907 resultados para Personaje ficticio
Resumo:
En este trabajo se estudia la figura de Polifemo, el hijo de Poseidón y la ninfa Toosa, como ejemplo de las sucesivas reinterpretaciones que la mitología griega hacía de temas populares que resultaban de su interés: se analizan e interpretan los episodios de su historia y las características del personaje en la primitiva versión homérica y sus sucesivas reelaboraciones, de época clásica (Eurípides) y de época postclásica en obras griegas (Filóxeno de Citera, Teócrito y Mosco) y latinas (Virgilio y Ovidio).
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Laura Scarano (ed.)
Nos labirintos da memória: o resgate da história e da identidade em Os cus de Judas, de Lobo Antunes
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O presente trabalho tem como propósito refletir sobre a questão da identidade do sujeito de Os cus de Judas, de Lobo Antunes, a partir do momento em que há um deslocamento espacial do narrador-personagem. Em tempos de guerra colonial, tal deslocamento para o continente africano faz com que o sujeito da narrativa se depare com o outro; isso reflete em sua existência provocando uma crise de identidade a partir da qual ele passa a questionar sua nacionalidade, sua pátria. Ao contestar seu país e suas raízes, o personagem-narrador acaba por macular a identidade portuguesa sustentada tantos séculos por um imaginário que já não mais existe.Obrigado a participar da guerra como combatente, o narrador-personagem observa que aqueles que estão do outro lado, os colonizados, também sofrem com o sistema de governo instituído por Salazar. O processo de alteridade é rasurado e/ou quase desfeito à medida que os laços entre colonizado e colonizador se tornam mais estreitos e se rasuram.Na obra Os cus de Judas, a experiência traumática da guerra instiga o narrador-personagem ao autoexílio, pois o sujeito, ao retornar da guerra na África, torna-se um refugiado dentro de si mesmo e de sua própria nação, ensimesmado e expatriado. Tais considerações colocam em cena os conceitos de identidade do sujeito e da nação revisitados pela memória
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Esta dissertação busca estudar a inscrição do sujeito feminino desde o Portugal salazarista até o período pós-Revolução de Abril. Buscarei investigar a identidade feminina e o espaço, bem como a escrita como função social e estética, que aparecem articulados em Retrato dum amigo enquanto falo, de Eduarda Dionísio, uma vez que nessa narrativa há uma personagem escreve para alguém (amigo) um discurso pessoal sobre o seu ser e seu tempo. Por esta análise, observamos que Eduarda Dionísio faz de sua narrativa uma confissão particularizada, dando voz a uma personagem que vivenciou os períodos pré-revolucionário, revolucionário e pós-revolucionário, e que, ao tentar esboçar o retrato de seu amigo (namorado), acaba por retratar o seu país e sua nova cartografia que se desenha após a Revolução de Abril
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[ES] En el presente artículo se aborda el análisis de los recursos lingüístico-estilísticos que utilizó Menandro para caracterizar a los personajes de sus cuatro comedias mejor conservadas («Dyskofos», «Samia», «Epitrepontes» y «Perikeiromene»); los cuales aparecen agrupados de acuerdo con las cuatro categorías de "dramatis personae" (hombres/mujeres, libres/esclavos y viejos/jóvenes) en que se encuentra jerarquizado el universo dramático menandreo. Y se trata de demostrar que, como en efecto han sostenido desde antiguo los estudiosos de este autor, la lengua de tales personajes se acomoda a su sexo, edad y estatus social; pero actúa como un procedimiento de caracterización (etológica y categórica) secundario e implícito: es decir, la información que proporciona al respecto está siempre supeditada a la que obtiene el espectador/lector por otras vías informativas explícitas: el nombre propio, la máscara y el contenido del texto correspondientes a cada personaje.
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Cobra Norato (1931), do autor gaúcho Raul Bopp (1898-1984), constitui uma das mais significativas obras do Modernismo brasileiro. Neste poema, dividido em 33 pequenos cantos, o personagem central é um homem que, após apossar-se da pele serpentária, empreende uma viagem em busca de sua amada, a filha da rainha Luzia, em poder de Cobra Grande, lendário vilão. Sendo o protagonista um viajante, Cobra Norato faz da travessia uma noção extremamente produtiva. Observaremos no estudo proposto, em que medida a ideia do deslocamento corrobora para uma das principais metáforas boppianas, manifestada na visão empática que seu texto instaura. De raízes folclóricas, com ressonâncias da literatura popular e inspirado num mito amazônico, Raul Bopp busca, pelo trabalho literário, criar uma linguagem adequada ao mundo que tematiza. Aproveitamos o conceito de imagem concebido por Aby Warburg (2010) para analisar como esta poética reproduz em suas nuances, a lógica da sobrevivência. Com Gaston Bachelard (1991) e Jean-Pierre Richard (1954) estudamos ainda as leituras que a presença da matéria lamacenta, intensamente presente na terra do Sem-fim, espaço de travessia do herói, pôde suscitar parte do sentido de descida primitivista. Vale ressaltar que o poema em questão foi idealizado sob as inspirações da corrente Antropofágica, desse modo, também pretendemos problematizar como os signos de tal projeto estético-ideológico são trabalhados no campo metafórico da poesia. Por isso destacamos, paulatinamente, a atenção dada ao desejo de unir duas pontas temporais a Idade de Ouro em que nos encontrávamos, segundo a visão mítica do paraíso nos textos da formação da nacionalidade, e a Idade de Ouro a que chegaríamos, depois da revisão crítica da corrente antropofágica , reafirmando o modelo de sociedade idealizado pela antropofagia (ANDRADE, 1928). Com auxílio de Lígia Morrone Averbuck (1985), Vera Lúcia Oliveira (2002), Otho Moacyr Garcia (1962), M. Cavalcante Proença (1971), Lúcia Sá (2012) entre outros, a pesquisa também pretende pôr em questão algumas das principais interpretações sobre Cobra Norato e fomentar o debate em torno dos dilemas e contradições de uma identidade cultural miscigenada, discussão também alcançada na malha simbólica do poema
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Este trabalho tem como objetivo identificar os processos através dos quais a personagem Zarité, protagonista do romance A ilha sob o mar (ALLENDE, 2010), constrói sua identidade de resistência (CASTELLS, 2013). Sujeito subalterno por ser simultaneamente escrava, negra e mulher (SPIVAK, 2010), ela desenvolve estratégias verossímeis que lhe permitem sobreviver e enfrentar a opressão física e identitária típica de sua condição na colônia francesa de São Domingos, atual Haiti, que vivia, à época, sob o domínio de um modelo político e social profundamente patriarcal, escravocrata e racista. A pesquisa assume a perspectiva desenvolvida em torno da literatura de autoria feminina na América Latina (CUNHA, 2004; RAGO, 2004; VELASCO-MARÍN, 2007; WARD, 2007), segundo a qual, nessa produção específica, desenvolvem-se representações de mulher às quais são garantidas a voz e o empoderamento que lhes foram negados em outros contextos de escrita literária. Alinhando a noção de estranhamento desenvolvida pelo formalismo russo (CHKLOVSKI, 2013) com a do uso de procedimentos capazes de conferir literariedade à narrativa (LUKÁCS, 1968), este trabalho verifica a configuração de condições que conferem à obra o pertencimento ao contexto das produções desenvolvidas por autoras migrantes ou exiladas (SKAR, 2001). O conceito de hibridismo (CANCLINI, 2011) se soma a esse entendimento, articulando-se, nesta pesquisa, com a perspectiva multicultural de compreensão das identidades (HALL, 2005). Hutcheon (1991) fornece o arcabouço que nos permite o necessário trabalho com o conceito de sujeito marginalizado e ex-cêntrico. Para isso, é utilizado também o embasamento teórico oferecido por Castells (2013) no tocante ao desenvolvimento da noção de identidade de resistência. As condições históricas e econômicas sob as quais se desenvolveu o regime vigente no ambiente em que se passa a narrativa são verificadas em James (2010) e Blackburn (2003). Para lidar com a vivência religiosa e cultural experimentada pelos descendentes de africanos naquele contexto, a pesquisa se embasa nos argumentos trazidos por Capone (2011) ao debate acerca desse tema e, por intermédio dos estudos de Garauday (1980) e Lody & Sabino (2011), é possível angariar informações relativas à história e à simbologia envolvidas nas danças de origem africana. O estudo dessas correntes teóricas conduz à conclusão de que o romance A ilha sob o mar encena, na personagem Zarité, a construção de uma identidade de resistência entre os escravos que, dançando, celebravam seus deuses, permitiam o encontro das diferentes culturas das quais eram originários e fortaleciam a rede de relações, informações e colaboração mútua entre os indivíduos e as comunidades que pretendiam livrar-se do domínio do elemento europeu e de seu regime escravocrata
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En 2005, centenario de la muerte de Franz Reuleaux, parece un momento adecuado para recordar a tan singular personaje. Franz Reuleaux (1829-1905) es un nombre engañoso pues el apellido Reuleaux induce a pensar en un perfume de París o en alguien indiscutiblemente francés. En realidad fue un inteligente ingeniero mecánico alemán. Profesor y especialista en cinemática, supo combinar durante toda su vida su interés docente con sus ideas investigadoras para diseñar y describir máquinas. Su maravillosa colección llegó a tener hasta 800 mecanismos que usó para enseñar, para sugerir nuevos avances técnicos (y para enriquecer el pabellón alemán en la Expo de Filadelfia de su época).
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This article has developed with the intention of analyzing how the stereotypes, prejudices and lies can influence the education of the children. Formation, that usually comes from family and teachers, who sometimes move for extremist ideologies. There exist multiple fictions in which we observe these social archetypes, but it is the case of the movie Pa negre (Agustí Villaronga, 2010), where the principal personage evolves psychologically, because of that its eyes observe and the ideas that the people transmit him on its family, in the rural environments, where the tradition of the rumors coexists.
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Greek literature was used from early times with educational purposes, Greek heroes presented were considered as paradigms to follow. However, human acts burst beyond reason and the stories told have little effect on the decisions of the receptor. The aim of this article is to review the character of Achilles in the Iliad, because for him to no avail gifts, friends, much less a narration by his preceptor Phoenix to depose his anger and return to the battlefield to assist his friends.
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Margaret Atwood’s novella The Penelopiad (2005) seemingly celebrates Penelope’s agency in opposition to Homer’s myth in The Odyssey. However, the twelve murdered maids steal the book to suggest the possibility of what Janice Raymond calls gyn/affection, a female bonding based on the logic of emotion that, in Atwood’s revision, verges on Kristevan abjection, the sinister and the fantastic, and serves a cathartic effect not only in the maids but also in the reader. This essay aims to question the generally accepted empowerment of Atwood’s Penelope and celebrates the murdered maids as the locus of emotion, where marginal aspects of gender and class merge to weave a powerful metaphorical tapestry of popular and traditionally feminized literary genres that, in plunging into and embracing the semiotic realm, ultimately solidify into an eclectic but compact alternative tradition of women’s writing and myth-making.
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This article aims to reassess F. Scott Fitzgerald’s classic The Great Gatsby (1925), taking into consideration the myth-critical hypotheses of philosopher René Girard. Specifically, this essay will analyse the concepts of mimetic desire, resentment and reprisal violence as emotional components of myth, paying close attention to how the reinterpreted mythical pattern of the novel influences the depiction of such emotions as social traits of corruption. Finally, this article will challenge interpretations that have regarded Gatsby as a successful scapegoat-figure, examining instead how the mythical meanings and structures of the text stage an emotional crisis of frustrated desire and antagonism that ultimately offers no hope of communal restoration.
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Sería imposible hacer una enumeración de festejos, espectáculos y representaciones teatrales, que a lo largo de la época moderna, tuvieron como argumento las historias narradas por la literatura homérica. Incontables, pero todas ellas buscaban el don de la elocuencia que tenían desde que en la Antigüedad empezaron a reeditarse. Apenas un iglo después de la recopilación de relatos orales que quedaron hilvanados bajo los títulos de la Iliada y la Odisea –si se acepta la autoría de ese personaje mítico que fue Homero en torno al siglo VIII antes de Cristo–, tiranos y oligarcas atisbaron de forma visionaria las posibilidades que aportaban las tramas en las que se vieron envueltos dioses y héroes. La mitología olímpica no sólo sirvió al propósito de la unificación panhelénica de la nación de naciones que era Grecia, en torno a un mundo de creencias común en el marco de los grandes santuario, sino que además, las vicisitudes de los principales personajes, como Paris, Aquiles, Héctor, Ulises, Pentesilea, Eneas, Agamenón, Andrómaca, Casandra y Helena, proporcionaron un repertorio de modelos de conducta y un protocolo ceremonial en sociedad extremadamente útil. Piedad, fidelidad, excelencia, belleza, sumisión, virtudes morales que habían de “adornar” por igual a gobernantes y a ciudadanos, garantizaban un nuevo orden en la Hélade, constituyendo asimismo las notas distintivas con respecto a los anquilosados y monolíticos Imperios hegemónicos en la zona de Oriente Próximo, Egipcio y Babilónico o Persa, respectivamente. Se propone el análisis de la incidencia iconológica de tales asuntos a partir de la revisión escenográfica de dos libretos para dos representaciones teatrales italianas de finales del Seicento, de los que se encuentran sendos ejemplares en la Biblioteca Nacional de Madrid: Il Greco in Troia y La caduta del regno dell´amazzone.
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We focus on the representation of time in Muñiz’s historical novels. Concretely, we stress the attitude of the feminine characters towards time and history. Muñiz’s female personages continuously transgress temporal borders and move freely between different historical periods. We relate Muñiz’s particular vision on time and on the separation lines between historical periods to her situation as an exile. The author is continuously crossing borders between the past of her homeland and the present of her adoptive country. We argument Muñiz is recreating this “borderfree” attitude towards time in the female characters of her historical novels.
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En este artículo me propongo mostrar que lo que Sócrates hace con Fedro a lo largo de toda la obra no es otra cosa que utilizar la auténtica retórica (con su doble carga, dialéctica y psicológica) que es descrita en la segunda parte del diálogo. Las tensiones, rivalidades y celos de la situación inicial entre ellos expone un perfil representativo de relaciones entre interlocutores con perspectivas intelectuales opuestas. Es preciso disolver la resistencia emocional por medio de una serie de pasos graduales, estratégicos, y ‘engañosos’ (no se puede develar el propio juego desde el principio). Hay que partir de acuerdos, siquiera parciales, para continuar dialogando. Sin embargo, Sócrates también introduce nociones nuevas acerca del amor, pero éstas pasan desapercibidas a un Fedro obsesionado con la imitación de su enamorado Lisias. Hasta que Sócrates decide cortar el juego y cruzar el río. Este corte provoca un giro en ambos personajes: Fedro se dispone a escuchar lo que Sócrates quiere contarle (el mito del carro alado) y Sócrates se revela ante sí mismo como un personaje capaz de ‘encantar’ a Fedro con la belleza rapsódica del relato y superar su propio temor de convertirse en una bestia devoradora. Al final Sócrates muestra su juego a Fedro y le enseña cómo ha sido posible llegar a un auténtico diálogo filosófico, donde pueda tener lugar la enseñanza y el aprendizaje recíprocos.