórica nos discursos geográficos.

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O presente trabalho examina, a partir dos pressupostos teóricosda Nova Retórica ou Teoria da Argumentação, movimentos argumentativos que se realizam na entrevista jornalística. Objetivou-se revelar como as técnicas de entrevista podem ser abordadas como estratégias de persuasão, e ganhar, desse modo, um suporte teórico para sustentar a tese da interação como espaço de encontro de subjetividades. Foram identificadas, nas perguntas do entrevistador, marcas lingüísticas usadas como argumentos para tentar persuadir o entrevistado e controlar os sentidos deliberados e o fluxo da conversa.

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Quintiliano (ca. 35-96 d.C.) em seu livro Institutio Oratoria consolidou a doutrina retórica greco-romana de forma sistemática e delineou um sistema de ensino que tinha a destreza na arte da persuasão como meta e coroamento.  A retórica romana foi adaptada pela Patrística (séc. II-VIII d.C.) às necessidades da pregação e apologética cristãs, e seu ensino e aprendizagem propiciaram o aparecimento do método escolástico.  Assim, é da retórica romana que se originaram as orientações para o discurso científico medieval, do qual a gramática especulativa, como scientia sermonicalis (conhecimento teórico sobre o discurso) faz uso privilegiado.  O gênero das sumas, como a Suma de teologia de Tomás de Aquino (1224-1275) e as sumas de gramática, como a Gramática especulativa, de Tomás de Erfurt (ca. 1310), têm uma estrutura que deixa transparecer o gênero de debate oral conhecido como questão disputada, verdadeiro torneio de argumentação retórica fundamentado na silogística aristotélica.   Este artigo tem como objetivo demonstrar como os trabalhos gramaticais dos modistas pertencem a uma tradição retórica comum de disputas e comentários que estava na base do universo do ensino e aprendizagem das universidades da Europa Medieval.  Para uma contextualização da Retórica e da Filosofia Medieval, utilizaremos Ullmann (2000), Gilson (1996), De Libera (1990), Tringali (1988), a Retórica de Aristóteles e a Suma de teologia de Tomás de Aquino. Nossas discussões historiográficas são orientadas pelas ideias e modelos de Covington (1984) e Koerner (1989). RESUMO: Quintiliano (ca. 35-96 d.C.) em seu livro Institutio Oratoria consolidou a doutrina retórica greco-romana de forma sistemática e delineou um sistema de ensino que tinha a destreza na arte da persuasão como meta e coroamento.  A retórica romana foi adaptada pela Patrística (séc. II-VIII d.C.) às necessidades da pregação e apologética cristãs, e seu ensino e aprendizagem propiciaram o aparecimento do método escolástico.  Assim, é da retórica romana que se originaram as orientações para o discurso científico medieval, do qual a gramática especulativa, como scientia sermonicalis (conhecimento teórico sobre o discurso) faz uso privilegiado.  O gênero das sumas, como a Suma de teologia de Tomás de Aquino (1224-1275) e as sumas de gramática, como a Gramática especulativa, de Tomás de Erfurt (ca. 1310), têm uma estrutura que deixa transparecer o gênero de debate oral conhecido como questão disputada, verdadeiro torneio de argumentação retórica fundamentado na silogística aristotélica.   Este artigo tem como objetivo demonstrar como os trabalhos gramaticais dos modistas pertencem a uma tradição retórica comum de disputas e comentários que estava na base do universo do ensino e aprendizagem das universidades da Europa Medieval.  Para uma contextualização da Retórica e da Filosofia Medieval, utilizaremos Ullmann (2000), Gilson (1996), De Libera (1990), Tringali (1988), a Retórica de Aristóteles e a Suma de teologia de Tomás de Aquino. Nossas discussões historiográficas são orientadas pelas ideias e modelos de Covington (1984) e Koerner (1989).