National Cinemas and Non-Hegemonic Languages. The Invisibility of Galician Language Facing the Policies for Cultural Diversity

In the spirit of the proposals of the Agenda 2020 about the structural role of cinema in the configuration of the European identities, this article highlights the significance of the national cinemas in non-hegemonic languages in the conformation of a diverse European culture. Following this perspective, we use Galician cinema as a case study in which we analyze the presence (or more precisely the absence) of the Galician language in the original version in the feature films released between 2008 and 2012.This proposal is hosted by the I+D+I project eDCINEMA: “Towards the European Digital Space. The role of small cinemas in original version” (Ref. CSO2012-35784) financed by the Ministry of Economy and Competitiveness of Spain.

The Social Profitability Index in Communication (IRSCOM): Measuring for change

This article presents the construction of Social Profitability Index in Communication (IRSCOM), which aims to collect values linked to the operation of the media, rejecting the mercantilist vision and enhancing citizen participation and transparency in its management. This indicator is a proposal that seeks to correct deficiencies in the social profitability of the media to consolidate models that respond to logic focused on building democracy, the strength of plurality and diversity.

Between Bacchus and Dionysus: European Union policies on rural development: the cases of Nemea and Basto wine regions

A actividade vitivinícola possui um conjunto diverso de características presentes no solo, território e comunidade que fazem parte do património cultural de uma determinada região. Quando a tradição se traduz num conceito como terroir que é formado por características territoriais, sociais e culturais de uma região rural, o vinho apresenta uma “assinatura” que se escreve “naturalmente” no paladar regionalmente identificado. Os vinhos da Região de Nemea, na Grécia e de Basto (Região dos Vinhos Verdes) em Portugal, estão ambos sob a proteção dos regulamentos das Denominações de Origem. No entanto, apesar de ambos serem regulados por sistemas institucionais de certificação e controlo de qualidade, afigura-se a necessidade de questionar se o património cultural e a identidade territorial específica, “impressa” em ambos os terroirs, pode ser protegida num sentido mais abrangente do que apenas origem e qualidade. Em Nemea, a discussão entre os produtores diz respeito ao estabelecimento de sub-zonas, isto é incluir na regulação PDO uma diferente categorização territorial com base no terroir. Ou seja, para além de estar presente no rótulo a designação PDO, as garrafas incluirão ainda informação certificada sobre a área específica (dentro do mesmo terroir) onde o vinho foi produzido. A acontecer resultaria em diferentes status de qualidade de acordo com as diferentes aldeias de Nemea onde as vinhas estão localizadas. O que teria possíveis impactos no valor das propriedades e no uso dos solos. Para além disso, a não participação da Cooperativa de Nemea na SON (a associação local de produtores de vinho) e como tal na discussão principal sobre as mudanças e os desafios sobre o terroir de Nemea constitui um problema no sector vitivinícola de Nemea. Em primeiro lugar estabelece uma relação de não-comunicação entre os dois mais importantes agentes desse sector – as companhias vinícolas e a Cooperativa. Em segundo lugar porque constituiu uma possibilidade real, não só para os viticultores ficarem arredados dessa discussão, como também (porque não representados pela cooperativa) ficar impossibilitado um consenso sobre as mudanças discutidas. Isto poderá criar um ‘clima’ de desconfiança levando a discussão para ‘arenas’ deslocalizadas e como tal para decisões ‘desterritorializadas’ Em Basto, há vários produtores que começaram a vender a sua produção para distribuidoras localizadas externamente à sub-região de Basto, mas dentro da Região dos Vinhos Verdes, uma vez que essas companhias tem um melhor estatuto nacional e internacional e uma melhor rede de exportações. Isto está ainda relacionado com uma competição por uma melhor rede de contactos e status mais forte, tornando as discussões sobre estratégias comuns para o desenvolvimento rural e regional de Basto mais difícil de acontecer (sobre isto a palavra impossível foi constantemente usada durante as entrevistas com os produtores de vinho). A relação predominante entre produtores é caracterizada por relações individualistas. Contudo foi observado que essas posições são ainda caracterizadas por uma desconfiança no interior da rede interprofissional local: conflitos para conseguir os mesmos potenciais clientes; comprar uvas a viticultores com melhor rácio qualidade/preço; estratégias individuais para conseguir um melhor status político na relação com a Comissão dos Vinhos Verdes. Para além disso a inexistência de uma activa intermediação institucional (autoridades municipais e a Comissão de Vinho Verde), a inexistência entre os produtores de Basto de uma associação ou mesmo a inexistência de uma cooperativa local tem levado a região de Basto a uma posição de subpromoção nas estratégias de promoção do Vinho Verde em comparação com outras sub-regiões. É também evidente pelos resultados que as mudanças no sector vitivinícolas na região de Basto têm sido estimuladas de fora da região (em resposta também às necessidades dos mercados internacionais) e raramente de dentro – mais uma vez, ‘arenas’ não localizadas e como tal decisões desterritorializadas. Nesse sentido, toda essa discussão e planeamento estratégico, terão um papel vital na preservação da identidade localizada do terroir perante os riscos de descaracterização e desterritorialização. Em suma, para ambos os casos, um dos maiores desafios parece ser como preservar o terroir vitivinícola e como tal o seu carácter e identidade local, quando a rede interprofissional em ambas as regiões se caracteriza, tanto por relações não-consensuais em Nemea como pelo modus operandi de isolamento sem comunicação em Basto. Como tal há uma necessidade de envolvimento entre os diversos agentes e as autoridades locais no sentido de uma rede localizada de governança. Assim sendo, em ambas as regiões, a existência dessa rede é essencial para prevenir os efeitos negativos na identidade do produto e na sua produção. Uma estratégia de planeamento integrado para o sector será vital para preservar essa identidade, prevenindo a sua desterritorialização através de uma restruturação do conhecimento tradicional em simultâneo com a democratização do acesso ao conhecimento das técnicas modernas de produção vitivinícola.

Energy Cooperation in Energy Harvesting Communication Systems

In energy harvesting communications, users transmit messages using energy harvested from nature. In such systems, transmission policies of the users need to be carefully designed according to the energy arrival profiles. When the energy management policies are optimized, the resulting performance of the system depends only on the energy arrival profiles. In this dissertation, we introduce and analyze the notion of energy cooperation in energy harvesting communications where users can share a portion of their harvested energy with the other users via wireless energy transfer. This energy cooperation enables us to control and optimize the energy arrivals at users to the extent possible. In the classical setting of cooperation, users help each other in the transmission of their data by exploiting the broadcast nature of wireless communications and the resulting overheard information. In contrast to the usual notion of cooperation, which is at the signal level, energy cooperation we introduce here is at the battery energy level. In a multi-user setting, energy may be abundant in one user in which case the loss incurred by transferring it to another user may be less than the gain it yields for the other user. It is this cooperation that we explore in this dissertation for several multi-user scenarios, where energy can be transferred from one user to another through a separate wireless energy transfer unit. We first consider the offline optimal energy management problem for several basic multi-user network structures with energy harvesting transmitters and one-way wireless energy transfer. In energy harvesting transmitters, energy arrivals in time impose energy causality constraints on the transmission policies of the users. In the presence of wireless energy transfer, energy causality constraints take a new form: energy can flow in time from the past to the future for each user, and from one user to the other at each time. This requires a careful joint management of energy flow in two separate dimensions, and different management policies are required depending on how users share the common wireless medium and interact over it. In this context, we analyze several basic multi-user energy harvesting network structures with wireless energy transfer. To capture the main trade-offs and insights that arise due to wireless energy transfer, we focus our attention on simple two- and three-user communication systems, such as the relay channel, multiple access channel and the two-way channel. Next, we focus on the delay minimization problem for networks. We consider a general network topology of energy harvesting and energy cooperating nodes. Each node harvests energy from nature and all nodes may share a portion of their harvested energies with neighboring nodes through energy cooperation. We consider the joint data routing and capacity assignment problem for this setting under fixed data and energy routing topologies. We determine the joint routing of energy and data in a general multi-user scenario with data and energy transfer. Next, we consider the cooperative energy harvesting diamond channel, where the source and two relays harvest energy from nature and the physical layer is modeled as a concatenation of a broadcast and a multiple access channel. Since the broadcast channel is degraded, one of the relays has the message of the other relay. Therefore, the multiple access channel is an extended multiple access channel with common data. We determine the optimum power and rate allocation policies of the users in order to maximize the end-to-end throughput of this system. Finally, we consider the two-user cooperative multiple access channel with energy harvesting users. The users cooperate at the physical layer (data cooperation) by establishing common messages through overheard signals and then cooperatively sending them. For this channel model, we investigate the effect of intermittent data arrivals to the users. We find the optimal offline transmit power and rate allocation policy that maximize the departure region. When the users can further cooperate at the battery level (energy cooperation), we find the jointly optimal offline transmit power and rate allocation policy together with the energy transfer policy that maximize the departure region.

Communication of scientific uncertainty: International case studies on the development of folate and vitamin D Dietary Reference Values

Objective Transparent evidence-based decision making has been promoted worldwide to engender trust in science and policy making. Yet, little attention has been given to transparency implementation. The degree of transparency (focused on how uncertain evidence was handled) during the development of folate and vitamin D Dietary Reference Values was explored in three a priori defined areas: (i) value request; (ii) evidence evaluation; and (iii) final values. Design Qualitative case studies (semi-structured interviews and desk research). A common protocol was used for data collection, interview thematic analysis and reporting. Results were coordinated via cross-case synthesis. Setting Australia and New Zealand, Netherlands, Nordic countries, Poland, Spain and UK. Subjects Twenty-one interviews were conducted in six case studies. Results Transparency of process was not universally observed across countries or areas of the recommendation setting process. Transparency practices were most commonly seen surrounding the request to develop reference values (e.g. access to risk manager/assessor problem formulation discussions) and evidence evaluation (e.g. disclosure of risk assessor data sourcing/evaluation protocols). Fewer transparency practices were observed to assist with handling uncertainty in the evidence base during the development of quantitative reference values. Conclusions Implementation of transparency policies may be limited by a lack of dedicated resources and best practice procedures, particularly to assist with the latter stages of reference value development. Challenges remain regarding the best practice for transparently communicating the influence of uncertain evidence on the final reference values. Resolving this issue may assist the evolution of nutrition risk assessment and better inform the recommendation setting process.

Researching the Use of Communication Technologies in Higher Education Institutions in Portugal

This paper describes a research which main purpose was identifying and characterizing the use of Communication Technologies by Portuguese Public Higher Education Institutions to support learning activities. An analysis model was created and used to develop a nationwide online survey used to collect data from students, teachers and institutional managers. The results show that institutional policies and resources are in place and being used to support learning; learning management systems and interpersonal communication technologies are intensely used and widely adopted; and that there are gender differences as far as the students' use of Communication Technologies is concerned. The results of this project provide a useful insight on the use of Communication Technologies by Portuguese Public Higher Education Institutions and give valuable information for ongoing decision making processes regarding the institutional adoption and development of learning models that take advantage of these technologies.