453 resultados para ANALFABETISMO
Resumo:
A Republica de Cabo Verde é um arquipélago saheliano de 10 ilhas, do qual 8 são habitadas, com uma superfície de 4.033 Km², situada no Oceano Atlântico a cerca de 500 Km a Oeste da costa do Senegal. O clima é do tipo tropical seco. As duas estações são as ditas “estação das chuvas” que vai de Agosto a Outubro e “estação seca” (ou dos ventos) que vai de Dezembro a Junho. A pluviometria é fraca e muito aleatória em todo o País. O arquipélago é caracterizado por factores de vulnerabilidade estrutural: insularidade, descontinuidade do território, persistência da seca, fragilidade dos ecossistemas e escassez dos recursos naturais nomeadamente água e terra arável. A área total cultivável é de 44.531 ha, ( RGA 2004) da qual 99,6% pertence às explorações agrícolas familiares. Desta área, 90,8% são terras de sequeiro, 7,8% de regadio e 1,3% de regadio e sequeiro. A produção alimentar em Cabo Verde cobre apenas 10 a 15 % das necessidades alimentares do país. De acordo com ISVAF 2005, 20 % das famílias no meio rural sofrem de insegurança alimentar e as principais ilhas agrícolas (Santiago, Santo Antão e Fogo) encontram-se nos grupos mais afectados, devido a dependência da agricultura de sequeiro marcada pela incerteza e a falta de capacidade de diversificação de fontes de rendimentos. Em 2007 a população residente de Cabo Verde foi estimada em 491.419, sendo 51,6% mulheres e 60% com idade inferior a 25 anos. A capital é a cidade da Praia, com 25 % da população, localizada na ilha de Santiago, ilha onde se concentra mais de metade da população do País. A urbanização aumentou de forma substancial nos últimos anos, passando de 54% em 2000 para 60% em 2007. A taxa de crescimento anual médio natural é 1,93 e a densidade média da população é de 124 hab/Km². O índice de fecundidade é de 2,89 crianças por mulher. A população agrícola é predominantemente feminina, constituindo 52,3% do total. As explorações agrícolas familiares, mais de metade (50.5%) são chefiadas por mulheres. Mais de metade dos chefes das famílias agrícolas caboverdianas têm idades a partir dos 44 anos. Cabo Verde é tradicionalmente um país de emigração, verificando-se contudo uma diminuição dos fluxos, devido às restrições impostas pelos países de acolhimento tradicionais. Cabo Verde tem tido um crescimento económico anual médio de 5,7% no período 2000-2005, atingindo 10,8% em 2006 e para 2007 as projecções indicam um crescimento de 7%. A economia é dominada pelo sector dos serviços mais de 70% do PIB em 2006, orientada essencialmente para o mercado interno, o sector secundário (industria e construção) representa cerca de 16,9%, enquanto que o sector primário, fortemente condicionado pela fraqueza dos recursos naturais e pelas aleatoriedades climáticas representa 9,0%. A taxa de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) foi em média superior a 5,5% por ano entre 2001 e 2006. A taxa media de inflação é da ordem de 2,5%. A taxa de desemprego em 2007 é de 21,7% contra 24,0% em 2005. De realçar a taxa de desemprego entre as mulheres ser o dobro que os homens, 25,7% e 18% respectivamente e 41,8% dos desempregados são jovens com idade compreendida entre os 15-24 anos (QUIBB 2007,INE). O nível da pobreza em Cabo Verde diminuiu em cerca de 10 pontos percentuais passando de 36,7% em 2001/02 para 26,6% em 2007, dos quais 33,0% mulheres e 21,3% homens chefe do agregado familiar (QUIBB 2007). Essa diminuição é mais acentuada no meio urbano do que no meio rural 12 e 7 pontos percentuais respectivamente. Contudo a situação de pobreza em Cabo Verde continua significativa e decorre essencialmente da fragilidade do tecido produtivo e da sua fraca capacidade de gerar emprego, rendimentos e bem estar às populações. Aspecto género, as mulheres representam 51,6% da população do país. Cabo Verde já atingiu a igualdade de género no que se refere ao acesso hoje ao ensino básico, mas ainda há desigualdades subsistentes. Segundo dados do QUIBB, cerca de 34% dos chefes de agregado familiar não sabem ler nem escrever, o analfabetismo tem maior incidência entre os chefes do agregado do sexo feminino (49%) do que entre os do sexo masculino (23%). A integração da abordagem de género em Cabo Verde tem sido um desafio face às percepções sócio-culturais ainda subsistentes na sociedade e que muitas vezes constituem entrave ao desenvolvimento, formulação e implementação de políticas, mesmo tendo um contexto legal favorável, já que a Constituição da República como o Código Penal, a Lei Eleitoral, o Código Laboral e o Código da Família consagram a igualdade de género, tendo sido realizados progressos consideráveis nos últimos anos muito em especial na área da educação.
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A Republica de Cabo Verde é um arquipélago saheliano de 10 ilhas, do qual 8 são habitadas, com uma superfície de 4.033 Km², situada no Oceano Atlântico a cerca de 500 Km a Oeste da costa do Senegal. O clima é do tipo tropical seco. As duas estações são as ditas “estação das chuvas” que vai de Agosto a Outubro e “estação seca” (ou dos ventos) que vai de Dezembro a Junho. A pluviometria é fraca e muito aleatória em todo o País. O arquipélago é caracterizado por factores de vulnerabilidade estrutural: insularidade, descontinuidade do território, persistência da seca, fragilidade dos ecossistemas e escassez dos recursos naturais nomeadamente água e terra arável. A área total cultivável é de 44.531 ha, ( RGA 2004) da qual 99,6% pertence às explorações agrícolas familiares. Desta área, 90,8% são terras de sequeiro, 7,8% de regadio e 1,3% de regadio e sequeiro. A produção alimentar em Cabo Verde cobre apenas 10 a 15 % das necessidades alimentares do país. De acordo com ISVAF 2005, 20 % das famílias no meio rural sofrem de insegurança alimentar e as principais ilhas agrícolas (Santiago, Santo Antão e Fogo) encontram-se nos grupos mais afectados, devido a dependência da agricultura de sequeiro marcada pela incerteza e a falta de capacidade de diversificação de fontes de rendimentos. Em 2007 a população residente de Cabo Verde foi estimada em 491.419, sendo 51,6% mulheres e 60% com idade inferior a 25 anos. A capital é a cidade da Praia, com 25 % da população, localizada na ilha de Santiago, ilha onde se concentra mais de metade da população do País. A urbanização aumentou de forma substancial nos últimos anos, passando de 54% em 2000 para 60% em 2007. A taxa de crescimento anual médio natural é 1,93 e a densidade média da população é de 124 hab/Km². O índice de fecundidade é de 2,89 crianças por mulher. A população agrícola é predominantemente feminina, constituindo 52,3% do total. As explorações agrícolas familiares, mais de metade (50.5%) são chefiadas por mulheres. Mais de metade dos chefes das famílias agrícolas caboverdianas têm idades a partir dos 44 anos. Cabo Verde é tradicionalmente um país de emigração, verificando-se contudo uma diminuição dos fluxos, devido às restrições impostas pelos países de acolhimento tradicionais. Cabo Verde tem tido um crescimento económico anual médio de 5,7% no período 2000-2005, atingindo 10,8% em 2006 e para 2007 as projecções indicam um crescimento de 7%. A economia é dominada pelo sector dos serviços mais de 70% do PIB em 2006, orientada essencialmente para o mercado interno, o sector secundário (industria e construção) representa cerca de 16,9%, enquanto que o sector primário, fortemente condicionado pela fraqueza dos recursos naturais e pelas aleatoriedades climáticas representa 9,0%. A taxa de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) foi em média superior a 5,5% por ano entre 2001 e 2006. A taxa media de inflação é da ordem de 2,5%. A taxa de desemprego em 2007 é de 21,7% contra 24,0% em 2005. De realçar a taxa de desemprego entre as mulheres ser o dobro que os homens, 25,7% e 18% respectivamente e 41,8% dos desempregados são jovens com idade compreendida entre os 15-24 anos (QUIBB 2007,INE). O nível da pobreza em Cabo Verde diminuiu em cerca de 10 pontos percentuais passando de 36,7% em 2001/02 para 26,6% em 2007, dos quais 33,0% mulheres e 21,3% homens chefe do agregado familiar (QUIBB 2007). Essa diminuição é mais acentuada no meio urbano do que no meio rural 12 e 7 pontos percentuais respectivamente. Contudo a situação de pobreza em Cabo Verde continua significativa e decorre essencialmente da fragilidade do tecido produtivo e da sua fraca capacidade de gerar emprego, rendimentos e bem estar às populações. Aspecto género, as mulheres representam 51,6% da população do país. Cabo Verde já atingiu a igualdade de género no que se refere ao acesso hoje ao ensino básico, mas ainda há desigualdades subsistentes. Segundo dados do QUIBB, cerca de 34% dos chefes de agregado familiar não sabem ler nem escrever, o analfabetismo tem maior incidência entre os chefes do agregado do sexo feminino (49%) do que entre os do sexo masculino (23%). A integração da abordagem de género em Cabo Verde tem sido um desafio face às percepções sócio-culturais ainda subsistentes na sociedade e que muitas vezes constituem entrave ao desenvolvimento, formulação e implementação de políticas, mesmo tendo um contexto legal favorável, já que a Constituição da República como o Código Penal, a Lei Eleitoral, o Código Laboral e o Código da Família consagram a igualdade de género, tendo sido realizados progressos consideráveis nos últimos anos muito em especial na área da educação.
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Com o virar do século a Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu que era propício e muito simbólico dar um novo impulso à própria Organização e comprometeu-se a combater a pobreza e as doenças que vitimam milhões de crianças em todo o mundo, a maioria das quais com menos de cinco anos, devido a causas totalmente evitáveis como a malária, a diarreia e a pneumonia. Assim, a 8 de Setembro de 2000, 189 Estados membros das ONU adoptaram os “Objectivos de Desenvolvimento do Milénio” (ODM) surgidos da Declaração do Milénio. Foram definidos oito objectivos — cada um deles, um compromisso específico para inverter a propagação da pobreza e das doenças — que são suportados por um Plano de Acção com 18 metas quantificáveis para combater a pobreza, a fome, a doença, o analfabetismo, a discriminação contra a mulher e a degradação ambiental. Muitas das metas dos ODM reflectem um nível de ambição modesto em termos de desenvolvimento humano que os países da ONU se comprometeram a atingir até 2015. Os Objectivos representam igualmente uma parceria entre países desenvolvidos e em desenvolvimento tendo em vista criar um clima a nível nacional e mundial conducente ao desenvolvimento e à eliminação da pobreza. Essa parceria atribui responsabilidades muito claras aos países ricos em termos de prestação de mais ajuda; estabelecimento de regras comerciais mais justas; e alívio significativo da dívida dos países em desenvolvimento. Por seu turno os países em desenvolvimento comprometem-se a vencer o desafio que os ODM colocam. Cabo Verde aceitou o desafio lançado pela ONU para implementar um conjunto de acções estratégicas para que até o ano 2015 um conjunto de objectivos e metas seja realizado. Essa assumpção impõe a integração das metas e indicadores ODM nas políticas públicas nacionais.
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Os países mais pobres enfrentam grandes dificuldades no acesso a publicações impressas. Entretanto, o surgimento das Bibliotecas Digitais aparece como uma grande alternativa, exactamente por permitirem o acesso a uma grande quantidade de materiais bibliográficos teoricamente a qualquer hora e a partir de qualquer lugar, desde que por exemplo se tenha acesso a um computador com ligação à Internet. Apresentam portanto um potencial muito grande para combater o fosso entre países ricos e pobres no acesso a recursos bibliográficos, e desempenham um papel educativo muito importante. Entretanto, esses países enfrentam grandes dificuldades na construção e utilização dessas Bibliotecas Digitais, como falta de técnicos qualificados, analfabetismo digital, dificuldade no acesso a computador, acesso deficitário à Internet e outros recursos das Tecnologias de Informação e Comunicação, etc. Enfrentam igualmente outros problemas de resolução prioritária como abastecimento de água, saneamento básico, entre outros. Perante essas dificuldades, torna-se necessário encontrar mecanismos de construção e utilização de Bibliotecas Digitais que por um lado contribuam para melhorar o acesso a materiais bibliográficos nos países mais pobres, e por outro, não requeiram elevados investimentos. Portanto, torna-se necessário estudar e prover mecanismos de construção e utilização de Bibliotecas Digitais que melhor se adeqúem à realidade dos países menos avançados, caracterizada pela falta de recursos, bem como pelo acesso deficitário a material impresso e a Tecnologias de Informação e Comunicação. Torna-se igualmente necessário compreender a forma como essas bibliotecas são utilizadas nesses contextos. Assim, ao longo desta tese são analisados as potencialidades das bibliotecas digitais para os países mais pobres, os desafios existentes à sua construção e utilização bem como as alternativas existentes. Portanto, são estudados os pontos fortes, pontos fracos, vulnerabilidades e ameaças ao processo de construção e utilização de bibliotecas digitais nos países mais pobres; as dificuldades existentes e as diversas possibilidades de construção e utilização de bibliotecas digitais nessas regiões, sem que para o efeito haja necessidade de avultados investimentos. É demonstrado que apesar dos desafios, é possível construir e utilizar bibliotecas digitais nos países em desenvolvimento sem necessidade de muitos recursos. É analisado o caso concreto da construção e utilização da Biblioteca Digital da Universidade Jean Piaget de Cabo Verde, criada no âmbito deste estudo e enquadrada num contexto de acesso deficitário a material impresso e a Tecnologias de Informação e Comunicação. Essa construção é efectuada levando em consideração as especificidades locais, os inputs dos potenciais utilizadores e utilizando mecanismos que minimizem os seus custos, como o uso do software livre, trabalho voluntário, entre outros. O presente estudo mostra que não obstante esse contexto, a utilização da Biblioteca Digital da Universidade Jean Piaget de Cabo Verde, pelos membros da comunidade académica da Universidade é exponencialmente superior ao uso da biblioteca tradicional da Universidade, contendo os mesmos recursos bibliográficos.
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Este artigo tem como objetivo analisar um conjunto de práticas utilizadas para alfabetizar jovens e adultos, as quais têm no resgate da autoestima seu foco central. O estudo utilizou uma parcela dos discursos do Programa Alfabetização Solidária registrados em um conjunto de publicações periódicas editadas entre 1997 e 2002, cuja circulação tinha abrangência nacional. Inspirada nos estudos de Michel Foucault, a análise contou com as noções de governamento e discurso. O argumento desenvolvido no texto pretende mostrar que a ênfase na elevação da autoestima funciona como uma das estratégias de governamento do Programa Alfabetização Solidária. As estratégias são operacionalizadas por meio: da produção da baixa autoestima como um problema para efetivar o processo de alfabetização; do desenvolvimento da autoconfiança pelo disciplinamento de corpos e mentes; e da produtividade da estratégia de valorização da autoestima evidenciada na mudança de conduta dos alfabetizandos. Essas práticas investem na elevação da autoestima e da estima aos outros, apostando no envolvimento, na persistência e na permanência do aluno nos programas de alfabetização para operar as mudanças desejadas nos indivíduos e nos locais com elevados índices de analfabetismo.
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Aborda os desafios do Estado na consolidação de uma sociedade da informação no Brasil. Esses desafios são representados pelo analfabetismo, pela necessidade de capacitação dos recursos humanos da burocracia do Estado e pela dificuldade do cidadão comum ao acesso às tecnologias de informação. Entende que a sociedade da informação é algo ambivalente para o Estado brasileiro. Ela representa os desafios e as oportunidades para o desenvolvimento em uma ordem informacional, caracterizada pela velocidade das mudanças no contexto da sociedade contemporânea. Portanto, o Estado precisa elaborar e aplicar políticas públicas comprometidas com a real superação desses desafios, para a construção de uma sociedade da informação mais eqüitativa no Brasil.
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O artigo passa em revista as políticas públicas nacionais para o livro, a leitura e as bibliotecas. Recupera seus antecedentes históricos, discute sua situação atual e analisa suas perspectivas. Descreve os programas governamentais mais recentes, apontando as contradições e desigualdades que os caracterizam.
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Según el art. 1.a de la LOGSE, el sistema educativo se orientará al pleno desarrollo de la personalidad del alumnado. Esto implica atender no solamente al desarrollo cognitivo,sobre el cual hay un énfasis claramente predominante, sino también al desarrollo emocional que lo debe complementar. De las dificultades emocionales pueden derivarse estados de ansiedad, estrés, depresión, consumo de drogas, violencia, conducción temeraria, trastornos de la alimentación, fobia escolar, indisciplina, etc. Diversos trabajos recientes han puesto de manifiesto como el analfabetismo emocional tiene unos efectos altamente negativos sobre las personas y sobre la sociedad (Goleman, 1995). De hecho la mayoría de bajas laborales son debidas a causas relacionadas con las emociones (ansiedad, estrés, depresión); por esta misma causa los medicamentos más consumidos son tranquilizantes, ansiolíticos y antidepresivos, con un elevado coste en la seguridad social. La respuesta educativa a esta necesidad social puede ser la educación emocional.
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Se incluyen entrevistas realizadas a las personas que han recibido el reconocimiento público en la convocatoria realizada por AMYDEP (Asociación para la Mejora y Defensa de la Escuela Pública)
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Subrayar el papel que a Jovellanos le tocó desempeñar en la transformación de la Escuela Nacional. Pensamiento pedagógico y principales teorías y hechos realizados por Jovellanos. Recorrido sobre las obras realizadas por Jovellanos. Reforma de los estudios del Colegio de Calatrava, creación del Real Instituto Asturiano y reflexión sobre algunas de las ideas del mismo con respecto a temas como la Nación ilustrada, las Humanidades, la educación pública, la felicidad, etc. Documentos, discursos, oraciones, apuntes de cursos, diarios, artículos y otra bibliografía. Son muchos los escritos de Jovellanos sobre educación pública, de la cual era un acérrimo defensor ya que creía que en ella residía el poder y bienestar de una nación. De esa forma se puede decir que en su obra 'bases para la formación de un Plan General de Instrucción Pública' (1804), están en germen todas las reformas del siglo XIX. Con él desaparecen muchos de los defectos de la Universidad española, sus aulas se abren a los vientos de fuera y nace un concepto nuevo de la Enseñanza, el analfabetismo empieza a disminuir y los gobiernos a preocuparse de las masas, las ciencias útiles ocupan el lugar destacado que les correspondía. Fue uno de los reformadores más importantes de su época, uno de los que poseía una teoría más meditada, a parte de ser ya una consecuencia de ella. Fomentó el estudio de las Humanidades, cambiando los métodos de enseñanza de las mismas proponiendo uno basado en un concepto de la enseñanza de la Lengua y la Literatura totalmente moderno. Su mas gloriosa creación como pedagogo es el Real Instituto Asturiano de Naútica y Mineralogía (1794), en el cual se formarían especialistas con base teórica en determinadas actividades económicas. Este Instituto tuvo muchas oposiciones por parte de la Universidad y el Ayuntamiento de Oviedo, pero con él empiezan a abrirse camino las verdaderas ideas de Jovellanos. También es de destacar la reforma que realizó de los estudios del Colegio de Calatrava.
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Conocer la estructura de la institucionalizaci??n del Sistema Educativo en ??lava desarrollado durante la Monarqu??a de Isabel II. Comprender cu??les eran los mecanismos de acci??n pedag??gica en las Ecuelas Primarias. La articulaci??n de la red escolar primaria de caracter p??blico. La investigaci??n se estructura en tres bloques tem??ticos. El primero se refiere a la situaci??n socio-pol??tica, econ??mica y demogr??fica de la provincia alavesa en el siglo XIX. En el segundo bloque se describen e interpretan los procesos de escolarizaci??n y de creaci??n de establecimientos escolares. El tercer bloque se refiere al estudio de la Escuela como instituci??n, analiz??ndose: el dise??o arquitect??nico, el mobiliario, los contenidos de ense??anza, la organizaci??n escolar y el papel, cualificaci??n, selecci??n y prestigio social del profesor de Ense??anza Primaria. Fundamentalmente fuentes primarias. Pretende combinar cuatro niveles metodol??gicos: descriptivo, gen??tico, estructural y causal. Entre 1829 y 1863 existe en Alava un importante esfuerzo de escolarizaci??n infantil, aunque no uniforme. Se constata que la escolarizaci??n es favorable a los ni??os y que existe una estrecha vinculaci??n entre escolarizaci??n, edad, sexo y aprendizajes b??sicos. La entrada en vigor del Plan provincial de 1827 se traduce en un incremento significativo del n??mero de escuelas en Alava. La guerra civil supone una brusca interrupci??n de creaci??n de escuelas, que se reanudar?? a partir de 1841. Los aspectos materiales de los centros escolares son deplorables. Las condiciones de insalubridad, la insuficiente ventilaci??n, capacidad e iluminaci??n constituyen las causas principales que motivan el cierre o traslado de un buen n??mero de centros escolares en 1829. A partir de 1845 se emprende una etapa de nuevas construcciones, encaminadas a corregir estas deficiencias. Al analizar los objetivos de ense??anza se constata la preocupaci??n por lo religioso y por los aprendizajes instrumentales (leer, escribir y contar). Se pretende provocar la identificaci??n de los alumnos con los valores vitales de la sociedad: obediencia, bondad, dependencia de la autoridad externa e intolerancia. Y, por el contrario, se minusvaloran los aspectos comprensivos y creativos, las dimensiones comunicativa y afectiva, el an??lisis reflexivo y el sentido cr??tico. Se parte de un desconocimiento total del mundo infantil. Los maestros ten??an una precaria situaci??n econ??mica y social. Quedar??an por analizar de forma m??s exhaustiva temas como la formaci??n del profesor, el problema del analfabetismo, la estructuraci??n de las Ense??anzas Medias y de Oficios y la intermitente presencia de estudios universitarios en la provincia.
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Contribuir al mejor conocimiento de la responsabilidad de las Instituciones locales en un servicio tan importante como era el de la Instrucci??n P??blica. Interpretar los cambios que se produjeron en el ??mbito de la Instrucci??n Primaria y valorar si ??stos respondieron a unas expectativas y a unas necesidades sociales de esta ciudad en concreto. Presentar una panor??mica de la Instrucci??n Primaria a comienzos del siglo XX. Valorar el grado de eficiencia de las Instituciones. Detectar la preocupaci??n social existente por los aspectos educativos. La obra educativa realizada en la Restauraci??n en Zaragoza: aspectos comunes y diferencias con el resto del pa??s. Se analizan los siguientes aspectos: la sociedad zaragozana de la Restauraci??n; las Instituciones de promoci??n y control educativo; la pol??tica escolar municipal, las escuelas municipales, la infraestructura de las escuelas, el censo de alumnos, la situaci??n del profesorado; aspectos relacionados con la ense??anza (curr??culum y programas escolares, sistemas de ense??anza, m??todos de ense??anza, ex??menes p??blicos, material did??ctico); los centros privados; analfabetismo y proceso escolar; la Escuela Normal de Maestros y la Escuela Normal de Maestras; la educaci??n popular de adultos y la educaci??n popular de la mujer. Fuentes primarias. Documentos oficiales. Prensa local y profesional. Planos. Interpretaci??n y valoraci??n de los cambios producidos y comparaci??n con los del resto del pa??s. La situaci??n general de la Primera Ense??anza, al finalizar 1902, era muy diferente de la inicial. Los cambios m??s f??cilmente observables afectaban al n??mero de escuelas, al n??mero de alumnos escolarizados y al aumento de las consignaciones presupuestarias. La calidad de la ense??anza no sigui?? un ritmo paralelo al aumento cuantitativo, caracteriz??ndose por una deficiente infraestructura, frecuentes cambios en la localizaci??n, escasa dotaci??n para material escolar, persistencia de un profesorado auxiliar mal seleccionado y mal pagado. Frente a una Instrucci??n Primaria municipal que se considera escasa en sus objetivos, en los medios y posiblemente en los resultados, se desarrolla una ense??anza privada pujante, especialmente la de algunas ??rdenes religiosas, muchas de las cuales abrieron centros que se han mantenido hasta la actualidad. Respecto a las Escuelas Normales, se ha apreciado que muchas participaron de la situaci??n de abandono generalizado. La Corporaci??n Municipal asumi?? definitivamente la funci??n que le correspond??a respecto a la Instrucci??n Primaria en el nivel de edad propiamente escolar aunque no lleg?? a contar con el inter??s y, sobre todo, con la dotaci??n econ??mica que exig??a una mejora cualitativa de dicha ense??anza.
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Explicar la relación que existe entre la expansión de la escolarización y el desarrollo industrial. Estudiar el papel que juega el magisterio primario en el tránsito de las distintas modalidades de escolarización pública, al modelo de Escuela Nacional. La Enseñanza Primaria en la zona industrial asturiana entre 1898 y 1923. Se estudian los indicadores del nivel de desarrollo de la escolarización en Asturias. Políticas presupuestarias municipales, edificios, desarrollo de la Escuela Nacional, el arreglo escolar, matrículas, etc. Como variables influyentes en ese proceso de desarrollo se estudia el fenómeno de la industrialización y el contexto social, económico y político que crea. Estos aspectos se estudian en cinco municipios asturianos: Gijón, Oviedo, Avilés, Langreo y Mieres. Se estudian además una serie de variables relativas al magisterio asturiano: regulación legislativa y administrativa, movimientos de asociación, la renovación y capacitación del profesorado para ver el papel que juega en la expansión educativa. Fuentes escritas primarias manuscritas e impresas. Periódicos y revistas de la época y Boletín Oficial de la provincia. Porcentajes de analfabetismo como indicadores de la relación entre desarrollo industrial y aumento de la escolarización, para éste se utilizan tasas de escolarización, porcentajes matrícula, número de escuelas por zonas, dependencias y servicios de las escuelas. Como indicadores del proceso industrial y de sus efectos políticos-sociales se usan cifras a cerca de la estructura social de la población: proletariado y burguesía. El proceso de aumento de la escolarización sufre un estancamiento entre 1910 y 1920 que puede explicarse por el abandono de la escuela de gran cantidad de niños debido a la gran demanda de mano de obra, el olvido en que cae la educación ante otros servicios prioritarios: agua, sanidad, etc. que demanda la población asentada al pie de las fábricas, la proletarización de amplios sectores de población, carentes de aspiraciones culturales en la medida que no ven en la escuela posibilidades de promoción. A pesar de esto la Escuela Nacional consiguió ir estructurándose y ampliándose en este período. El magisterio público mejora laboral y profesionalmente y presiona a la Administración para que tome medidas de desarrollo de la Escuela Primaria. Los contingentes de población infantil escolarizada en Asturias experimentaron un incremento en la primera década de siglo pero se vieron muy reducidos durante la segunda coincidiendo con el momento de esplendor de la economía regional por lo que no se comprueba la hipótesis que establecía una relación positiva entre crecimiento industrial y el de la escolarización y extensión de la red escolar.
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Análisis histórico y educativo de la realidad escolar tinerfeña en siglo XIX, en sus diferentes niveles, detectándose a través del análisis pedagógico la interrelación entre educación y sociedad. La educación tinerfeña en el siglo XIX. Los bloques de temas que trata esta investigación son: la sociedad tinerfeña de la época: geografía, demografía, etc., la enseñanza primaria pública: escuelas y maestros, edificios, etc., la enseñanza secundaria pública: el Instituto de Canarias, profesorado, economía, material, etc., la enseñanza privada: escuelas, maestros, colegios, etc., la enseñanza profesional: la Escuela de Náutica, Bellas Artes, Escuela Normal de Maestros de La Laguna, Escuela de Derecho etc., la enseñanza no formal: el Gabinete Instructivo de Santa Cruz de Tenerife, la prensa, las bibliotecas públicas, etc. Además de las obras citadas en la bibliografía, se utilizaron documentos localizados en distintos archivos y bibliotecas: archivo de la Casa de Osuna, de la Escuela Normal de La Laguna, de la Universidad de Sevilla, del Instituto de Canarias, de la Biblioteca Municipal de Santa Cruz, de la Universidad de La Laguna, etc. Se realiza un análisis histórico, en base a la información obtenida a través de las fuentes documentales y la bibliografía. Los factores geográficos, demográficos, sociales, políticos, y culturales influyeron de manera determinante en la enseñanza tinerfeña. Se da en este período un lento proceso de escolarización, dificultada por la actitud de los caciques rurales y la depresión económica. En este período el magisterio atraviesa una dura crisis económica que deteriora fuertemente la calidad de la enseñanza. La enseñanza profesional no recibió un tratamiento adecuado en función de las necesidades insulares. En cuanto a la educación no formal hubo en este siglo en Tenerife una serie de sociedades entre las que destaca el Gabinete Instructivo de Santa Cruz, que facilitaron el progreso cultural.
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Ser un instrumento de trabajo que intenta reflejar la realidad juvenil aportando indicadores en cada una de las áreas de trabajo que proporcionen información utilizable por las personas implicadas o interesadas en la juventud asturiana. La juventud asturiana. Se hace un análisis sociodemográfico de la población asturiana /densidad, índice de envejecimiento, movilidad de la población asturiana, escolaridad, entorno familiar, mercado de trabajo.../ posteriormente se hace un estudio del área de educación, formación y empleo por un lado y por otro del área de salud y calidad de vida. fuentes secundarias. 1.Se define el término juventud y estudian los aspectos sociodemográficos de la población asturiana. Asturias se encuentra entre las CC.AA. con índice más bajo de analfabetismo y de los más altos en cuanto a nivel formativo de su población. La juventud asturiana cursa más estudios que la media española y también abandona con más frecuencia. Se prefiere el bachillerato a la FP. Las jóvenes asturianos presentan tasas de conflictos escolares y abandono menores que los chicos. Se confirma que el diferente tipo de asentamiento es un elemento discriminatorio a la hora de acceder con facilidad a la cultura institucionalizada. Por debajo de los 24 años la mayoría estudian o completan su formación entrando luego en la población activa. El mayor peso de paro lo tienen personas con formación primaria y certificado de escolaridad, las tasas de paro juvenil en Asturias son grandes, hay más jóvenes y llevan más tiempo buscando trabajo que los de otras CC.AA. A pesar de crecer el porcentaje de desempleo, ha disminuido la proporción femenina, fruto posiblemente de su mayor preparación, sobre todo en menores de 30 años. Los jóvenes están satisfechos con el empleo de su tiempo libre. Las mujeres parecen más orientadas a actividades de consumo y formativas y los jóvenes hacia las culturales.