891 resultados para health system strengthening
Resumo:
Objective People diagnosed with pancreatic cancer have the worst survival prognosis of any cancer. No previous research has documented the supportive care needs of this population. Our objective was to describe people’s needs and use of support services and to examine whether these differed according to whether or not patients had undergone surgical resection. Methods Queensland pancreatic or ampullary cancer patients (n=136, 54% of those eligible) completed a survey which assessed 34 needs across 5 domains (SCNS-SF34) and use of health services. Differences by resection were compared with Chi-squared tests. Results Overall, 96% of participants reported having some needs. More than half reported moderate-to-high unmet physical (54%) or psychological (52%) needs whereas, health system/information (32%), patient care (21%) and sexuality needs (16%) were described less frequently. The three most frequently reported moderate-to-high needs included ‘not being able to do things they used to do’ (41%), ‘concerns about the worries of those close’ (37%), and ‘uncertainty about the future’ (30%). Patients with non-resectable disease reported greater individual information needs but their needs were otherwise similar to patients with resectable disease. Self-reported use of support was low; only 35% accessed information, 28%, 18% and 15% consulted a dietician, complementary medicine practitioner or mental health practitioner, respectively. Palliative care access was greater (59% vs 27%) among those with non-resectable disease. Conclusion Very high levels of needs were reported by people with pancreatic or ampullary cancer. Future work needs to elucidate why uptake of appropriate supportive care is low and which services are required.
Resumo:
The aim of the present study was to assess dental health and its determinants among 15-year-olds in Tehran, Iran and to evaluate the impact of a school-based educational intervention on their oral cleanliness and gingival health. The total sample comprised 506 students. Data collection was performed through a clinical dental examination and a self-administered structured questionnaire. This questionnaire covered the student s background information, socio-economic status, self-perceived dental health, tooth-brushing, and smoking. The clinical dental examination covered caries experience, gingival status, dental plaque status, and orthodontic treatment needs. Participation was voluntary, and all students responded to the questionnaire. Only three students refused the clinical dental examination. The intervention was based on exposing students to dental health education through a leaflet and a videotape designed for the present study. The outcome examinations took place 12 weeks after the baseline among the three groups of the intervention trial (leaflet, videotape, and control). High participation rates at the baseline and scanty drop-outs (7%) in the intervention speak for reliability of the results. Mean value of the DMFT (D=decayed, M=missing, and F=filled teeth) index of the 15-year-olds was 2.1, which comprised DT=0.9, MT=0.2, and FT=1.0 with no gender differences. Dental plaque existed on at least one index tooth of all students, and healthy periodontium (Community Periodontal Index=0) was found in less than 10% of students. Need for caries treatment existed in 40% of students, for scaling in 24%, for oral hygiene instructions in all, and for orthodontic treatment in 26%. Students with the highest level of parents education had fewer dental caries (36% vs. 48%) and less dental plaque (77% vs. 88%). Of all students, 78% assessed their dental health as good or better. Even more of those with their DMFT=0 (73% vs. 27%) and DT=0 (68% vs. 32%) assessed their dental health as good or better. Smokers comprised 5% of the boys and 2% of the girls. Smoking was common among students of less-educated parents (6% vs. 3%). Of all students, 26% reported twice-daily tooth-brushing; girls (38% vs. 15%) and those of higher socio-economic background (33% vs. 17%) did so more frequently. The best predictors for a good level of oral cleanliness were female gender or twice-daily tooth-brushing. The present study demonstrated that a school-based educational intervention can be effective in the short term in improving the oral cleanliness and gingival health of adolescents. At least 50% reduction in numbers of teeth with dental plaque compared to baseline was achieved by 58% of the students in the leaflet group, by 37% in the videotape group, and by 10% of the controls. Corresponding figures for gingival bleeding were 72%, 64%, and 30%. For improving the oral cleanliness and gingival health of adolescents in countries such as Iran with a developing oral health system, school-based educational intervention should be established with focus on oral self-care and oral health education messages. Emphasizing the immediate gains from good oral hygiene, such as fresh breath, clean teeth, and attractive appearance should be key aspects for motivating these adolescents to learn and maintain good dental health, whilst in planning school-based dental health intervention, special attention should be given to boys and those with lower socio-economic status. Author s address: Reza Yazdani, Department of Oral Public Health, Institute of Dentistry, University of Helsinki, P.O. Box 41, FI-00014 Helsinki, Finland. E-mail: reza.yazdani@helsinki.fi
Resumo:
O presente estudo avalia a produção pública de medicamentos no Brasil, abordando as possibilidades de avanços no acesso aos medicamentos essenciais. Fundamentou-se na análise bibliográfica e documental. Esta última análise focou os documentos oficiais, originários dos diversos agentes institucionais vinculados à política de medicamentos do país. A Política Nacional de Medicamentos concentrou-se na provisão da assistência farmacêutica e, em especial, no acesso racional aos medicamentos essenciais. A pesquisa, de caráter histórico, destacou analiticamente o desenvolvimento dessa política desde 2003 até o presente. Nesse contexto, privilegiam-se as características universais do atual sistema de saúde no Brasil e o compromisso do Estado nacional em garantir o acesso a esse direito fundamental. Foram também objeto de destaque nesta pesquisa as alternativas de oferta de medicamentos por intermédio da indústria farmacêutica internacional e nacional. O núcleo deste estudo é a análise da produção dos medicamentos pelos laboratórios oficiais, bem como das dificuldades que esses laboratórios enfrentam em função da descontinuidade histórica de políticas voltadas para o fortalecimento de suas atividades. Assim, permite-se afirmar que a produção dos medicamentos essenciais poderia contribuir de forma decisiva para a inclusão da população historicamente excluída das políticas de saúde a partir de estratégias para o seu fortalecimento continuado, definidas pelo Estado brasileiro.
Resumo:
Constata-se que a reforma sanitária brasileira representa um avanço na direção de uma concepção avançada de sistema de saúde. Entretanto o SUS, com toda a materialidade das reformas ao nível macro induzidas a partir dos avanços na legislação, a implantação da regionalização e hierarquização da assistência, e dos instrumentos de gestão, assim como todas as grandes organizações modernas, padece de problemas de coordenação na operação de suas ações. Este trabalho pretende discutir as possibilidades e limites das mudanças organizacionais induzidas pela implementação do SUS na configuração dos sistemas locoregionais de saúde, à luz das experiências internacionais e das contribuições mais recentes das teorias organizacionais, no contexto da transição do fordismo à acumulação flexível. A partir do referencial da teoria dos sistemas, considera-se a contribuição das teorias organizacionais fordistas, pós-fordistas e pós-modernistas na especificidade do campo da saúde coletiva, para discutir a efetividade dos seus subsistemas cibernéticos do SUS: controle, avaliação, regulação, auditoria e vigilância em saúde, no complexo contexto da configuração do poder deste setor. Verifica-se que o SUS, constituído a partir de culturas organizacionais fordistas, do antigo INAMPS e da Saúde Pública tradicional, não tem obtido êxito em configurar estruturas organizacionais competentes, na medida em que reproduz os modelos tradicionais nos seus sistemas de controle. Esta dificuldade em parte deve-se ao momento histórico, que fez coincidir o momento dos avanços na legislação, em direção à ampliação do direito à saúde, com o momento das reestruturações dos aparelhos estatais decorrente da crise global do modo de produção fordista, e com as profundas transformações demográficas, epidemiológicas e da tecnologia da assistência médica. Por outro lado, a disponibilidade de soluções pósfordistas propicia um padrão para a conformação de novas regras e novos modos de regulação do sistema de saúde, que induzam a comportamentos auto-reguladores por parte dos prestadores de serviços de saúde, considerando as metas de equidade e de melhoria da saúde da população. Conclui-se que a necessária reforma do setor saúde demanda o fortalecimento de uma tecno-burocracia protegida contra injunções político-partidárias, que possibilite a incubação uma cultura organizacional profissional em todas as esferas de governo e níveis de gestão, que incentive um trabalho em saúde competente e moralmente comprometido com as finalidades do SUS nesse país.
Resumo:
O presente estudo busca avaliar se os processos gerenciais e a estrutura organizacional do setor de recursos humanos das secretarias estaduais e municipais refletem os investimentos técnicos, políticos e financeiros alocados pela área de gestão do trabalho e da educação, em nível nacional. Mais ainda, identificar avanços e retrocessos, nós críticos e os rumos para a consolidação da área. Parte do princípio de que os recursos humanos são um tema central na agenda de desenvolvimento das políticas públicas de saúde e constituem-se em um fator essencial e crítico para o alcance das metas propostas no planejamento e implementação de sistemas nacionais de saúde mais eficientes. No caso do Brasil, é fato que dirigentes de recursos humanos na área da saúde enfrentam problemas que se perpetuam desde a implantação do Sistema Único de Saúde. Nos anos recentes, o Ministério da Saúde, via Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, para além de estabelecer as diretrizes nacionais da política nesse campo, vem implementando estratégias indutoras para a execução e qualificação da gestão do trabalho e da educação em estados e municípios. Para realização dessa tese, além da revisão bibliográfica e documental, foram utilizados os dados primários do survey aplicado em pesquisa realizada pela Estação Observatório de Recursos Humanos em Saúde IMS/UERJ; grupo focal com responsáveis pelas estruturas de recursos humanos das secretarias de saúde dos estados e das capitais; entrevistas semi-estruturadas com atores envolvidos na condução da política nacional de recursos humanos e formadores de opinião. Foi também destacado o estudo de caso do estado do Rio de Janeiro pioneiro no modelo de estruturação da área no âmbito do SUS. Os resultados revelam que o esforço de implementação da política de recursos humanos pela esfera federal não tem sido capaz de redirecionar de forma mais permanente os processos de formação e trabalho nas outras instâncias do sistema de saúde, com vistas aos objetivos do sistema de saúde brasileiro. Embora sejam observadas mudanças pontuais, mantém-se o distanciamento discurso x práxis que condiciona uma baixa institucionalidade da área, tanto no campo da política, como da gestão.
Resumo:
O processo de institucionalização do Sistema Único de Saúde (SUS) já dura vinte anos e uma das medidas de organização e implementação é o fortalecimento da Atenção Básica, via Estratégia de Saúde da Família, procurando atender à população de acordo com as realidades locais. Nesse contexto, a partir de 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e as Diretrizes Curriculares dos cursos de Educação Superior modificam a qualificação do profissional de saúde com vistas ao processo de trabalho no SUS. Esta pesquisa teve como objetivo analisar a formação do enfermeiro na perspectiva do trabalho na Saúde da Família no município do Rio de Janeiro. Foi realizado estudo de caso múltiplo em duas instituições de ensino superior que possuem curso de graduação em enfermagem, utilizando uma abordagem quali-quantitativa de natureza descritivo-exploratória. O instrumento de coleta de dados foi um survey aplicado por meio de questionário aos alunos dos últimos períodos das instituições escolhidas. O eixo norteador da construção do questionário foram as diretrizes do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde), escolhido por ser um programa que visa à indução de medidas de transformação do ensino de saúde no Brasil, com ênfase na Atenção Básica. Os dados obtidos foram processados e tabulados através do software R versão 2.10.0 e receberam tratamento estatístico. Os resultados apontam para um grupo de alunos de graduação em enfermagem com perfil predominantemente feminino e jovem, que reside com os pais e não contribui financeiramente com a manutenção da casa. Em relação à organização das atividades curriculares, há o predomínio da abordagem do processo saúde doença e da saúde como um processo multideterminado, valorizando ações de promoção, prevenção, recuperação e perspectiva de vigilância da saúde. Em relação aos campos de prática, as diferenças observadas nas duas instituições estudadas estão relacionadas à precocidade e predominância da inserção dos alunos nos campos. Em ambas as instituições, prevalece a expectativa profissional dos alunos em buscar aprimoramento profissional após concluírem a graduação. Assim sendo, foi possível verificar que a continuidade e o fortalecimento do incentivo às instituições para a adesão ao programa aproximará cada vez mais a formação do enfermeiro ao modelo de atenção proposto pelo SUS, repercutindo desta forma na qualidade do atendimento prestado aos usuários do sistema de saúde brasileiro.
Resumo:
BACKGROUND: The proportion of births attended by skilled health personnel is one of two indicators used to measure progress towards Millennium Development Goal 5, which aims for a 75% reduction in global maternal mortality ratios by 2015. Rwanda has one of the highest maternal mortality ratios in the world, estimated between 249-584 maternal deaths per 100,000 live births. The objectives of this study were to quantify secular trends in health facility delivery and to identify factors that affect the uptake of intrapartum healthcare services among women living in rural villages in Bugesera District, Eastern Province, Rwanda. METHODS: Using census data and probability proportional to size cluster sampling methodology, 30 villages were selected for community-based, cross-sectional surveys of women aged 18-50 who had given birth in the previous three years. Complete obstetric histories and detailed demographic data were elicited from respondents using iPad technology. Geospatial coordinates were used to calculate the path distances between each village and its designated health center and district hospital. Bivariate and multivariate logistic regressions were used to identify factors associated with delivery in health facilities. RESULTS: Analysis of 3106 lifetime deliveries from 859 respondents shows a sharp increase in the percentage of health facility deliveries in recent years. Delivering a penultimate baby at a health facility (OR = 4.681 [3.204 - 6.839]), possessing health insurance (OR = 3.812 [1.795 - 8.097]), managing household finances (OR = 1.897 [1.046 - 3.439]), attending more antenatal care visits (OR = 1.567 [1.163 - 2.112]), delivering more recently (OR = 1.438 [1.120 - 1.847] annually), and living closer to a health center (OR = 0.909 [0.846 - 0.976] per km) were independently associated with facility delivery. CONCLUSIONS: The strongest correlates of facility-based delivery in Bugesera District include previous delivery at a health facility, possession of health insurance, greater financial autonomy, more recent interactions with the health system, and proximity to a health center. Recent structural interventions in Rwanda, including the rapid scale-up of community-financed health insurance, likely contributed to the dramatic improvement in the health facility delivery rate observed in our study.
Resumo:
UNLABELLED: BACKGROUND: Primary care, an essential determinant of health system equity, efficiency, and effectiveness, is threatened by inadequate supply and distribution of the provider workforce. The Veterans Health Administration (VHA) has been a frontrunner in the use of nurse practitioners (NPs) and physician assistants (PAs). Evaluation of the roles and impact of NPs and PAs in the VHA is critical to ensuring optimal care for veterans and may inform best practices for use of PAs and NPs in other settings around the world. The purpose of this study was to characterize the use of NPs and PAs in VHA primary care and to examine whether their patients and patient care activities were, on average, less medically complex than those of physicians. METHODS: This is a retrospective cross-sectional analysis of administrative data from VHA primary care encounters between 2005 and 2010. Patient and patient encounter characteristics were compared across provider types (PA, NP, and physician). RESULTS: NPs and PAs attend about 30% of all VHA primary care encounters. NPs, PAs, and physicians fill similar roles in VHA primary care, but patients of PAs and NPs are slightly less complex than those of physicians, and PAs attend a higher proportion of visits for the purpose of determining eligibility for benefits. CONCLUSIONS: This study demonstrates that a highly successful nationwide primary care system relies on NPs and PAs to provide over one quarter of primary care visits, and that these visits are similar to those of physicians with regard to patient and encounter characteristics. These findings can inform health workforce solutions to physician shortages in the USA and around the world. Future research should compare the quality and costs associated with various combinations of providers and allocations of patient care work, and should elucidate the approaches that maximize quality and efficiency.
Resumo:
The use of barcode technology to capture data on pharmacists' clinical interventions is described.
Resumo:
Shared decision-making (SDM) is a high priority in healthcare policy and is complementary to the recovery philosophy in mental health care. This agenda has been operationalised within the Values-Based Practice (VBP) framework, which offers a theoretical and practical model to promote democratic interprofessional approaches to decision-making. However, these are limited by a lack of recognition of the implications of power implicit within the mental health system. This study considers issues of power within the context of decision-making and examines to what extent decisions about patients? care on acute in-patient wards are perceived to be shared. Focus groups were conducted with 46 mental health professionals, service users, and carers. The data were analysed using the framework of critical narrative analysis (CNA). The findings of the study suggested each group constructed different identity positions, which placed them as inside or outside of the decision-making process. This reflected their view of themselves as best placed to influence a decision on behalf of the service user. In conclusion, the discourse of VBP and SDM needs to take account of how differentials of power and the positioning of speakers affect the context in which decisions take place.
Resumo:
Thesis (Ph.D.)--University of Washington, 2016-02
Resumo:
This work evaluates the efficiency position of the health system of each OECD country. It identifies whether, or not, health systems changed in terms of quality and performance after the financial crisis. The health systems performance was calculated by fixed-effects estimator and by stochastic frontier analysis. The results suggest that many of those countries that the crisis affected the most are more efficient than the OECD average. In addition, some of those countries even managed to reach the top decile in the efficiency ranking. Finally, we analyze the stochastic frontier efficiency scores together with other health indicators to evaluate the health systems’ overall adjustments derived from the crisis.
Resumo:
RESUMO: O Ministério da Saúde do Governo do Ruanda identifica a saúde mental como uma área de prioridade estratégica para a intervenção em resposta à alta carga dos transtornos mentais no Ruanda. Ao longo dos últimos 20 anos após o genocídio, o sector público reconstruiu sua Resposta Nacional de Saúde Mental com base no acesso equitativo aos cuidados, através do desenvolvimento de uma Política Nacional de Saúde Mental e novas estruturas de saúde mental. A política de Saúde Mental do Ruanda, revista em 2010, prima pela descentralização e integração dos serviços de saúde mental em todas as estruturas nacionais do sistema de saúde e ao nível da comunidade. O presente estudo de caso tem como objetivo avaliar a situação do sistema de saúde mental de um distrito típico de uma área rural no Ruanda, e sugerir melhorias, incluindo algumas estratégias para monitoras as mudanças. Os resultados do estudo permitirão ao Ruanda reforçar a sua capacidade para implementar o Plano Nacional de Saúde Mental ao nível dos distritos. O relatório também será útil para monitorar o progresso da implementação de serviços de saúde mental nos distritos, incluindo a prestação de serviços de base comunitária e a participação dos usuários, suas famílias e outros interessados na promoção, prevenção, assistência e reabilitação em saúde mental. Este estudo também procurou avaliar o progresso da implementação dos cuidados de saúde mental a nível descentralizado, com vista a compreender as implicações em termos de recursos desses processos. Foi realizada uma análise situacional num local do distrito, baseado em entrevistas com as principais partes interessadas responsáveis, usando o Instrumento de Avaliação de Sistemas de Saúde Mental da Organização Mundial da Saúde (WHO-AIMS). Os resultados sugerem que os recursos humanos para a saúde mental e serviços de base comunitária de saúde mental no distrito continuam a ser extremamente limitados. Os profissionais de saúde mental são adicionalmente limitados na sua capacidade para oferecer intervenções de emergência a pacientes psiquiátricos e garantir a continuidade do tratamento farmacológico a pacientes com condições crônicas. Para planejar efetivamente, de acordo com as necessidades da comunidade, sugerimos que o sistema de saúde mental deve envolver também os representantes das famílias e dos usuários no processo de planificação de modo a melhorar a sua contribuição no processo de implementação das atividades de saúde mental. Este estudo de caso do Distrito de Bugesera oferece a primeira análise de nível distrital dos serviços de saúde mental no Ruanda, e pode servir como uma mais-valia para a melhoria do sistema de saúde mental, incluindo a advocacia para a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde mental a este nível, aumentando o financiamento para a implementação de serviços clínicos de saúde mental e os recursos humanos disponíveis para a prestação de cuidados de saúde mental, principalmente a nível dos cuidados primários.--------------------- ABSTRACT: To deal with the high burden of mental health disorders resulting from consequences of the 1994 genocide against Tutsis, the Rwanda Ministry of Health (MoH) considers mental health as a priority intervention. For the last 20 years, Ministry of Health focused on rebuilding a national and equity-oriented mental health program responding to the population needs in mental health. Mental health services are now decentralized and integrated in the national health system, from the community level up to the referral level. This study assessed the situation of mental health services in one rural district in Rwanda. It was aimed at assessing the progress of implementation of mental health care at the decentralized level, focusing on resource implications and processes. This study is based on interviews conducted with key stakeholders, using the World Health Organization's Assessment Instrument for Mental Health Systems (WHO-AIMS). Findings show that human resources for mental health care and community-based mental health services of the assessed district remain extremely limited. Mental health professionals face limitation regarding the ability to provide emergency management of psychiatric patients and to ensure continuity of psychopharmacological treatment of patients with chronic conditions. To improve the implementation process of mental health interventions and activities, a planning process based on community needs and the involvement of representatives of families and users in planning process should be considered. The Bugesera case study on the situation of mental health services can serve as a baseline for improvement of the mental health program in Rwanda, in terms of quality care services, infrastructure and equipment, human and financial resources.
Resumo:
This qualitative research study used grounded theory methodology to explore the settlement experiences and changes in professional identity, self esteem and health status of foreign-trained physicians (FTPs) who resettled in Canada and were not able to practice their profession. Seventeen foreign-trained physicians completed a pre-survey and rated their health status, quality of life, self esteem and stress before and after coming to Canada. They also rated changes in their experiences of violence and trauma, inclusion and belonging, and racism and discrimination. Eight FTPs from the survey sample were interviewed in semi-structured qualitative interviews to explore their experiences with the loss of their professional medical identities and attempts to regain them during resettlement. This study found that without their medical license and identity, this group of FTPs could not fully restore their professional, social, and economic status and this affected their self esteem and health status. The core theme of the loss of professional identity and attempts to regain it while being underemployed were connected with the multifaceted challenges of resettlement which created experiences of lowered selfesteem, and increased stress, anxiety and depression. They identified the re-licensing process (cost, time, energy, few residency positions, and low success rate) as the major barrier to a full and successful settlement and re-establishment of their identities. Grounded research was used to develop General Resettlement Process Model and a Physician Re-licensing Model outlining the tasks and steps for the successfiil general resettlement of all newcomers to Canada with additional process steps to be accomplished by foreign-trained physicians. Maslow's Theory of Needs was expanded to include the re-establishment of professional identity for this group to re-establish levels of safety, security, belonging, self-esteem and self-actualization. Foreign-trained physicians had established prior professional medical identities, self-esteem, recognition, social status, purpose and meaning and bring needed human capital and skills to Canada. However, without identifying and addressing the barriers to their full inclusion in Canadian society, the health of this population may deteriorate and the health system of the host country may miss out on their needed contributions.
Resumo:
In the midst of health care reform, Colombia has succeeded in increasing health insurance coverage and the quality of health care. In spite of this, efficiency continues to be a matter of concern, and small-area variations in health care are one of the plausible causes of such inefficiencies. In order to understand this issue, we use individual data of all births from a Contributory-Regimen insurer in Colombia. We perform two different specifications of a multilevel logistic regression model. Our results reveal that hospitals account for 20% of variation on the probability of performing cesarean sections. Geographic area only explains 1/3 of the variance attributable to the hospital. Furthermore, some variables from both demand and supply sides are found to be also relevant on the probability of undergoing cesarean sections. This paper contributes to previous research by using a hierarchical model and by defining hospitals as cluster. Moreover, we also include clinical and supply induced demand variables.