263 resultados para ferrugens neotropicais
Resumo:
Novos táxons e novos registros sobre Cerambycidae (Coleoptera) Neotropicais. Novos táxons descritos em Cerambycinae, Eligmodermini: Eligmoderma lara sp. nov. da Venezuela; Elaphidiini: Cratericus gen. nov., espécie-tipo, C. divaricatus sp. nov., da Jamaica. Em Lamiinae, Desmiphorini: Capillicornis gen. nov., espécie-tipo, C. basilaris sp. nov. do Equador; Cotycicuiara acuminata sp. nov. do Panamá; C. guiana sp. nov. da Guiana Francesa; Eupromerini: Puanama skillmani sp. nov. do Brasil (Rondônia). Novos registros são feitos para Temnopis martinezi Martins, 1995 (Oemini) e Estoloides (E.) aurantius Martins & Galileo, 2010 (Desmiphorini). A localidade-tipo de Hovorelus adiectus Galileo & Martins, 2010 (Prioninae, Anacolini) é corrigida e novos dados são acrescentados.
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Esta tese é dividida em duas partes: traçar a filogenia de Sericothripinae Karny, 1921 e realizar uma revisão taxonômica das espécies neotropicais. Para a análise filogenética, estados de caracteres morfológicos foram examinados entre Sericothripinae e Thysanoptera-Terebrantia relacionados, e as relações genéricas e supragenéricas foram exploradas. O monofiletismo de Sericothripinae foi recuperado, mas o formato do metasterno, usado na classificação dos gêneros, provavelmente não reflete a filogenia. De acordo com estudos moleculares recentes, o grupo genérico Scirtothrips em conjunto com o gênero Echinothrips Moulton, 1911 foram recuperados como intimamente relacionados aos Sericothripinae, mas, neste trabalho, Psilothrips Hood, 1927 e Pseudothrips Hinds, 1902 foram recuperados como não relacionados com Sericothripinae. Muitos estados de caracteres morfológicos entre os Sericothripinae são considerados homoplásticos e, na ausência de análises moleculares adequadas, alterações formais de nomenclatura não foram realizadas. Na revisão taxonômica, 14 novas espécies de Sericothripinae da região Neotropical são descritas. Chaves ilustradas foram elaboradas para as fêmeas de sete espécies de Hydatothrips Karny, 1913 e 41 espécies de Neohydatothrips John, 1929, principalmente do Brasil, mas incluindo todas as espécies registradas do sul da fronteira entre o México e os EUA até o extremo sul da América do Sul. Espécies de plantas em que associações-hospedeiras foram registradas são indicadas sempre que possível, comentários são elencados para as poucas espécies de importância econômica e uma chave para imaturos de segundo instar de cinco espécies é proposta. Neohydatothrips burungae (Hood, 1935) stat. rev. e N. aztecus Johansen, 1983 stat. rev. são retiradas de sinonímia com N. signifer (Priesner, 1932), ao passo que Sericothrips denigratus De Santis, 1966 syn. n. é sinonimizada com N. burungae. Hydatothrips williamsi (Hood, 1928) comb. n. é realocado de Neohydatothrips e, com isso, houve um caso de homônimo no gênero. Para resolver esse problema, H. tareei nom. nov. é proposto para H. williamsi Mound e Tree, 2009, da Austrália.
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Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, 2016.
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Soil waterlogging and the subsequent reduction in the amount of oxygen available for the respiration of the root system selected, along the evolutive process, plants able to thrive in seasonally or permanently flooded areas. In neotropical plants there are many types of adaptations to flooding. In this paper we present the results of the work carried out with seeds and seedlings of C brasiliense subjected to hypoxia during germination and early development. C brasiliense seeds are not photoblastic and survive up to three months burried in a water saturated substrate, but germination only takes place in well-drained soils. Soil waterlogging does not inhibit seedling growth and there are no apparent morphological changes of the aerial part of flooded plants. New and aerated roots that make plant survival possible replace old and spoiled roots. In contrast to many typical species of flood-prone areas where growth is inhibited by oxygen stress. C. brasiliense seedlings seem to be well adapted to their waterlogged environment. Seed dispersion, the absence of photoblastic response as well as seed and seedling capacity of surviving and growing in waterlogged soils contribute to the wide geographic distribution of C. brasiliense always associated with areas subjected to soil waterlogging.
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Two neotropical species of Toxophora Meigen, 1848 are redescribed (T. aurea Macquart, 1848 and T. leucon Séguy, 1930) and the male terminalia, female spermathecae, and the eggs are described and illustrated. Both species can be easily segregated from the other congeners by the following features: T. leucon: body covered with dark brown scales, longitudinal stripe formed by yellow scales on center of mesonotum, scutellum and abdomen, and abdomen slender; T. aurea: antenna with short dark brown scales, body covered with yellow scales and spots of dark brown scales with greenish reflex, wings without inter-radial vein, femora with yellow scales and without setae on males, and abdomen stout.
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We present a molecular phylogenetic analysis of caenophidian (advanced) snakes using sequences from two mitochondrial genes (12S and 16S rRNA) and one nuclear (c-mos) gene (1681 total base pairs), and with 131 terminal taxa sampled from throughout all major caenophidian lineages but focussing on Neotropical xenodontines. Direct optimization parsimony analysis resulted in a well-resolved phylogenetic tree, which corroborates some clades identified in previous analyses and suggests new hypotheses for the composition and relationships of others. The major salient points of our analysis are: (1) placement of Acrochordus, Xenodermatids, and Pareatids as successive outgroups to all remaining caenophidians (including viperids, elapids, atractaspidids, and all other "colubrid" groups); (2) within the latter group, viperids and homalopsids are sucessive sister clades to all remaining snakes; (3) the following monophyletic clades within crown group caenophidians: Afro-Asian psammophiids (including Mimophis from Madagascar), Elapidae (including hydrophiines but excluding Homoroselaps), Pseudoxyrhophiinae, Colubrinae, Natricinae, Dipsadinae, and Xenodontinae. Homoroselaps is associated with atractaspidids. Our analysis suggests some taxonomic changes within xenodontines, including new taxonomy for Alsophis elegans, Liophis amarali, and further taxonomic changes within Xenodontini and the West Indian radiation of xenodontines. Based on our molecular analysis, we present a revised classification for caenophidians and provide morphological diagnoses for many of the included clades; we also highlight groups where much more work is needed. We name as new two higher taxonomic clades within Caenophidia, one new subfamily within Dipsadidae, and, within Xenodontinae five new tribes, six new genera and two resurrected genera. We synonymize Xenoxybelis and Pseudablabes with Philodryas; Erythrolamprus with Liophis; and Lystrophis and Waglerophis with Xenodon.
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Ehrlichiosis is a disease caused by rickettsial organisms belonging to the genus Ehrlichia. In Brazil, molecular and serological studies have evaluated the occurrence of Ehrlichia species in dogs, cats, wild animals and humans. Ehrlichia canis is the main species found in dogs in Brazil, although E. ewingii infection has been recently suspected in five dogs. Ehrlichia chaffeensis DNA has been detected and characterized in mash deer, whereas E. muris and E. ruminantium have not yet been identified in Brazil. Canine monocytic ehrlichiosis caused by E. canis appears to be highly endemic in several regions of Brazil, however prevalence data are not available for several regions. Ehrlichia canis DNA also has been detected and molecularly characterized in three domestic cats, and antibodies against E. canis were detected in free-ranging Neotropical felids. There is serological evidence suggesting the occurrence of human ehrlichiosis in Brazil but its etiologic agent has not yet been established. Improved molecular diagnostic resources for laboratory testing will allow better identification and characterization of ehrlichial organisms associated with human ehrlichiosis in Brazil.
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Atualmente é difícil reconhecer a identidade de muitas espécies neotropicais de Pseudisobrachium Kieffer, 1904, principalmente por que as descrições e ilustrações disponíveis não são suficientes para permitir identificações precisas. Para resolver este problema, foram examinadas 115 espécies válidas, além de seus sinônimos juniores. Foram realizados doze atos nomenclaturais, e reconhecidas 110 espécies válidas para a região Neotropical. Foram designados dois lectótipos: Pristocera crassicornis Westwood and Pristocera haemorrhoidalis Westwood. Foram propostas sete sinonímias novas para espécies: Pseudisobrachium retusum Evans syn. nov. de P. pauxillum Evans; P. cunco Perez syn. nov. de P. erythrocephalum Evans; P. navajo Evans, P. rectangulatum Evans, P. emarginatum Evans e P. foutsi Evans syn. nov. de P. flavinervis Fouts; P. acuminatum Waichert & Azevedo syn. nov. de P. latum Waichert & Azevedo. Foi proposta a seguinte sinonímia nova para gênero: Parisobrachium Kieffer syn. nov. de Dissomphalus Ashmead. Foi estabelecida a seguinte combinação nova e revalidado o nome: Dissomphalus albipes (Kieffer) comb. nov. e nom. rev. de Pseudisobrachium paraguayense Kieffer.
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Foram realizadas coletas padronizadas em 18 pontos ao longo da Mata Atlântica Brasileira no escopo do Programa BIOTA/FAPESP usando-se varredura de vegetação, e armadilhas Malaise e Möricke. Foi coletado um total de 2.811 exemplares de Dissomphalus. Foram reconhecidas 30 espécies descritas, a saber: Dissomphalus conicus Azevedo, 2003, D. h-ramus Redighieri & Azevedo, 2004, D. laminaris Redighieri & Azevedo, 2004, D. manus Azevedo, 2003, D. umbilicus Azevedo, 2003, D. verrucosus Redighieri & Azevedo, 2004, D. alticlypeatus Azevedo, 2003, D. bicerutus Azevedo, 2003, D. gilvipes Evans, 1979, D. krombeini Azevedo, 1999, D. gordus Azevedo, 2003, D. undatus Azevedo, 2003, D. cristatus Redighieri & Azevedo, 2004, D. laticephalus Azevedo, 2003, D. lobicephalus Azevedo, 2003, D. completus Azevedo, 1999, D. gigantus Azevedo, 1999, D. scamatus Azevedo, 1999, D. napo Evans, 1979, D. punctatus (Kieffer, 1910), D. infissus Evans, 1969, D. plaumanni Evans, 1964, D. concavatus Azevedo, 1999, D. rectilineus Azevedo, 1999, D. bifurcatus Azevedo, 1999, D. extrarramis Azevedo, 1999, D. strictus Azevedo, 1999, D. connubialis Evans, 1966, D. microstictus Evans, 1969, D. scopatus Redighieri & Azevedo, 2004. Além disso, foram descritas e ilustradas 23 espécies novas: Dissomphalus inclinatus sp. nov., D. divisus sp. nov., D. distans sp. nov., D. crassus sp. nov., D. filiformis sp. nov., D. inflexus sp. nov., D. spissus sp. nov., D. firmus sp. nov., D. setosus sp. nov., D. tubulatus sp. nov., D. differens sp. nov., D. lamellatus sp. nov., D. fimbriatus sp. nov., D. magnus sp. nov., D. trilobatus sp. nov., D. amplifoveatus sp. nov., D. personatus sp. nov., D. excellens sp. nov., D. peculiaris sp. nov., D. bahiensis sp. nov., D. amplexus sp. nov., D. elegans sp. nov. e D. amplus sp. nov.. Foram propostos 2 grupos novos de espécies, brasiliensis com duas espécies e setosus com oito espécies. Dissomphalus connubialis Evans, 1966 foi revalidado a partir de D. brasiliensis Kieffer, 1910. Dissomphalus bispinulatus Evans, 1969 foi considerado sinônimo junior de D. brasiliensis. Foi proposto para o gênero uma chave de espécies Neotropicais baseada em machos. Algumas espécies como Dissomphalus rectilineus, D. plaumanni, D. connubialis e D. gigantus são amplamente distribuídos ao longo deste bioma. Por outro lado, espécies como Dissomphalus completus, D. bifurcatus, D. napo, D. gilvipes, D. microstictus, D. brasiliensis, D. scamatus, D. strictus, D. undatus, D. alticlypeatus, D. laticephalus, D. verrucosus, D. extrarramis, D. concavatus, D. krombeini, D. gordus, D. lobicephalus e 13 espécies novas são restritas a regiões específicas, apresentando congruência com os subcentros deste bioma.
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Visando avaliar a resposta imunológica produzida por vacinas anti-rábicas em primatas não humanos neotropicais, trinta sagüis (Callithrix sp) foram divididos em cinco grupos de seis indivíduos e submetidos a cinco diferentes esquemas de vacinação anti-rábica, utilizando-se duas vacinas animais distintas existentes no mercado. A primeira produzida em cérebro de camundongos lactentes (Fuenzalida e Palacios), e a segunda, em cultura de células NIL-2. Acompanhamento sorológico pós-vacinal foi realizado periodicamente. Os resultados mostraram que a vacina Fuenzalida e Palacios não foi eficaz para a proteção dos animais, utilizando-se uma única dose ou mesmo com o reforço. Porém, os sagüis apresentaram anticorpos detectáveis, ao adotar-se o esquema semelhante ao de pré-exposição indicado para os seres humanos, e apenas um animal contraiu raiva após o desafio viral. Por outro lado, a vacina produzida em cultura de células NIL-2 produziu elevados títulos de anticorpos em todos os animais imunizados e todos os animais resistiram ao desafio viral.
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A Subclasse Alismatidae nos neotrópicos é composta de nove famílias com 11 gêneros das quais, nove ocorrem na bacia amazônica e cinco no Brasil extra-amazônico. Apenas duas famílias não estão presentes no Brasil e mais duas ausentes da Amazônia brasileira. Este trabalho apresenta descrições detalhadas das famílias e gêneros, além de comentários sobre distribuição geográfica dos gêneros. As famílias estão organizadas na sequência sistemática que nós aceitamos. Os gêneros de cada família estão organizados em ordem alfabética i=sem significado sistemático. Fornecemos desenhos de pelo menos um gênero para cada família. Referências importantes -- tais como revisões genéricas, levantamentos da literatura, ou monografias de áreas neotropicais — estão relacionadas no início de cada tratamento a nível de família. As excelentes coleções do Projeto Flora Amazônica foram de importância decisiva para nosso trabalho-, sem elas não poderiamoi fazer um tratamento genérico completo para toda a região neotrópica.
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Estudo taxonômico das espécies neotropicais de Melittomma é apresentado, enfatizando as espécies distribuídas no território brasileiro. Discute-se brevemente os caracteres diagnósticos de M. brasiliense com dados de sua distribuição geográfica; descrições e ilustrações de três novas espécies, Melittomma nana sp.n. distribuída pela região Neotropical, Μ. brunnea sp.n. da Amazônia Central e M. panamensis sp.n. do Panamá, são apresentadas.
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No presente trabalho é feito um levantamento dos casos de dimorfismo sexual em Siluriformes e Gymnotiformes. Este levantamento se restringe às formas Neotropicais, com ênfase mais especificamente, às da Amazônia. Peixes dessa região possuem uma grande diversidade, ainda que os limites intraespecíficos não estejam bem definidos. Embora preliminar, o mapeamento de características dimórficas em um cladograma referente a família Loricariidae (Siluriformes) auxilia na demonstração de que padrões de dimorfismo sexual são consistentes com hipóteses de monofiletismo. Em Apteronotidae (Gymnotiformes), com base no mapeamento dos caracteres tamanho e forma do focinho e presença de dentes diferenciada em árvores filogenéticas, podemos inferir que esses caracteres originaram-se como eventos independentes em vários táxons. Recentemente, em Gymnotiformes, foram detectados casos de erros taxonômicos atribuídos a diferenças extremas entre machos e fêmeas.
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Cephalosphaera aurata sp. nov. é descrita, um "checklist" e uma chave de identificação para as espécies neotropicais são apresentados e novos dados de distribuição geográfica para C. miriamae Rafael, 1992 são fornecidos.
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Padrões na diversidade de peixes ao longo de quatro unidades geográficas (superior, médio-superior, médio-inferior e inferior) no rio Paraíba do Sul foram estudados com a finalidade de avaliar tendências de variações espaciais (unidades geográficas) e temporais (períodos de cheia e seca). Vinte e cinco locais foram amostrados entre Dezembro de 2002 e Março de 2003 (verão/cheia) e, entre Agosto e Novembro de 2003 (inverno/seca). Os peixes foram capturados com um esforço padronizado, utilizando redes de espera, tarrafas e peneiras. Um total de 81 espécies foram registradas compreendendo 9 ordens, 29 famílias e 55 gêneros. Characiformes apresentaram maior número de espécies (28) seguido de Siluriformes (23). Perciformes, principalmente Tilapia rendalli e Geophagus brasiliensis, e Cyprinodontiformes com destaque para Poecilia vivipara e Poecilia reticulata, foram os grupos numericamente mais abundantes, enquanto Siluriformes, principalmente Hypostomus luetkeni, e Perciformes com Geophagus brasiliensis apresentaram maior contribuição em biomassa. Poecilia vivipara foi encontrada apenas no período de seca. Espacialmente, Hoplosternum littorale predominou no trecho médio-superior, Pimelodus fur, Hypostomus luetkeni, Glanidium albescens no trecho médio-inferior, e Loricariichtys spixii e Prochilodus lineatus no trecho inferior. O número de espécies e a riqueza de Margalef apresentaram um aumento do trecho superior para o inferior, principalmente durante o período de cheia. Espécies que apresentaram ampla distribuição ao longo do rio (G. brasiliensis, Oligosarcus hepsetus e P. reticulata) são consideradas oportunistas por se aproveitarem dos recursos disponíveis em ambientes pobres, refletindo o estado de alterações do rio. Diferenciações na fisiografia ao longo da extensão longitudinal da bacia não coincidiram com mudanças nas assembléias de peixes, sugerindo que fatores associados a alterações de hábitats poderiam estar estruturando a comunidade de peixes a nível local.