997 resultados para Umbanda candomblé trânsito religioso igrejas evangélicas
Resumo:
O artigo investiga algumas das tendncias da arquitetura gerada por fbricas - galpes industriais, moradias, igrejas, escolas, clubes etc. -, erguida no Brasil entre as duas ltimas dcadas do sculo XIX e as primeiras do XX. Apoia-se em amplo inventrio, como base para um esforo de anlise que se prope a identificar os temas e usos predominantes dos ornatos aplicados a construes geradas por fbricas, as referncias historicistas mobilizadas e eventuais rupturas de signos arquitetnicos tipolgicos, e, no limite, a abolio de ornatos e dos referidos signos. Assim, de um lado, trata da penetrao da linguagem ecltica nessas construes, investigando o repertrio formal utilizado em diferentes tipologias. De outro, trata da simultnea difuso de uma esttica tipicamente fabril, fundamentada em noes de economia, eficincia, utilidade e funcionalidade. Mostra como tais noes se expressam ora em uma simplificao ou ausncia de ornatos, ora no uso de ornatos cujos temas remetem ao mundo das mquinas; s vezes, no distanciamento ou abandono de signos arquitetnicos tipolgicos consagrados; ou, ainda, no emprego de materiais produzidos industrialmente e que se difundiram a partir, sobretudo, da arquitetura de fbricas.
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Este artigo analisa as caractersticas assumidas pela arquitetura de tendncia art dco em construes ligadas indstria - moradias, igrejas, escolas, clubes, fbricas etc. - erguidas no Brasil nas dcadas de 1930 e 1940, investigando o repertrio formal utilizado em diferentes tipologias. Faz uma anlise mais detalhada das construes criadas pela Companhia Industrial Fiao de Tecidos Goyanna, em Pernambuco, no perodo entre 1937 e o final da dcada de 1940. Trata-se de um conjunto notvel pela unidade formal, vinculada linguagem art dco, e pelo emprego de solues inovadoras em termos de forma e de programa.
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Acidentes e violncias so responsveis por elevadas taxas de mortalidade e morbidade causadas pelas leses deles decorrentes. Entre essas leses, os traumas da coluna vertebral e, especificamente, aqueles com comprometimento da medula espinal apresentam-se como relevantes. Os acidentes de transporte em geral e os de trânsito, em especial, constituem-se, tambm, hoje, em um grave problema de Sade Pblica. Dados epidemiolgicos sobre tais acidentes so fundamentais para que sejam feitos programas de preveno, com a atuao de profissionais da sade e da educao, em relao ao cumprimento de leis e normas. No caso de traumas de coluna ocasionados por acidentes de transporte, percebe-se um nmero elevado e preocupante. Do total de internaes por traumas de coluna, 22,7 por cento no ano de 2005, foram decorrentes de acidentes de transporte. Destes, cerca de 29 por cento eram pedestres, 23 por cento ocupantes, 20 por cento no-especificados e 19,9 por cento motociclistas, quando classificados de acordo com a qualidade da vtima. importante ressaltar que os pacientes internados por essas causas tm mortalidade hospitalar elevada e o nmero estimado de seqelas considervel
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Os acidentes de trânsito continuam a se constituir em um importante problema de sade pblica no Brasil. Objetivo : Analisar as caractersticas dos acidentes de transporte terrestre e suas vtimas no municpio de Cuiab. Mtodo: Para o estudo da mortalidade foram obtidos dados do Sistema de Informaes sobre Mortalidade /Ministrio da Sade, disponveis em CD-ROM referente aos anos de 1980-2005; para o de morbidade hospitalar foram utilizados os dados Sistemas de Informaes Hospitalares no perodo de 1998-2006 e para o estudo da demanda das unidades de urgncia e emergncia foi utilizado um banco de dados construdo especialmente para esse fim, referente aos meses de maio a junho de 2005. Adotaram-se os conceitos definies estabelecidos na Classificao Internacional de Doenas 10: acidentes de transporte (categ. V01-V99) e acidente de transporte terrestre (V01-V89). Resultados: Em todas as anlises, as taxas de mortalidade/morbidade hospitalar se expressaram com valores maiores que a mdia brasileira. Apesar de apresentar aspectos distintos entre mortalidade, morbidade hospitalar e morbidade da demanda de unidades de urgncia e emergncia, destacam-se como principais vtimas os jovens do sexo masculino; a vtima qualificada como "ocupante" predomina nos acidentes fatais e os "motociclistas", nos no fatais.Concluso: este estudo revela que Cuiab uma rea onde os acidentes de transporte terrestre devem ser tratados como prioridade devido sua magnitude, seja na mortalidade ou morbidade, trazendo subsdios para o seu enfrentamento
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Objetivo: avaliar o rudo de trânsito e seus possveis efeitos na qualidade de vida e na sade em rea residencial de Braslia. Mtodos: foram feitas medies de rudo em vrios andares dos prdios, com janela aberta e fechada. Aplicou-se um questionrio para identificar a sensibilidade e os efeitos relacionados exposio ao rudo. Resultados: entre os resultados identificaram-se: a rea de estudo afetada pela poluio sonora; o nvel de rudo incomoda as pessoas que moram na rea e interfere na realizao de atividades dirias, sendo que pessoas do sexo feminino e os mais jovens se mostraram mais sensveis ao rudo e declararam sentir, com maior intensidade, seus efeitos negativos.
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A reforma agr??ria no Acre n??o ?? mais uma mera distribui????o de terras a algumas fam??lias em lugares isolados da Amaz??nia Ocidental. Reformou-se tamb??m a comunica????o. O Instituto Nacional de Coloniza????o e Reforma Agr??ria-INCRA reconheceu que n??o bastava apenas distribuir terra. Era preciso igualmente disseminar informa????o. E assim chegou A Reforma Agr??ria na Boca do Povo. Com palestras, performances, pe??as teatrais e teatro de bonecos, um grupo de servidores transp??s os muros da institui????o e invadiu escolas, igrejas, universidades, associa????es e sindicatos, divulgando a reforma agr??ria a milhares de pessoas. O p??blico alvo s??o os trabalhadores rurais com terra e sem terra e outros segmentos sociais. Durante as apresenta????es, desapropria????es, arrecada????es, assentamentos e financiamentos, de simples estat??sticas, transformam-se em criativas historinhas de humor. O objetivo do projeto, que j?? tem um ano e meio de atua????o com quase dois mil espectadores, ?? ver A Reforma Agr??ria na Boca do Povo, provocando debates, colhendo sugest??es, avaliando cr??ticas e opini??es e esclarecendo d??vidas. Enquanto reforma o ch??o, o INCRA descobre a comunica????o
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Analisar como o problema do lcool e direo foi incorporado agenda poltica brasileira o objetivo deste trabalho. Entre as dcadas de 1980 e 1990, as taxas dos acidentes de trânsito correspondiam a quase metade dos bitos por causas externas, com tendncias crescentes. Foi nas ltimas duas dcadas do sculo XX, que os acidentes de trânsito foram definidos como problema de sade pblica e, dentro da discusso dos acidentes, violncia e bitos por causas externas, a combinao lcool e direo foi configurada como um problema que requer polticas pblicas.
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O presente trabalho analisa a importncia da literatura oral na construo da identidade de comunidades remanescentes de quilombos da regio Norte do Estado do Esprito Santo, conhecidas como Sap do Norte. So observados cantares, enredo, melodia, performance corporal e verbal gravada e transcrita dos Bailes de Congos de So Benedito. O corpus evidencia uma srie de tenses sociais que cercam a regio das comunidades de Sap do Norte, sendo possvel perceber forte relao entre o patrimnio cultural, a ancestralidade e a questo territorial, assim como constantes processos de desterritorializao e hibridismo nos campos religioso, social e lingustico. Na performance, o tempo passado se faz presente em memrias de tradies africanas que so revividas e atualizadas no momento enunciativo, possibilitando aos sujeitos histricos participantes do Ticumbi a escrita de uma narrativa hbrida, simblica e tradutora de sua identidade plural. A literatura oral, efetivada por intermdio da performance cultural e pela constante troca realizada com a audincia, acessa a tradio e a sabedoria ancestral na prtica enunciativa. A oralidade revive e atualiza a sabedoria dos antepassados, sendo, ao mesmo tempo, engendrada por esse saber e difusora da tradio de matrizes africanas. nesse espao de tenses que a tradio e a ancestralidade cantadas nos versos dos Bailes de Congos se constituem como o local da cultura, engendrado por lutas e tradies. Local em que a riqueza, a sabedoria e o universo simblico das comunidades compem um patrimnio cultural imaterial a ser preservado, difundido e legitimado socialmente.
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Este estudo analisa a evoluo das parcerias na implementao da Politica de Assistncia Social no municpio de Serra, Esprito Santo (ES), contribuindo para a discusso sobre a complementariedade das aes previstas na Poltica Nacional de Assistncia Social (PNAS). Trata-se de um estudo qualitativo, referenciado no mtodo crtico-dialtico. A estratgia metodolgica baseou-se na pesquisa bibliogrfica e documental. Os dados empricos resultam do levantamento e anlise dos Relatrios das Conferncias Nacionais de Assistncia Social; dos Planos e Relatrios Municipais de Gesto na rea da Assistncia Social; dos termos de convnio estabelecidos com as entidades em 2013. O crescimento das parcerias para execuo da PNAS tem relao com a tendncia nacional de focalizao, descentralizao e privatizao das polticas sociais. Isso ajuda-nos a compreender essa tendncia a nvel municipal. As ideias que justificam a realizao das parcerias relacionam-se com o neoliberalismo e a reforma do Estado e, tambm, com a perspectiva de fortalecimento da participao social a partir do contexto do debate que antecede a conformao da Constituio de 1988. O prprio histrico da assistncia no Brasil revela que muitas das entidades j executavam aes antes da Lei Orgnica da Assistncia Social (LOAS) e apenas se adaptaram nova legislao. No caso do municpio pesquisado, o crescimento registrado no nmero de entidades entre 2001 e 2012 foi de 133,3%. Observamos, ainda, que as entidades no governamentais tem se constitudo como a forma primeira de prestao dos servios socioassistenciais. A maior parte das entidades de cunho religioso e atua em apenas um mbito da proteo social. A pesquisa refora a importncia do monitoramento e avaliao das parcerias realizadas e a necessidade da garantia da transparncia e publicizao das informaes na rea da assistncia, de modo a contribuir com o controle social.
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O presente trabalho aborda, sob a perspectiva da geografia cultural renovada, a temtica das formas simblicas no espao urbano, tento como problematizao o estudo de caso das formas simblicas espaciais mais representativas da centralidade na rea Central de Vitria (ES). O interesse sobre o tema est associado o quadro relativamente recente no qual a rea Central de Vitria, sobretudo nas ltimas duas dcadas do sculo XX, passa a sofrer com um intenso processo de descentralizao apresentando como alguns efeitos dessa dinmica no s aparecimento de ncleos secundrios de comrcio e servios afastados da rea Central, quanto tambm exerce um papel fundamental no que se ficou consagrado como crise da rea central. Entretanto, se o quadro acima descrito muito recente, por outro lado, durante o amplo perodo da produo do espao urbano da capital capixaba em que a organizao interna da cidade foi tributria, fundamentalmente, do processo de centralizao, o Centro de Vitria foi o lcus privilegiado de materializao de formas simblicas espaciais tipicamente associadas centralidade intra-urbana tais como edificaes que so smbolos dos poderes poltico, jurdico e econmico; igrejas; os monumentos, dentre outras formas simblicas espaciais. Deste modo, a dissertao pretende investigar o advento da descentralizao sobre as formas simblicas espaciais tipicamente associadas rea Central da capital capixaba, questionando em que medida essas formas permanecem enquanto signos de resistncia simblica a importncia da rea, bem como a natureza da eventual requalificao de significado ao qual foram, eventualmente, submetidas.
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A Educao Ambiental constitui-se na relao entre a natureza e a cultura de modo indissocivel das relaes de poder e de saber. A pesquisa enreda-se na tendncia da Educao Ambiental complexa, analisa os modos de fabricao das subjetividades impostas pelo discurso neocapitalista, investiga a racionalidade herdada da sociedade moderna e explora a lgica dos referenciais afrodescendentes, em especfico as lgicas presentes nos Terreiros da Umbanda. Problematiza o mito na Educao Ambiental e a Educao Ambiental no mito a partir das orixalidades umbandistas. Adota a pesquisa narrativa dialogando com Tristo (2012), problematiza os processos de subjetivao a partir de Foucault (1996) e busca capturar os saberes sustentveis da noosfera umbandista (MORIN, 2005c) influenciada por Deleuze e Guattari (1996-1997). Atravs das Giras, seu principal ritual, evidencia como essas lgicas so acionadas para a fabricao de novos modos de percepo da relao entre a cultura e a natureza. Contribuem, no processo de investigao para a produo dos dados, a realizao de entrevistas abertas e semiestruturadas, o registro em cadernos de bordo, gravaes em udio e vdeo, fotografias e rodas de conversas em encontros com professores e alunos de uma escola pblica, prxima aos Terreiros, onde problematiza os processos e mecanismos de excluso e violncia materializados em posturas discriminatrias e de negao da cultura afro-brasileira e o modo como essas experincias so partilhadas pelos professores e alunos no contexto de suas prticas. A aposta metodolgica consiste em criar estratgias de narrar experincias da Educao Ambiental em espaos no formais, como os espaos dos Terreiros da Umbanda, e em espaos formais, como a escola, atravs das orixalidades em narrativas, na busca de zonas de confiana e na inveno de encontros mais solidrios, por escutas mais sutis e hbridas, e de novos sentidos de alianas que dissolvam pontos de vistas e desestabilizem discursos do eixo dominante, como forma de exerccio do pensamento para abertura de lgicas silenciadas historicamente. Conclui que lgicas complexas incluem as existncias infames e obscurecidas pela lgica oficial e que lgicas complexas buscam ver os efeitos dos modos como ns prprios fomos constitudos. A f-eco-lgica presente nas orixalidades em narrativas potencializa a desconstruo dos regimes de verdade e subverte a monocultura de lgicas.
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A pesquisa busca mostrar como o discurso religioso do gnero sermo, na voz do enunciador Frei Gregrio Jos Maria de Bene, pode influir na estratgia de adeso e convencimento dos escravos da regio de Serra, provncia do Esprito Santo, para a construo da igreja do Queimado. O sermo citado o recorte fundamental do discurso literrio O Templo e a Forca (1999), recriado por Luiz Guilherme Santos Neves, analisado a partir de cena englobante legitimadora. O trabalho insere-se nos estudos da Analise do Discurso (AD) de linha francesa, pelo referencial terico de Dominique Maingueneau, que nos orientar quanto s cenografias do padre, sua imagem de enunciador, as condies de produo do sermo, ressaltando elementos que interagem no embate, visando sociedade da poca e s questes culturais dos envolvidos na ecloso da revolta. O principal objetivo examinar as cenas de enunciao e como se constri o ethos religioso em cada cena e suas variadas funes. elementar dizer que o religioso se reconstri a cada momento a partir do comprometimento com as situaes de comunicao. Para maior entendi-mento, dizemos que essas diversas reconstrues apresentam nos discursos diferentes encenaes desse to fomentado religioso com suas estratgias de adeso, apresentando-se ora com a imagem daquele que fala em nome de Deus, preza a docilidade da vida do campo sombra das andirobeiras gigantes onde se pode sentir o silncio que convida contemplao e prece; ora aquele comprometido com seus propsitos interesseiros e pessoais. Fala para no ser entendido, e o que vale erguer a casa de So Jos sem poupar a carne e o sangue das mortes que viro. Importa ressaltar que sempre h possibilidade de olhar ingnuo sobre texto religioso, que, conforme Main-gueneau (2010), s legvel relacionado a vasto intertexto que contribuir para estruturar o discurso. Para enriquecer ainda mais este estudo, afora o gnero sermo usamos recortes que estruturam o discurso de Neves e sinalizam as variadas cenografias e a forma como se constituem enquanto gneros: Dilogo interior momentos solitrios do frade Viso do frade e Monlogo; Dilogo Compartilhado segmenta dilogos entre o enunciador e seus vrios co-enunciadores, que estruturam os acontecimentos do discurso; e o gnero exortao, do padre aos escravos. Os recortes so momentos de grandes embates recriados pelo autor, em discurso leve fazendo seu leitor transitar prazerosamente junto ao frade entre as suas variadas imagens nos discursos. Levando o leitor a acreditar tratar-se de cenas relacionadas ao gnero cmico. E talvez o fosse, se no terminasse em revolta.
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A dissertao problematiza as relaes entre movimentos sociais e Estado no Brasil contemporneo, dando enfoque entrada de lideranas de movimentos para rgos pblicos, por meio da ocupao de cargos de confiana e comissionados. Esta mudana no local de atuao, que pode ser compreendida como trânsito (da sociedade civil para o Estado) ou do ponto de vista da transformao de papis (de desafiantes a membros da polity), repercute sobre o campo do ativismo em questo, sobre as decises e polticas dos rgos pblicos envolvidos, assim como sobre o prprio ativista. Tendo em vista essa discusso, estabelecemos como objeto de ateno os impactos promovidos no nvel individual, tendo como objetivo investigar e analisar as transformaes processadas nas dimenses objetivas e subjetivas de carreiras de lideranas ativistas que adentraram o Estado por meio da ocupao de cargos. Assim, foi realizado um estudo das carreiras ativistas de seis lideranas reconhecidas por terem atuado em um campo especfico de militncia no Esprito Santo o campo ambiental e que ocuparam cargos em rgos pblicos. A metodologia utilizada foi qualitativa, e os dados foram coletados em entrevistas semiestruturadas e em profundidade com as lideranas e em pesquisa em outras fontes, como pginas de internet e materiais cedidos pelos prprios entrevistados. As anlises foram instrumentalizadas teoricamente pela sociologia das carreiras militantes, por meio da qual buscamos reconstruir itinerrios objetivos e aspectos subjetivos da atuao poltica das lideranas. Os resultados revelam que, na maioria dos casos estudados, a entrada para o Estado no foi acompanhada do desengajamento em relao ao ativismo desenvolvido em organizaes e lutas ambientalistas; e que recorrente a conciliao (e por vezes a articulao) de ambos. Todavia, a dupla atuao no movimento e no Estado foi permeada por tenses, levando algumas vezes a conflitos e rupturas. O trabalho permite concluir que, mesmo para os que se mantiveram ativistas em movimentos ambientais, houve impactos decorrentes da atuao em rgos pblicos sobre suas carreiras objetivas e subjetivas, sendo notvel uma mudana na viso e na relao com o Estado, compreendido como lugar onde possvel gerar contribuies.
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A sndrome da apnia e hipopnia obstrutiva do sono (SAHOS) , atualmente, considerada um problema de sade pblica por causar aumento da morbi-mortalidade cardiovascular e acidentes de trânsito. A polissonografia assistida o padro-ouro para o diagnstico e acompanhamento destes pacientes. No entanto, por ser onerosa, demorada e de acesso restrito, outros mtodos tem sido desenvolvidos. A escala de sonolncia de Epworth (ESE) uma avaliao subjetiva, porm, rpida, sem custos e simples de ser aplicada. OBJETIVO: Avaliar a correlao entre a pontuao da ESE e o ndice de apnia e hipopnia (IAH) da polissonografia de pacientes com SAHOS. FORMA DE ESTUDO: Clnico retrospectivo. MATERIAL E MTODO: Reviso de pronturio de 66 pacientes com queixa de roncopatia que foram submetidos a procedimento cirrgico (uvulopalatofaringoplastia com ou sem abordagem nasal). Avaliaram-se a pontuao da ESE e o IAH da polissonografia pr e ps-operatrios. RESULTADOS: 78,7% pacientes com grau normal de IAH tiveram pontuao de ESE menor do que 10 e 65% pacientes com grau severo de IAH tiveram pontuao maior do que 10. No houve resultados estatisticamente significantes para os grupos moderado e leve. CONCLUSO: A escala de Epworth pode distinguir os graus normais e severos sem, no entanto, determinar os graus moderado e leve. Assim, pode ser utilizada para acompanhamento de pacientes com SAHOS sem, no entanto, substituir a polissonografia uma vez que no consegue avaliar todos os graus de severidade.