999 resultados para Actividade citotóxica


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Relatório de Estágio apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ensino da Filosofia no Ensino Secundário.

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RESUMO: Objectivo: O presente estudo tem como objectivo caracterizar os níveis de actividade física das pessoas com mais de 75 anos e analisar a sua relação com as diferentes componentes da aptidão física. Enquadramento: A actividade física é indispensável para todos mas, os idosos é quem mais beneficia (Fischer, 2005). Actua na prevenção e na reabilitação, fortalecendo a aptidão física, e a autonomia do idoso, permitindo manter, por mais tempo, a capacidade de execução das actividades de vida diárias (Shephard, 2003). A prática de actividade física contribui por exemplo, para a prevenção de quedas, reforçando a aptidão física e o equilíbrio postural. Por outro lado, o baixo nível de aptidão física repercute-se no aumento da actividade sedentária. Os homens têm uma adesão à actividade física de 45% e as mulheres de 28% (Melo et. al., 2007). Métodos: Este é um estudo observacional, correlacional e transversal. Foram avaliados 66 participantes (média de idade de 80,11 ± 3,83 anos), não institucionalizados. O processo de amostragem foi não probabilístico acidental por conveniência. Todos os idosos deram o seu consentimento informado. A actividade física foi avaliada através do questionário do Yale Physical Activity Survey, e foi desenvolvido um diário, para uma semana-tipo, para averiguar os hábitos de actividades diárias, nas últimas quatro semanas. A aptidão física foi avaliada pela bateria de testes de Rikli e Jones (1999),nomeadamente a força, a flexibilidade, a resistência aeróbia e a agilidade e equilíbrio. Os dados foram analisados através da estatística descritiva e para averiguar as possíveis associações entre a actividade física e a aptidão física, recorreu-se á estatística inferencial. Não tendo sido verificada a normalidade da amostra com o teste kolmogorov-smirnov, foram utilizados testes não paramétricos, nomeadamente o teste U Mann – Whitney e o coeficiente de correlação de Spearman (p≤0,05). Resultados: Constatou-se que os idosos em média praticavam 480, 23 minutos por semana de actividade moderada, cerca 11,04% do seu tempo, superior ao recomendado pela literatura (>150 minutos por semana). A actividade física moderada apresentou relações positivas com a aptidão física, na força dos membros inferiores, na resistência aeróbia e na agilidade e equilíbrio. Os homens têm maior agilidade e equilíbrio (p=0,002) e força dos membros inferiores (p=0,025) que as mulheres. Os homens passam mais tempo em actividade moderada do que as mulheres. Ainda superam no gasto energético em cada actividade que praticam durante a semana. As mulheres passam mais tempo em actividade sedentária e actividade ligeira. Conclusão: Quanto mais tempo de prática de actividade física moderada melhor a força dos membros inferiores, a resistência aeróbia, a agilidade e o equilíbrio dinâmico. Recomenda-se uma reflexão sobre a possível intervenção na estruturação das actividades diárias do idoso e uma intervenção mais direccionada às idosas, na força do membro inferior, na agilidade e na resistência aeróbia.----------------------- ABSTRACT:Purpose: The present study aims to characterize the physical activity levels of people over 75 years and analyze their relationship with the different components of physical fitness. Background: Physical activity is essential for all but the elderly who are more benefit (Fischer, 2005). It works on prevention and rehabilitation, strengthening physical fitness,and independence of older people, maintaining, for longer, the ability to implement the activities of daily living (Shephard, 2003). The physical activity contributes for example, for the prevention of falls by strengthening physical fitness and postural balance. Moreover, the low level of physical fitness level is reflected in the increase of sedentary activity. Men have an adherence to physical activity of 45% and women 28% (Melo et. al, 2007) Methods: This was an observational, cross-sectional and correlational. We evaluated 66 participants (mean age 80.11 ± 3.83 years), not institutionalized. The sampling procedure was non accidental probabilistic convenience. All seniors gave their informed consent. Physical activity was assessed by questionnaire at the Yale Physical Activity Survey was developed and a diary-type for a week, to ascertain the habits of daily activities in the last four weeks. Physical fitness was assessed by the battery of tests Rikli and Jones (1999), including strength, flexibility, endurance and agility and balance. Data were analyzed using descriptive statistics and to investigate possible associations between physical activity and physical fitness, we used will inferential statistics. Not having been verified the sample normality with Kolmogorov-Smirnov test, we used non-parametric tests, including the test U Mann - Whitney and Spearman correlation coefficient (p ≤ 0.05). Results: It was found that older people on average practiced 480, 23 minutes per week of moderate activity, about 11,04% of the time, higher than recommended in the literature (> 150 minutes per week). A moderate physical activity had positive correlations with physical fitness, lower limb strength, endurance and aerobic agility and balance. Men have greater agility and balance (p = 0.002) and lower-limb strength (p = 0.025) than women. Men spend more time in moderate activity than women. Still outweigh the energy expenditure for each activity they practice during the week. Women spend more time in sedentary activity and light activity. Conclusion: The more practice time in moderate physical activity best lower-limb strength,aerobic resistance, agility and dynamic balance. It is recommended that a reflection on the possible intervention in structuring the daily activities of the elderly and a more targeted to the woman elderly, especially lower limb strength, agility and endurance.

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Relatório de Actividade Profissional (ao abrigo da Recomendação do CRUP) apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gestão do Território – Área de Especialização em Detecção Remota e Sistemas de Informação Geográfica

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Relatório de Estágio apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gestão do Território, na área de especialização em Detecção Remota e Sistemas de Informação Geográfica

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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Bioquímica Estrutural e Funcional

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Dissertação apresentada para o cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gestão do Território, especialidade em Planeamento e Ordenamento de Território

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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Biomédica

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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Industrial

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A triquinelose é uma zoonose parasitária que é transmitida aos humanos e animais, através da ingestão de carne crua ou insuficientemente cozinhada, que contenha larvas infectantes de Trichinella spp., sendo actualmente considerada uma doença emergente e/ou re-emergente. O sucesso do parasitismo do nemátode Trichinella spiralis está intimamente ligado com o processo de angiogénese, ou seja, a formação de novos vasos a partir de vasos pré-existentes. Com o objectivo de estudar a actividade angiogénica na nurse cell de T. spiralis, realizaram-se técnicas imunohistoquímicas e imunofluorescentes para o factor de crescimento endotelial vascular (VEGF), molécula-1 de adesão celular endotelial a plaquetas (PECAM-1) e actina músculo liso (AML), em tecido muscular de Rattus rattus infectado com T. spiralis. Através destas técnicas observou-se marcação intensa no infiltrado inflamatório adjacente à nurse cell e também na larva. Já o citoplasma da nurse cell apresentou uma marcação moderada. Este padrão de marcação manteve-se desde os 45 até aos 120 dias após a infecção. A avaliação da densidade vascular (PECAM-1) e da densidade da expressão de células positivas para AML permitiu estabelecer uma correlação positiva entre o aumento da densidade vascular e o número de dias de infecção. Adicionalmente estabeleceu-se uma correlação negativa entre o aumento da densidade de células que expressam AML e o número de dias de infecção. Os resultados indicam uma produção constante de VEGF pela larva, pelo citoplasma da nurse cell e pelo hospedeiro (infiltrado inflamatório), durante todo período de infecção, levando à formação de uma rede vascular crescente (com um aumento médio de 79% face ao controlo), acompanhada de células murais que promovem a sua estabilização (com um aumento médio de 50% face ao controlo) com particular incidência no primeiro período estudado (45 a 55 dias).

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RESUMO: O envelhecimento demográfico tem vindo a aumentar em todo o mundo. Porém, constata-se que os últimos anos de vida são, frequentemente, acompanhados de situações de incapacidade que poderiam ter sido prevenidas. Apesar da importância da actividade física na saúde, verifica-se que uma grande proporção de idosos são sedentários, aumentando o risco de incapacidade. Os profissionais de saúde podem ser influenciados por imagens negativas relativas ao envelhecimento. Tal pode conduzir a práticas de discriminação, com repercussão na forma como os idosos se vêem a si próprios e, consequentemente, no seu comportamento na prática de actividade física. Este estudo tem como objectivo analisar o modo como as imagens do envelhecimento e dos idosos, bem como as práticas idadistas percebidas pelos idosos no contacto com profissionais de saúde influenciam a sua prática de actividade física. Realizou-se um estudo qualitativo, com recurso à entrevista semi-estruturada e de associação livre das palavras, sendo entrevistados 18 utentes que recorreram a um Centro de Saúde. Pelos resultados, constatou-se que uma parte considerável dos participantes (n=8) mencionou que a forma como são vistos pelos profissionais de saúde e como estes lidam consigo influencia a sua prática de actividade física. A imagem mais referida como favorecendo esta prática foi o facto de se considerarem pessoas com vontade de viver. Como principal prática favorecedora identificou-se o aconselhamento/educação para a saúde. A imagem mais mencionada como dificultando a actividade física foi a de os idosos serem deprimidos/tristes/aborrecidos e rabugentos/teimosos. As práticas mais identificadas como dificultando a actividade física foram: o desinteresse face aos problemas de saúde; o não encaminhamento para intervenções adequadas às necessidades; a indicação de que o problema de saúde é devido à idade, não o sendo; a postura autoritária em que só o profissional decide a opção terapêutica; e a verbalização de que o utente já tem muita idade para realizar uma actividade. Conclui-se que as imagens negativas do envelhecimento e dos idosos bem como a existência de práticas idadistas por parte dos profissionais de saúde, condicionam de forma negativa a prática de actividade física nos idosos.---------------ABSTRACT: The aging population has been increasing around the world. However, it appears that the last years of life are often accompanied by situations of disability, which could have been prevented. Despite the importance of physical activity on health, it appears that a large proportion of elderly people are sedentary, increasing the risk of disability. Health professionals may be influenced by negative images related to aging and that may lead to discriminatory practices with repercussion in how older people see themselves and thus their behavior as related to physical activity. This study aims to examine how the images concerning aging and older people, as well as ageist practices perceived by older people in contact with health professionals, do influence their physical activity. A qualitative study was conducted using a semi-structured interview and techniques of free word association. Eighteen primary care elderly users were interviewed. A considerable proportion of the sample (n=8) mentioned that the way health professionals see them and deal with them influences their level of physical activity. The image that most favoured this practice was that people are willing to live. Counseling/health education was identified as the main favouring practice. The image which was most often mentioned as hindering physical activity was that of elderly as being depressed, sad or bored, and grumpy or stubborn.The practices most often identified as hindering physical activity were: lack of interest regarding health problems; non-referral to appropriate intervention needs; indicating that the health problem is due to age, not being the case; authoritarian professional attitudes regarding who decides the treatment options; verbalization that the user is already to old to perform an activity. This study concludes that the negative images of aging and older people as well the existence of ageist practices by health professionals negatively affect the practice of physical activity in the elderly.

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RESUMO: Objectivo: O presente estudo tem como objectivo caracterizar os níveis de actividade física (AF) da população idosa com 75 ou mais anos. E analisar a sua relação com os níveis de funcionalidade. Introdução: Na sexta e sétima década de vida, e como resultado do processo natural do envelhecimento, dá-se um declínio físico e funcional progressivo. A AF é indispensável para todos, mas os idosos são dos que mais beneficiam. Os benefícios nesta idade foram amplamente estudados e englobam a manutenção da função e independência, prolongando o tempo de vida, diminuindo o risco de doenças crónicas e o tempo de incapacidade. Apesar da AF ter uma importante contribuição na melhoria da funcionalidade durante o envelhecimento, não é clara esta relação. A recomendação para manter o estado de saúde nesta idade é de 30 minutos de actividade moderada, 5 vezes por semana (150 minutos por semana) de AF. Contudo não sabemos se os idosos cumprem ou não estas recomendações, nem se os benefícios em termos de manutenção da funcionalidade são os desejáveis. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional analítico do tipo transversal, composto por um único momento de avaliação. Foram avaliados 70 sujeitos, com uma mediana de idade de 77,5 anos (percentil 25: 76,0; percentil 75: 79,0). Os outcomes em estudo foram a AF (YPAS) e a funcionalidade (Lawton & Brody e Katz). O processo de amostragem foi não probabilístico por conveniência. Foi aplicado um protocolo de avaliação, constituído por um questionário de caracterização da amostra; Yale Physical Activity Survey (YPAS), a Escala de Lawton & Brody e o Índice de Katz. Resultados: Os resultados revelaram que a mediana do nível de AF evidenciada nesta população é baixa quando comparada com o sugeridos pelo YPAS, com uma mediana de tempo total de 24,3 (horas/semana), com uma mediana de gasto energético total de 4946,3 (kcal/semana) e ainda com uma mediana de score total no YPAS de 40 pontos, sendo este último bastante baixo pois o score total varia entre 0 e 137 pontos. Em relação ao nível de funcionalidade constatamos que a maioria dos participantes obteve 8 pontos na Escala de Lawton & Brody (30%) e que se situavam na categoria A do Índice de Katz (75,5%). Verificou-se uma associação moderada e estatisticamente significativa entre os scores do tempo total do YPAS e a funcionalidade (Lawton & Brody: Rs= 0,586 p<0,001; Katz: Rs= -0,525 p<0,001); entre o gasto energético total e a funcionalidade (Lawton & Brody: Rs= 0,604 p<0,001; Katz: Rs= -0,554 p<0,001); e também entre o score total do YPAS e a funcionalidade (Lawton & Brody: Rs= 0,558 p<0,001; Katz: Rs= -0,549 p<0,001). Conclusão: Os resultados do estudo sugerem que a população estudada apresenta níveis de AF baixos (mediana tempo total: 24,3 h/sem; mediana gasto energético total: 4946,3 Kcal/sem), comparando com os valores de referência do YPAS e em comparação com o estudo de Martin et al., 2011. Aponta para a existência de uma associação positiva e significativa entre o nível de AF e a funcionalidade, ou seja, na nossa amostra com indivíduos com mais de 75 anos, um maior nível de AF estava associado a mais funcionalidade (a relação era crescente em todos os scores, excepto no score de sentado do YPAS).-----------------ABSTRACT:Objectivo: O presente estudo tem como objectivo caracterizar os níveis de actividade física (AF) da população idosa com 75 ou mais anos. E analisar a sua relação com os níveis de funcionalidade. Introdução: Na sexta e sétima década de vida, e como resultado do processo natural do envelhecimento, dá-se um declínio físico e funcional progressivo. A AF é indispensável para todos, mas os idosos são dos que mais beneficiam. Os benefícios nesta idade foram amplamente estudados e englobam a manutenção da função e independência, prolongando o tempo de vida, diminuindo o risco de doenças crónicas e o tempo de incapacidade. Apesar da AF ter uma importante contribuição na melhoria da funcionalidade durante o envelhecimento, não é clara esta relação. A recomendação para manter o estado de saúde nesta idade é de 30 minutos de actividade moderada, 5 vezes por semana (150 minutos por semana) de AF. Contudo não sabemos se os idosos cumprem ou não estas recomendações, nem se os benefícios em termos de manutenção da funcionalidade são os desejáveis. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional analítico do tipo transversal, composto por um único momento de avaliação. Foram avaliados 70 sujeitos, com uma mediana de idade de 77,5 anos (percentil 25: 76,0; percentil 75: 79,0). Os outcomes em estudo foram a AF (YPAS) e a funcionalidade (Lawton & Brody e Katz). O processo de amostragem foi não probabilístico por conveniência. Foi aplicado um protocolo de avaliação, constituído por um questionário de caracterização da amostra; Yale Physical Activity Survey (YPAS), a Escala de Lawton & Brody e o Índice de Katz. Resultados: Os resultados revelaram que a mediana do nível de AF evidenciada nesta população é baixa quando comparada com o sugeridos pelo YPAS, com uma mediana de tempo total de 24,3 (horas/semana), com uma mediana de gasto energético total de 4946,3 (kcal/semana) e ainda com uma mediana de score total no YPAS de 40 pontos, sendo este último bastante baixo pois o score total varia entre 0 e 137 pontos. Em relação ao nível de funcionalidade constatamos que a maioria dos participantes obteve 8 pontos na Escala de Lawton & Brody (30%) e que se situavam na categoria A do Índice de Katz (75,5%). Verificou-se uma associação moderada e estatisticamente significativa entre os scores do tempo total do YPAS e a funcionalidade (Lawton & Brody: Rs= 0,586 p<0,001; Katz: Rs= -0,525 p<0,001); entre o gasto energético total e a funcionalidade (Lawton & Brody: Rs= 0,604 p<0,001; Katz: Rs= -0,554 p<0,001); e também entre o score total do YPAS e a funcionalidade (Lawton & Brody: Rs= 0,558 p<0,001; Katz: Rs= -0,549 p<0,001). Conclusão: Os resultados do estudo sugerem que a população estudada apresenta níveis de AF baixos (mediana tempo total: 24,3 h/sem; mediana gasto energético total: 4946,3 Kcal/sem), comparando com os valores de referência do YPAS e em comparação com o estudo de Martin et al., 2011. Aponta para a existência de uma associação positiva e significativa entre o nível de AF e a funcionalidade, ou seja, na nossa amostra com indivíduos com mais de 75 anos, um maior nível de AF estava associado a mais funcionalidade (a relação era crescente em todos os scores, excepto no score de sentado do YPAS).

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RESUMO: Objectivo: O objectivo geral do estudo é analisar a relação entre intensidade da actividade física (AF) realizada pela população idosa com 75 anos ou mais, com a respectiva sensação subjectiva de esforço (SSE). Introdução: Em Portugal, e de acordo o Instituto Nacional de Estatística, em 2011 cerca de 19% da população tem mais de 65 anos. Em 2050, as estimativas apontam que esta percentagem seja de 25%, ou seja, um quarto do país. O envelhecimento propicía um declínio físico e funcional, e para o retardar estão recomendados 150 minutos por semana de AF moderada. A forma como tem sido avaliada a AF tem por base um pressuposto de comparação com valores de gasto energético de uma população com uma média de 40 anos. É fundamental a realização de estudos que analisem a associação entre o nível de intensidade de AF com a SSE, para aferir se esta comparação é transponível para esta faixa etária. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional analítico transversal, com uma amostra constituída por 39 participantes, com uma mediana 77,0 anos de idade (percentil 25: 76,0; percentil 75: 80,0), sendo a mínima 75 e a máxima 86 anos. As variáveis são a SSE e a intensidade de cada actividade realizada. O protocolo de avaliação foi constituído pelo questionário de caracterização sóciodemográfica, Diário de AF e a Escala de Borg RPE 6-20. Resultados: Existe uma associação negativa significativa entre a idade e o gasto energético total (rs = -0,365, p=0,022) e uma associação negativa, moderada e significativa entre a idade e a SSE reportada média (rs = -0,521, p=0,001) e máxima (rs = -0,465, p=0,003). Observou-se uma associação positiva e significativa entre a SSE máxima diária e o tempo total dedicado a actividades físicas (r=0,367 e p=0,022) e o gasto energético total (r=0,569, p<0,001). Verificou-se igualmente que quanto maior o gasto energético total diário, maior a média da SSE (r=0,411; p=0,009). Existe uma concordância moderada e significativa (Kappa=0,475; p<0,001) entre a sensação reportada pelo participante e a classificação atribuída em cada actividade pelo Compêndio de Actividades Físicas (Ainsworth et al, 1993). No entanto, com uma tendência para a subestimação dos MET’s atribuídos a cada actividade Conclusão: Os resultados do estudo sugerem que existe uma associação positiva e significativa entre intensidade da AF realizada e a SSE, aquando da realização da mesma actividade. Apesar desta associação ser moderada, este estudo sugere que a classificação que o Compêndio utiliza não é directamente aplicável à população idosa com 75 anos ou mais.-------------ABSTRACT: Purpose: The overall objective of the study is to analyze the relationship between intensity of physical activity performed by the elderly population with 75 years or more with their subjective feeling of effort. Background: In Portugal, according with data from Instituto Português de Estatística, in 2011 aproximately 19% of the population has more than 65 years old. In 2050, estimates suggest that this percentage will be 25%, which means a quarter of the country. The way in which physical activity has been evaluated is based on a comparing assumption with values of energy expenditure in a population with an average of 40 years. It is critical to conduct studies to examine the association between the level of intensity of physical activity with the subjective feeling of effort, to assess whether this comparison is applied to this age group. Methods: This is a cross sectional observational study with a sample of 39 participants, with a median age of 77.0 years (25th percentile: 76.0; 75th percentile: 80.0), with the minimum age 75 years and maximum age 86 years. The variables are the subjective feeling of physical effort and intensity of each activity. It was applied one protocol evaluation consisting of a questionnaire of sociodemographic characteristics, A journal of physical activities and Borg RPE 6-20 scale. Results: There is a significant negative association between age and total energy expenditure (rs = -0.365, p = 0.022) and a negative, moderate and significant association between age and average (rs = -0.521, p = 0.001) and maximum subjective feeling of exertion reported (rs = -0.465, p = 0.003). There was a significant positive association between the subjective feeling of daily maximum effort and total time spent on physical activity (r = 0.367 and p = 0.022) and total energy expenditure (r = 0.569, p <0.001). It was also found that the higher the total daily energy expenditure, the higher the average of the subjective sense of effort (r = 0.411, p = 0.009). There is a moderate and significant correlation (kappa = 0.475, p <0.001) between the sensation reported by the participant and the rank assigned to each activity by Compendium of Physical Activities (Ainsworth et al, 1993). However, there is a tendency to over-estimate the subjective feeling of effort, or underestimation of METs assigned to each activity Conclusion: Study results suggest a positive and significant association between the level of intensity of physical activity and the subjective feeling of exertion, within the same activity. Even though this association is moderated, this study suggests that the Compendium of Physical Activities rating doesn’t suit for individuals with 75 years old or more.