Estudo comparativo entre a metodologia do ensino à distância, no âmbito do Consórcio Cederj e a presencial com enfoque nas disciplinas de contabilidade dos cursos de Administração da UFRRJ

Com o advento da internet o ensino a distância se apresenta como uma perspectiva de formação para milhares de cidadãos, permitindo a interiorização do ensino de qualidade e levando a oportunidade de formação àqueles que estão localizados longe dos grandes centros. O ensino a distância permite derrubar as barreiras geográficas que mantém o aluno do interior do Estado apartado do acesso ao ensino público gratuito e de qualidade. No entanto, a aplicação da metodologia EaD deve ser feita de forma a respeitar as características locais sem prescindir dos princípios que o norteiam. A carência de profissionais de contabilidade na esfera pública é significativa. Desta forma, esse trabalho se insere na perspectiva de avaliar se a metodologia da EaD apresenta alguma diferença para o ensino de contabilidade. Através de pesquisa caracterizada em sua metodologia como descritiva, realizada de forma quantitativa que emprega lógica dedutiva, resultante em uma pesquisa aplicada, é traçado um paralelo entre o ensino a distância e o ensino presencial por meio do estudo das disciplinas de contabilidade ministradas nos cursos de Administração da UFRRJ, observando que o curso a distância é oferecido no âmbito do Consórcio Cederj. Através de um conjunto de questionários, foi traçado o perfil do aluno cursista e dos potenciais alunos que ingressarão no curso, bem como a percepção que eles têm da carreira de contador. Foi desenvolvido um estudo sistemático da eficiência das ferramentas oferecidas pela metodologia do EaD como facilitador da aprendizagem, bem como a comparação entre a metodologia do ensino a distância e o presencial, tanto sob a ótica dos alunos quanto do professores. Entre as conclusões verifica-se, através das cidades investigadas, que a população do interior do Estado, prestes a ingressar em um curso superior, desconhece ou tem uma noção muito superficial da profissão de contador e não tem interesse pela carreira de ciências contábeis como opção para o vestibular. Outra conclusão que a pesquisa revela demonstra que a metodologia do EaD é uma poderosa ferramenta para capilarizar o ensino, seja a formação superior como também a formação continuada, sem perda de qualidade para metodologia presencial.

Agente comunitário de saúde: a construção de um poder capturado

A política de Atenção Básica à Saúde no Brasil, revitalizada pelo Ministério da Saúde, tem a saúde da família como estratégia prioritária para a sua organização. Ancorada no trabalho em equipe multidisciplinar, na vinculação de compromissos e na corresponsabilidade da atenção às famílias, esta estratégia pretende reformular o modelo de atenção à saúde. Isto significa ultrapassar a tradicional assistência institucionalizada que prioriza a tutela para ir na direção da atenção à saúde, o cuidado sendo capaz de gerar a autonomia dos indivíduos. O Agente Comunitário de Saúde, integrante da equipe, é o sujeito do povo facilitador da interlocução entre o saber científico e o saber popular. Depositário de poder transformador, ele tem nas suas funções de educação e promoção de saúde o instrumento para a disseminação de conhecimento emancipatório, promotor de autonomia , com vigilância em saúde, operar o cuidado como essência humana. Entretanto, esse novo resultado dos normas e das regras instituídas na organização dos serviços de saúde, o que se soma às relações que se estabelecem entre os trabalhadores da saúde e os mais distintos grupos sociais. Esta dissertação consiste em um estudo de caso que encontra razão da forma com que os ACSs das Equipes de Saúde da Família de Manguinhos (Rio de Janeiro), contribuem para a atenção à saúde; nela, o cuidado emancipador promove a desconstrução de desigualdades. Esta é uma pesquisa de origem qualitativa que obteve, através da técnica de grupo focal, seu material de análise de conteúdo. Utilizando a categoria analítica o agente cuidador, identificamos as seguintes categorias empíricas: o agente tem que ser paciente, o agente sentindo-se excluído, o agente é dono da chave da porta. Diante do material analisado, pudemos observar que os agentes de Manguinhos adotam a paciência de saber escutar como ferramenta tecnológica, além da paciência perseverante, utilizada diante das muitas dificuldades reveladas por eles. Ainda na dinâmica relacional, observamos que os ACSs alternam sentimentos de exclusão e inclusão diante de determinados grupos sociais. Entretanto, o sentimento de exclusão é potencializado, a nosso ver, pela estigmatização social sofrida por serem moradores de comunidades submetidas a todo tipo de violência. Enquanto, facilitadores da entrada dos usuários no sistema de saúde, observamos um monopólio da assistência à saúde que não ocorre para transformações da produção do cuidado em saúde, e que são verificadas nas tensões características de ações na forma de ajuda-poder, revelando um dos mecanismos utilizados pelos ACSs no seu reconhecimentos sócio-ocupacional. Acreditamos que, embora esta dissertação seja um estudo de caso, é possível estabelecer analogias com as ESFs de metrópoles brasileiras. Neste sentido, somente a formação técnica do ACS baseada na problematização dos temas levantados poderá superar ações mantenedoras de assimetrias de poder. Devem ser ultrapassadas metodologias que reforcem o lugar social do ACS no último nível da hierarquia da divisão do trabalho em saúde. Apenas desta forma será possível impedir a captura dos ACSs por poderes hegemonicamente institucionalizados. Então, e só então, será possível veicular um saber emancipador, construtor de autonomia, mitigador de desigualdades, no qual a utopia tornar-se-á realidade.

O princípio da Integralidade e o SAMU

A partir de 2002 o Estado assume o esforço de normatizar a atenção às urgências com edição de Portarias e documentos. O SAMU foi o primeiro componente da política implantado. Ele opera com ambulâncias com ou sem médico e com recursos tecnológicos diversos. Este estudo teve como objetivo analisar o potencial de prática de integralidade no SAMU. Para tal, foram realizadas três etapas de trabalho. Analisou-se a política de urgência a partir dos documentos e Portarias que a compõem. No trabalho de campo foram entrevistados seis gestores dos três níveis de governo e avaliadas as práticas de regulação nos SAMU do Estado do Rio de Janeiro. A metodologia utilizou o referencial da análise da conduta estratégica da Teoria da Estruturação de Giddens (1984) relacionando as capacidades cognitivas dos agentes e suas estratégias de ação, com as dimensões estruturais. Para o campo, além da teoria de Giddens, busquei no referencial da avaliação, indicadores (incluindo os da política), dialogando com a análise d situação do serviço. A Política de Urgência tece como marcos os financiamento federal, a regionalização, a capacitação dos profissionais, a função do SAMU de observatório da rede; e a gestão por comitês de urgência. A integralidade é proposta como valor, na indicação de utilizar o conceito ampliado de urgência, através da regionalização e da comunicação entre os serviços. A capacitação não foi instituída no estado e os vínculos empregatícios eram precários. Foi constatada a inoperância do Comitê Gestor Nacional de Urgências e a ausência do Comitê Estadual. Não há assistência integrada tendo entre as causas a insuficiência estrutural da rede, representada pela ausência da atenção básica e pela precariedade nos hospitais de referência. Não há produção e utilização de informação e o SAMU não cumpre a função de observatório de saúde. Os três SAMUs têm estruturas diferenciadas. Foram analisados 206 atendimentos e sua categirazação destacou: o SAMU bem sucedido, com práticas de integralidade no seu componente individual e de acesso aos serviços; sua função de observatório de rede, que refletiu o vazio assistencial do PSF e média complexidade e a restrição do acesso hospitalar; a insuficiência de recursos, com uso inadequado de ambulâncias; e demandas não reconhecidas, onde casos de urgência não reconhecida foram recusados. Destaca-se a prevalência da urgência clínica. Conclusão: a legitimação da regulação esteve presente na atitude dos entrevistados e de alguns profissionais nos casos do SAMU bem sucedido. A densidade das propostas documentais foi a vertente facilitadora do recurso estrutural. A mobilização de recursos autoritativos e alocativos mostrou fragilidades. Não houve mudança significativa nas práticas tipicamente excludentes do SUS, mas acreditamos no efeito cumulativo dos pequenos desvios que têm na ética e na solidariedade a base da aplicação do conhecimento técnico.

Ìtàn - oralidades e escritas: um estudo de caso sobre cadernos de hunkó e outras escritas no Ìlè Aṣé Omi Larè Ìyá Sagbá

Ìtàn, termo em yorubá que significa mitos, histórias de òrìṣà. Histórias que têm por tradição, dentro dos terreiros de candomblé, serem repassadas de geração em geração aos iniciados no culto, através da oralidade. O ìtàn estabelece as características pessoais dos òrìṣà e os caminhos percorridos por eles através de enredos que envolvem o sagrado e o humano e acabam por determinar ritos, personalidades e identificações dentro do terreiro de candomblé. Rituais que envolvem tradições e segredos. Os ìtàn justificam, validam a organização dos materiais ritualísticos utilizados em cada situação específica e a execução dos rituais, fazendo relação direta com os arquétipos dos òrìṣà. Como os segredos são mantidos através das gerações? Será que o registro escrito pode ameaçar os segredos? Como perpetuar segredos sem correr os riscos de deformá-los ou mesmo modificá-los? A escrita protege ou fragiliza esses segredos? Essas perguntas movem essa dissertação e suscita outras ligadas diretamente às questões do aprender de crianças e jovens para além dos muros da escola; será que o ìtàn pode ser considerado como um facilitador da aprendizagem e constituinte de redes educativas neste espaço? Pesquisei esses processos a partir dos registros escritos nos cadernos/diários de crianças e adolescentes e seu repasse dentro de um terreiro de candomblé, onde essas construções escritas fazem parte do cotidiano, sendo desdobramento de uma prática pouco comum, nesta formatação específica, nos espaços de religiosidade afro-descendente. O ìtàn é um dos principais instrumentos para o repasse, compreensão, manutenção das tradições do candomblé, tradições essas que possuem o segredo e a oralidade como mola de propulsão; os registros escritos existem, em um número considerável, como forma de guardar ensinamentos ritualísticos aprendidos com os mais velhos e/ou em terreiros de amigos - como os registros de ìtàn e cadernos/diários que encontramos no espaço do terreiro pesquisado

Developing a Pedagogy for Interactive Learning.

Recent developments in higher education have seen the demise of much didactic, teacher-directed instruction which was aimed mainly towards lower-level educational objectives. This traditional educational approach has been largely replaced by methods which feature the teacher as an originator or facilitator of interactive and learner-centred learning - with higher-level aims in mind. The origins of, and need for, these changes are outlined, leading into an account of the emerging pedagogical approach to interactive learning, featuring facilitation and reflection. Some of the main challenges yet to be confronted effectively in consolidating a sound and comprehensive pedagogical approach to interactive development of higher level educational aims are outlined.

Factors affecting adherence to use of hip protectors amongst residents of nursing homes - A correlation study

Background: Hip protectors are protective pads designed to cover the greater trochanter and attenuate or disperse the force of a fall sufficiently to prevent a hip fracture. Promising results from randomised controlled trials in nursing homes have resulted in hip protectors being widely recommended in the health care literature and in national guidelines. Objectives: The objectives of the study were to identify characteristics of individual residents, and the organisational features of the homes in which they live, which may affect adherence to wearing hip protectors. Design: An observational, correlation study designed to identify factors related to adherence. Setting: Forty nursing and residential homes in the UK. Participants: 1346 residents of the homes who were not confined to bed and with no pressure sore on the hip. Methods: The introduction of an evidence-based policy to offer Safehips hip protectors to residents free of charge and with support from a nurse facilitator. Adherence to wearing the hip protectors was observed over 72 weeks. Results: Initial acceptance of the hip protectors was 37.2%. Continued adherence was 23.9% at 24 weeks; 23.2% at 48 weeks; and 19.9% at 72 weeks. Greater adherence was associated with the following individual resident characteristics: a greater degree of dependency (95% CI 1.39 - m3.78) and cognitive impairment (95% CI 1.01 - 2.98); being male rather than female (95% CI 1.06 - 2.48). Greater adherence was also associated with the following organisational characteristics of homes: fewer changes of senior manager during the study period (95% CI 1.01 - 8.51), and being resident in a home with a resident profile showing a greater proportion of residents with a higher degree of dependency (95% CI 1.04 - 1.27). There was wide a variation in the degree of success in implementation between homes (adherence of 0 - 100% at 24 weeks). Conclusions: Those implementing a policy of introducing hip protectors into nursing and residential homes should consider targeting residents with cognitive impairment. Such residents are at greater risk of hip fracture and appear to be more likely to continue wearing hip protectors. Those charged with implementing changes inpractice or policy should consider how the context for implementation can be optimised to increase the likelihood of success.

A cluster randomised controlled trial to evaluate a policy of making hip protectors available to residents of nursing homes

Objectives: to evaluate the effectiveness of a policy of making hip protectors available to residents of nursing homes. Design: a cluster randomised controlled trial of the policy in nursing and residential homes, with the home as the unit of randomisation. Setting: 127 nursing and residential homes in the greater Belfast area of Northern Ireland. Participants: 40 homes in the intervention group (representing 1,366 occupied beds) and 87 homes in the control group (representing 2,751 occupied beds). Interventions: a policy of making hip protectors available free of charge to residents of nursing homes and supporting the implementation process by employing a nurse facilitator to encourage staff in the homes to promote their use, over a 72-week period. Main outcome measures: the rate of hip fractures in intervention and control homes, and the level of adherence to use of hip protectors. Results: there were 85 hip fractures in the intervention homes and 163 in the control homes. The mean fracture rate per 100 residents was 6.22 in the intervention homes and 5.92 in the control homes, giving an adjusted rate ratio for the intervention group compared to the control group of 1.05 (95% CI 0.77, 1.43, P = 0.76). Initial acceptance of the hip protectors was 37.2% (508/1,366) with adherence falling to 19.9% (272/1,366) at 72 weeks. Conclusions: making hip protectors available to residents of nursing and residential homes did not reduce the rate of hip fracture.

Are they adicctied to college students social networks?

The development of the Internet and in particular of social networks has supposedly given a new view to the different aspects that surround human behavior. It includes those associated with addictions, but specifically the ones that have to do with technologies. Following a correlational descriptive design we present the results of a study, which involved university students from Social and Legal Sciences as participants, about their addiction to the Internet and in particular to social networks. The sample was conformed of 373 participants from the cities of Granada, Sevilla, Málaga, and Córdoba. To gather the data a questionnaire that was design by Young was translated to Spanish. The main research objective was to determine if university students could be considered social network addicts. The most prominent result was that the participants don’t consider themselves to be addicted to the Internet or to social networks; in particular women reflected a major distance from the social networks. It’s important to know that the results differ from those found in the literature review, which opens the question, are the participants in a phase of denial towards the addiction?

Structural basis of substrate selectivity in the glycerol-3-phosphate: phosphate antiporter GlpT.

Major facilitators represent the largest superfamily of secondary active transporter proteins and catalyze the transport of an enormous variety of small solute molecules across biological membranes. However, individual superfamily members, although they may be architecturally similar, exhibit strict specificity toward the substrates they transport. The structural basis of this specificity is poorly understood. A member of the major facilitator superfamily is the glycerol-3-phosphate (G3P) transporter (GlpT) from the Escherichia coli inner membrane. GlpT is an antiporter that transports G3P into the cell in exchange for inorganic phosphate (Pi). By combining large-scale molecular-dynamics simulations, mutagenesis, substrate-binding affinity, and transport activity assays on GlpT, we were able to identify key amino acid residues that confer substrate specificity upon this protein. Our studies suggest that only a few amino acid residues that line the transporter lumen act as specificity determinants. Whereas R45, K80, H165, and, to a lesser extent Y38, Y42, and Y76 contribute to recognition of both free Pi and the phosphate moiety of G3P, the residues N162, Y266, and Y393 function in recognition of only the glycerol moiety of G3P. It is the latter interactions that give the transporter a higher affinity to G3P over Pi.

Salt-bridge dynamics control substrate-induced conformational change in the membrane transporter GlpT.

Active transport of substrates across cytoplasmic membranes is of great physiological, medical and pharmaceutical importance. The glycerol-3-phosphate (G3P) transporter (GlpT) of the E. coli inner membrane is a secondary active antiporter from the ubiquitous major facilitator superfamily that couples the import of G3P to the efflux of inorganic phosphate (Pi) down its concentration gradient. Integrating information from a novel combination of structural, molecular dynamics simulations and biochemical studies, we identify the residues involved directly in binding of substrate to the inward-facing conformation of GlpT, thus defining the structural basis for the substrate-specificity of this transporter. The substrate binding mechanism involves protonation of a histidine residue at the binding site. Furthermore, our data suggest that the formation and breaking of inter- and intradomain salt bridges control the conformational change of the transporter that accompanies substrate translocation across the membrane. The mechanism we propose may be a paradigm for organophosphate:phosphate antiporters.

Vis-á-Vis-á-Vis. The Three-dimensional and artistic view of a problem

ANPO (A Non-predefined Outcome) is an an art-making methodology that employs structuralist theory of language (Saussure, Lacan, Foucault) combined with Hegel’s dialectic and the theory of creation of space by Lefebvre to generate spaces of dialogue and conversation between community members and different stakeholders. These theories of language are used to find artistic ways of representing a topic that community members have previously chosen. The topic is approached in a way that allows a visual, aural, performative and gustative form. To achieve this, the methodology is split in four main steps: step 1 ‘This is not a chair’, Step 2 ‘The topic’, Step 3 ‘ Vis-á-vis-á-vis’ and step 4. ‘Dialectical representation’ where the defined topic is used to generate artistic representations.The step 1 is a warm up exercise informed by the Rene Magritte painting ‘This is not a Pipe’. This exercise aims to help the participants to see an object as something else than an object but as a consequence of social implications. Step 2, participants choose a random topic and vote for it. The artist/facilitator does not predetermine the topic, participants are the one who propose it and choose it. Step 3, will be analysed in this publication and finally step 4, the broken down topic is taken to be represented and analysed in different ways. 

Membrane Topology and Identification of Critical Amino Acid Residues in the Wzx O-Antigen Translocase from Escherichia coli O157:H4

Wzx belongs to a family of membrane proteins involved in the translocation of isoprenoid lipid-linked glycans, which is loosely related to members of the major facilitator superfamily. Despite Wzx homologs performing a conserved function, it has been difficult to pinpoint specific motifs of functional significance in their amino acid sequences. Here, we elucidate the topology of the Escherichia coli O157 Wzx (Wzx(EcO157)) by a combination of bioinformatics and substituted cysteine scanning mutagenesis, as well as targeted deletion-fusions to green fluorescent protein and alkaline phosphatase. We conclude that Wzx(EcO157) consists of 12 transmembrane (TM) helices and six periplasmic and five cytosolic loops, with N and C termini facing the cytoplasm. Four TM helices (II, IV, X, and XI) contain polar residues (aspartic acid or lysine), and they may form part of a relatively hydrophilic core. Thirty-five amino acid replacements to alanine or serine were targeted to five native cysteines and most of the aspartic acid, arginine, and lysine residues. From these, only replacements of aspartic acid-85, aspartic acid-326, arginine-298, and lysine-419 resulted in a protein unable to support O-antigen production. Aspartic acid-85 and lysine-419 are located in TM helices II and XI, while arginine-298 and aspartic acid-326 are located in periplasmic and cytosolic loops 4, respectively. Further analysis revealed that the charge at these positions is required for Wzx function since conservative substitutions maintaining the same charge polarity resulted in a functional protein, whereas those reversing or eliminating polarity abolished function. We propose that the functional requirement of charged residues at both sides of the membrane and in two TM helices could be important to allow the passage of the Und-PP-linked saccharide substrate across the membrane.

Multidrug resistance protein MdtM adds to the repertoire of antiporters involved in alkaline pH homeostasis in Escherichia coli

Background: In neutralophilic bacteria, monovalent metal cation/H+ antiporters play a key role in pH homeostasis. In Escherichia coli, only four antiporters (NhaA, NhaB, MdfA and ChaA) are identified to function in maintenance of a stable cytoplasmic pH under conditions of alkaline stress. We hypothesised that the multidrug resistance protein MdtM, a recently characterised homologue of MdfA and a member of the major facilitator superfamily, also functions in alkaline pH homeostasis.
Results: Assays that compared the growth of an E. coli ΔmdtM deletion mutant transformed with a plasmid encoding wild-type MdtM or the dysfunctional MdtM D22A mutant at different external alkaline pH values (ranging from pH 8.5 to 10) revealed a potential contribution by MdtM to alkaline pH tolerance, but only when millimolar concentrations of sodium or potassium was present in the growth medium. Fluorescence-based activity assays using inverted vesicles generated from transformants of antiporter-deficient (ΔnhaA, ΔnhaB, ΔchaA) E. coli TO114 cells defined MdtM as a low-affinity antiporter that catalysed electrogenic exchange of Na+, K+, Rb+ or Li+ for H+. The K+/H+ antiport reaction had a pH optimum at 9.0, whereas the Na+/H+ exchange activity was optimum at pH 9.25. Measurement of internal cellular pH confirmed MdtM as contributing to maintenance of a stable cytoplasmic pH, acid relative to the external pH, under conditions of alkaline stress.
Conclusions: Taken together, the results support a role for MdtM in alkaline pH tolerance. MdtM can therefore be added to the currently limited list of antiporters known to function in pH homeostasis in the model organism E. coli.

It's all about relationships:A qualitative study of health researchers' perspectives of conducting interdisciplinary health research

Background. Interdisciplinary research has been promoted as an optimal research paradigm in the health sciences, yet little is known about how researchers experience interdisciplinarity in practice. This study sought to determine how interdisciplinary research was conceptualized and operationalized from the researcher's perspective and to better understand how best to facilitate interdisciplinary research success. Methods. Key informant interviews were conducted with health researchers with expertise or experience in conducting interdisciplinary research. Interviews were completed either in person or over the telephone using a semi-structured interview guide. Data collection occurred simultaneously with data analysis so that emerging themes could be explored in subsequent interviews. A content analysis approach was used. Results. Nineteen researchers took part in this study. Interdisciplinary research was conceptualized disparately between participants, and there was modest attention towards operationalization of interdisciplinary research. There was one overriding theme, "It's all about relationships", that emerged from the data. Within this theme, there were four related subthemes: 1) Involvement in interdisciplinary research; 2) Why do I do interdisciplinary research?; 3) Managing and fostering interdisciplinary relationships; and 4) The prickly side to interdisciplinary research. Together, these themes suggest that the choice to conduct interdisciplinary research, though often driven by the research question, is highly influenced by interpersonal and relationship-related factors. In addition, researchers preferred to engage in interdisciplinary research with those that they had already established relationships and where their role in the research process was clearly articulated. A focus on relationship building was seen as a strong facilitator of interdisciplinary success. Conclusion. Many health researchers experienced mixed reactions towards their involvement in interdisciplinary research. A well thought-out rationale for interdisciplinary research, and strategies to utilize the contribution of each researcher involved were seen as facilitators towards maximizing the benefits that could be derived from interdisciplinary research. © 2008 Nair et al; licensee BioMed Central Ltd.

Ex Vivo Expansion of Human Outgrowth Endothelial Cells Leads to IL-8-Mediated Replicative Senescence and Impaired Vasoreparative Function

Harnessing outgrowth endothelial cells (OECs) for vasoreparative therapy and tissue-engineering requires efficient ex-vivo expansion. How such expansion impacts on OEC function is largely unknown. In this study, we show that OECs become permanently cell-cycle arrested after ex-vivo expansion, which is associated with enlarged cell size, ß-galactosidase activity, DNA damage, tumour suppressor pathway activation and significant transcriptome changes. These senescence hallmarks were coupled with low telomerase activity and telomere shortening, indicating replicative senescence. OEC senescence limited their regenerative potential by impairing vasoreparative properties in-vitro and in-vivo. Integrated transcriptome-proteome analysis identified inflammatory signalling pathways as major mechanistic components of the OEC senescence programme. In particular, IL8 was an important facilitator of this senescence; depletion of IL8 in OECs significantly extended ex-vivo lifespan, delayed replicative senescence and enhanced function. While the ability to expand OEC numbers prior to autologous or allogeneic therapy remains a useful property, their replicative senescence and associated impairment of vasorepair needs to be considered. The current study also suggests that modulation of the senescence-associated secretory phenotype (SASP) could be used to optimise OEC therapy.