962 resultados para reversal
Resumo:
The sex determination is an event of great relevance in the life cycle of those plants that reproduce sexually. In recent years we have obtained substantial advances in elucidating the mechanisms involved, and in particular the role of epigenetic factors, in plant sex determination. Taking into account the relevance of this topic especially for dioecious species threatened as Cycads studies have been underwent to determine the basis of epigenetics of sex and to test whether compounds such as the de-metilating agent 5-azacytidine may be involved in sexual expression. This paper reviews the main progress made within this context obtained in Z. furfuraceae as well as cases of reversal of sex in cycads and different plant species.
Resumo:
A presente dissertação versa sobre a prova ilícita na investigação de paternidade, com a percepção que inexistem direitos e garantias absolutos. Sob esse ponto de vista, propõe-se a demonstrar que tanto o direito à prova quanto a garantia constitucional da inadmissibilidade da prova obtida por meios ilícitos são passíveis de sofrer restrições. Essas restrições, entretanto, não podem implicar na supressão de direitos e garantias fundamentais. Elas devem limitar-se ao estritamente necessário para a salvaguarda de outros direitos constitucionalmente protegidos, à luz de um juízo de ponderação entre os valores conflitantes. Os valores colidentes a serem analisados no presente trabalho são, por um lado, a proteção constitucional dispensada à intimidade, à vida privada, à imagem, à honra, ao sigilo da correspondência, às comunicações telegráficas, aos dados, às comunicações telefônicas e ao domicílio do suposto pai e, por outro, o direito do filho conhecer a sua origem genética e receber do genitor assistência material, educacional e psicológica, além da herança no caso de morte deste. Avultam-se, ainda, os comandos constitucionais da paternidade responsável (CF, o art. 226, § 7º) e da prioridade absoluta que a Constituição Federal confere às questões afetas à criança e ao adolescente. Nessa linha de perspectiva, procura conciliar o direito fundamental ao conhecimento da origem genética com a garantia constitucional que veda a obtenção da prova por meios ilícitos, reduzindo, quando necessário, o alcance de um desses valores contrastantes para que haja a preservação do outro e o restabelecimento do equilíbrio entre eles. Com o intuito de facilitar a compreensão do assunto, o estudo sobre a prova ilícita na investigação de paternidade encontra-se dividido em três capítulos. No primeiro capítulo são estudados o objeto da prova na investigação de paternidade, os fatos a provar, as teorias sobre o objeto da prova, o ônus da prova, a distribuição e a inversão do ônus da prova na investigação de paternidade, o momento da inversão do ônus da prova, o dever de colaboração e a realização do exame de DNA sem o consentimento das partes. Partindo da compreensão da prova como instrumento capaz de propiciar ao juiz o convencimento dos fatos pertinentes, relevantes e controvertidos deduzidos pelas partes como fundamento da ação ou da defesa, sustenta-se que os fatos a provar não são apenas os principais, mas, também, os acessórios que se situem na mesma cadeia deles. Desenvolve-se, outrossim, estudo sobre as teorias utilizadas pela doutrina para explicar o objeto da prova, a saber: a) a teoria clássica; b) a teoria da afirmação; c) a teoria mista. Nesse tópico, merece ênfase o fato das legislações brasileira e portuguesa estarem alicerçadas sob as bases da teoria clássica, em que pesem as divergências doutrinárias sobre o assunto. No item reservado ao ônus da prova, este é concebido como uma atividade e não como uma obrigação, diante da autonomia de vontade que a parte tem para comportar-se da maneira que melhor lhe aprouver para alcançar o resultado pretendido. Embora não traduza um dever jurídico demonstrar a veracidade dos fatos que ensejam a constituição do direito alegado, quem não consegue reunir a prova dos fatos que alega corre o risco de perder a demanda. No que tange à regra de distribuição do ônus da prova, recomenda-se a observação das disposições do art. 333 do CPC, segundo as quais incumbe ao autor comprovar o fato constitutivo do seu direito e ao réu a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Argumenta-se que o CPC brasileiro adota o modelo estático de distribuição do ônus da prova, pois não leva em conta a menor ou maior dificuldade que cada parte tem para produzir a prova que lhe incumbe. Porém, ressalta-se o novo horizonte que se descortina no anteprojeto do novo CPC brasileiro que se encontra no Congresso Nacional, o qual sinaliza no sentido de acolher a distribuição dinâmica do ônus da prova. Esse novo modelo, contudo, não afasta aquele previsto no art. 333 do CPC, mas, sim, o aperfeiçoa ao atribuir o ônus a quem esteja em melhores condições de produzir a prova. Ao tratar do dever de colaboração, idealiza-se a busca descoberta da verdade como finalidade precípua do ordenamento jurídico. E, para se alcançar a justa composição da lide, compreende-se que as partes devem atuar de maneira escorreita, expondo os fatos conforme a verdade e cumprindo com exatidão os provimentos formais. Sob essa ótica, sustenta-se a possibilidade de inversão do ônus da prova, da aplicação da presunção legal de paternidade e até mesmo da condução coercitiva do suposto pai para a realização de exames, caso o mesmo a tanto se recuse ou crie, propositalmente, obstáculo capaz de tornar impossível a colheita da prova. Defende-se que a partir da concepção do nascituro, a autonomia de vontade dos pais fica restringida, de forma que a mãe não pode realizar o aborto e o pai não pode fazer pouco caso da existência do filho, recusando-se, injustificadamente, a submeter-se a exame de DNA e a dar-lhe assistência material, educacional e psicológica. É por essa razão que, em caráter excepcional, se enxerga a possibilidade de condução coercitiva do suposto pai para a coleta de material genético, a exemplo do que ocorre no ordenamento jurídico alemão (ZPO, § 372). Considera-se, outrossim, que a elucidação da paternidade, além de ajudar no diagnóstico, prevenção e tratamento de algumas doenças hereditárias, atende à exigência legal de impedir uniões incestuosas, constituídas entre parentes afins ou consanguíneos com a violação de impedimentos matrimoniais. Nesse contexto, a intangibilidade do corpo não é vista como óbice para a realização do exame de DNA, o qual pode ser feito mediante simples utilização de fios de cabelos com raiz, fragmentos de unhas, saliva e outros meios menos invasivos. O sacrifício a que se submete o suposto pai mostra-se, portanto, ínfimo se comparado com o interesse superior do investigante que se busca amparar. No segundo capítulo, estuda-se o direito fundamental à prova e suas limitações na investigação de paternidade, a prova vedada ou proibida, a distinção entre as provas ilegítima e ilícita, a manifestação e alcance da ilicitude, o tratamento dispensado à prova ilícita no Brasil, nos Estados Unidos da América e em alguns países do continente europeu, o efeito-à-distância das proibições de prova na investigação de paternidade e a ponderação de valores entre os interesses em conflito: prova ilícita x direito ao conhecimento da origem genética. Nesse contexto, o direito à prova é reconhecido como expressão do princípio geral de acesso ao Poder Judiciário e componente do devido processo legal, materializado por meio dos direitos de ação, de defesa e do contraditório. Compreende-se, entretanto, que o direito à prova não pode ser exercido a qualquer custo. Ele deve atender aos critérios de pertinência, relevância e idoneidade, podendo sofrer limitações nos casos expressamente previstos em lei. Constituem exemplos dessas restrições ao direito à prova a rejeição das provas consideradas supérfluas, irrelevantes, ilegítimas e ilícitas. A expressão “provas vedadas ou proibidas” é definida no trabalho como gênero das denominadas provas ilícita e ilegítima, servindo para designar as provas constituídas, obtidas, utilizadas ou valoradas com afronta a normas de direito material ou processual. A distinção que se faz entre a prova ilícita e a ilegítima leva em consideração a natureza da norma violada. Quando há violação a normas de caráter processual, sem afetar o núcleo essencial dos direitos fundamentais, considera-se a prova ilegítima; ao passo em que havendo infringência à norma de conteúdo material que afete o núcleo essencial do direito fundamental, a prova é tida como ilícita. Esta enseja o desentranhamento da prova dos autos, enquanto aquela demanda a declaração de nulidade do ato sem a observância da formalidade exigida. A vedação da prova ilícita, sob esse aspecto, funciona como garantia constitucional em favor do cidadão e contra arbítrios do poder público e dos particulares. Nessa ótica, o Direito brasileiro não apenas veda a prova obtida por meios ilícitos (CF, art. 5º, X, XI, XII e LVI; CPP, art. 157), como, também, prevê sanções penais e civis para aqueles que desobedeçam à proibição. A análise da prova ilícita é feita à luz de duas concepções doutrinárias, a saber: a) a restritiva - exige que a norma violada infrinja direito ou garantia fundamental; b) a ampla – compreende que a ilicitude afeta não apenas as normas que versem sobre os direitos e garantias fundamentais, mas todas as normas e princípios gerais do direito. A percepção que se tem à luz do art. 157 do CPP é que o ordenamento jurídico brasileiro adotou o conceito amplo de ilicitude, pois define como ilícitas as provas obtidas com violação a normas constitucionais ou legais, sem excluir àquelas de natureza processual nem exigir que o núcleo do direito fundamental seja atingido. Referido dispositivo tem sido alvo de críticas, pois a violação da lei processual pode não implicar na inadmissibilidade da prova e aconselhar o seu desentranhamento dos autos. A declaração de nulidade ou renovação do ato cuja formalidade tenha sido preterida pode ser suficiente para contornar o problema, sem a necessidade de exclusão da prova do processo. Noutra vertente, como a vedação da prova ilícita não pode ser levada às últimas consequências nem se converter em meio facilitador da prática de atos ilícitos e consagrador da impunidade, defende-se a sua admissão nos casos de estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal e exercício regular de um direito. Assim, entende-se possível a utilização pela vítima de estupro, no processo de investigação de paternidade movido em prol do seu filho, do exame de DNA realizado mediante análise do sêmen deixado em sua vagina por ocasião do ato sexual que resultou na gravidez. Sustenta-se, ainda, a possibilidade de utilização das imagens captadas por circuito interno de câmaras comprobatórias do estupro para fazer prova da paternidade. Ressalta-se, outrossim, que no Brasil a doutrina e a jurisprudência têm admitido a prova ilícita, no processo penal, para comprovar a inocência do acusado e, em favor da vítima, nos casos de extorsão, concussão, sequestro e outros delitos similares. No ponto relativo ao efeito-àdistância das proibições de prova, aduz-se que as experiências americana e alemã da fruit of the poisonous tree doctrine e da fernwirkung são fonte de inspiração para as legislações de vários países. Por força da teoria dos frutos da árvore envenenada, o vício da planta transmite-se aos seus frutos. Ainda no segundo capítulo, estabelece-se breve comparação do tratamento conferido à prova ilícita nos ordenamentos jurídicos brasileiro e português, destacando-se que no regime de controle adotado pela Constituição da República Federativa do Brasil a prova ilícita é tratada como ineficaz e deve ser rejeitada de plano ou desentranhada do processo. Já na Constituição portuguesa adotou-se o regime de nulidade. Após o ingresso da prova ilícita no processo, o juiz declara a sua nulidade. O terceiro capítulo é dedicado ao estudo dos meios de prova e da incidência da ilicitude no processo de investigação de paternidade. Para tanto são eleitos os meios de prova enumerados no art. 212 do Código Civil, quais sejam: a) confissão; b) documento; c) testemunha; d) presunção; e) perícia, além do depoimento pessoal previsto no CPC, analisando a incidência da ilicitude em cada um deles. Má vontade a investigação de paternidade envolva direitos indisponíveis, isso não significa que as declarações das partes não tenham valor probatório, pois o juiz pode apreciá-las como elemento probatório (CC, art. 361º). Por meio do depoimento e confissão da parte são extraídas valiosas informações sobre o tempo, o lugar e a frequência das relações sexuais. Todavia, havendo emprego de métodos proibidos, tais como ameaça, coação, tortura, ofensa à integridade física ou moral, hipnose, utilização de meios cruéis, enganosos ou perturbação da capacidade de memória, a prova será considerada ilícita e não terá validade nem mesmo como elemento probatório a ser livremente apreciado pelo juiz. A prova documental é estudada como a mais vulnerável à incidência da ilicitude, pelo fato de poder expressar-se das mais variadas formas. Essa manifestação da ilicitude pode verificar-se por ocasião da formação da prova documental, no ato da sua obtenção ou no momento da sua exibição em juízo por meio falsificação material do documento público ou particular, da omissão de declaração deveria constar, inserção de declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, alteração de documento verdadeiro, emprego de métodos proibidos de prova para confecção do documento, etc. Na esteira desse raciocínio, em se fazendo constar, por exemplo, da escritura pública ou particular ou do testamento (CC, art. 1.609, II e III) declaração falsa da paternidade, a prova assim constituída é ilícita. Do mesmo modo, é considerada ilícita a prova obtida mediante indevida intromissão na vida privada, com violação de domicílio, emails, sigilos da correspondência, telefônico ou fiscal, realização de gravações, filmagens, etc. Na prova testemunhal entende-se como elemento configurador da ilicitude o emprego de métodos proibidos por parte de agentes públicos ou particulares, tais como tortura, coação, ameaça, chantagem, recursos que impliquem na diminuição ou supressão da capacidade de compreensão, etc, para que a testemunha faça afirmação falsa, negue ou cale a verdade dos fatos. Destaca-se, ainda, como ilícita a prova cujo acesso pela testemunha tenha ocorrido mediante violação à reserva da vida privada. No caso das presunções, vislumbra-se a possibilidade de incidência da ilicitude quando houver ilicitude no fato conhecido, do qual se vale a lei ou o julgador para extraírem as consequências para dedução da existência do fato desconhecido. A troca maliciosa de gametas é citada como meio ilícito de prova para alicerçar a presunção de paternidade no caso de inseminação artificial homóloga. A consecução da prévia autorização do marido, mediante coação, tortura, ameaça, hipnose, etc, na inseminação artificial heteróloga, também é tratada como ação danosa e capaz de viciar e infirmar a presunção legal de paternidade. Enxerga-se, outrossim, no meio de prova pericial, a possibilidade de maculação do resultado do exame por falha humana intencional no processo de coleta, transporte, armazenamento, manipulação ou troca do material genético coletado. Em se verificando essa situação, fica comprometida a credibilidade da prova pericial ante a sua ilicitude.
Morbilidade global das colostomias derivativas temporárias na abordagem cirúrgica do cancro do recto
Resumo:
Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
Resumo:
Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
Resumo:
Le co-transporteur KCC2 spécifique au potassium et chlore a pour rôle principal de réduire la concentration intracellulaire de chlore, entraînant l’hyperpolarisation des courants GABAergic l’autorisant ainsi à devenir inhibiteur dans le cerveau mature. De plus, il est aussi impliqué dans le développement des synapses excitatrices, nommées aussi les épines dendritiques. Le but de notre projet est d’étudier l’effet des modifications concernant l'expression et la fonction de KCC2 dans le cortex du cerveau en développement dans un contexte de convulsions précoces. Les convulsions fébriles affectent environ 5% des enfants, et ce dès la première année de vie. Les enfants atteints de convulsions fébriles prolongées et atypiques sont plus susceptibles à développer l’épilepsie. De plus, la présence d’une malformation cérébrale prédispose au développement de convulsions fébriles atypiques, et d’épilepsie du lobe temporal. Ceci suggère que ces pathologies néonatales peuvent altérer le développement des circuits neuronaux irréversiblement. Cependant, les mécanismes qui sous-tendent ces effets ne sont pas encore compris. Nous avons pour but de comprendre l'impact des altérations de KCC2 sur la survenue des convulsions et dans la formation des épines dendritiques. Nous avons étudié KCC2 dans un modèle animal de convulsions précédemment validé, qui combine une lésion corticale à P1 (premier jour de vie postnatale), suivie d'une convulsion induite par hyperthermie à P10 (nommés rats LHS). À la suite de ces insultes, 86% des rats mâles LHS développent l’épilepsie à l’âge adulte, au même titre que des troubles d’apprentissage. À P20, ces animaux presentent une augmentation de l'expression de KCC2 associée à une hyperpolarisation du potentiel de réversion de GABA. De plus, nous avons observé des réductions dans la taille des épines dendritiques et l'amplitude des courants post-synaptiques excitateurs miniatures, ainsi qu’un déficit de mémoire spatial, et ce avant le développement des convulsions spontanées. Dans le but de rétablir les déficits observés chez les rats LHS, nous avons alors réalisé un knock-down de KCC2 par shARN spécifique par électroporation in utero. Nos résultats ont montré une diminution de la susceptibilité aux convulsions due à la lésion corticale, ainsi qu'une restauration de la taille des épines. Ainsi, l’augmentation de KCC2 à la suite d'une convulsion précoce, augmente la susceptibilité aux convulsions modifiant la morphologie des épines dendritiques, probable facteur contribuant à l’atrophie de l’hippocampe et l’occurrence des déficits cognitifs. Le deuxième objectif a été d'inspecter l’effet de la surexpression précoce de KCC2 dans le développement des épines dendritiques de l’hippocampe. Nous avons ainsi surexprimé KCC2 aussi bien in vitro dans des cultures organotypiques d’hippocampe, qu' in vivo par électroporation in utero. À l'inverse des résultats publiés dans le cortex, nous avons observé une diminution de la densité d’épines dendritiques et une augmentation de la taille des épines. Afin de confirmer la spécificité du rôle de KCC2 face à la région néocorticale étudiée, nous avons surexprimé KCC2 dans le cortex par électroporation in utero. Cette manipulation a eu pour conséquences d’augmenter la densité et la longueur des épines synaptiques de l’arbre dendritique des cellules glutamatergiques. En conséquent, ces résultats ont démontré pour la première fois, que les modifications de l’expression de KCC2 sont spécifiques à la région affectée. Ceci souligne les obstacles auxquels nous faisons face dans le développement de thérapie adéquat pour l’épilepsie ayant pour but de moduler l’expression de KCC2 de façon spécifique.
Resumo:
A decade-long period of a steadily rising oil prices (and that of other raw materials) has given Russia a feeling of strength, bordering on invulnerability, which has made the country more assertive, and ready to use any opportunity to deploy its military power. Based on his analysis of Russian behaviour over the past 50 years, Daniel Gros finds that the abrupt reversal of this trend since the summer of 2014 portends a much less aggressive Russian stance as long as the price of oil remains at present levels.
Resumo:
In the first chapter, we test some stochastic volatility models using options on the S&P 500 index. First, we demonstrate the presence of a short time-scale, on the order of days, and a long time-scale, on the order of months, in the S&P 500 volatility process using the empirical structure function, or variogram. This result is consistent with findings of previous studies. The main contribution of our paper is to estimate the two time-scales in the volatility process simultaneously by using nonlinear weighted least-squares technique. To test the statistical significance of the rates of mean-reversion, we bootstrap pairs of residuals using the circular block bootstrap of Politis and Romano (1992). We choose the block-length according to the automatic procedure of Politis and White (2004). After that, we calculate a first-order correction to the Black-Scholes prices using three different first-order corrections: (i) a fast time scale correction; (ii) a slow time scale correction; and (iii) a multiscale (fast and slow) correction. To test the ability of our model to price options, we simulate options prices using five different specifications for the rates or mean-reversion. We did not find any evidence that these asymptotic models perform better, in terms of RMSE, than the Black-Scholes model. In the second chapter, we use Brazilian data to compute monthly idiosyncratic moments (expected skewness, realized skewness, and realized volatility) for equity returns and assess whether they are informative for the cross-section of future stock returns. Since there is evidence that lagged skewness alone does not adequately forecast skewness, we estimate a cross-sectional model of expected skewness that uses additional predictive variables. Then, we sort stocks each month according to their idiosyncratic moments, forming quintile portfolios. We find a negative relationship between higher idiosyncratic moments and next-month stock returns. The trading strategy that sells stocks in the top quintile of expected skewness and buys stocks in the bottom quintile generates a significant monthly return of about 120 basis points. Our results are robust across sample periods, portfolio weightings, and to Fama and French (1993)’s risk adjustment factors. Finally, we identify a return reversal of stocks with high idiosyncratic skewness. Specifically, stocks with high idiosyncratic skewness have high contemporaneous returns. That tends to reverse, resulting in negative abnormal returns in the following month.
Resumo:
Le co-transporteur KCC2 spécifique au potassium et chlore a pour rôle principal de réduire la concentration intracellulaire de chlore, entraînant l’hyperpolarisation des courants GABAergic l’autorisant ainsi à devenir inhibiteur dans le cerveau mature. De plus, il est aussi impliqué dans le développement des synapses excitatrices, nommées aussi les épines dendritiques. Le but de notre projet est d’étudier l’effet des modifications concernant l'expression et la fonction de KCC2 dans le cortex du cerveau en développement dans un contexte de convulsions précoces. Les convulsions fébriles affectent environ 5% des enfants, et ce dès la première année de vie. Les enfants atteints de convulsions fébriles prolongées et atypiques sont plus susceptibles à développer l’épilepsie. De plus, la présence d’une malformation cérébrale prédispose au développement de convulsions fébriles atypiques, et d’épilepsie du lobe temporal. Ceci suggère que ces pathologies néonatales peuvent altérer le développement des circuits neuronaux irréversiblement. Cependant, les mécanismes qui sous-tendent ces effets ne sont pas encore compris. Nous avons pour but de comprendre l'impact des altérations de KCC2 sur la survenue des convulsions et dans la formation des épines dendritiques. Nous avons étudié KCC2 dans un modèle animal de convulsions précédemment validé, qui combine une lésion corticale à P1 (premier jour de vie postnatale), suivie d'une convulsion induite par hyperthermie à P10 (nommés rats LHS). À la suite de ces insultes, 86% des rats mâles LHS développent l’épilepsie à l’âge adulte, au même titre que des troubles d’apprentissage. À P20, ces animaux presentent une augmentation de l'expression de KCC2 associée à une hyperpolarisation du potentiel de réversion de GABA. De plus, nous avons observé des réductions dans la taille des épines dendritiques et l'amplitude des courants post-synaptiques excitateurs miniatures, ainsi qu’un déficit de mémoire spatial, et ce avant le développement des convulsions spontanées. Dans le but de rétablir les déficits observés chez les rats LHS, nous avons alors réalisé un knock-down de KCC2 par shARN spécifique par électroporation in utero. Nos résultats ont montré une diminution de la susceptibilité aux convulsions due à la lésion corticale, ainsi qu'une restauration de la taille des épines. Ainsi, l’augmentation de KCC2 à la suite d'une convulsion précoce, augmente la susceptibilité aux convulsions modifiant la morphologie des épines dendritiques, probable facteur contribuant à l’atrophie de l’hippocampe et l’occurrence des déficits cognitifs. Le deuxième objectif a été d'inspecter l’effet de la surexpression précoce de KCC2 dans le développement des épines dendritiques de l’hippocampe. Nous avons ainsi surexprimé KCC2 aussi bien in vitro dans des cultures organotypiques d’hippocampe, qu' in vivo par électroporation in utero. À l'inverse des résultats publiés dans le cortex, nous avons observé une diminution de la densité d’épines dendritiques et une augmentation de la taille des épines. Afin de confirmer la spécificité du rôle de KCC2 face à la région néocorticale étudiée, nous avons surexprimé KCC2 dans le cortex par électroporation in utero. Cette manipulation a eu pour conséquences d’augmenter la densité et la longueur des épines synaptiques de l’arbre dendritique des cellules glutamatergiques. En conséquent, ces résultats ont démontré pour la première fois, que les modifications de l’expression de KCC2 sont spécifiques à la région affectée. Ceci souligne les obstacles auxquels nous faisons face dans le développement de thérapie adéquat pour l’épilepsie ayant pour but de moduler l’expression de KCC2 de façon spécifique.
Resumo:
Two cores, Site 1089 (ODP Leg 177) and PS2821-1, recovered from the same location (40°56'S; 9°54'E) at the Subtropical Front (STF) in the Atlantic Sector of the Southern Ocean, provide a high-resolution climatic record, with an average temporal resolution of less than 600 yr. A multi-proxy approach was used to produce an age model for Core PS2821-1, and to correlate the two cores. Both cores document the last climatic cycle, from Marine Isotopic Stage 6 (MIS 6, ca. 160 kyr BP, ka) to present. Summer sea-surface temperatures (SSSTs) have been estimated, with a standard error of ca. +/-1.16°C, for the down core record by using Q-mode factor analysis (Imbrie and Kipp method). The paleotemperatures show a 7°C warming at Termination II (last interglacial, transition from MIS 6 to MIS 5). This transition from glacial to interglacial paleotemperatures (with maximum temperatures ca. 3°C warmer than present at the core location) occurs earlier than the corresponding shift in delta18O values for benthic foraminifera from the same core; this suggests a lead of Southern Ocean paleotemperature changes compared to the global ice-volume changes, as indicated by the benthic isotopic record. The climatic evolution of the record continues with a progressive temperature deterioration towards MIS 2. High-frequency, millennial-scale climatic instability has been documented for MIS 3 and part of MIS 4, with sudden temperature variations of almost the same magnitude as those observed at the transitions between glacial and interglacial times. These changes occur during the same time interval as the Dansgaard-Oeschger cycles recognized in the delta18Oice record of the GRIP and GISP ice cores from Greenland, and seem to be connected to rapid changes in the STF position in relation to the core location. Sudden cooling episodes ('Younger Dryas (YD)-type' and 'Antarctic Cold Reversal (ACR)-type' of events) have been recognized for both Termination I (ACR-I and YD-I events) and II (ACR-II and YD-II events), and imply that our core is located in an optimal position in order to record events triggered by phenomena occurring in both hemispheres. Spectral analysis of our SSST record displays strong analogies, particularly for high, sub-orbital frequencies, to equivalent records from Vostok (Antarctica) and from the Subtropical North Atlantic ocean. This implies that the climatic variability of widely separated areas (the Antarctic continent, the Subtropical North Atlantic, and the Subantarctic South Atlantic) can be strongly coupled and co-varying at millennial time scales (a few to 10-ka periods), and eventually induced by the same triggering mechanisms. Climatic variability has also been documented for supposedly warm and stable interglacial intervals (MIS 1 and 5), with several cold events which can be correlated to other Southern Ocean and North Atlantic sediment records.
Resumo:
Pore fluid and sediment Li concentrations and isotopic ratios provide important insights on the hydrology, sediment contribution to the arc volcanoes and fluid-sediment reactions at the dominantly non-accretionary Costa Rica subduction zone. Ocean Drilling Program Site 1039 in the trench axis provides a reference section of 400 m of the incoming sediments, and Site 1040, situated arcward from the trench, consists of a deformed sedimentary wedge and apron sediments, the décollement, and the partially dewatered underthrust sediment section. At the reference site, pore fluids show important isotopic variations (delta6Li=-21.7 to -37.8 per mil), reflecting the interplay of in situ alteration of volcanic material and ion exchange with clay minerals. In the basal section, a reversal of Li concentration and delta6Li toward seawater values is observed, providing supporting evidence for a lateral seawater flow system in the upper oceanic basement underlying this sediment section. At Site 1040, pore fluid of the lower deformed wedge sediments and within the décollement is enriched in Li and the isotopic compositions are relatively light, suggesting infiltration of a deep-seated fluid. The delta6Li value of -22 per mil of this Li-enriched fluid (261 µM), when compared with the delta6Li value of the subducted sediment section (-11 per mil), suggests that the deep source fluid originates from mineral fluid dehydration and transformation reactions at temperatures of 100 to 150°C, consistent with the temperature range of the up-dip seismogenic zone and of transformation of smectite to illite. The distribution of Li and its isotopes in the underthrust section are similar to those at the reference site, indicating near complete subduction of the incoming sediments and that early dewatering of the underthrust sediments occurs predominantly by lateral flow into the ocean. The hemipelagic clay-rich sediment section of the subducting plate carries most of the Li into this subduction zone, and the pelagic diatomaceous and nannofossil calcareous oozes contain little Li. The Li isotopes of both the clay-rich hemipelagic sediments and of the pelagic oozes are, however, similar, with delta6Li values of -9 to -12 per mil. The observations that (1) the delta6Li values of the underthrust sediments are distinctly lower than that of the mantle, and (2) the lavas of the Costa Rican volcanoes are enriched in Li and 7Li, provide an approximation of the contribution of the subducted sediments to the arc volcanoes. A first order mass balance calculation suggests that approximately half of the Li flux delivered by subducted sediments and altered oceanic crust into the Middle American Trench is recycled to the Costa Rican arc and at most a quarter of sedimentary Li is returned into the ocean through thrust faults, primarily the décollement thrust.
Resumo:
Diverse and abundant late Miocene to Pleistocene silicoflagellates at DSDP Site 504 can be correlated by tropical biostratigraphic zones and relative paleotemperature values to eastern tropical Pacific reference site DSDP 503A farther to the west. Early Pliocene assemblages, which were poorly known until now, are present and can be correlated locally between DSDP Holes 504, 503A, and 495, using species events associated with the new Dictyocha pulchella Subzone and Dictyocha angulata Subzone. Silicoflagellate relative paleotemperature values show major warming at 4.7 to 5.0 Ma (Cores 45-48), 3.4 to 3.8 Ma (Cores 32-33), 1.5 to 1.7 Ma (Cores 12-16), and 0.5 to 0.8 Ma (Cores 3-6). Major coolings occurred at 5.0 to 5.1 Ma (Core 51), 3.9 to 4.4 Ma (Cores 38-44), and 1.0 to 1.3 Ma (Cores 8-10). The appearance of Dictyocha longa is proposed to replace the asperoid/fibuloid ratio reversal as the bottom of the Dictyocha fibula Zone, because the non-evolutionary ratio reverses several times in the upper Miocene of Hole 503A, and at least once in Hole 504. Three new Pliocene silicoflagellates are defined: Dictyocha concinna Bukry, n. sp., D. helix Bukry, n. sp., and D. tamarae Bukry, n. sp.
Resumo:
Extension of the 10Be geochronology for deep-sea sediments beyond the limit of late Pliocene age found in published works has been attempted. The results obtained on sediments from Deep Sea Drilling Project (DSDP) Sites 576 and 578 of Leg 86 suggest the feasibility of dating sediments as old as 12 to 15 m.y. At both sites, there have been large changes in sedimentation rate, with the Pleistocene sediments accumulating several times faster than those of the Pliocene, which in turn were deposited several times more rapidly than the late Miocene sediments. The Pleistocene-Pliocene section is considerably thicker in Hole 578 than in Hole 576B: the respective depths for the 7 m.y. time boundary in the two holes are about 125 and about 25 m. These 10Be-based age estimates are in agreement with the paleomagnetic stratigraphies established for the two sites. The suggested enhancement in the oceanic deposition of 10Be before 7 to 9 m.y. ago, as noticed in manganese crusts, has found tentative support from the present sedimentary records. A preliminary search for 10Be production variation during a geomagnetic field reversal has been conducted. In Hole 578, an enhanced 10Be concentration is found in a sample close to the Brunhes/Matuyama reversal boundary. More detailed and systematic measurements are required to confirm this observation, which bears on the detailed behavior of the geomagnetic field during the reversal.
Resumo:
After nearly 30 years of growth in geochronologic knowledge, the originally published age models for many older deep sea marine sections have become badly outdated. In this report we present newly revised age models for Neogene sediments from 94 DSDP holes. Biostratigraphic data for planktonic foraminifers, calcareous nannofossils, diatoms and radiolarians, paleomagnetic and other stratigraphic data were compiled from the original Initial Reports volumes of DSDP. The Berggren et al. (1985 doi:10.1130/0016-7606(1985)96<1407:CG>2.0.CO;2) scale was used for the age of magnetic reversals, and a variety of recent papers were used to establish a standard modern set of calibrations for marine microfossil events to the magnetic reversal scale. New age vs depth plots were made for each hole, and for each a new line of correlation was created. All tabulated stratigraphic data, new age models, and age depth plots are given as appendices to the report.
Resumo:
We present detailed paleomagnetic and rock magnetic results of rock samples recovered during Leg 173. The Leg 173 cores display a multicomponent magnetization nature. Variations in magnetic properties correlate with changes in lithology that result from differences in the abundance and size of magnetic minerals. The combined investigation suggests that the magnetic properties of the "fresher" peridotite samples from Site 1070 are controlled mainly by titanomagnetite, with a strong Verwey transition in the vicinity of 110 K, and with field- and frequency-dependent susceptibility curves that resemble those of titanomagnetites. These results are in excellent agreement with thermomagnetic characteristics where titanomagnetites with Curie temperature ~580°C were identified from the "fresher" peridotites. In contrast to the magnetic properties observed from the "fresher" peridotites, the low-temperature curves for the "altered" peridotites did not show any Verwey transition. Thermomagnetic analysis using the high-temperature vibrating sample magnetometer also failed to show evidence for titanomagnetites. The remanent magnetization is carried by a thermally unstable mineral that breaks down at ~420°C, probably maghemite. The field- and frequency-dependent relationships are also directly opposite to those in the reversal zone, with no signs of titanomagnetite characteristics. Altogether, these rock magnetic data seem to be sensitive indicators of alteration and support the contention that maghemite is responsible for the magnetic signatures displayed in the altered peridotites of the upper section. The magnetic minerals of the basement rocks from Sites 1068, 1069, and 1070 are of variable particle size but fall within the pseudo-single-domain size range (0.2-14 µm). The average natural remanent magnetization (NRM) intensity of recovered serpenitinized peridotite is typically on the order of 20 mA/m for samples from Site 1068, but ~120 mA/m for samples from Site 1070. The much stronger magnetization intensity of Site 1070 is apparently in excellent agreement with the observed magnetic anomaly high. Nearly half of the NRM intensity remained after 400°C demagnetization, suggesting that the remanence can contribute significantly to the marine magnetic anomaly.