1000 resultados para Reforço à flexão


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Tweens so consideradas as crianas, especialmente as do sexo feminino, includas em uma faixa etria que pode variar, dependendo do autor do estudo, de sete a quatorze anos e, portanto, esto em um estgio entre a infncia e a adolescncia. Mais importante, contudo, do que os aspectos cronolgicos que alocam os tweens entre crianas e adolescentes, os consumidores dessa faixa etria apresentam peculiaridades comportamentais e de atitudes devido fase de transio social e emocional em que se encontram. Por exemplo, eles apresentam uma preocupao intensa quanto ao modo como so vistos por aqueles com quem convivem e lanam mo de artifcios variados para se reconhecerem e se expressarem nas suas relaes sociais encontrando no significado dos bens uma via til para declarar sua identidade, manifestar suas emoes e ressignificarem o mundo a sua volta. Partcipes cada vez mais eloquentes e ativos das relaes de consumo, este segmento ainda descrito por alguns estudiosos como a gerao mais rica e influente da histria econmica. Amparado por teorias sobre a participao das crianas no universo do consumo e sobre a atribuio de significado aos bens, sobremodo para a expresso de identidade, o estudo aqui alvitrado apresenta, por meio de anlise interpretativista, os significados que tweens com idade entre oito e doze anos atribuem a acessrios pessoais. O mtodo de pesquisa, de inspirao etnogrfica, se efetivou em quatro meses de pesquisa de campo com observao participante de dez tweens e com entrevistas com familiares e proprietrios de loja de acessrios. Fontes secundrias de informaes como revistas e redes sociais tambm serviram para lanar luz ao entendimento do problema de pesquisa. Os resultados convergem para o uso dos acessrios como instrumentos importantes de ajuste social, seja porque ajudam as participantes a se expressarem e a se posicionarem frente a quem convivem, seja por se prestarem a auxiliar as tweens no que diz respeito s expectativas sociais quanto boa aparncia. Em nvel mais particular, os acessrios se prestam igualmente a prticas performticas ldicas e de competncias e ainda so instrumentos bastante teis aproximao e reforço de laos afetivos. Para alm da contribuio terica no que tange ao aprofundamento dos estudos sobre o comportamento do consumidor infantil e, sobretudo, do significado como bojo do processo de deciso de compra, este trabalho pretende, ainda, oferecer subsdios para deliberaes de naturezas mercadolgica e social ao perscrutar um fenmeno to subjetivo de um pblico importante para essas duas esferas.

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O objetivo desta tese investigar quais so as prticas de gesto de membresia que associaes voluntrias realizam para recrutar, engajar e manter associados. Este um ponto fundamental da administrao desse tipo de organizao que at o momento teve pouca ateno na literatura, que tende a focar mais nos efeitos democrticos que resultam da vida associativa. O olhar terico para analisar as prticas vem da Teoria Organizacional, em especial da abordagem de Trabalho Institucional. Busca-se entender se a gesto de membresia tem potencial de ajudar a institucionalizar a associao. A investigao se deu por meio de trs estudos de caso de diferentes associaes brasileiras: o Instituto Brasileiro de Cincias Criminais (IBCCrim), a Associao Brasileira de Organizaes No Governamentais (Abong) e o Instituto Brasileiro de Governana Corporativa (IBGC). A anlise se concentrou nas seguintes questes: quais so as prticas de gesto de membresia desenvolvidas para recrutar, manter e engajar associados? De que forma essas prticas podem ter efeitos institucionalizantes? Quem realiza a gesto associativa? Como ela varia em funo do tipo de associado individual (IBCCrim), organizacional (Abong) ou misto (IBGC)? Os casos mostram como as dezenas de prticas identificadas so feitas no apenas pelos gestores das associaes, mas tambm por conselheiros, pela equipe profissional e voluntria e pelo quadro de associados em geral. Observou-se tambm como essas prticas ativam diferentes tipos de trabalho institucional, em especial os ligados a aspectos normativos e cognitivos-culturais: construo e reforço de identidade, definio de fronteiras, edio e disseminao de narrativas, exerccio da liderana institucional e infuso de valores e criao de rotinas. Explicita-se, assim, como a relao entre associao e associado pode ir muito alm de uma troca utilitria de bens e servios. Entre as principais contribuies do estudo se encontram: mostrar o potencial de usar o olhar da Teoria Institucional para entender as associaes; jogar luz sobre um aspecto da administrao de associaes gesto de membresia ainda pouco estudado no Brasil e no exterior; e aumentar o entendimento das chamadas metaorganizaes, associaes de um tipo especial, cujos membros so outras organizaes.

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O Carnaval permite sociedade brasileira se reconhecer como tal, favorecendo a construo de sua identidade social, aquilo que nos torna singularmente brasileiros. Como todo ritual, o Carnaval interrompe do fluxo da vida cotidiana, colocando em relevo alguns de seus aspectos que normalmente no so evidentes, podendo alterar seu significado. O ritual um meio privilegiado de acesso aos valores e ideologia de uma sociedade e atravs dele que ela pode ter (efetivamente tem) uma viso alternativa de si mesma*. Roberto DaMatta ope o Dia da Ptria ao Carnaval, afirmando que enquanto no primeiro h um reforço da ordem social, atravs da explicitao dos elementos autoritrios e hierrquicos da sociedade brasileira, o segundo dramatiza seu oposto, promovendo sua inverso. As folias de Momo celebram a igualdade, dissolvendo temporariamente as barreiras sociais e culturais que definem nosso cotidiano, promovendo a negao das estruturas de poder e autoridade. Por tudo isso, o carnaval a possibilidade utpica de mudar de lugar, de trocar de posio na estrutura social. De realmente inverter o mundo em direo alegria, abundncia, liberdade e, sobretudo, igualdade de todos perante a sociedade.** O Carnaval permite assim a reflexão sobre a vida social. comum, por exemplo, fantasias ironizando figuras e escndalos polticos.

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Apesar de o campo da cultura de consumo ter abordado o papel do ritual no consumo, definindo e descrevendo este constructo e explicando suas dimenses, significados culturais, elementos, componentes e prticas, assim como revelando a diferenciao nas prticas dos consumidores, nenhuma pesquisa ainda identificou como os consumidores, por meio de prticas de ritual, estabelecem e manipulam suas prprias diferenciaes em relao a outros consumidores durante o rito de passagem deles de uma categoria cultural de pessoa para outra. Tendo como base conceitos-chaves da teoria sobre ritual, minha pesquisa aborda o papel do ritual no consume de apreciao. Conduzindo um estudo etnogrfico sobre consumo de apreciao de cafs especiais, eu realizei uma imerso no campo, visitando e observando consumidores em cafeterias independentes de destaque na Amrica do Norte Toronto, Montreal, Seattle e Nova York de agosto de 2013 a julho de 2014. Eu tambm realizei uma imerso no contexto de cafs especiais no Brasil em Belo Horizonte e So Paulo, de agosto de 2014 a janeiro de 2015, para comparar e contrastar as culturas de consume de cafs especiais de Brasil, Estados Unidos e Canad. Eu usei entrevistas longas, observao participante, netnografia, introspeco e anlise histrica de artigos de jornais para coletar os dados, que foram interpretados utilizando a abordagem hermenutica, comparando os consumidores em diferentes estgios durante o rito de passagem de apreciao. Para estender meu entendimento sobre o consumo de apreciao, eu tambm coletei dados sobre o contexto de consumo de vinho. Nesta tese, eu introduzo a ideia de ritual de transformao do gosto, teorizando sobre o processo do rito de passagem de apreciao, que converte consumidores regulares em consumidores apreciadores. Minha pesquisa revela que consumidores apreciadores so amadores em diferentes estgios do rito de passagem de apreciao. Eles se transformam pelo estabelecimento e reforço de oposies entre o consume de massa e de apreciao. O ritual de transformao do gosto envolve os seguintes elementos: (1) variao nas escolhas de produtos de alta qualidade, (2) o lugar para realizar a degustao, (3) o momento da degustao, (4) o ato de degustar, (5) investimento de tempo e dinheiro, (6) aumento do capital subcultural e social, (7) perseverana no rito de passagem. Os consumidores apreciadores participam da comunidade de consumo de apreciao. Essa comunidade heterognea composta por profissionais excelentes, apreciadores e consumidores regulares. As foras que direcionam a comunidade, de acordo com o que foi identificado no estudo, so a produo de capital social e subcultural, emulao do profissional e das prticas de ritual de consumo, tenses de performance entre os membros da comunidade, amizade comercial e jogo de status. Eu desenvolvo uma ampla considerao terica que desenvolve e estende um nmero de conceitos em relao a ritual e consumo, gosto, comunidade heterognea e consumidores apreciadores.

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Esta tese tem como objetivo principal investigar como ocorre a disseminao de competncias operacionais entre matriz e unidades fabris de redes de manufatura. Este objetivo principal se desdobra em cinco objetivos secundrios: (i) Definir o conceito de competncia operacional; (ii) Identificar os possveis fatores que influenciam a disseminao de competncias operacionais em rede de manufatura sob a tica de seus atores; (iii) Identificar as possveis inter-relaes entre esses fatores que possam favorecer a disseminao de competncias operacionais em uma rede de manufatura, sob a percepo dos atores; (iv) Investigar e analisar como as organizaes interagem para promover o reforço ou a criao de competncias operacionais entre suas diversas unidades, observando sua dinmica e a interao entre os atores; (v) Analisar como a combinao entre fatores internos (nvel micro) e fatores externos (do ambiente competitivo) influenciam e so influenciados por essa dinmica. Para tanto, apresenta-se uma pesquisa qualitativa no campo de Estratgia de Operaes baseada na Teoria da Coevoluo, dividida em dois estudos. O primeiro estudo, de cunho exploratrio, procura identifica os antecedentes da disseminao de competncias. Atravs da conduo de um focus group e posteriormente entrevistas semi-estruturadas com Executivos de Operaes, foi possvel elencar os principais fatores que influenciam o processo de disseminao de competncias. O segundo trabalho um estudo de casos mltiplos, conduzido com 4 redes de manufatura. Pode-se observar que a coevoluo das unidades fabris e disseminao de competncias um processo gradativo, possui fatores motivacionais cumulativos, envolve atores de dimenses distintas e com velocidade de absoro distintos. A partir dos achados, foi possvel identificar que a maturidade da construo de competncias operacionais evolui ao passo do nvel de maturidade que a manufatura se encontra.

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User-generated content in travel industry is the phenomenon studied in this research, which aims to fill the literature gap on the drivers to write reviews on TripAdvisor. The object of study is relevant from a managerial standpoint since the motivators that drive users to co-create can shape strategies and be turned into external leverages that generate value for brands through content production. From an academic perspective, the goal is to enhance literature on the field, and fill a gap on adherence of local culture to UGC given industry structure specificities. The business impact of UGC is supported by the fact that it increases e-commerce conversion rates since research undertaken by Ye, Law, Gu and Chen (2009) states each 10% in traveler review ratings boosts online booking in more than 5%. The literature review builds a theoretical framework on required concepts to support the TripAdvisor case study methodology. Quantitative and qualitative data compound the methodological approach through literature review, desk research, executive interview, and user survey which are analyzed under factor and cluster analysis to group users with similar drivers towards UGC. Additionally, cultural and country-specific aspects impact user behavior. Since hospitality industry in Brazil is concentrated on long tail 92% of hotels in Brazil are independent ones (Jones Lang LaSalle, 2015, p. 7) and lesser known hotels take better advantage of reviews according to Luca (2011) each one Yelp-star increase in rating, increases in 9% independent restaurant revenue whereas in chain restaurants the reviews have no effect , this dissertation sought to understand UGC in the context of travelers from So Paulo (Brazil) and adopted the case of TripAdvisor to describe what are the incentives that drives users co-creation among targeted travelers. It has an outcome of 4 different clusters with different drivers for UGC that enables to design marketing strategies, and it also concludes theres a big potential to convert current content consumers into producers, the remaining importance of friends and family referrals and the role played by incentives. Among the conclusions, this study lead us to an exploration of positive feedback and network effect concepts, a reinforcement of the UGC relevance for long tail hotels, the interdependence across content production, consumption and participation; and the role played by technology allied with behavioral analysis to take effective decisions. The adherence of UGC to hospitality industry, also outlines the formulation of the concept present in the dissertation title of Traveler-Generated Content.

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O presente estudo teve como objectivos caracterizar do ponto de vista da sade mental a populao idosa da Regio Autnoma da Madeira (RAM); determinar as prevalncias das situaes de sade mental positiva e negativa e avaliar a influncia positiva (protectora) ou negativa (de risco) de certos factores pessoais e do meio na sade mental. Foi um estudo de natureza psicossocial,transversal, probabilstico, com uma componente descritiva e outra inferencial. A amostra (N=342) representativa das pessoas com 65 e mais anos, residentes na comunidade, foi estratificada por concelhos, por gneros e por classes etrias. A seleco foi feita da base de dados do Carto de Utente do Servio Regional de Sade Empresa Pblica Empresarial. As pessoas idosas foram entrevistadas pelas enfermeiras dos Centros de Sade, que utilizaram para tal um questionrio estruturado. Na avaliao das variveis utilizaram-se diversos instrumentos alguns dos quais amplamente usados em outros estudos com populao idosa. A sade mental foi avaliada utilizando-se o Mental Health Inventory - MHI (Ware & Veit, 1983; Ribeiro, 2000), que contempla uma dimenso mais positiva o bem-estar psicolgico e outra mais negativa o distress psicolgico. Nas variveis independentes (pessoais e do meio ambiente) utilizaram-se: para a classe social a Classificao Social de Graffar (Graffar, 1956); para a rede social a Lubben Social Network Scale - LSNS (Lubben, 1988); para a autonomia nas actividades instrumentais da vida diria a IADL (Lawton & Brody, 1969; Botelho, 2000); para a capacidade funcional (ABVD) o ndice de Katz (Katz et al., 1963; Cantera, 2000). As restantes variveis, nomeadamente as de caracterizao demogrfica bem como as auto-percepes relativas ao rendimento, habitao, de controlo, a ocupao do tempo, os acontecimentos de vida significativos, a autonomia fsica, a percepo relacionada com a sade, as queixas de sade ou doenas, os apoios de sade e sociais, foram avaliadas atravs de questes formuladas para o efeito. No tratamento de dados, procedeu-se anlise descritiva das diferentes variveis obtendo-se uma primeira caracterizao da sade mental das pessoas inquiridas. A fim de determinar as prevalncias das situaes de sade mental mais positiva e mais negativa, recorreu-se anlise com trs clusters. Para determinar a associao entre as variveis pessoais e do meio e a sade mental, usaram-se dois modelos de regresso logstica (MRL). Num 1 MRL o enfoque colocou-se na relao das capacidades fsicas e na percepo de sade detidas pelas pessoas idosas, na disponibilidade de apoios especficos e a sade mental. O 2 MRL focalizou-se na interaco entre a percepo de controlo detida pelas pessoas idosas, as condies scio-econmicas e a sade mental. Resumem-se os resultados: na amostra identificou-se uma percentagem superior de mulheres (66,4%) face aos homens. A classe etria dos 6574 anos incluiu maior nmero de idosos (64,9%). A maioria de (55,6%) residiam fora do Funchal. Os reformados eram prevalentes (78,1%) bem como os que detinham 1 a 11 anos de escolaridade (58,2%). As mulheres (65,2%) eram mais analfabetas do que os homens (48,7%). Dos idosos 44,4% pertenciam classe social V (muito baixa) sendo a maioria mulheres (53,3%). A idade mnima da amostra foi 65 anos e a mxima 89 anos. A idade X =72,6 anos com umS =5,77. Foram encontrados nveis mais positivos nas diferentes dimenses da sade mental. Prevalncias: sade mental positiva 67,0%, bem-estar psicolgico elevado 24,3%. Apenas 3,2% apresentaram distress psicolgico mais elevado. Com depresso maior identificaram-se 0,3% dos idosos. Num 1 MRL com as possveis variveis explicativas ajustadas, verificou-se que a probabilidade da sade mental ser mais positiva era cerca de 0,3 vezes inferior nas mulheres, nos idosos com redes sociais muito limitadas e nos que percepcionavam a sade prpria como razovel ou pior. Era menor 0,5 vezes quando no sabiam ou percepcionavam a sade como pior comparativamente aos pares, e 0,3 vezes quando referiram o mesmo, comparando-a com h um ano atrs. Era ainda 0,1 vez inferior quando possuam limitaes fsicas para satisfazer as necessidades prprias. A probabilidade de ser mais positiva era 2,5 vezes superior quando as pessoas possuam 1 a 11 anos de escolaridade. A varincia no nvel de sade mental, explicada com base no 1 modelo foi 44,2%, valor estimado atravs do Nagelkerke R Square. Os resultados do 2 MRL com variveis ajustadas, permitem afirmar que a probabilidade da sade mental ser mais positiva era 0,3 vezes menor nas mulheres, 0,1 vez inferior nos idosos que percepcionavam o rendimento auferido como razovel ou fraco e 0,4 vezes menor quando tinham uma rede social muito limitada. Ter limitaes fsicas deslocando-se na rua apenas com apoio diminua 0,3 vezes a probabilidade de sade mental mais positiva, verificando-se o mesmo nos que auferiam apoio dos servios sociais. Uma probabilidade 2,4 vezes superior da sade mental ser mais positiva foi encontrada nos idosos com 1 a 11 anos de escolaridade quando comparada com os analfabetos. O Nagelkerke R Square = 37,3%, foi menor do que o obtido no modelo prvio, pelo que a variao ao nvel da sade mental explicada por este modelo inferior. A evidncia de que as pessoas idosas possuam maioritariamente um nvel superior de sade mental, comprovou que a velhice no sinnimo de doena. Foi tambm superior a percentagem daqueles que possuam redes sociais menos limitadas. O nvel mais elevado de distress psicolgico surgiu com uma prevalncia de 3,2% e apenas 0,3% das pessoas idosas estavam mais deprimidas o que evidenciou a necessidade de serem providenciadas respostas na comunidade para o seu tratamento. Dos inquiridos 8,8% apresentavam um nvel mdio de depresso, sugerindo a pertinncia de serem efectuados s pessoas nessa situao, diagnsticos clnicos mais precisos. As limitaes na capacidade fsica para a satisfao de necessidades dirias e a percepo de sade mais negativa emergiram como factores significativos para a pior sade mental confirmando resultados de pesquisas prvias. No 2 MRL a percepo pelos idosos de que o rendimento mensal auferido era fraco aumentou tambm a probabilidade da sade mental ser pior. Nos dois modelos verificaram-se influncias positivas quando os idosos possuam 1 a 11 anos de escolaridade comparativamente aos analfabetos, o que pode ser considerado um factor protector para a sade mental. Sublinhamos como principais concluses deste estudo: O protocolo e os instrumentos de avaliao foram adequados para atingir os objectivos. Da avaliao sade mental concluiu-se que as pessoas idosas possuam situaes mais positivas e favorveis. Dos trs factores utilizadas na estratificao da amostra apenas o gnero feminino estava associado significativamente pior sade mental. Sugere-se a replicao deste estudo para acompanhar a evoluo da sade mental da populao idosa da RAM. Os resultados devero ser divulgados comunidade cientfica e tcnica bem como aos decisores polticos e aos gestores dos servios de sade, sociais, educativos e com aco directa sobre a vida dos idosos a fim de serem extradas ilaes, favorveis adopo de polticas e programas promotores da sade mental que passem pelo aumento da escolaridade e por medidas/aces que reduzam a maior susceptibilidade de sade mental negativa associada ao gnero feminino, promovam o reforço das redes sociais das pessoas idosas, a autonomia fsica necessria satisfao das necessidades prprias bem como as auto - percepes positivas relacionadas com a sade e com os rendimentos auferidos. Devero serlhes facultadas tambm oportunidades de participao activa na comunidade a que pertencem.

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Partindo da experincia decorrente da implementao do Decreto Legislativo Regional n 21/2006/M que adaptou Regio Autnoma da Madeira o modelo nacional consignado no Decreto-Lei n 115-A/98, pretende-se com este trabalho averiguar qual a percepo que os Presidentes dos Conselhos Executivos/Directores tm relativamente ao exerccio, reas e grau de autonomia das escolas com ensino secundrio desta Regio Autnoma. Utilizando uma metodologia de caractersticas qualitativas e quantitativas, recorremos pesquisa documental, ao inqurito por questionrio e entrevista como instrumentos de investigao. Este trabalho constitudo por duas partes. Na primeira, dedicada fundamentao terica/reviso da literatura, pretende-se acompanhar a evoluo e afirmao da autonomia, partindo de sistemas de administrao centralizados e burocratizados que foram dando lugar a formas mais descentralizadas e abertas participao dos cidados. No domnio da educao, a descentralizao e a autonomia ganharam expresso a partir da dcada de 80 do Sculo XX, que por fora da legislao publicada inicia um perodo marcado por um discurso que reala as virtudes da gesto centrada nas escolas, num percurso, porm, pouco linear, onde sobressaem as contradies entre o decretado e o construdo. A segunda parte deste trabalho, dedicada parte prtica, permite-nos concluir que globalmente as escolas da Regio so vistas pelos seus presidentes/directores como bastante autnomas, sentindo-se mais autonomia nos domnios Estratgico, Organizacional e Pedaggico e menos autonomia nos domnios Curricular, Financeiro e Administrativo. O reforço da participao da comunidade, maior protagonismo do Conselho da Comunidade Educativa e das estruturas de gesto intermdia e um maior aproveitamento das potencialidades da legislao, so aspectos a melhorar na implementao do modelo regional de administrao e gesto das escolas.

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A avaliao das escolas uma questo que tem levantado muitos debates, no s a nvel poltico, mas tambm a nvel dos actores educativos. O reforço da autonomia, bem como a presso social que hoje em dia se fazem sentir sobre as escolas, exigem que estas assumam uma maior responsabilidade perante a comunidade em geral. neste contexto que a auto-avaliao ocupa um lugar primordial, j que se constitui como um meio para reflectir e tomar decises no sentido de melhorar a qualidade escolar. Partindo desta problemtica, este trabalho de pesquisa tem como objecto de estudo, a anlise e reflexão das prticas de auto-avaliao. Pretendeu-se: (i) averiguar quais as percepes sobre a temtica auto-avaliao das escolas, (ii) obter uma panormica sobre o estado actual das dinmicas de auto-avaliao, (iii) determinar se estas tm implicaes no processo educativo e (iv) contribuir para que as escolas tomem conscincia do trabalho desenvolvido e aperfeioem as suas prticas. Para tal, apresentado um quadro de referncia, onde se procura dar conta dos pressupostos tericos inerentes auto-avaliao organizacional. Aps a definio do quadro terico, partiu-se para o estudo emprico, procurando situ-lo atravs da definio do problema que lhe est subjacente,determinando os aspectos que o nortearam e os fundamentos metodolgicos. A anlise dos resultados obtidos enfatizou a efectiva importncia que atribuda aos processos auto-avaliativos na qualidade do ensino e a necessidade de uma maior formao nesta rea.

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A introduo de um novo material para a execuo de estruturas, implica um amplo estudo sobre o mesmo, para que seja aceite como um material de utilizao, ou soluo, corrente na engenharia civil. Os vares plsticos reforados com fibra de vidro, GFRP,apresentam-se com diversas vantagens para uma soluo de substituio das tradicionais armaduras de ao no beto armado. Um Estado da Arte foi apurado para determinar o ponto de situao do conhecimento e dos estudos realizados por vrios autores, desde o incio das pesquisas at aos mais recentes estudos disponveis. Neste seguimento, o presente estudo incide na anlise do comportamento flexão de vigas contnuas de beto armado com vares de GFRP, submetidas a um carregamento distribudo. O trabalho realiza-se com base em 18 modelos de elementos finitos para uma anlise paramtrica, sendo os parmetros estudados, o vo, a percentagem de armadura de flexão e a esbelteza da seco. Para validao do modelo foram, modeladas 7 vigas reais ensaiadas no mbito de trabalhos de investigao de dois autores Os resultados das modelaes das anlises paramtricas foram comparados com uma anlise elstica e uma anlise plstica, utilizando a metodologia do ACI 440.1R-06, para a carga ltima de dimensionamento. Outras comparaes foram feitas atravs dos limites de deformao do EN 1992-1-1, 2004. Analisa-se a distribuio de esforos, no elsticos, devido perda de rigidez da viga. Os modelos das vigas mais esbeltas e com menor percentagem de armadura mostraram maior concordncia com a anlise realizada. As deformaes comparadas com o limite L/250 mostram concordncia de resultados.

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A importncia da Atividade Fsica (AF) para os adultos idosos hoje inquestionvel. Praticar um programa de exerccio fsico regular, organizado, progressivo e adaptado, nesta faixa etria, proporciona efeitos positivos sobre a aptido funcional (ApF), no bem-estar, qualidade de vida e na reduo da morbilidade e mortalidade. O objetivo do presente estudo foi avaliar a influncia de um programa de AF para a 3 Idade (que inclui o treino de fora, treino aerbio, ioga, dana, pilates e tai chi chuan) na ApF de 35 mulheres idosas, ativas, saudveis e voluntrias, durante um perodo de 20 semanas. O presente estudo caracteriza-se por uma pesquisa quase-experimental pr e ps testes, e por uma amostra no probabilstica consecutiva. Foi utilizada a bateria de testes Snior Fitness Test de Rikli e Jones (2001) para avaliar os parmetros da ApF no Momento 1 (pr-teste) e Momento 2 (ps-teste, aps a implementao do treino): fora dos membros inferiores (levantar e sentar na cadeira) e superiores (flexão do brao), resistncia cardiovascular (2 minutos step), flexibilidade dos membros inferiores (sentar e alcanar) e superiores (alcanar atrs das costas), velocidade, agilidade e equilbrio dinmico (sentado, caminhar 2,44 metros e voltar a sentar) e composio corporal (estatura e peso). Para avaliar a influncia do programa de AF nas vrias componentes da ApF, foi utilizado o teste no paramtrico de Wilcoxon, para amostras emparelhadas. Todos os clculos foram efetuados no programa de estatstica SPSS verso 18.0. Os resultados obtidos, aps a comparao dos dados nos M1 e M2, mostram que grupo de participantes apresentou melhorias estatisticamente significativas (=0,001) em todos os parmetros da ApF. Podemos, ento, concluir que a participao no programa de AF, estava associada melhoria da ApF nas idosas que nele participaram.

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O presente Relatrio de Estgio insere-se no segundo ano do Mestrado em Educao Pr- Escolar e Ensino do 1. Ciclo do Ensino Bsico e expe a interveno pedaggica realizada numa sala de Educao de Infncia, com crianas com idades compreendidas entre os dois e os trs anos, e numa turma de 4. ano do 1. Ciclo do Ensino Bsico, com idades entre os nove e os doze anos. No decurso do estgio e a partir do contexto observado, realizou-se planificaes das atividades/aulas a desenvolver, estimulando a iniciativa das crianas num contexto de aprendizagem ativa e proporcionando-lhes experincias de aprendizagem de qualidade, para que se tornem cidados cada vez mais participativos e democraticamente comprometidos com a sociedade. Em consonncia com este trabalho, e considerando que em educao fundamental questionar as nossas aes e opes metodolgicas, foram tambm realizadas reflexes crticas semanais, num processo de planificao, ao, observao e reflexão, caracterstico da metodologia de investigao-ao. De maneira a adequar a interveno, adotou-se diversos mecanismos de ao educativa que, com o recurso a variadas tcnicas e instrumentos de recolha de dados, permitiram apurar dados concretos sobre o desenvolvimento, os interesses e as necessidades das crianas, bem como refletir e ajustar a interveno pedaggica. A interveno realizada com o meio envolvente, com a comunidade educativa, com as famlias e a participao em outras atividades pedaggicas ocasionaram o estabelecer de relaes com os diversos agentes da comunidade educativa, a tomada de decises, o trabalho cooperativo e o reforço positivo, que por sua vez permitiram a integrao e a compreenso da dinmica e da gesto das instituies de educao.

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Cada vez mais na atualidade a reabilitao de obras de arte de grande importncia. Muitas dessas estruturas apresentam degradaes e problemas estruturais considerveis, no qual necessitam urgentemente de aes de reparao e de reforço para garantir um nvel de segurana. Em Portugal s se deu uma maior importncia conservao e a reabilitao em obras de arte aps a um colapso de uma ponte no concelho de Castelo de Paiva que levou perda de vidas humanas. Este trabalho preocupa-se a dar a conhecer os vrios tipos de patologias que podero ocorrer na vida de uma ponte, desde da fase conceo e projeto at a fase de servio, com o intuito de poder sensibilizar para futuras construes de pontes. De forma esquemtica apresentam-se os diferentes tipos de inspees, ensaios e monitorizao, cujo atravs destes, consegue-se acompanhar o estado de conservao e o aparecimento de eventuais anomalias, que possam implicar possveis restries ao trfego ou at mesmo o encerramento. De modo a poder garantir as condies de segurana e durabilidade das pontes de beto armado, ilustram-se algumas solues e tcnicas de reparao e de reforço, salientando que estas solues e tcnicas dependem da natureza e grau das anomalias, da necessidade ou no de manter a circulao de veculos e de fatores tcnicos e econmicos. De modo a poder exemplificar alguns aspetos importantes, nomeadamente, conservao, patologias, reparao e reforço estrutural, abordam-se duas obras de arte de Portugal Continental (um viaduto e uma ponte) que foram sujeitas a intervenes devido ao seu estado de degradao e a problemas estruturais. Por fim, apresentam-se algumas obras de arte pertencentes Regio Autnoma da Madeira (RAM) onde foram detetadas alguns problemas. Neste sentido, expem-se algumas solues s patologias abordadas no contacto visual, de forma a expor o conhecimento adquirido ao longo deste trabalho.

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Identificar e analisar o comportamento motor em termos coordenativos em crianas dos 3 aos 6 anos de idade nos concelhos de Rio Maior e Santarm foi um dos nossos propsitos ao iniciar este processo cientfico. As crianas foram avaliadas com o teste MABC-2, exibindo os resultados do seu padro motor coordenativo numa amostra representativa da populao em causa. Com base nestes resultados analismos o padro motor coordenativo em funo da idade, sexo, lateralidade. Observmos o comportamento das crianas com provvel DCD e risco em termos da preferncia e consistncia da lateralidade. Posteriormente usando um teste de Midline Crossing procurmos analisar a dinmica do uso da mo numa vertente de sistemas no lineares. Ainda nesta perspetiva terica analismos o equilbrio, aspeto considerado preocupante nesta desordem para algumas crianas, atravs da anlise de recorrncia. Os instrumentos usados diferiram entre estudos em funo dos objetivos de cada um: MABC-2, Midline Crossing, Questionrio de Van Strien. Outro dos objetivos do nosso estudo recaiu no processo de interveno junto de crianas em risco ou com provvel desordem coordenativa no desenvolvimento. Em relao nossa amostra encontrmos na literatura uma percentagem similar em termos de incidncia de crianas com provvel DCD e risco, por sexo e lateralidade. Constatmos que a percentagem de crianas com provvel DCD apresenta uma representatividade percentual de acordo com a literatura. Existindo uma maior percentagem de sinistrmanos com provvel DCD e do sexo masculino. Verificmos atravs dos sistemas no lineares que o comportamento das crianas com provvel DCD se assemelha s crianas tpicas, necessitando de um reforço na interveno de forma a colmatar algumas das suas dificuldades. Verificmos que as crianas DCD so mais suscetveis aos constrangimentos extrnsecos. Finalmente conclumos que a interveno pode criar condies de excelncia para modificar os padres e perfis de comportamento.

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O presente Relatrio de Estgio foi realizado no mbito da Unidade Curricular de Relatrio da Prtica Pedaggica, do 2. ano do Mestrado em Educao Pr-Escolar e Ensino do 1. Ciclo do Ensino Bsico da Universidade da Madeira. Neste trabalho apresentou-se a interveno pedaggica desenvolvida na Escola Bsica do 1. Ciclo com Pr-Escolar da Ladeira, numa sala de Educao Pr-Escolar, com crianas com idades compreendidas entre os 4 e 5 anos. Primeiro exps-se a contextualizao terica que fundamentou a prtica, procurando revelar os pressupostos tericos mais importantes para a ao, tais como a identidade do Educador e principais teorias de Piaget e Vygotsky. Os Modelos Pedaggicos High/Scope, Movimento da Escola Moderna e as estratgias: aprendizagem cooperativa e diferenciao pedaggica tambm foram elementos indispensveis para a ao. Recorrendo observao participante, anlise documental do Projeto Curricular de Grupo e a dilogos com as crianas e a Educadora Cooperante, descobriu-se que o grupo apresentava problemas de comunicao oral. Com a investigao-ao ambicionou-se descobrir meios e atividades que pudessem auxiliar as crianas a comunicar oralmente. Para isto, foi necessrio colocar em prtica diversas atividades a fim de descobrir quais seriam as mais eficazes, tendo em vista colmatar as dificuldades sentidas. Consequentemente estimulou-se o dilogo, recorreu-se Expresso Dramtica, motivao, reforço positivo, histrias e recontos. Com isto constatou-se que a motivao, reforço positivo, histrias, recontos, dilogos em pequeno e grande grupo, levaram efetivamente as crianas comunicar oralmente de forma voluntria e mais espontnea. Por ltimo, apresentou-se o desenvolvimento do Estgio, onde foi exposta a interveno com o grupo e comunidade educativa, assim como os instrumentos de avaliao adotados para a verificao da aquisio das aprendizagens.