959 resultados para Crianças deficientes - Habilidades funcionais
Resumo:
A Fissura Labiopalatina (FLP) é uma das malformações mais comuns da infância, apontada por alguns estudos como um risco para o desenvolvimento global, de fala e linguagem. O objetivo desse estudo foi caracterizar as habilidades do desenvolvimento infantil, enfocando a linguagem de crianças de 3 ano a 3 anos e 11 meses com fissura labiopalatina. A amostra foi dividida em grupo amostral (GA) com 30 crianças entre 3 anos a 3 anos e 11 meses com FLP e o grupo comparativo (GC) com 30 crianças sem FLP de 3 anos a 3 anos e 11 meses provenientes de um Banco de dados. Os grupos foram submetidos a avaliação de três instrumentos: Teste de Triagem de Desenvolvimento de Denver II; Escala ELM - Early language Milestone Scale e o Inventário MacArthur de Desenvolvimento Comunicativo (CDI´s). Houve relação entre a alteração no DNPM e nas habilidades de linguagem e a presença da FLP. Alteração nas habilidades Motor Grosso e de Linguagem, nas áreas Auditivo Expressivo (AE) e Auditivo Receptivo (AR), com prejuízo maior na AE, e no vocabulário expressivo, ambos relacionados a linguagem expressiva. Observou-se desempenho abaixo do esperado, com indicadores de risco para o desenvolvimento das habilidades comunicativas e globais, considerando a amostra estudada.
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Objective: To determine the zinc status and reference intervals for serum zinc concentration considering dietary, functional, and biochemical indicators in healthy children in the Brazilian Northeast. Methods: The study included 131 healthy children, 72 girls and 59 boys, between 6-9 years old. Anthropometric assessment was made by BMI/age; dietary assessment by prospective 3-day food register, and evaluation of total proteins was performed. Zinc in serum samples were analyzed in triplicate in the same assay flame using atomic absorption spectrophotometry. Results: All subjects were eutrophic according to BMI/age classification. With respect to dietary assessment, only the intake of fiber and calcium were below the recommendations by age and gender. Biochemical parameters were all within the normal reference range. Reference intervals for basal serum zinc concentration 0.70-1.14 μg/mL in boys, 0.73-1.17 μg/mL in girls, and 0.72-1.15 μg/mL in total population. Conclusions: This study presents pediatric reference intervals for serum zinc concentration, which are useful to establish the zinc status in the population or in specific groups.
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Background: Zinc is an essential nutrient that is required for numerous metabolic functions, and zinc deficiency results in growth retardation, cellmediated immune dysfunction, and cognitive impairment. Objective: This study evaluated nutritional assessment methods for zinc supplementation in prepubertal nonzinc- deficient children. Design: We performed a randomised, controlled, triple-blind study. The children were divided into a control group (10% sorbitol, n = 31) and an experimental group (10 mg Zn/day, n = 31) for 3 months. Anthropometric and dietary assessments as well as bioelectrical measurements were performed in all children. Results: Our study showed (1) an increased body mass index for age and an increased phase angle in the experimental group; (2) a positive correlation between nutritional assessment parameters in both groups; (3) increased soft tissue, and mainly fat-free mass, in the body composition of the experimental group, as determined using bioelectrical impedance vector analysis; (4) increased consumption of all nutrients, including zinc, in the experimental group; and (5) an increased serum zinc concentration in both groups (p < 0.0001). Conclusions: Given that a reference for body composition analysis does not exist for intervention studies, longitudinal studies are needed to investigate vector migration during zinc supplementation. These results reinforce the importance of employing multiple techniques to assess the nutritional status of populations.
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Background: Zinc is an essential nutrient that is required for numerous metabolic functions, and zinc deficiency results in growth retardation, cellmediated immune dysfunction, and cognitive impairment. Objective: This study evaluated nutritional assessment methods for zinc supplementation in prepubertal nonzinc- deficient children. Design: We performed a randomised, controlled, triple-blind study. The children were divided into a control group (10% sorbitol, n = 31) and an experimental group (10 mg Zn/day, n = 31) for 3 months. Anthropometric and dietary assessments as well as bioelectrical measurements were performed in all children. Results: Our study showed (1) an increased body mass index for age and an increased phase angle in the experimental group; (2) a positive correlation between nutritional assessment parameters in both groups; (3) increased soft tissue, and mainly fat-free mass, in the body composition of the experimental group, as determined using bioelectrical impedance vector analysis; (4) increased consumption of all nutrients, including zinc, in the experimental group; and (5) an increased serum zinc concentration in both groups (p < 0.0001). Conclusions: Given that a reference for body composition analysis does not exist for intervention studies, longitudinal studies are needed to investigate vector migration during zinc supplementation. These results reinforce the importance of employing multiple techniques to assess the nutritional status of populations.
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A linguagem e a comunicação são certamente as aquisições mais notáveis e significativas no processo de evolução humana. A fala é apenas um das formas da linguagem, embora seja a mais empregada pelo ser humano. Cerca de uma em cada duzentas pessoas é incapaz de comunicar-se através da fala devido a problemas neurológicos, físicos, emocionais e cognitivos, como é o caso das pessoas com paralisia cerebral, autismo, deficiência intelectual e alterações cognitivas. Nestes casos, pode ser necessário o uso da comunicação alternativa. A Comunicação Alternativa é definida como qualquer forma de comunicação diferente da fala, como o uso gestos manuais, expressões faciais e corporais, símbolos gráficos, linguagem alfabética, voz digitalizada ou sintetizada dentre outros, e é utilizada em contextos de comunicação face a face. O objetivo do presente trabalho é descrever e analisar os padrões comunicativos de duas crianças de doze anos de idade, Tereza, com paralisia cerebral não oralizada que faz uso de sistema alternativo de comunicação, e Alicia, com desenvolvimento normal e que faz uso da fala (sujeito controle). Este estudo faz parte de um projeto transcultural cujo objetivo é descrever como ocorre a compreensão e a expressão de determinados tipos de enunciados gráficos em crianças e jovens de diferentes idades e em diferentes países que utilizam sistemas alternativos de comunicação, e como estes enunciados são compreendidos por seus parceiros - pais, professores e pares. O sistema de comunicação utilizado pela criança com paralisia cerebral consistia de fotografias e do sistema PCS (Picture Communication System), no formato de um livro de comunicação. Para a coleta de dados foram utilizados os seguintes instrumentos: entrevistas semi-estruturadas com os pais e professora de Tereza, Tereza e Alicia; avaliação do sistema de comunicação e da educação da criança realizada pelos pais e pela professora de Tereza; instrumentos normatizados de avaliação da inteligência, da linguagem receptiva, aplicados em ambas as participantes; instrumento aplicado em Tereza para avaliar suas habilidades motoras; tarefas comunicativas aplicadas às duas meninas (provas de compreensão e produção). Os dados revelaram maior competência e conhecimento da mãe quanto ao uso do sistema de comunicação alternativa, bem como no favorecimento do desenvolvimento da linguagem alternativa da criança especial. O envolvimento da professora quanto ao emprego da comunicação alternativa por Tereza em sala de aula foi limitado. Os dados também ressaltaram dificuldades na linguagem compreensiva e expressiva de Tereza que pareceram estar relacionadas à falta de vivência, ao reduzido uso da linguagem alternativa por parte dos interlocutores da criança, bem como à diferença entre as organizações sintáticas da linguagem gráfica e da linguagem oral. Os resultados revelaram portanto a dificuldade de Tereza nas tarefas comunicativas, mas também apontaram para a necessidade de um treinamento mais sistemático no uso desses sistemas direcionados a esses jovens especiais e seus interlocutores.
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Esta investigação, no campo da produção acadêmica dos programas de pós-graduação de universidades brasileiras, sobre a temática altas habilidades/superdotação, teve como objetivos: mapear um conjunto significativo de trabalhos elaborados sob as formas de tese e dissertação, nas duas últimas décadas; e apresentar as contribuições desses estudos para o atendimento educacional aos portadores de altas habilidades/superdotados. A contextualização teórica da presente pesquisa refere-se à busca de uma teoria mais completa e abrangente sobre a inteligência humana, e da melhor compreensão das altas habilidades/superdotação, mencionando a legislação educacional mais recente sobre o atendimento a esses alunos especiais. A metodologia de pesquisa bibliográfica foi utilizada na sistematização da leitura e releitura dos textos, em vários níveis, para a exploração de seus conteúdos. O objetivo almejado foi a adequada identificação das linhas de pensamento dos autores, procurando-se manter o máximo possível de imparcialidade e respeito a cada um dos posicionamentos. Os assuntos foram categorizados por afinidade temática, em três capítulos, que em sua estrutura apresentam uma introdução, as sínteses descritivas dos trabalhos analisados e uma conclusão. Os resultados alcançados permitiram uma análise elucidativa da produção acadêmica em pauta, nas décadas de 80 e 90, estendendo-se aos anos 2000 e 2001. Sinalizaram evoluções conceituais concernentes às altas habilidades/superdotação. Pontuaram conclusões sobre: a identificação precoce; a estimulação ambiental; a auto-alfabetização precoce; a identificação e atendimento a crianças das classes populares e a preparação de professores; a elaboração de instrumento de observação a ser utilizado pelos professores. Mais conclusões puderam ser registradas em relação a: percepções da escola, pais e professores; percepção de professores universitários; autopercepção e os relacionamentos interpessoais de adultos e jovens adultos; incidentes e comportamentos críticos observados na escola; representação social da escola segundo os alunos; relação professora-aluno portador de altas habilidades; autopercepção e a percepção dos olhares da família, escola e companheiros, por adolescentes. Outras conclusões ainda foram evidenciadas sobre: estratégias educativas para estimulação e identificação de talentos na escola regular, no ensino fundamental e educação infantil; subsídios para a realização escolar no ensino fundamental; a capacidade acadêmica elevada no ensino fundamental; a avaliação de um curso de educação do pensamento por professores participantes. Incluem-se também neste conjunto de resultados: dados históricos sobre a questão das altas habilidades/superdotação; reflexões sobre a profissionalização na área tecnológica; uma crítica ao atendimento educacional aos portadores de altas habilidades/superdotados; e o estudo da trajetória escolar de alunos que receberam atendimento em escolas da rede pública de ensino.
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Na interação social bem sucedida é fundamental que os interlocutores sejam capazes de exibir habilidades sociais. O objetivo geral foi planejar e avaliar um Programa de Promoção de Habilidades Sociais para Alunos Não Oralizados (PPHSANO), tendo como ponto de partida o desenvolvimento de um Curso de Habilidades Sociais e Educação Especial junto a alunas graduandas em Pedagogia. Participaram da pesquisa 10 alunas da Graduação em Pedagogia de Universidade Pública e 07 alunos com paralisia cerebral não oralizados que frequentam uma escola especial do município do Rio de Janeiro. A metodologia proposta foi composta de dois estudos interligados: A Formação Inicial dos Alunos de Graduação em Pedagogia através do curso Educação Especial e Habilidades Sociais e o Programa de Promoção de Habilidades Sociais dos Alunos Não Oralizados. As aulas, de ambos os Estudos, tiveram uma metodologia baseada em exposições didáticas, técnicas cognitivas e comportamentais, vivências, elaboração de atividades com recursos da Comunicação Alternativa. A carga horária do curso desenvolvido no Estudo I foi de 44 horas. Os resultados revelaram que as estratégias utilizadas no curso foram vistas como positivas pelas graduandas, pelo seu caráter lúdico e aplicado, permitindo a prática de habilidades importantes na atuação profissional, tais como o planejamento e execução de vivências grupais. Através da análise dos dados do IHS-Del-Prette (2011), concluiu-se que houve avanço significativo em Enfrentamento e Autoafirmação com Risco, na Autoafirmação na Expressão de Sentimento Positivo, na Conversação e Desenvoltura Social, na Auto exposição a Desconhecidos e Situações Novas e, com menor intensidade em Autocontrole da Agressividade. O questionário diagnóstico demonstrou mediante a análise das categorias que as graduandas, de modo geral, possuíam uma percepção satisfatória dos conceitos. Contudo, ressalta-se que houve uma ampliação dos conceitos, da sua aplicabilidade e essencialmente do papel do interlocutor na promoção das Habilidades Sociais. Os relatos, ao fim do curso, sugeriram também algumas mudanças no repertório pessoal de habilidades sociais. A avaliação multimodal dos alunos não oralizados, realizada no final do Estudo I, apontou déficits no repertório de habilidades sociais dos participantes e contribuiu para o planejamento do PPHSANO que foi desenvolvido em grupo, no Estudo 2, com 22 sessões de aproximadamente 90 minutos cada. A avaliação dos resultados indicou ganhos significativos de habilidades sociais após aplicação do programa. A subclasse Autocontrole e Expressividade Emocional, apesar do aumento percentual, continua com déficit significativo. As subclasses Básicas de Comunicação, Civilidade, Empatia, Assertividade, Fazer Amizades, Solução de Problemas Interpessoais e, Habilidades Sociais Acadêmicas obtiveram desempenho elevado no pós-teste. O relato dos responsáveis indicou progressos e generalização das habilidades aprendidas para outros contextos do ambiente natural. O follow up, realizado junto à graduandas, revelou que a melhora nos fatores de habilidades sociais se manteve em médio prazo. Não ocorreram oscilações significativas desses resultados após dois anos de curso e um ano do processo interventivo das graduandas junto aos alunos com deficiência, o que indica uma estabilidade e até mesmo uma tendência crescente nos resultados o que revelou que as graduandas estão desenvolvendo de modo adequado suas Habilidades Sociais Educativas
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Concetualmente ancorado em referenciais teóricos que demonstram o papel fundamental da narrativa e a ubiquidade dos produtos dos esquemas narrativos nos vários domínios da vida humana, bem como a importância do desenvolvimento de competências narrativas adequadas enquanto processo determinante no sentido da construção da literacia, este trabalho procurou compreender os processos de estruturação e a estrutura de histórias contadas por crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB), numa abordagem morfológica suportada pela teoria e modelo de Vladimir Propp, no sentido da concetualização e prototipagem de uma aplicação multimédia de suporte ao conto de histórias. Os estudos empíricos conduzidos, de natureza comparativo-exploratória, permitiram que as crianças assumissem o papel de contadoras de histórias e informantes, fornecendo-nos o corpus e conteúdo para análises morfológicas e de conteúdo, sobretudo qualitativas e com objetivos fundamentalmente descritivos. Os resultados do estudo suportaram o delineamento de linhas orientadoras para o desenvolvimento do modelo concetual e requisitos funcionais de uma aplicação multimédia de suporte ao conto de histórias, de natureza educativa, que veio a designar-se por Curucucu©, Conto eu ou contas tu?. O processo de prototipagem da aplicação multimédia implementou uma abordagem iterativa e centrada no aluno para efeitos de concetualização, desenho, implementação e testes da ferramenta e tendo como preocupação central o desenvolvimento de interfaces adequadas, quer às crianças, quer aos objetivos e contextos de utilização, integrando crianças e professores do 1.º CEB, bem como outros informantes (na qualidade de peritos) em fases específicas do processo. Para além das limitações encontradas no estudo, avançam-se propostas de investigação futura.
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Introdução: Nas crianças/jovens com Paralisia Cerebral (PC), as limitações motoras repercutem-se em limitações funcionais e, consequentemente, na diminuição da participação em ocupações. Sendo as manifestações da PC diferentes de indivíduo para indivíduo, estas vão refletir, dependendo da gravidade, quadro motor, ambiente físico e social, diferentes níveis de participação. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre a idade, sexo e grau de comprometimento motor e a participação em crianças/jovens com diagnóstico de paralisia cerebral com idades compreendidas entre os 5 e os 18 anos na ilha de São Miguel. Amostra e Métodos: 25 crianças de ambos os sexos (5- 18 anos), sinalizadas em instituições especializadas de reabilitação e em Centros de Atividades Ocupações (CAO’s) na Ilha de São Miguel – Açores. Foram aplicados dois instrumentos de avaliação às crianças/jovens, Gross Motor Function Measure e Quality of Upper Extremity Skills Test, e foram entregues aos pais os outros dois instrumentos para autopreenchimento, Assessment of Life Habits e Child Health Questionnaire – Parent- Form 50. Na análise estatística, recorreu-se a testes como o Kolmogorov-Smirnov, Tstudent ou Mann-Whitney, teste de Fisher, teste de Spearman e ANOVA. Resultados: Não foram encontradas relações significativas entre a idade e o sexo e o nível de participação das crianças/jovens com PC. Contrariamente, ao avaliarmos a relação entre o grau de participação e o grau de afetação verificamos que esta é significativa (p=0,004). Conclusão: Na nossa amostra não se encontrou uma influência da idade e do sexo com a frequência da participação (relações não foram significativas). Contudo, pode-se concluir que as crianças/jovens que apresentam menos limitações motoras, como as que se enquadram no nível I/II da Gross Motor Function Classification System, apresentam níveis de participação maiores do que as que apresentam níveis de afetação motora maiores (Nível V)
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Introdução: A organização do controlo postural (CP) é essencial para a execução de movimentos funcionais e está frequentemente alterada em crianças com alterações neuromotoras decorrentes da Paralisia Cerebral (PC), nomeadamente ao nível do segmento do tronco, influenciando assim a qualidade do gesto de alcance. Objetivo: Analisar as modificações na organização do CP do tronco, associado ao gesto de alcance, em crianças com PC, após uma intervenção baseada no conceito de Bobath em pediatria Métodos: Foram avaliadas quatro crianças com PC, num momento inicial (M0) e após 4 meses de intervenção (M1), segundo esse conceito. Recorrendo ao Software de Avaliação Postural (SAPo) procedeu-se à avaliação de variáveis relevantes do ponto de vista do CP, nomeadamente, na vista posterior, o alinhamento horizontal da cabeça, dos acrómios e das espinhas ilíacas póstero-superiores (EIPS). Na vista lateral, avaliou-se o alinhamento da cervical, o alinhamento vertical do tronco (desde a vértebra C7 a L1), a amplitude de movimento do ombro, do cotovelo e de deslocamento anterior do tronco e, do alinhamento da pélvis. Recorreu-se ainda à aplicação da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde para Crianças e Jovens (CIF-CJ). Resultados: Em M1, verificaram-se alterações sugestivas de uma melhor organização dos mecanismos de CP, tanto na análise quantitativa através do SAPo, como também se verificaram repercussões positivas nos qualificadores da CIF-CJ. Os participantes apresentam uma maior simetria entre os hemitroncos e um melhor alinhamento do tronco, associado a uma menor amplitude de movimento do tronco e maior amplitude ao nível do ombro e cotovelo, sugerindo uma melhoria dos componentes de estabilidade e de orientação durante o gesto de alcance. Conclusão: De uma maneira geral, os resultados obtidos parecem revelar modificações no CP, após uma intervenção individualizada e direcionada para o principal problema, segundo a abordagem do conceito de Bobath em pediatria – TND.
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Esta investigación tiene como objetivo fundamental comprobar procedimientos que faciliten, de una manera cualitativa, el desarrollo del lenguaje de los deficientes mentales ligeros y límites de corta edad. Se seleccionaron 6 niños que reunían las siguientes características: edad cronológica: comprendidos entre los tres años y medio y los cuatro; nivel de desarrollo intelectual: deficiencia mental ligera o límite; haber recibido previamente tratamiento de estimulación precoz durante un año; similar nivel de lenguaje comprensivo; no tener deficiencias sensoriales asociadas. El diseño de esta investigación se inscribe dentro de los diseños intrasujetos, y dentro de éste se eligió el denominado A-B; la fase A corresponde al establecimiento de la línea base y en la fase B se introduce la variable tratamiento. Variables independientes: edad, nivel de desarrollo intelectual previo a la aplicación de los programas de intervención y los programas: el de habilidades, basado en un tipo de actividades que permiten una elaboración más individual y lúdica, y el conductual, que lleva un mayor control de los imputs así como de la manipulación del material. Variables dependientes: nivel de desarrollo psicolingüístico logrado. 1. Para la selección de la muestra: 'escala para medir el desarrollo psicomotor de la primera infancia' de Brunet-Lezine, para medir el nivel de desarrollo intelectual; 'prueba de evaluación del desarrollo fónico'. 2. Instrumentos de manipulación-experimental. 3. Instrumentos para la medida de la variable dependiente: 'test Illinois de aptitudes psicolingüísticas' de Kirk, Mccarthy y Kirk, para medir el nivel de desarrollo psicolingüístico logrado por los niños. Gráficos. Análisis comparativo. 1. El programa de 'habilidades psicolingüísticas' aparece como más adecuado por permitir una evolución mayor en los niños a los que se les aplicó. En casi todos los subtests ha habido mejoría, incluso de hasta dos años comparando con las puntuaciones obtenidas previamente al establecer la línea-base. 2. Llama la atención la coincidencia de la no-mejoría en diversas subescalas de la prueba (asociación auditiva, expresión verbal y memoria secuencial visomotora) entre los dos programas debido, quizá, a que el lenguaje expresivo suele estar más retrasado que el comprensivo en estos niños. La aplicación de cada uno de los programas de intervención permitió obtener una evolución en el nivel de desarrollo lingüístico de los niños, tanto en edad psicolingüística global, como en las edades de gran parte de las subescalas de la prueba. Sin embargo, el programa 'habilidades psicolingüísticas' produjo una mejora cuantitativamente mayor en los niños a los que se les aplicó que a los del programa denominado conductual.
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Proyecto realizado por 16 profesores de los Centros de 'El Pino' y 'Obregón' de Valladolid son centros específicos de educación especial dependientes de la Asociación Protectora de Deficientes Mentales de Valladolid (ASPRONA). Elaboran un curriculum de habilidades sociales específico para alumnos/as con necesidades educativas especiales permanentes de diferentes niveles cognitivos y en edades comprendidas entre los 16-18 años. Tiene posibilidades de adaptación para usuarios de S.P.E. (Sistema Pictográfico de Comunicación). Destaca la relevancia de los métodos audiovisules. Ofrece, además, un análisis del material existente y revisión biliográfica de este tema. Elaboran material específico, como apoyo a la intervención, de manera fundamental, video-grabaciones, fotografías ... Se ha realizado una evaluación inicial, continua y final y se han utilizado tres modalidades sociales: observación conductual, informes de otra persona y medidas de autoinforme. También una selección de instrumentos estandarizados. Creación de fichas de evaluación. El trabajo no ha sido publicado.
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Estudiar las posibilidades educativas del deficiente y su capacidad para el trabajo. Explica el derecho al trabajo y la elección profesional de la persona subnormal, expone las posibles modalidades de trabajo y analiza el trabajo protegido. 1)Toda persona deficiente debería disfrutar, según sus aptitudes, del mismo derecho al trabajo que cualquier otro miembro de la sociedad, entendiéndose este derecho como tal y no como caridad. 2) Se debe subrayar la necesidad de que a los niños en edad escolar, se les eduque de manera que vayan desarrollando sus habilidades para la vida diaria y para prepararse a su futura vida de trabajo, ayudando a pasar al subnormal del estadio educacional al de trabajo protegido, incluyendo el aprendizaje necesario para una gama variada de trabajos. 3) El aprendizaje debe basarse en determinados estudios de las capacidades del individuo, de acuerdo con métodos sistemáticos y según un programa adaptado a la capacidad de cada uno. 4) Al mismo tiempo que se reconoce la necesidad de producir en talleres protegidos, debe prestarse especial atención al desarrollo de la personalidad, particularmente en los jóvenes, procurando aumentar la adquisición de habilidades que mejoren su competencia social. 5) El trabajo protegido, debe ser tan productivo y remunerado como cualquier otro y procurado en condiciones especialmente adaptadas a las necesidades de empleo de los deficientes, bien sean temporales o permanentes. 6) Cuando se coloca a una persona deficiente en un trabajo protegido, deben de tenerse muy en cuenta las cualificaciones tanto personales como vocacionales del individuo, así como las circunstancias del lugar. De este modo se les ayudará y mejorará su capacidad y su gusto por el trabajo, al mismo tiempo que reinará una atmósfera agradable y se conseguirá una producción eficiente. 7) En un taller protegido debe haber ambiente industrial. Por consiguiente sus dirigentes deben tener conocimientos industriales y el equipo de trabajo y los métodos deben estar al día. 8) Debe haber un servicio médico-psicológico que colabore con la dirección del taller protegido. 9) Para satisfacer las exigencias de la persona deficiente se pueden utilizar varios tipos de trabajo protegido: talleres o factorías especialmente diseñados para deficientes, la ejecución de varios tipos de trabajo al aire libre, la provisión de empleos individuales en instituciones públicas, los trabajos ejecutados por el deficiente en su casa deben ser organizados preferentemente por un establecimiento protegido. 10) La responsabilidad primaria del trabajo protegido la tiene el Estado, el cual debe de reconocer que tiene la obligación de proveer para que todos los que necesiten un trabajo protegido, lo obtengan. Si no lo hace directamente, el Estado debe favorecer y ayudar a los que lo efectúen. 11) Los organismos internacionales deben jugar un importante papel estableciendo normas, fomentando la investigación, propagando información y proporcionado asistencia técnica y consultiva. El subnormal es una persona con posibilidades educativas a distinto nivel, según su capacidad, reintegrable a una sociedad que no puede ni debe renunciar a sus valores. Esta integración a la vida social, dadas sus especiales características solo puede conseguirse mediante una actividad, lo más semejante posible a un oficio o profesión. Apuntar a una inserción laboral del deficiente es el único modo de tomarle en serio como persona humana. Es también la única manera de no retenerle ficticia y artificialmente en un infantilismo que no deriva de su deficiencia, es el único medio de provocar en él una cierta madurez de adulto, a la medida de sus posibilidades y capacidad.
Resumo:
Realiza un análisis de las necesidades educativas de las personas ciegas y deficientes visuales. Presenta los diversos tipos de adaptaciones para estas personas: curriculares, a accesos, y relativas al cuándo enseñar y evaluar. También hace referencia a la provisión de recursos técnicos para alumnos con ceguera o problemas visuales. Finaliza con un apartado en el que trata de la inclusión, en el currículo específico, de habilidades de autonomía personal.
Resumo:
Se buscan nuevos modelos diagnósticos en el área de las matemáticas que deriven en pautas de intervención para optimizar el proceso de aprendizaje del alumnado con deficiencias mentales. Se trabaja con 42 estudiantes deficientes mentales moderados, ligeros y límites del Colegio de Educación Especial Virgen de Lourdes de Majadahonda. Comienza con una revisión teórica del desarrollo de los conceptos matemáticos en los niños desde un enfoque cognitivo. El estudio empírico trata la secuencia, comprensión y habilidades numéricas, la trascodificación y la resolución de problemas. Se utiliza una prueba de dificultades en matemáticas y otra de monedas. Se presenta un estudio cuasi-experimental en el que se pone a prueba diversas hipótesis relacionadas tanto con las dificultades de aprendizaje de los deficientes mentales, como la eficacia de un tratamiento basado fundamentalmente en el juego de contenidos matemáticos y la interacción entre iguales. Los resultados obtenidos muestran el éxito de la intervención realizada incluso en la evaluación en la fase de mantenimiento, llevada a cabo transcurridos nueve meses desde la finalización de las sesiones de trabajo con los estudiantes.