1000 resultados para Convicções de Saúde
Resumo:
O artigo apresenta alguns resultados referentes s mudanas sobre as condies de vida e saúde das pessoas de 60 anos e mais do Municpio de So Paulo, obtidas em duas ondas, 2000 e 2006, do Estudo Saúde, Bem-estar e Envelhecimento - Sabe
Resumo:
O presente estudo analisa as desigualdades e os determinantes sociais de saúde, com foco na renda e gnero, relacionados s condies de saúde e utilizao de servios de saúde pela populao idosa em So Paulo, como parte do estudo SABE, inqurito de idosos no municpio de So Paulo, em 2000. Observa-se presena de desigualdades na morbidade e no acesso e uso de servios de saúde pela populao idosa, com relao renda, sexo e idade. Ser mulher, ter menor renda e mais idade est relacionado pior condio de saúde e menor uso de servios de saúde, o que indica a necessidade de polticas pblicas com foco na equidade e na ateno populao idosa
Resumo:
Objetivo: Caracterizar os idosos participantes da Campanha Nacional de Vacinao quanto aos aspectos relacionados nutrio. Mtodo: Estudo transversal realizado com 367 indivduos durante a 10 Campanha Nacional de Vacinao do Idoso na Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza, no Municpio de So Paulo. O estudo conteve variveis sociodemogrficas relativas a percepo do estado nutricional, consumo de grupos de alimentos, nmero de refeies, consumo de bebidas alcolicas e prtica de atividade fsica. Realizou-se o teste qui-quadrado, com nvel de significncia indicado por p<0,05. Resultados: O consumo dos grupos de alimentos analisados foi considerado adequado para pelo menos 85 por cento dos idosos. Com relao aos lquidos, 34,8 por cento consomem mais do que 1000ml. Com relao ao consumo de bebidas alcoolicas, observa-se que 38,2 por cento dos entrevistados consumiram-na nos ltimos trs meses, sendo que destes 7,1 por cento consumiram mais de 3 vezes por semana. Houve associao positiva entre consumo de bebidas alcolicas e o sexo masculino (p<0,01). Concluses: Esta populao apresentou, em sua maioria, consumo alimentar adequado ao mnimo que foi proposto neste estudo e ausncia de problemas de perda de peso ou diminuio da alimentao. Pode-se observar que, em relao ao consumo de lcool e de lquidos, os resultados esto aqum aos recomendados, sendo que estes temas podem ser abordados em atividades educativas na ateno bsica
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OBJETIVO: Identificar na literatura situaes que possam impedir ou prejudicar as aes de preveno de acidentes e doenas ou de promoo da saúde de trabalhadores do setor saúde. MTODO: Foi realizada uma reviso da literatura utilizando a base SciELO para o perodo de 1967 a 2008, complementada por busca na base PubMed para o perodo de 1950 a 2008. Os seguintes termos foram utilizados para identificar artigos em portugus, ingls e espanhol: trabalho, trabalhador, ocupacional, riscos, doenas, ergonomia, capacidade para o trabalho, qualidade de vida, organizao, acidentes, condies de trabalho, interveno e administrao. Foram selecionados artigos sobre preveno de doenas e acidentes e sobre promoo da saúde no trabalho em servios de saúde latino-americanos. Tambm foram selecionados artigos sobre intervenes em ambientes de trabalho no setor saúde. RESULTADOS: Foram identificadas as seguintes situaes desfavorveis: programas de interveno sem boa base terica e no integrados gesto do servio como um todo; falhas em avaliar a eficcia das intervenes; vigilncia da saúde restrita a doenas e agravos especficos; falta de compromisso da gesto com as intervenes; falhas na comunicao; falta de participao e controle por parte dos trabalhadores sobre o ambiente de trabalho; e programas e intervenes baseados exclusivamente na mudana comportamental dos trabalhadores. CONCLUSES: A literatura mostra que todas as barreiras citadas afetam tanto a melhoria do estado de saúde dos trabalhadores em saúde quanto a sua capacidade para o trabalho
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OBJETIVO: Avaliar condies de trabalho associadas qualidade de vida relacionada saúde entre profissionais de enfermagem. MTODOS: Estudo transversal realizado em um hospital universitrio de So Paulo, SP, em 2004-2005. A populao estudada foi de 696 enfermeiros, tcnicos e auxiliares de enfermagem, predominantemente feminina (87,8 por cento) e que trabalhava em turnos diurnos e/ou noturnos. Os dados sociodemogrficos, de condies de trabalho e de vida, hbitos de vida e sintomas de saúde auto-referidos foram obtidos por meio de questionrios auto-aplicados: Resultados de Estudos de Saúde - verso reduzida, Escala de Estresse no Trabalho e Desequilbrio Esforo-Recompensa. Valores do coeficiente 1,01 significam mais esforos do que recompensas no trabalho. Modelos de regresso logstica ordinal de chances proporcionais foram ajustados para cada dimenso do SF-36. RESULTADOS: Aproximadamente 22 por cento da populao foi classificada como trabalhando em condies de alto desgaste e 8 por cento com mais esforos do que recompensas no trabalho. As dimenses com piores escores mdios no SF-36 foram vitalidade, dor e saúde mental. Alto desgaste no trabalho, ter mais esforos que recompensas e ser enfermeira associaram-se de maneira independente aos baixos escores da dimenso de aspectos emocionais. As dimenses relacionadas saúde mental foram as que mais sofreram influncia dos fatores psicossociais do trabalho. CONCLUSES: Apresentar mais esforos do que recompensas no trabalho foi mais significativo para a qualidade de vida associada saúde do que o alto desgaste no trabalho (altas demandas e baixo controle). Os resultados indicam que a anlise conjunta dos fatores psicossociais de desequilbrio esforo-recompensa e demanda-controle contribuiu para a discusso sobre os papis profissionais, condies de trabalho e qualidade de vida relacionada saúde de profissionais de enfermagem
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Este artigo versa sobre contribuies da teoria social a um estudo sobre o risco saúde humana e ao ambiente, desenvolvido entre 2003 e 2005 em rea urbana contaminada, localizada no bairro Vila Carioca, no sudeste do municpio de So Paulo, Brasil. Resduos perigosos provenientes de processo produtivo do setor qumico, dispostos inadequadamente na localidade ao longo do tempo, resultaram em contaminao ambiental, cujos efeitos representam riscos saúde da populao local. A investigao foi realizada com o objetivo de identificar interpretaes sociais sobre o conceito de situao de risco, condizentes com concepes incorporadoras da dimenso social do risco e voltadas melhoria das condies de saúde ambiental. Utilizou-se metodologia qualitativa de pesquisa, alicerada na teoria social, e instrumentos variados de coleta de dados. Os resultados apontaram interpretaes sociais diferenciadas sobre o conceito de situao de risco, sugerindo diversidade de concepes entre a populao pesquisada a respeito dos problemas ambientais e de saúde que os atingiam. Neste artigo, apresentam-se fundamentos do enfoque do risco, na teoria social e na obra de Ulrick Beck sobre sociedade de risco, a fim de conferir suporte terico interpretao dos dados coletados em campo. Tais contribuies da teoria social, em contraponto com abordagens multidisciplinares e ecossistmicas em saúde e ambiente, so discutidas como forma de incorporar a diversidade de interpretaes sociais expressadas pela populao, no sentido de favorecer a inter-relao entre portadores de risco e decises polticas locais sobre a questo do risco, ampliar o escopo dos fenmenos observados e propiciar a busca de melhores condies de saúde dos indivduos e da qualidade do seu ambiente
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O fsforo um nutriente com fontes finitas e no renovveis, cuja velocidade de explorao atualmente muito superior s suas taxas de retorno ao seu ciclo natural, sendo que j existem previses a respeito de um provvel colapso nas suas fontes disponveis e conhecidas, com impactos econmicos, sociais e ambientais graves e irreversveis. Diante desse cenrio, o presente trabalho busca apresentar informaes sobre a dinmica do fsforo no meio ambiente, avaliando os impactos causados pelas atividades humanas e verificando as aes que podem auxiliar na preservao do ciclo do nutriente. Visando contribuir para uma melhor visualizao do assunto, foi analisada a evoluo dos dados relativos concentrao populacional, nmero de industriais e extenso das reas cultivadas em uma bacia hidrogrfica, em relao s concentraes de fsforo nos compartimentos gua e sedimento, ao longo de 22 anos. Para tanto, utilizou-se o rio Tiet como estudo de caso. Os resultados obtidos indicam que o controle das fontes domsticas, principalmente da quantidade de tripolifosfato de sdio (STPP) utilizada nos detergentes, de grande importncia para melhoria da qualidade das guas, proteo ao meio ambiente e garantia da saúde pblica
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OBJETIVO: Avaliar a associao entre eventos de vida produtores de estresse (EVPE) e queixas de insnia (QI). MTODOS: Foram analisados dados seccionais de 695 auxiliares de enfermagem de um hospital universitrio, participantes do Estudo Pr-Saúde - coorte de funcionrios de uma universidade no Rio de Janeiro. As informaes foram obtidas atravs de um questionrio multidimensional e autopreenchido, que avaliou a ocorrncia de EVPE nos ltimos 12 meses, variveis socioeconmicas e demogrficas e QI. As QI foram analisadas como desfecho politmico (frequente, ocasional, e ausente). Odds ratios brutos e ajustados foram calculados atravs de regresso logstica multinomial. RESULTADOS: A prevalncia total de QI foi de 45,8% (16,7% frequentes e 29,1% ocasionais). Aps ajuste por sexo, idade, estado civil, renda familiar per capita e regime de trabalho, os EVPE associados com QI frequentes foram: "rompimento de relao amorosa" (OR = 3,32; IC95% 1,90 - 5,78), "ter tido problemas graves de saúde" (OR = 2,82; IC95% 1,73 - 4,58); "dificuldades financeiras graves" (OR = 2,38; IC95% 1,46 - 3,88), e "mudana forada de moradia" (OR = 1,97; IC95% 1,02 - 3,79). Com relao s QI ocasionais, houve associao apenas com rompimento de relao amorosa (OR = 2,30; IC95% 1,42 - 3,74) e dificuldades financeiras graves (OR = 1,87; IC95% 1,27 - 2,75). CONCLUSES: Dada a responsabilidade com vidas humanas que os auxiliares de enfermagem assumem durante seu horrio de trabalho, nossos achados podem contribuir para aes mais efetivas, por parte dos servios de saúde ao trabalhador, para lidar com o estresse nessa categoria
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O artigo objetivou atualizar as informaes sobre a produo cientfica referente aos efeitos da queima da cana-de-acar saúde respiratria, em vista da expanso das plantaes de cana no Brasil e no estado de So Paulo. So comentados estudos publicados no perodo de 1996-2006 que tratam de efeitos saúde da queima da cana e/ou de poluentes atmosfricos produzidos pela queima. Os estudos sugerem que uma parcela da populao - sobretudo de idosos, crianas e asmticos - tem sua saúde agravada pela queima da cana-de-acar, demandando atendimento dos servios de saúde e assim onerando os servios de saúde e suas famlias
Resumo:
Expandir a rea de cobertura dos servios bsicos de saúde, contribuindo com a melhoria da qualidade de vida das populaes isoladas das regies distantes do Brasil. Para tal, apresentar uma alternativa de gerao de energia eltrica que preserve o meio ambiente, de forma sustentvel, e permite a implantao de postos de saúde em regies distantes desprovidas de energia eltrica. Mtodos: Levantamento bibliogrfico abrangendo diversas bases de dados enfocando-se: o acesso aos servios bsicos da saúde no territrio brasileiro; a definio de uma Unidade Bsica de Saúde; o panorama de gerao de energia no brasil, com destaque para o sistema de gerao de energia distribuda; a tecnologia limpa de gerao de energia eltrica com a utilizao do hidrognio. Resultados: O levantamento dos dados disponveis do atendimento bsico de saúde no Brasil mostra uma disparidade regional exarcebada, em funo da diversidade geogrfica, econmica e social da populao. Paralelamente, esclarece ser grande o percentual da populao das regies distantes, sem acesso energia eltrica, o que impossibilita a existncia de qualquer equipamento para atendimento bsico saúde. Apresenta-se ento uma alternativa de gerao de energia eltrica que viabilize a implantao de Unidades Bsicas de Saúde. Concluses: precpuo s populaes das regies isoladas do brasil o acesso aos servios bsicos de saúde. O sistema proposto visa gerar energia de forma limpa e sustentvel, com o mnimo impacto ambiental, de forma distribuda, a viabilizar a implantao destes servios bsicos s mesmas
Resumo:
Os Agentes Comunitrios de Saúde (ACS) possuem uma misso de grande importncia na implementao da Estratgia de Saúde da Famlia: devem criar o vnculo entre a populao e os servios de ateno bsica, combinando aes de promoo da saúde, assistncia bsica e preveno. A equipe do Cerest de Piracicaba realizou, no perodo de 2004-2006, anlise ergonmica do trabalho em uma unidade de saúde de famlia cujos objetivos foram compreender a relao entre queixas de sofrimento e as condies de trabalho das ACS e propor medidas para modific-las. Os resultados da AET mostram que, a despeito do engajamento visando resolver os problemas de saúde das famlias, o limitado poder de agir das ACS, devido s limitaes da unidade e da rede de servios, expunham-nas a situaes nas quais se encontravam incapazes de adotar aes efetivas e nas quais no podiam se prevenir do sofrimento