847 resultados para Complementary Therapies
Resumo:
A prática do ioga tem se tornado cada vez mais popular, não apenas pelos benefícios físicos, mas principalmente pelo bem-estar psicológico trazido pela sua prática. Um dos componentes do ioga é o Prãnãyama, ou controle da respiração. A atenção e a respiração são dois mecanismos fisiológicos e involuntários requeridos para a execução do Prãnãyama. O principal objetivo desse estudo foi verificar se variáveis contínuas do EEG (potência de diferentes faixas que o compõem) seriam moduladas pelo controle respiratório, comparando-se separadamente as duas fases do ciclo respiratório (inspiração e expiração), na situação de respiração espontânea e controlada. Fizeram parte do estudo 19 sujeitos (7 homens/12 mulheres, idade média de 36,89 e DP = ± 14,46) que foram convidados a participar da pesquisa nas dependências da Faculdade de Saúde da Universidade Metodista de São Paulo. Para o registro do eletroencefalograma foi utilizado um sistema de posicionamento de cinco eletrodos Ag AgCl (FPz, Fz, Cz, Pz e Oz) fixados a uma touca de posicionamento rápido (Quick-Cap, Neuromedical Supplies®), em sistema 10-20. Foram obtidos valores de máxima amplitude de potência (espectro de potência no domínio da frequência) nas frequências teta, alfa e beta e delta e calculada a razão teta/beta nas diferentes fases do ciclo respiratório (inspiração e expiração), separadamente, nas condições de respiração espontânea e de controle respiratório. Para o registro do ciclo respiratório, foi utilizada uma cinta de esforço respiratório M01 (Pletismógrafo). Os resultados mostram diferenças significativas entre as condições de respiração espontânea e de controle com valores das médias da razão teta/beta menores na respiração controlada do que na respiração espontânea e valores de média da potência alfa sempre maiores no controle respiratório. Diferenças significativas foram encontradas na comparação entre inspiração e expiração da respiração controlada com diminuição dos valores das médias da razão teta/beta na inspiração e aumento nos valores das médias da potência alfa, sobretudo na expiração. Os achados deste estudo trazem evidências de que o controle respiratório modula variáveis eletrofisiológicas relativas à atenção refletindo um estado de alerta, porém mais relaxado do que na situação de respiração espontânea.
Resumo:
O diagnóstico de câncer infantojuvenil e as demandas do seu tratamento transforma a vida da família, particularmente das mães que acompanham seus filhos de perto e não medem esforços para oferecer-lhes o melhor. O cuidado prestado pelas mães é permeado de influências culturais que podem favorecer a introdução de terapias complementares no cuidado dos seus filhos. O objetivo deste estudo foi analisar os sentidos das experiências de um grupo de mães de crianças e adolescentes com câncer com a terapia complementar. Para alcançar este objetivo, realizou-se estudo com abordagem metodológica qualitativa, adotando o referencial teórico da Antropologia Médica e a narrativa como método. Após aprovação ética da pesquisa, foram convidadas a participar do estudo quinze mães de crianças e adolescentes com câncer, em acompanhamento terapêutico em serviço de saúde localizado no interior do estado de São Paulo. A coleta de dados foi realizada por meio de duas entrevistas semiestruturadas com cada participante, realizadas nas dependências do complexo hospitalar e nos domicílios, no período de julho de 2014 a julho de 2015. A partir das entrevistas foram construídas as narrativas individuais das participantes e utilizamos os pressupostos dos modelos explicativos para organizar os dados relativos à reconstrução das experiências das mães acerca da causa, tratamento e o prognóstico da doença. Para a análise dos dados provenientes das narrativas, utilizou-se a análise temática indutiva. Relacionaram-se os aspectos semelhantes e os particulares das narrativas sobre as experiências das mães com os tratamentos complementares e eles foram integrados em dois temas representativos, apresentados sob a forma de sínteses narrativas ou unidades de sentidos. Os resultados foram analisados e apresentados a partir das narrativas temáticas: Quando um filho tem câncer, não se imagina a força de uma mãe, em que se apresenta a persistência, energia, entusiasmo e motivação das mães para lidar com as demandas do diagnóstico oncológico e tratamento do câncer, bem como a sua influência nas decisões que garantem a qualidade do tratamento dos filhos, incluindo ou não a incorporação de práticas alternativas; e A utilização da terapia complementar motivada pela esperança, em que o sentido atribuído pelas mães à incorporação de terapias complementares no cuidado do filho é o de renovação da esperança, com o propósito de promoção do bem-estar da criança ou adolescente e cura da doença. Os sentidos dessas experiências foram explicados por meio de conceitos derivados da antropologia. A interpretação das narrativas centradas na experiência de um grupo de mães de crianças e adolescentes oncológicos com a terapia complementar, a partir do sistema cultural, permitiu-nos explicar compreensivamente como a cultura influencia o cuidado prestado pelas mães aos seus filhos, por meio dos sentidos. Os sentidos das experiências desse grupo de mães constituem-se em conhecimento que pode ser aplicado na prática clínica e em pesquisas futuras
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Objetivo. Determinar los efectos del uso de la pelota de parto (PdP) durante el trabajo de parto en relación al tiempo de dilatación y expulsivo, la integridad perineal, la percepción de la intensidad del dolor y la seguridad. Método. Ensayo clínico controlado y aleatorizado. Participantes: nulíparas de 18 a 35 años, bajo riesgo, a término. Intervención: realización de movimientos sentadas sobre PdP durante el parto. Variables resultado: tiempo de dilatación y expulsivo; integridad perineal; percepción del dolor, recuerdo del dolor en el puerperio y pre-post intervención; tipo de parto; motivo de distocia; Apgar; ingreso en UCI neonatal. Análisis: comparación de grupos: t-Student para variables contínuas y Ji-cuadrado para categóricas. Significación p≤0,05. Resultados. 58 participantes (34 grupo experimental y 24 grupo control). El tiempo de dilatación y expulsivo, y la integridad perineal fue similar entre grupos. A los 4 cm el grupo experimental refirió menos dolor que el grupo control; 6,9 puntos vs 8,2 (p = 0,039). La diferencia en la percepción del dolor recordada en el puerperio inmediato fue de 1,48 puntos mayor en el grupo control (p = 0,003). La medición del dolor en el grupo experimental antes del uso de la PdP fue de 7,45 puntos y tras la intervención de 6,07 puntos (p < 0,001). En las variables relacionadas con la seguridad no hubo diferencias entre los grupos. Conclusión. El uso de pelotas de parto disminuye la percepción del dolor de parto y es segura.
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Enquadramento: O interesse pelas Terapias Não Convencionais (TNC) teve um grande desenvolvimento no início deste século. O Reiki é uma terapia realizada através da colocação das mãos em pontos específicos do corpo e que utiliza a transferência de energia para proporcionar um bem-estar natural. A Enfermagem em especial a de Reabilitação, também apresenta dentro das suas intervenções específicas, uma vertente essencial baseada no toque à pessoa a quem presta cuidados, sendo por isso importante possuir conhecimentos sobre estas técnicas. Objetivos: Avaliar os conhecimentos dos enfermeiros acerca do Reiki e identificar fatores determinantes nesse conhecimento. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e correlacional, realizado numa amostra de 49 enfermeiros a exercer funções em instituições da região centro do país, baseado num questionário de conhecimentos elaborado pelas investigadoras. Resultados: Constatamos que os conhecimentos globais dos enfermeiros sobre o Reiki eram para 59,1% razoáveis, para 38,6% altos e apenas 2,3% apresentava baixos conhecimentos. Pudemos verificar diferenças estatisticamente significativas entre o “Conhecimento Total”, e as variáveis “ter iniciação em Reiki” e “ter recebido tratamento com Reiki” para o grupo de enfermeiros dos Cuidados Diferenciados (CD). Encontraram-se diferenças estatisticamente significativas, também, entre a dimensão “Conceito e História” e grupos etários, habilitações literárias, categoria profissional e tempo de serviço para os enfermeiros a exercer nos CD. Conclusão: Os conhecimentos dos enfermeiros sobre o Reiki são bastante significativos, sendo estes claramente superiores no grupo que exerce funções em CD. Por outro lado encontrámos fatores que interferem na determinação desses conhecimentos e que por isso importa controlar. Palavras-chave: Reiki; Enfermagem; Conhecimentos.
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Enquadramento: A dor do parto resulta de complexas interações, de caráter inibitório e excitatório e, apesar de os seus mecanismos serem análogos aos da dor aguda, há fatores próprios do trabalho de parto de natureza neurofisiológica, obstétrica, psicológica e sociológica que intervêm no seu limiar. Neste sentido, os métodos não farmacológicas podem auxiliar a parturiente no alívio da dor, reduzir os níveis de stresse e ansiedade e, consequentemente promover uma maior satisfação. Objetivos: Demonstrar evidência científica de se os métodos não farmacológicos usados no alívio da dor no trabalho de parto são mais eficazes quando comparados com a não utilização de nenhum método, placebo ou qualquer outro método; verificar o uso de medidas não farmacológicas no alívio da dor do parto; averiguar quais as variáveis sociodemográficas, variáveis contextuais da gravidez e contextuais do parto que interferem no recurso a medidas não farmacológicas no alívio da dor do parto. Métodos: No estudo empírico I seguiu-se a metodologia de revisão sistemática da literatura. Foi realizada uma pesquisa na EBSCO, PubMed, Scielo e RCAAP, de estudos publicados entre 1 janeiro de 2010 e 2 de janeiro de 2015. Os estudos encontrados foram avaliados de acordo com os critérios de inclusão previamente estabelecidos e, posteriormente, foi feita uma apreciação da qualidade dos estudos, por dois revisores, utilizando a “Grelha para avaliação crítica de um artigo descrevendo um ensaio clínico prospetivo, aleatorizado e controlado” (Bugalho & Carneiro, 2004). No final, foram incluídos no corpus do estudo 4 artigos. O estudo empírico II enquadra-se num estudo quantitativo, transversal, descritivo e retrospetivo, desenvolvido no serviço de Obstetrícia do Centro Hospitalar Cova da Beira, segundo um processo de amostragem não probabilística por conveniência (n = 382). A recolha de dados efetuou-se através da consulta de processos clínicos de mulheres com idade ≥ 18 anos, que tiveram um parto vaginal com feto vivo após as 37 semanas de gestação. Resultados: Os métodos não farmacológicos usados no alívio da dor no trabalho de parto são mais eficazes quando comparados com a não utilização de nenhum método, placebo ou qualquer outro método. Numa amostra constituída por 382 mulheres, com uma idade média de 30,95 anos (±5,451 anos), em 34,6% dos casos foram aplicadas as medidas não farmacológicas no alívio da dor no trabalho de parto, sobressaindo a respiração e o relaxamento (86,3%). Em alguns casos, ainda que em menor número, foi aplicada a hidroterapia isolada (6,9%) ou associada à respiração e ao relaxamento (5,3%), bem como a hipnose (0,8%) e a associação entre respiração e massagem (0,8%). Conclusão: De acordo com os resultados obtidos e com base na evidência científica disponível, importa referir que é essencial que os cuidados não farmacológicos de alívio da dor no parto sejam explorados, por serem mais seguros e acarretarem menos intervenções. Desta feita, os profissionais de saúde que prestam assistência às mulheres durante o trabalho de parto e parto têm de ter acesso ao conhecimento acerca desses métodos e os seus potenciais benefícios, a fim de os poderem aplicar com maior segurança, o que resultará indiscutivelmente numa maior humanização do parto, caminhando-se no sentido de uma maternidade mais segura. Palavras-chave: Trabalho de parto; dor de parto; terapias complementares; terapias alternativas
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A prática do ioga tem se tornado cada vez mais popular, não apenas pelos benefícios físicos, mas principalmente pelo bem-estar psicológico trazido pela sua prática. Um dos componentes do ioga é o Prãnãyama, ou controle da respiração. A atenção e a respiração são dois mecanismos fisiológicos e involuntários requeridos para a execução do Prãnãyama. O principal objetivo desse estudo foi verificar se variáveis contínuas do EEG (potência de diferentes faixas que o compõem) seriam moduladas pelo controle respiratório, comparando-se separadamente as duas fases do ciclo respiratório (inspiração e expiração), na situação de respiração espontânea e controlada. Fizeram parte do estudo 19 sujeitos (7 homens/12 mulheres, idade média de 36,89 e DP = ± 14,46) que foram convidados a participar da pesquisa nas dependências da Faculdade de Saúde da Universidade Metodista de São Paulo. Para o registro do eletroencefalograma foi utilizado um sistema de posicionamento de cinco eletrodos Ag AgCl (FPz, Fz, Cz, Pz e Oz) fixados a uma touca de posicionamento rápido (Quick-Cap, Neuromedical Supplies®), em sistema 10-20. Foram obtidos valores de máxima amplitude de potência (espectro de potência no domínio da frequência) nas frequências teta, alfa e beta e delta e calculada a razão teta/beta nas diferentes fases do ciclo respiratório (inspiração e expiração), separadamente, nas condições de respiração espontânea e de controle respiratório. Para o registro do ciclo respiratório, foi utilizada uma cinta de esforço respiratório M01 (Pletismógrafo). Os resultados mostram diferenças significativas entre as condições de respiração espontânea e de controle com valores das médias da razão teta/beta menores na respiração controlada do que na respiração espontânea e valores de média da potência alfa sempre maiores no controle respiratório. Diferenças significativas foram encontradas na comparação entre inspiração e expiração da respiração controlada com diminuição dos valores das médias da razão teta/beta na inspiração e aumento nos valores das médias da potência alfa, sobretudo na expiração. Os achados deste estudo trazem evidências de que o controle respiratório modula variáveis eletrofisiológicas relativas à atenção refletindo um estado de alerta, porém mais relaxado do que na situação de respiração espontânea.
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The recent use of complementary therapies by cancer patients has prompted the study of the use of Healing Touch, an energy based therapy, to learn the meaning of the experience. By using Ray's Caring Inquiry, a phenomenologic-hermeneutic process, the lived experience of receiving Healing Touch was elicited from three cancer patients. Through the interactions of the Healing Touch practitioners, the cancer patient participants, and the energy in and around them, specific themes were expressed: body-physical, emotion-feeling, mental-knowing, and spirit-essence. Further abstracting lead to the metathemes sensation and perception. Through a change in consciousness, a oneness/wholeness was experienced. The unity of meaning elicited was the Rhythm of Oneness Through Energy which is the connecting, opening, and cocreating through caring, the wholeness of each to become one through rhythms of energy. ^
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This article analyses performance consumptions among young people. The theme is explored along two main axes. The first concerns the social heterogeneity in this field, considered on two levels: the different purposes for those investments - cognitive/mental and physical performance; and the different social contexts - university and work - where performance practices and dispositions may be fostered. The second axis explores the roles of pharmacological and natural consumptions, and their interrelationship, in the dissemination of these practices. The empirical data for this analysis were drawn from an ongoing research project on performance consumptions among young people (aged 18-29 years) in Portugal, including both university students and young workers without university education. The results correspond to the stage of extensive research, for which a questionnaire was organised at a national level, using non-proportional quota sampling. On the one hand, they show that (a) there is a hierarchy of acceptance of consumptions according to their purposes, with cognitive/mental performance showing higher acceptance and (b) both pharmaceuticals and natural products are consumed for every type of performance investment. On the other, the comparison between students and workers introduces a certain heterogeneity in this general backdrop, both in terms of the purposes for their consumptions and their opting for natural or pharmacological resources. These threads of heterogeneity will prompt a discussion of the dynamics of pharmaceuticalisation within the field of performance, in particular how therapeutic cultures may be changing in terms of the way individuals relate to medications, expanding their uses in social life.
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Hemophilic arthropathy limits daily life activities of patients with hemophilia, presenting with clinical manifestations such as chronic pain, limited mobility, or muscular atrophy. Although physical therapy is considered essential for these patients, few clinical studies have demonstrated the efficacy and safety of the various physiotherapy techniques. Physical therapy may be useful for treating hemophilic arthropathy by applying safe and effective techniques. However, it is necessary to create protocols for possible treatments to avoid the risk of bleeding in these patients. This article describes the musculoskeletal pathology of hemophilic arthropathy and characteristics of fascial therapy. This systematic protocol for treatment by fascial therapy of knee and ankle arthropathy in patients with hemophilia provides an analysis of the techniques that, depending on their purpose and methodology, can be used in these patients. Similarly, the protocol's applicability is analyzed and the steps to be followed in future research studies are described. Fascial therapy is a promising physiotherapy technique for treating fascial tissue and joint contractures in patients with hemophilic arthropathy. More research is needed to assess the efficacy and safety of this intervention in patients with hemophilia, particularly with randomized multicenter clinical trials
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This study assessed the validity of a scale measuring psychologists' attitudes towards complementary and alternative therapies and compared the attitudes of psychologists with a previous sample of psychology students. The scale, derived from existing measures for medical professionals and previously tested on a sample of psychology students, was completed by practising psychologists (N = 122). The data were factor analysed, and three correlated subscales were identified, assessing the perceived importance of knowledge about available therapies, attitudes towards integration with psychological practice, and concerns about associated risks of use. This structure was similar, but not identical, to that found in a previous sample of psychology students; however, psychologists expressed more concern for risks associated with integration and were less likely to hold a positive attitude towards integration. This scale will be useful in gauging changes in psychologists' attitudes towards integrative practice over time.
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Although complementary and alternative therapies (CATs) are utilised widely for treating psychological disorders, little research has examined psychologists' beliefs about integrating CAT into psychological practice. Six practicing psychologists and six psychology students were interviewed about their CAT integration beliefs, in particular integrating CAT into clinical practice via recommending CATs, offering referrals to CAT practitioners, or undertaking training to utilise CATs within psychological practice. Guided broadly from a theory of planned behaviour perspective, participants raised a number of costs and benefits, discussed referent groups who would influence their decisions, and suggested motivators and barriers for integration. A number of additional themes were raised, including risks, such as the possibility of litigation and the need for clear Society guidelines, as most participants were unclear about what constitutes appropriate practice. Identifying these themes serves as an important initial step to informing discussion and policy for this emerging practice issue within psychology.
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This study assessed the validity of a scale measuring psychologists' attitudes towards complementary and alternative therapies and compared the attitudes of psychologists with a previous sample of psychology students. The scale, derived from existing measures for medical professionals and previously tested on a sample of psychology students, was completed by practising psychologists (N = 122). The data were factor analysed, and three correlated subscales were identified, assessing the perceived importance of knowledge about available therapies, attitudes towards integration with psychological practice, and concerns about associated risks of use. This structure was similar, but not identical, to that found in a previous sample of psychology students; however, psychologists expressed more concern for risks associated with integration and were less likely to hold a positive attitude towards integration. This scale will be useful in gauging changes in psychologists' attitudes towards integrative practice over time.
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It is suggested that all psychologists gain basic training in the types of complementary and alternative therapies (CAT) their clients may be using. As psychology students are the next cohort of health professionals who will inform future initiatives in the field, it is important to first understand the factors which influence their decisions about CAT integration. Drawing on the Theory of Planned Behavior, we investigated the beliefs that differentiate between psychology students who are high or low on willingness to access training in CAT for future practice use. Psychology students (N = 106) completed a questionnaire assessing the likelihood of both positive and negative consequences of accessing training and utilizing CAT within a psychological practice, important others approval, and barriers preventing them from this integration behavior. Those students high compared to low on willingness more likely to endorse positive outcomes (e.g., offering a more holistic approach to therapy) of accessing CAT training for future practice use and to believe that important others (e.g., clients) would support this behavior. We identified important beliefs of student psychologists related to decisions about undertaking CAT training for future professional use and can inform educators and policy-makers about CAT training and integration in psychology practice.
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Cancer patients often choose complementary and alternative medicine (CAM) in palliative care, often in addition to conventional treatment and without medical advice or approval. Herbal medicines (HM) are the most commonly used type of CAM, but rarely available on an in-patient basis for palliative care. The motivations which lead very ill patients to travel far to receive such therapies are not clear. A qualitative study was therefore carried out to investigate influences on choosing to attend a CAM herbal hospice, to identify cancer patients’ main concerns about end-of-life care. Semi-structured interviews with 32 patients were conducted and analysed using thematic analysis. Patients were recruited from Arokhayasala, a Buddhist cancer hospice in Thailand which provides CAM, in the form of HM, a restricted diet, Thai yoga, deep-breathing exercises, meditation, chanting, Dhamma, laughter and music therapy, free-of-charge. The main factors influencing decision-making were a positive attitude towards HMs and previous use of them, dissatisfaction with conventional treatment, the home environment and their relationships with hospital doctors. Patients’ own perceptions and experiences were more important in making the decision to use CAM, and especially HM, in palliative cancer care than referral by healthcare professionals or scientific evidence of efficacy. Patients were prepared to travel far and live away from home to receive such care, especially as it was cost-free. In view of patients’ previously stated satisfaction with the regime at the Arokhayasala, these findings may be relevant to the provision of in-patient cancer palliative care to other patients.
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Little is known about relationships between quality of care (QoC) and use of complementary and alternative medicine (CAM) among patients with lung cancer (LC). Purpose: This study examines CAM-use among patients with LC in Sweden, associations between QoC and CAM-use among these patients, and reported aspects of LC-care perceived as particularly positive and negative by patients, as well as suggestions for improving QoC. Methods: Survey data from 94 patient members of the Swedish LC patient organization about CAM-use and QoC as measured by the instrument “Quality from the patient’s perspective” were analyzed. Results: Fifty (53%) LC-patients used CAM, with 40 of the CAM-users reporting that CAM helped them. The most common CAMs used were dietary supplements and natural remedies, followed by prayer. Significantly more patients reported using prayer and meditation for cure than was the case for other types of CAM used. Less than half the CAM-users reported having spoken with staff from the biomedical health care system about their CAM-use. Patients provided numerous suggestions for improving LC-care in a variety of areas, aiming at a more effective and cohesive care trajectory. No differences in QoC were found between CAM-users and non-CAM-users, but differences in CAM-use i.e. type of CAM, reasons for using CAM, and CAM-provider consulted could be associated with different experiences of care. Conclusions: It is important to recognize that CAM-users are not a homogeneous group but might seek different types of CAMs and CAM-providers in different situations depending on experiences of care.