993 resultados para Discurso parlamentar, análise, Brasil, 1968


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Os imigrantes metodistas americanos que chegaram ao Brasil em meados do século XIX na região de Piracicaba, são majoritariamente do sul dos Estados Unidos e, portanto, escravocratas. Encontram aqui não apenas a oportunidade de reconstruírem suas vidas devastadas pela guerra de secessão (1861-1865), como também uma nova possibilidade de reviverem seus ideais escravocratas, num país ainda escravagista. Com efeito, a presente dissertação versa sobre alguns aspectos importantes das relações destes imigrantes com a população afro-brasileira, priorizando o recorte histórico entre 1867-1930 e procurando destacar situações históricas na região de Piracicaba. Na tentativa de reconstituir possíveis anseios de liberdade dos afro-brasileiros, sua resistência e luta pela abolição, a pesquisa discute também o contexto de transição do país em face do liberalismo emergente na economia e na política, o que facilitou em muitos aspectos a inserção do protestantismo. Em face do exposto, a fundamentação teórica será feita a partir de autores como Boaventura de Souza Santos (2006), Frantz Fanon (1968;2008), Abdias do Nascimento (1978), Eugene Genovese(1983), Justus Gonzalez (2007), Antonio Gouveia Mendonça (2008), José Carlos Barbosa (2002), Júlio Chiavenato(1988), Eugene Harter (1985), Peri Mesquida (1994), Judith MacKnigth Jones (1967) entre outros. O distanciamento da missão metodista em relação às necessidades das populações afro-brasileiras demonstra que os metodistas direcionaram sua missão mais para si mesmos, como colônia e posteriormente, para as elites. As populações pobres, incluindo os afro-brasileiros da região, não foram contempladas. Isso pode explicar a ausência destes nas instituições metodistas até 1930 quando da autonomia da Igreja Metodista do Brasil em relação à Igreja Metodista Episcopal do Sul dos Estados Unidos.

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A participação do idoso na economia brasileira vem se destacando, pois grande parcela da população está com idade igual ou superior a 60 anos, considerada terceira idade, expressão que recentemente popularizou-se no Brasil, tendo sua origem na França nos anos 1970. O direito à aposentadoria, à proteção oferecida pelo Estatuto do Idoso somando-se ao reajuste do salário mínimo acima da inflação oficial tem sido um fator muito importante para aumentar a renda da população idosa, favorecendo o consumo. Portanto, seu poder de compra tem incentivado a comunicação de diversos produtos e serviços desenvolvidos especialmente para atingir esse público. Diante deste cenário, este estudo buscou identificar, por meio das estratégias metodológicas constituídas pela análise de conteúdo e de discurso, qual é a imagem do idoso construída pela publicidade. Para isso, foram analisados os anúncios publicados nas revistas Época, Veja e Veja São Paulo, tendo essa publicidade caráter mercadológico ou institucional. Como resultado, verificou-se que a imagem do idoso produzida nos anúncios como sinônimo de bem-estar, alegria e felicidade está sendo apresentada para divulgar produtos e serviços tanto para o público idoso quanto para o público em geral e, nesse segundo caso a imagem do idoso representa credibilidade, confiança e sucesso. Essa mesma imagem ora quebra estereótipos anteriormente construídos na sociedade, ora fortalece as concepções estereotipadas existentes e ora cria outros estereótipos, estabelecendo uma nova ditadura do jovem idoso .

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A educação em saúde é um tema que requer atenção de todos. O cenário atual da qualidade de saúde da população nos convida a refletir sobre mudanças que visem a construir um panorama mais saudável. Conhecer a trajetória que o alimento, o corpo e a saúde percorreram no decorrer da história nos remete a necessidade de compreender as representações socioeconômicas e culturais que estes conquistaram e como se tornaram mercadorias altamente vendáveis e que despertam o desejo na sociedade de consumidores. Este trabalho tem por objetivo analisar as estratégias discursivas utilizadas nos textos publicados na seção nutrição da Revista Saúde é Vital, cuja temática seja nutrição e doenças cardiovasculares, no sentido de buscar entender como esse discurso construído pode contribuir com o processo de educação nutricional da população. Por meio da análise do discurso da missão, carta ao leitor, capas das revistas, índices de objetividade e subjetividade presentes nas matérias selecionadas constatou-se que as estratégias discursivas contribuem com o processo educativo. No entanto, para que a educação nutricional seja sólida faz-se necessário que o conhecimento não seja fragmentado. Educar não é informar. Educar é ensinar a pensar. Pensar não é ter as informações. Pensar é o que se faz com as informações.