907 resultados para Painting - century XX


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Resumen: Los avances del liberalismo conmovieron, en buena medida, a la filosofía cristiana. Efectivamente él consagró el valor de la libertad como aspiración máxima y, en su nombre, se intentó sacudir el yugo de la autoridad y la Iglesia no quedó al margen, por lo que los católicos se replantearon muchas de sus posiciones, a fin de poder brindar las respuestas sociales que la sociedad estaba reclamando. Fue así que apareció la tercera escolástica, concebida como un movimiento de renovación contra el liberalismo que lo había invadido todo. Los propulsores de esta corriente decidieron restaurar en las escuelas y universidades la filosofía de Santo Tomás. La Argentina sufrió también las embestidas del liberalismo, lo que impulsó a los católicos a prepararse para plasmar soluciones en las más diversas áreas, con la idea de fondo de imponer el catolicismo como el principio organizador del medio social, argumentando que esa había sido la tendencia histórica en el país. Así fue como la tercera renovación escolástica, o neotomismo, penetró en la Argentina a fines del siglo XIX y en el XX, y se impuso tanto entre los seminaristas como en la Universidad de Córdoba y particularmente en su Facultad de Derecho y Ciencias Sociales. Durante los últimos años del otoño decimonónico la neoescolástica estuvo presente en muchas de las tesis presentadas en la Facultad de Derecho, siguiendo, en este aspecto, una tradición de la universidad cordobesa, la que predominaba también entre ciertos profesores. En este trabajo rastreamos los fundamentos del poder político que se encuentran en esos trabajos, refiriéndonos, por un lado, a la visión del grupo sobre el orden, a la igualdad y el progreso y, por otro, a los derechos del hombre.

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Número monográfico: El viaje y sus discursos

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Resumen: La emergencia de una historia que reivindicaba el período colonial a principios del siglo XX se desarrolló en un contexto de revisión de la historia nacional, donde se buscaba reafirmar la identidad en un escenario caracterizado por la fuerte presencia de la inmigración en la sociedad argentina. Estos estudios coloniales formaron parte, a su vez, de la difusión de la corriente hispanista e Indigenista en América Latina. Todo esto llevó al desarrollo de un entramado de relaciones intelectuales de las que formó parte Monseñor Pablo Cabrera —1857-1936— en tanto sacerdotehistoriador cordobés que centró sus investigaciones en la historia colonial. En este artículo centraré mi análisis en los estudios históricos de Monseñor Cabrera sobre el período colonial y la relación especial con intelectuales de la Provincia de Santa Fe como Ramón Lassaga y Manuel Cervera

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Resumen: La inmigración colonizadora que recibió el entonces Territorio Nacional de Santa Cruz configuró sus características principales. Este fenómeno se originó a partir del ingreso de un número importante de individuos de diferentes nacionalidades que buscaban insertarse en un mundo diferente y en un nuevo mercado laboral. Esto afectó a la estructura social, económica, cultural y aun política de ese momento. Dentro de este proceso que afectó a todo el territorio nacional, uno de los casos más singulares es el desarrollo poblacional de los colonos de Santa Cruz a fines del siglo XIX y principios del siglo XX. La misma presente particularidades que merecen un análisis particular y detallado.

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Resumen: El objetivo de este estudio es el de examinar las fuentes históricas que permitan conocer, además de la composición poblacional y la estructura ocupacional, las causas de enfermedad y muerte, que reflejen algunas alternativas del desenvolvimiento de la comunidad rosarina, de la vida corriente del habitante de la ciudad, en las primeras décadas del siglo XX, momento en que se inicia aquí el proceso denominado de transición demográfica.

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Revista DOAJ, bajo la Licencia Creative Commons 3.0.Reconocimiento-No comercial-Sin Obra Derivada

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Beatriz Fernández eta Pablo Albizu (arg.)

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O presente trabalho tem por objetivo analisar a noção de causalidade biológica da doença mental através dos discursos eugênicos e higiênicos nas décadas de 1920 e 1930 no Brasil. Para tanto, selecionamos a revista Archivos Brasileiros de Hygiene Mental. Esta revista foi escolhida por ser produzida pela Liga Brasileira de Hygiene Mental, uma instituição bastante representativa destes discursos neste período, e também por ser uma revista editada no Rio de Janeiro, nosso recorte geográfico. A revista foi produzida de 1925 a 1947 e o período selecionado para sua análise foi o de 1925 a 1935. Para tal propósito, utilizamos um referencial teórico foucaultiano, especialmente no que tange às discussões em torno do tema do biopoder. Acreditamos que uma análise histórica, necessariamente desnaturalizante, dos discursos psiquiátricos desse período no Brasil, possa contribuir para a compreensão de certas peculiaridades dos discursos psiquiátricos atuais, a fim de possibilitar uma revisão das concepções estabelecidas de tratamento, incitando a ressignificação das experiências de saúde e adoecimento e, conseqüentemente, de propostas terapêuticas.

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Esta tese analisa a relação entre a ficcionalização da História Moderna e o desenvolvimento de uma ética da vida cotidiana no romance O arco-íris da gravidade, do norte-americano Thomas Pynchon. Para a sua análise e interpretação, será desenvolvido, no primeiro capítulo, um aporte teórico-metodológico que coteje a complexidade formal da narrativa (que dificulta a sua síntese temática) para se estabelecer, a partir daí, as condições de possibilidade de detecção de núcleos temáticos recorrentes que, numa rede de interconexões não-concêntrica ou dispersiva , perspectivizam no romance uma totalização fraturada do sistema-mundo moderno e contemporâneo. No segundo capítulo a ficcionalização do século XX é apresentada em suas configurações metafísica e intra-mundana, e no capítulo final são analisadas as condições que ela impõe para a formação, dentro do real ficcional, de rotinas e modos de vida eticamente positivos

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Este trabalho se dedica ao estudo dos movimentos de libertação que atuaram na África do Sul ao longo do século XX em oposição ao regime de segregação racial do apartheid. O objetivo central é refletir sobre os processos de construção simbólica pelos quais passaram esses movimentos, no intuito de compreendê-los como produtores de suas próprias identidades coletivas. Destarte, propõe-se que essa constituição identitária girou em torno de três eixos principais. Primeiro, o multirracialismo, tendo origem na parceria entre diferentes organizações políticas, provenientes de distintos grupos raciais, que buscaram construir uma solidariedade em comum a partir de sua experiência de luta em conjunto na década de 1950. Em segundo lugar há a volorização da negritude enquanto identidade racial, elemento enfatizado pelos movimentos africanistas a partir da década de 1940. Por sua vez, a classe esteve presente desde a formação dos primeiros sindicatos negros na década de 1920, mas assumiu um tom mais político trinta anos depois, no momento de ascensão da luta por libertação. Afirma-se também que a dimensão interativa desses grupos enquanto subjetividades coletivas foi crucial para a delineação de suas identidades nessas bases, através de um complexo e relacional processo de intercâmbio simbólico entre si e o Estado.

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Nesse trabalho apresentamos a função e determinamos a natureza das convenções e hipóteses para os fundamentos científicos segundo a corrente convencionalista que surgiu na França na virada do século XIX para o XX, composta por Henri Poincaré, Pierre Duhem e Édouard Le Roy. Além disso, analisamos a relação que as convenções e hipóteses podem estabelecer com teses metafísicas através dos critérios utilizados pelos cientistas para determinar a preferência por certas teorias. Para isso, promovemos uma interpretação imanente das obras publicadas entre 1891 e 1905. Como resultado, revelamos que os autores, apesar de serem classificados como pertencentes a uma mesma corrente, não possuem apenas posições comuns, mas também divergências. Poincaré e Le Roy concordam que as convenções geométricas são escolhidas de acordo com o critério de conveniência. Contudo, eles discordam sobre o valor que a conveniência agrega ao conhecimento científico. Em relação aos fenômenos naturais, os três autores concordam que a realidade não pode ser descrita univocamente por um mesmo conjunto de convenções e hipóteses. Porém, Poincaré e Duhem acreditam que há critérios que tornam umas teorias mais satisfatórias que outras. Analisamos os critérios experimentais, racionais e axiológicos que justificam a satisfação dos cientistas com certas teorias e apontamos como estes critérios se relacionam com a metafísica. Concluímos que os convencionalistas, mesmo que cautelosamente e de modo implícito, buscaram se aproximar da metafísica com o intuito de justificar a própria atividade científica.

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A dissertação estuda o romance Um Crime Delicado, de Sérgio SantAnna (1996), ao filme quase homônimo, de Beto Brant (2005), tendo como principal questão a imagem do corpo no contexto sócio-cultural urbano e a sua representação na arte contemporânea. O romance de SantAnna acolhe, na urdidura ficcional, subtemas da maior relevância, tais como o lugar da deficiência física no horizonte de uma cultura hedonista, violência sexual (contra a mulher) e os poderes da crítica de arte (da autojustificação ao desvirtuamento de seus fins). A adaptação fílmica, por sua vez, introduz mudanças na obra de partida que complementam e enriquecem o romance e suas questões. No exercício comparativo, a tradicional discussão sobre as relações interartísticas (calcadas em Lessing), o culto à beleza e respectiva hostilização da feiura, os limites da exacerbação sensorial a partir do uso artístico da nudez provocaram a incorporação de outras obras de arte e de artistas à discussão de conceitos imprescindíveis: o abjeto, o contraditório, a intermidialidade. No primeiro capítulo, circunscrevemos historicamente nosso tema, focalizando a representação do corpo como lugar de multiplicação e relativização de significações; a seguir, apresentamos o painel de contradições que a sociedade excitada do século XX (Christoph Türcke, 2010) projeta sobre a questão corporal; e, para finalizar, propusemos a dilatação teórica do adágio horaciano ut pictura poesis /a poesia é como a pintura ao cinema poético (com suporte teórico de Claus Clüver, 2011, e Wolfgang Moser, 2006). Concluímos sugerindo que as intermidializações propõem novas interpretações aos textos literários, mas podem ser bem mais contundentes como formas de potenciação estética e de crítica social.

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O presente trabalho tem como principal objetivo analisar o imaginário social sobre a loucura a partir das produções literárias de autores brasileiros do final do século XIX e início do século XX. O período escolhido para realização desta pesquisa deve-se ao fato de ter sido cenário do advento do alienismo no Brasil, com a criação do primeiro hospício brasileiro e da primeira lei de assistência aos alienados, o que revela um processo de transição da visão mística e religiosa em relação à loucura para uma visão científica. É neste contexto que se destacam as obras de Machado de Assis, Olavo Bilac e Lima Barreto que foram selecionadas para análise desta pesquisa e que têm em comum o tema da loucura e questões afins. Sob o aspecto metodológico a pesquisa teve como base fundamental o referencial teórico da sociologia compreensiva, proposta por Michel Maffesoli, particularmente na noção de imaginário social, a partir de uma crítica ao modelo dominante da produção de conhecimento. Foram elaboradas seis grandes noções, concebidas a partir das obras literárias, são elas: ciência, alienação, institucionalização, periculosidade, produção de identidade e medicalização. Além das discussões, vários fragmentos exemplificam e possibilitam uma melhor discussão de cada uma destas noções. Concluiu-se, em consonância com Antonio Candido, ser evidente a importância da literatura, assim como de outras formas de arte e cultura, para compreender o imaginário social de uma época sobre os temas em questão, da mesma forma em que a própria literatura contribui para produzi-los

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W artykule został przeanalizowany dyskurs bałkański XX wieku z kolonialnego i postkolonialnego punktu widzenia. Pierwsza część przybliża geopolityczny stosunek do Bałkanów,The Balans in the Gaze of Western Travellers (2004) jako przykłady korygującego wobec istniejących dotychczas reprezentacji i wyobrażeń Bałkanów. skupia się jednak nie tylko na nazwie geograficznej Półwysep Bałkański, lecz przede wszystkim na figuratywnym i metaforycznym języku, bazującym na stereotypach i negatywnych „etykietkach” Bałkanów, takich jak: „beczka prochu”, obszar „zadawnionej nienawiści”, „zderzenie cywilizacji”, „strefa rozłamu”, europejskie „jądro ciemności”, „dzika Europa”, „jeszcze- nie” Europa. Ten stosunek opiera się na opozycji My-Oni z kolonialnego, punktu widzenia Zachodu. W drugiej części tekstu zostaje przeprowadzona analiza trzech utworów prozatorskich autorstwa wybitnych pisarzy z Bałkanów – chorwacki dyskurs literacki jest reprezentowany przez Miroslava Krležę w opowiadaniu W Dreźnie. Mister Wu San Pej interesuje się problemem serbsko-chorwackim (1924), serbski dyskurs przedstawia Ivo Andrić w opowiadaniu List z roku 1920 (1946), natomiast bośniacki – Nenad Veličković i jego powieść epistolarna Sahib. Impresje z depresji (2001). Te trzy dyskursy z różnych przełomowych dla Jugosławii okresów pokazują, że pisarze chętnie sięgali po figurę „Obcego”, by uwypuklić problemy związane z własną złożoną, często zwielokrotnioną tożsamością. Ostatnia część akcentuje nowe, postkolonialne podejście do problemu Bałkanów – uczestniczą w nim wybitni naukowcy pochodzący z tego regionu, którzy zrobili kariery w Europie Zachodniej i USA. W tej części zostają zaprezentowane trzy fundamentalne dla tego problemu książki – studium Marii Todorowej (Bułgarka) Imagining the Balkans (1997), monografia Vesny Bjelogrlić-Goldsworthy (Serbka) Inventing Ruritania: The Imperializm of the Imagination (1998) oraz antropologiczna książka Božidara Jezernika (Słoweniec) Wild Europe.