928 resultados para care practices


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Objective The objective of this research was to examine differences in patterns of statin prescribing between Northern Ireland and England both before and after the introduction of the Quality and Outcomes Framework (QOF). Setting: Primary care practices in Northern Ireland and England. Method Northern Ireland practices were matched with practices in England, statin prescribing data and QOF achievement scores (for the first year post-QOF) were obtained. Crude prescribing data from matched practices were manipulated to provide a data set of Defined Daily Doses (DDDs)/1,000 patients and cost/DDD/1,000 patients for each statin drug entity covering 1 year before and after the introduction of QOF. QOF achievements were converted into percentage scores for matched practices. Main outcome measure Cost per defined daily dose (DDD) per 1,000 patients. Results Significantly less statins (DDD/1,000 patients) were dispensed in Northern Ireland compared with the matched region in England both before and after the introduction of QOF (P

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The purpose of this study was to examine the challenges of integrating an asthma disease management (DM) program into a primary care setting from the perspective of primary care practitioners. A second goal was to examine whether barriers differed between urban-based and nonurban-based practices. Using a qualitative design, data were gathered using focus groups in primary care pediatric practices. A purposeful sample included an equal number of urban and nonurban practices. Participants represented all levels in the practice setting. Important themes that emerged from the data were coded and categorized. A total of 151 individuals, including physicians, advanced practice clinicians, registered nurses, other medical staff, and nonmedical staff participated in 16 focus groups that included 8 urban and 8 nonurban practices. Content analyses identified 4 primary factors influencing the implementation of a DM program in a primary care setting. They were related to providers, the organization, patients, and characteristics of the DM program. This study illustrates the complexity of the primary care environment and the challenge of changing practice in these settings. The results of this study identified areas in a primary care setting that influence the adoption of a DM program. These findings can assist in identifying effective strategies to change clinical behavior in primary care practices. © 2008 Mary Ann Liebert, Inc.

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Background
The population of people surviving cancer is continually increasing and currently cancer survivors represent approximately 3.7% of the American population and 3% of the UK population. There is limited and inconclusive empirical evidence regarding the long-term health and well-being of cancer survivors.

Methods
Two hundred eighty-nine cancer survivors and 262 matched-age and sex patients from the same group of General (primary care) Practices completed postal questionnaires measuring health and well-being, health service utilisation and satisfaction and health care needs.

Main Results
Cancer survivors reported poorer health and well-being and health service utilisation than the general population. Despite this poorer health, the majority of cancer survivors reported satisfaction with services and almost two-thirds of the survivors did not report any needs.

Conclusions
The majority of cancer survivors do not appear to require additional support services. There is, however, a subgroup of survivors who warrant specialist support, particularly survivors who are older, experience late effects and have had adjuvant treatments. Future research should focus on developing methods that could be used in routine clinical practice to identify ‘at risk’ or vulnerable patients and to provide appropriate and timely support.

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ENQUADRAMENTO: A prestação de cuidados de saúde coloca osenfermeiros face a situações complexas, exigindo a mobilização de umconjunto de saberes própriosque lhes permita responder de modo criativo e adequado à diversidade e singularidade dos problemas com que se deparam.Com o ensino clínico pretende-se assegurar a aquisição/construção de conhecimentos, aptidões e atitudes necessárias às intervenções autónomas e interdependentes do exercício profissional de enfermagem. Para isso o valor da reflexão na e sobre a acçãocomo elemento facilitador da aprendizagem do estudante em contextos clínicos tem sido demonstrado sabendo-se quequando a reflexão é intencionalmente realizada conduz à construção do saber e sendo teórica e metodologicamente enquadrada permite a emancipaçãoprofissional, o aprender a aprender e a consciência da tomada de decisão. Desconhecem-se, contudo, as potencialidades da reflexão sistemática e continuada em ensino clínico na aprendizagem e desenvolvimento dosestudantes de enfermagem OBJECTIVO: Analisar criticamente as potencialidades da construção denarrativas reflexivas e metareflexões no processo de aprendizagem edesenvolvimento do estudante de enfermagem, em contexto de ensino clínicode enfermagem, potencialidades encaradas enquanto força catalisadora epromotora de construção de saberes experienciais e de aquisição edesenvolvimento de competências pessoais e profissionais por partedos estudantes de enfermagem em ensino clínico METODO: Realizámos um estudo de caso com abordagem qualitativa com recurso à investigação narrativa e fenomenográfica. Ao longo de um anolectivo foi implementado um programa educacional em ensino clínico promotor de processos reflexivos. 189 Estudantes realizaram narrativas reflexivas sobreas suas práticas de cuidados de modo sistemático e continuado, dos quaisrecolhemos 50 narrativas reflexivas e 10 metareflexões de dez estudantesseleccionados aleatoriamente. Aquela informação foi submetida a análisequalitativa, com critérios dehermenêutica interpretativa, com recurso ao programa NUD*IST QSR N6. Os resultadosdas narrativas foram submetidos a matrizes de intersecção no sentido de identificar elementos devariabilidade entre estudantes, contexto e continuidade na construção narrativa. RESULTADOSe DISCUSSÃO: Seis temas emergiram da análise dasnarrativas: i) Situações significativas de cuidados; ii) Modos de Interacçãoafectiva, cognitiva e comportamental com as situações significativas; iii) Modos de resposta activados; iv) Aquisição e construção de conhecimento; v)Aquisição e desenvolvimento de competências; e vi) Concepções acerca doprocesso reflexivo. Nas metareflexões foram identificadas as percepções dos estudantes sobre os processos reflexivos realizados que convergem com osresultados emergentes da análise das narrativas. O cruzamento dos resultadoscom referenciais teóricos permite afirmar que a aprendizagem edesenvolvimento dos estudantes se expressana confluência da aprendizagem significativa, potenciada por factores de mediação e construída na transição ecológica pela reflexividade. RELEVÂNCIA PARA A DIDÁCTICA DA ENFERMAGEM: A utilização deenquadramentos para a reflexão usados de modo sistemático e continuado nos ensinos clínicos acompanhados de metareflexões finais têm expressãopositiva no processo de aprendizagem e desenvolvimento pessoal eprofissional do estudante de enfermagem, pelo que se recomenda a suaimplementação no processo na aprendizagem clínica dos estudantes.

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RESUMO - A segurança do doente constitui um dos grandes desafios dos cuidados de saúde do séc. XXI e é um componente essencial da qualidade em saúde. Os Cuidados de Saúde Primários representam o primeiro nível de contacto dos indivíduos, da família e da comunidade com o sistema de saúde. O objectivo deste trabalho foi aplicar o Diagrama de Ishikawa no estudo dos incidentes ocorridos numa unidade de Cuidados de Saúde Primários – Unidade de Saúde Familiar Marginal. A análise das causas dos incidentes relatados (n=379) mostrou que os factores associados à „tarefa‟ foram os mais frequentes (n=196) e os factores associados ao doente foram os menos frequentes (n=22). A análise de correlações mostrou uma associação positiva entre os factores da tarefa e os factores da equipa e entre os factores da tarefa e os factores da comunicação (p<0.05). Esta análise mostrou ainda, uma associação negativa entre os factores das condições de trabalho e os factores da organização (p<0.05). As medidas de discriminação aplicadas aos resultados da análise de correlação múltipla, mostraram que os factores da comunicação, os factores individuais, as condições de trabalho e o contexto institucional foram as principais associações encontradas. A análise qualitativa de oito incidentes, permitiu reflectir sobre medidas de melhoria. Este estudo aponta para a utilidade da aplicação do Diagrama de Ishikawa no apuramento das causas sistémicas mais prováveis de um incidente, e na identificação de necessidades de atuação na gestão de risco dentro das organizações. Será, no entanto, necessário testar este instrumento em outras unidades de cuidados de Saúde Primários.

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Open Access Scheduling has shown great promise in allowing health care practices to provide same-day access, and to match patients with their regular physicians. However, similarly to traditional clinics where appointments are pre-booked, open access clinics are also frustrated with long waits, long idle time and long overtime due to uncertainties such as patient no-shows, variable service time and variable daily demand. These aspects have not been studied previously in an open access setting. This study investigates different management options to improve clinical performance in terms of patient waiting time, doctor idle time and clinic overtime. Other factors studied with a simulation model include client load and placement of pre-booked slots. Results show that a proper panel size is critical to obtain good performance for open access clinics, and that good choices for management options depend on the client load.

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Suite à une recension des écrits sur les soins d’hygiène des personnes atteintes de démence de type Alzheimer (DTA), force est de constater la rareté, voire l’absence de recherches sur la question des soins d’hygiène (SH) dispensés à domicile par les conjointes. Pourtant, la conjointe à domicile est confrontée aux mêmes difficultés que les intervenants des établissements de santé et doit ainsi faire face aux comportements, parfois difficiles de la personne atteinte. Dans la pratique, les infirmières questionnent peu les difficultés rencontrées par les aidantes au moment des soins d’hygiène, ce qui permet difficilement de prendre conscience de leurs sentiments d’isolement et de détresse et de les réduire, le cas échéant. Pour pallier cette lacune, la présente recherche vise à comprendre l’expérience que vivent des conjointes d’hommes atteints de DTA lorsqu’elles leur dispensent des SH à domicile. Un second objectif vise à identifier les dimensions qui sont associées à cette expérience. Une approche de recherche qualitative est utilisée. Les participantes ont été recrutées par l’entremise des Sociétés Alzheimer de Laval et des Laurentides. La stratégie de collecte des données a impliqué la réalisation de deux entrevues individuelles, face à face, de même que l’administration d’un court questionnaire portant sur les aspects sociodémographiques. La démarche retenue pour l’analyse de l’ensemble de données est inspirée de l’approche proposée par Miles et Huberman (2003). Les résultats permettent d’abord de mettre en évidence des profils de conjointes qui, tout en étant variables, présentent certaines similarités. Eu égard aux SH, toutes ont à consacrer des efforts soutenus, quotidiens et intenses. Elles doivent faire montre de patience et compter sur des capacités personnelles les amenant à ressentir des sentiments positifs malgré les situations difficiles. Les résultats montrent par ailleurs que la dispensation des SH provoque aussi des sentiments négatifs associés au fardeau que ces soins impliquent. Les conjointes mettent toutefois en œuvre une variété de stratégies d’adaptation au stress telles la résolution de problème, la recherche de soutien social et le recadrage. Cinq ensembles de dimensions personnelles et contextuelles sont associés à l’expérience des aidantes : 1) En ce qui a trait aux caractéristiques personnelles des conjointes, l’avancement en âge et l’état de santé physique ou psychologique influencent négativement l’expérience lors des SH. Par contre, les ressources personnelles intrinsèques (acceptation de la réalité, capacité de trouver un sens à l’évènement, habileté à improviser et sens de l’humour) sont utilisées de manière naturelle ou acquise; 2) Les caractéristiques personnelles du conjoint (année du diagnostic, pertes d’autonomie et troubles de comportement) affectent négativement l’expérience vécue; 3) La relation conjugale présente un intérêt important puisqu’il apparaît qu’une relation conjugale pré-diagnostic positive semble favoriser des sentiments positifs chez la conjointe en ce qui a trait aux SH; 4) Les dimensions familiales ont un impact favorable, étant donné le soutien psychologique reçu de la famille; 5) Les dimensions macro-environnementales, incluant l’aide reçue du réseau informel plus large de même que du réseau formel, ainsi que les divers aménagements matériels de l’environnement physique du couple, ressortent enfin comme ayant un impact positif. Au terme de l’analyse des résultats, l’auteure est en mesure de proposer une synthèse de l’expérience des conjointes. La discussion aborde quatre enjeux qui se dégagent des résultats observés : impacts des difficultés rencontrées lors des SH dans la décision d’hébergement, réticence des aidantes à faire appel aux ressources du réseau formel pour obtenir de l’aide eu égard aux SH, importance des ressources personnelles des aidantes et potentiel de l’approche relationnelle humaine (human caring) pour faire face aux défis que pose la dispensation des SH.

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Many studies have focused on the concept of humanization of birth in normal pregnancy cases or at low obstetric risk, but no studies, at our knowledge, have so far specifically focused on the humanization of birth in both high-risk, and low risk pregnancies, in a highly specialized hospital setting. The present study thus aims to: 1) define the specific components of the humanized birth care model which bring satisfaction to women who seek obstetrical care in highly specialized hospitals; and 2) explore the organizational and cultural dimensions which act as barriers or facilitators for the implementation of humanized birth care practices in a highly specialized, university affiliated hospital in Quebec. A single case study design was chosen for this thesis. The data were collected through semi-structured interviews, field notes, participant observations, selfadministered questionnaire, relevant documents, and archives. The samples comprised: 11 professionals from different disciplines, 6 administrators from different hierarchical levels within the hospital, and 157 women who had given birth at the hospital during the study. The performed analysis covered both quantitative descriptive and qualitative deductive and inductive content analyses. The thesis comprises three articles. In the first article, we proposed a conceptual framework, based on Allaire and Firsirotu’s (1984) organizational culture theory. It attempts to examine childbirth patterns as an organizational cultural phenomenon. In our second article, we answered the following specific question: according to the managers and multidisciplinary professionals practicing in a highly specialized hospital as well as the women seeking perinatal care in this hospital setting, what is the definition of humanized care? Analysis of the data collected uncovered the following themes which explained the perceptions of what humanized birth was: personalized care, recognition of women’s rights, humanly care for women, family-centered care,women’s advocacy and companionship, compromise of security, comfort and humanity, and non-stereotyped pregnancies. Both high and low risk women felt more satisfied with the care they received if they were provided with informed choices, were given the right to participate in the decision-making process and were surrounded by competent care providers. These care providers who humanly cared for them were also able to provide relevant medical intervention. The professionals and administrators’ perceptions of humanized birth, on the other hand, mostly focused on personalized and family-centered care. In the third article of the thesis, we covered the dimensions of the internal and external components of an institution which can act as factors that facilitate or barriers that prevent, a specialized and university affiliated hospital in Quebec from adopting a humanized child birthing care. The findings revealed that both the external dimensions of a highly specialized hospital -including its history, society, and contingency-; and its internal dimensions -including culture, structure, and the individuals present in the hospital-, can all affect the humanization of birth care in such an institution, whether separately, simultaneously or in interaction. We thus hereby conclude that the humanization of birth care in a highly specialized hospital setting, should aim to meet all the physiological, as well as psychological aspects of birth care, including respect of the fears, beliefs, values, and needs of women and their families. Integration of competent and caring professionals and the use of obstetric technology to enhance the level of certainty and assurance in both high-risk and low risk women are both positive factors for the implementation of humanized care in a highly specialized hospital. Finally, the humanization of birth care approach in a highly specialized and university affiliated hospital setting demands a new healthcare policy. Such policy must offer a guarantee for women to have the place of birth, and the health care professional of their choice as well as those, which will enable women to make informed choices from the beginning of their pregnancy.

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Travail dirigé présenté à la Faculté des études supérieures et postdoctorales en vue de l’obtention du grade de Maîtrise ès sciences (M. Sc.) option expertise-conseil en soins infirmiers

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Si hier les guérisseurs revendiquaient uniquement le besoin de reconnaissance, aujourd’hui, ils se battent plutôt pour que la reconnaissance qui leur a été accordée par l’État soit capable d’intégrer les conceptions africaines de la maladie et des thérapies ; de les protéger au même titre que les biomédecins dans l’exercice de leur profession ; de protéger les malades en cas de préjudices moral et physique. Ils craignent que la reconnaissance [accordée] ne soit pas reconnue juridiquement par une loi camerounaise qui régule leurs pratiques de soins. Dans la mesure où, sans une reconnaissance juridique et institutionnelle, il leur est impossible de se maintenir dans l’espace [public] de sociabilité thérapeutique ; de changer, à partir de la position illégitime, leurs conditions de praticiens précaires, et surtout leur relation aux usagers de soins [les mères] et aux biomédecins. Dans cette perspective, on se demande quelles sont les modalités d’intéressement ou de désintéressement mutuel qui permettent aux guérisseurs – affaiblis institutionnellement – et aux biomédecins – fortement reconnus – d’évoluer vers une réciprocité de perspectives. L’étude cherche à identifier les modes d’arrachement à l’affaiblissement institutionnel, en s’intéressant, d’un côté, aux processus de capacitation et de renforcement de la légitimité ; et de l’autre, à l’impact de ce renforcement, d’abord, sur la redéfinition des objets et figures de la rencontre et de la reconnaissance, et ensuite, sur la reconfiguration de l’espace de soins et du profil du thérapeute camerounais contemporain. Pour répondre à cet objectif, nous avons sollicité le cadre théorique de la sociologie des épreuves d’inspiration pragmatiste [Thévenot, Boltanski, Gennard et Cantelli] et de l’anthropologie capacitaire [Ricœur]. Les observations de consultations en Maisons de Soins [chez les guérisseurs] et au Centre Mère et Enfant [Hôpital pédiatrique] et les entretiens individuels effectués à Yaoundé [Cameroun] ont engendré une réflexion sur le sens que donnent les mères, guérisseurs et biomédecins au fait de rencontrer ou de refuser de rencontrer un soignant. L’analyse des données recueillies inscrit la rencontre dans l’axe de la reconnaissance capacitaire [des compétences], permettant ainsi d’envisager une pluralité de figures de la reconnaissance et de la rencontre. Elle indique aussi que si la formation à l’identité professionnelle biomédicale constitue pour les guérisseurs une tactique de renforcement de leur légitimité, l’inscription en médecines africaines de certains biomédecins [résistants ou non conformistes] les prédisposent à une résistance institutionnelle aux normes biomédicales ; ce qui permet de nuancer, au regard de la pluralisation et de la diversification des rationalités en jeu, la compréhension du caractère monolithique des institutions. Il en résulte une réflexion sur le brouillage des frontières entre les médecines africaines et la biomédecine, ce brouillage ayant alors comme conséquences, entre autres, une possible fragmentation ou morcellement de ces médecines en termes de «biomodernisation» des médecines africaines et de «traditionalisation» de la biomédecine en contexte africain.

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À l’instar de plusieurs systèmes de santé, les centres hospitaliers québécois ont amorcé l’informatisation du dossier patient sous forme papier pour la transition vers un dossier clinique informatisé (DCI). Ce changement complexe s’est parfois traduit par des répercussions sur les pratiques de soins, la sécurité et la qualité des soins offerts. L’adoption de la part des utilisateurs de technologies de l’information (TI) est considérée comme un facteur critique de succès pour la réalisation de bénéfices suite au passage à un DCI. Cette étude transversale multicentrique avait pour objectifs d’examiner des facteurs explicatifs de l’adoption, de l’utilisation réelle d’un DCI, de la satisfaction des infirmières et de comparer les résultats au regard du sexe, de l’âge, de l’expérience des infirmières et des stades de déploiement du DCI. Un modèle théorique s’appuyant sur la Théorie unifiée de l’adoption et de l’utilisation de la technologie a été développé et testé auprès d’un échantillon comptant 616 infirmières utilisant un DCI hospitalier dans quatre milieux de soins différents. Plus particulièrement, l’étude a testé 20 hypothèses de recherche s’intéressant aux relations entre huit construits tels la compatibilité du DCI, le sentiment d’auto-efficacité des infirmières, les attentes liées à la performance, celles qui sont liées aux efforts à déployer pour adopter le DCI, l'influence sociale dans l’environnement de travail, les conditions facilitatrices mises de l’avant pour soutenir le changement et ce, relativement à l’utilisation réelle du DCI et la satisfaction des infirmières. Au terme des analyses de modélisation par équations structurelles, 13 hypothèses de recherche ont été confirmées. Les résultats tendent à démontrer qu’un DCI répondant aux attentes des infirmières quant à l’amélioration de leur performance et des efforts à déployer, la présence de conditions facilitatrices dans l’environnement de travail et un DCI compatible avec leur style de travail, leurs pratiques courantes et leurs valeurs sont les facteurs les plus déterminants pour influencer positivement l’utilisation du DCI et leur satisfaction. Les facteurs modélisés ont permis d’expliquer 50,2 % de la variance des attentes liées à la performance, 52,9 % des attentes liées aux efforts, 33,6 % de l’utilisation réelle du DCI et 54,9 % de la satisfaction des infirmières. La forte concordance du modèle testé avec les données de l’échantillon a notamment mis en lumière l’influence des attentes liées à la performance sur l’utilisation réelle du DCI (r = 0,55 p = 0,006) et sur la satisfaction des infirmières (r = 0,27 p = 0,010), des conditions facilitatrices sur les attentes liées aux efforts (r = 0,45 p = 0,009), de la compatibilité du DCI sur les attentes liées à la performance (r = 0,39 p = 0,002) et sur celles qui sont liées aux efforts (r = 0,28 p = 0,009). Les nombreuses hypothèses retenues ont permis de dégager l’importance des effets de médiation captés par le construit des attentes liées à la performance et celui des attentes liées aux efforts requis pour utiliser le DCI. Les comparaisons fondées sur l’âge, l’expérience et le sexe des répondants n’ont décelé aucune différence statistiquement significative quant à l’adoption, l’utilisation réelle du DCI et la satisfaction des infirmières. Par contre, celles qui sont fondées sur les quatre stades de déploiement du DCI ont révélé des différences significatives quant aux relations modélisées. Les résultats indiquent que plus le stade de déploiement du DCI progresse, plus on observe une intensification de certaines relations clés du modèle et une plus forte explication de la variance de la satisfaction des infirmières qui utilisent le DCI. De plus, certains résultats de l’étude divergent des données empiriques produites dans une perspective prédictive de l’adoption des TI. La présente étude tend à démontrer l’applicabilité des modèles et des théories de l’adoption des TI auprès d’infirmières œuvrant en centre hospitalier. Les résultats indiquent qu’un DCI répondant aux attentes liées à la performance des infirmières est le facteur le plus déterminant pour influencer positivement l’utilisation réelle du DCI et leur satisfaction. Pour la gestion du changement, l’étude a relevé des facteurs explicatifs de l’adoption et de l’utilisation d’un DCI. La modélisation a aussi mis en lumière les interrelations qui évoluent en fonction de stades de déploiement différents d’un DCI. Ces résultats pourront orienter les décideurs et les agents de changement quant aux mesures à déployer pour optimiser les bénéfices d’une infostructure entièrement électronique dans les systèmes de santé.

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Rapport de stage présenté à la Faculté des Sciences infirmières en vue de l’obtention du grade de maîtrise en Administration des services infirmiers, option stage

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Compte-rendu / Review

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Nowadays the use of information and communication technology is becoming prevalent in many aspects of healthcare services from patient registration, to consultation, treatment and pathology tests request. Manual interface techniques have dominated data-capture activities in primary care and secondary care settings for decades. Despites the improvements made in IT, usability issues still remain over the use of I/O devices like the computer keyboard, touch-sensitive screens, light pen and barcodes. Furthermore, clinicians have to use several computer applications when providing healthcare services to patients. One of the problems faced by medical professionals is the lack of data integrity between the different software applications which in turn can hinder the provision of healthcare services tailored to the needs of the patients. The use of digital pen and paper technology integrated with legacy medical systems hold the promise of improving healthcare quality. This paper discusses the issue of data integrity in e-health systems and proposes the modelling of "Smart Forms" via semiotics to potentially improve integrity between legacy systems, making the work of medical professionals easier and improve the quality of care in primary care practices and hospitals.

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Background: Family centred care (FCC) is currently a valued philosophy within neonatal care; an approach that places the parents at the heart of all decision-making and engagement in the care of their infant. However, to date, there is a lack of clarity regarding the definition of FCC and limited evidence of FCCs effectiveness in relation to parental, infant or staff outcomes. Discussion: In this paper we present a new perspective to neonatal care based on Aaron Antonovksy's Sense of Coherence (SOC) theory of well-being and positive health. Whilst the SOC was originally conceptualised as a psychological-based construct, the SOCs three underpinning concepts of comprehensibility, manageability and meaningfulness provide a theoretical lens through which to consider and reflect upon meaningful care provision in this particular care environment. By drawing on available FCC research, we consider how the SOC concepts considered from both a parental and professional perspective need to be addressed. The debate offered in this paper is not presented to reduce the importance or significance of FCC within neonatal care, but, rather, how consideration of the SOC offers the basis through which meaningful and effective FCC may be delivered. Practice based implications contextualised within the SOC constructs are also detailed. Summary: Consideration of the SOC constructs from both a parental and professional perspective need to be addressed in FCC provision. Service delivery and care practices need to be comprehensible, meaningful and manageable in order to achieve and promote positive well-being and health for all concerned.