978 resultados para Irmãos Cohen Crítica e interpretação


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El presente artculo es una ampliacin y reelaboracin de la comunicacin presentada en el II Encuentro Interdisciplinar sobre Retrica, Texto y Comunicacin (Cdiz, 7-10 de diciembre de 1994) titulada: "El valor del dilogo en la stira de Horacio: el ejemplo de 2.5".

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Este trabalho tem como objetivo discutir a existncia de uma subcidadania brasileira e suas repercusses para o campo do direito. Para isso, decidiu-se trabalhar com a tese do socilogo Jess Souza de que o Brasil teria vivido uma modernizao seletiva, que ao importar as prticas modernas sem uma correspondente homogeneizao das classes sociais, teria relegado pelo menos um tero da populao subcidadania. Aps realizar uma anlise crítica desta tese, confrontando-a ainda com o que seria, para o prprio Jess Souza, o cnone tradicional de interpretação do Brasil, formado pelas obras de Srgio Buarque de Holanda, Raymundo Faoro e Roberto DaMatta, procurou-se refletir sobre as repercusses da tese da modernizao seletiva para o campo do direito. Sob a chave de que a cidadania, entendida como uma igual dignidade, a prprio fundamento dos direitos, discutiu-se que a existncia de uma subcidadania no Brasil deveria ser levada em conta pelo campo do direito, tanto para se problematizar a distncia entre a positivao dos institutos e sua concretizao como para promover uma abertura do direito s lutas por reconhecimento e cidadania

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Atualmente, a deficincia pensada atravs de dois modelos principais: o modelo mdico e o modelo social. Cada um deles adota paradigmas prprios para a definio da deficincia e a proposio de aes reparadoras. Os efeitos sociais da adoo destes modelos variam amplamente, indo da excluso incluso social de pessoas com deficincia. Esta dissertao apresenta a contribuio de perspectivas críticas recentes - nomeadas aqui como perspectivas integracionistas - que congregam elementos dos modelos anteriores. Essas perspectivas apontam para os limites dos modelos tradicionais, e propem uma abordagem integrada que possa dar conta da complexidade do fenmeno da deficincia, caracterstica que as tornam particularmente interessantes para o campo da Sade Coletiva. No Brasil a deficincia ainda considerada uma temtica especfica de determinados nichos de conhecimento, mais ligados aos campos da sade e da educao. O tema da deficincia permanece abordado de modo incipiente pelas cincias humanas e sociais no pas. No entanto, o pas atravessa um momento de transio de paradigmas a respeito da deficincia: ao mesmo tempo em que desenvolvemos dispositivos legais alinhados s diretrizes da Conveno sobre os Direitos das Pessoas com Deficincia (ONU), ainda h uma enorme diferena entre os discursos circulantes e as prticas efetivamente dirigidas s pessoas com deficincia. Por esta razo, este trabalho buscou traar um panorama do discurso acadmico brasileiro sobre a deficincia, visando avaliar como as diferentes perspectivas e modelos tericos emergem nas narrativas acadmicas sobre o tema. Para isso, foi realizada uma reviso bibliogrfica em base de dados virtuais (SciELO Brazil). Foram selecionados para a amostra artigos cujos contedos se relacionavam questo da deficincia no Brasil e trouxessem achados de pesquisas empricas, relatos de experincia, pesquisas documentais ou estudos de caso no tema da deficincia. Procedimentos quantitativos e qualitativos foram usados para a anlise da amostra. O trabalho se divide em duas partes: a primeira parte apresenta os principais modelos tericos da deficincia e a contribuio crítica das perspectivas integracionistas. O propsito de tal discusso terica situar a deficincia em sua transversalidade e destacar as relaes entre a adoo de um modelo e as prticas e discursos sobre a deficincia que dele se derivam. A segunda parte do trabalho apresenta e discute os dados da pesquisa, buscando levantar as especificidades do contexto brasileiro sobre o tema da deficincia, relacionando os achados com os debates internacionais do campo dos Estudos sobre Deficincia.

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Esta dissertao prope-se a trabalhar com a questo da individualidade no ocidente. Sendo este problema muito amplo, busca-se restringir a questo a duas conceituaes: o atomismo concebido de forma geral por Charles Taylor e a genealogia segundo Michel Foucault. Ambos os conceitos so formas de dar um melhor entendimento ao movimento utilitarista dos sculos XVIII e XIX, principalmente tendo um enfoque nas obras de Jeremy Bentham e John Stuart Mill. O atomismo um problema terico que busca integrar, de forma relativamente polmica, at mesmo confundindo, a moral social moral individual. O utilitarismo resolve tal dilema de duas formas: pela economia e pela poltica dizendo que a ltima est em funo da primeira e que ambas direcionam-se busca da felicidade e/ou do prazer. A genealogia uma metodologia que permite pensar a histria como ruptura e descontinuidade, ou seja, um aprofundamento histrico sobre as relaes de poder que formam as conceituaes. A interpretação da fuga poltica e econmica do utilitarismo ser vista na teoria do poder formulada por Foucault. Espera-se que, assim, o trabalho consiga ter uma viso crítica da individualidade, a partir das ideias de um movimento moderno que foi essencial para a teoria poltica. De um lado, a preocupao histrica com um movimento dos sculos XVIII e XIX. Do outro lado, uma discusso de poder, histrica, sobre estes perodos na obra de Foucault. Trata-se, portanto, de uma dissertao que busca construir uma genealogia do atomismo a partir das obras de Charles Taylor e Michel Foucault.

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A presente tese problematiza a ideia defendida por Walter Benjamin (1892-1940) da perda da aura dos objetos artsticos na modernidade tcnica, em sua reprodutibilidade, e defende que os cancionistas so neo-sereias modernas que carregam na performance vocal a gaia cincia nutrida pelo instinto caraba de nossa cultura brasileira. Para tanto, numa metodologia majoritariamente interpretativa de canes populares, aliada ao mtodo comparatista confrontando W. Benjamin, T. Adorno e Oswald de Andrade, entre outros pensadores , investiga: (1) a aplicao prtica do conceito de mitopotica na re-criao e permanncia do mito sirnico do mito como fonte de saber, a partir do arqutipo da sereia-me Iemanj e suas derivaes; (2) o conceito de metacano, da cano como produto da neo-sereia e como subjetivao da linguagem; e (3) a distino entre sujeito cancional e sujeito da cano, como artifcios artsticos neo-sirnicos assentados no Brasil

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O tema que nos propomos a estudar o Poder local, cidadania e participao popular no municpio de Maric. A delimitao espao temporal de nosso projeto situa-se na cidade de Maric, localizada na Sub-regio dos Lagos, no Estado do Rio de Janeiro, a partir do ano de 2009, tendo como pano de fundo as especificidades da formao social brasileira e as determinaes estruturais resultantes da mundializao do capital. importante ressaltar que o termo participao popular pertinente a este estudo refere-se criao ou ampliao de canais institucionais para interveno da populao no controle social ou na construo do debate oramentrio nas cidades, que exigem estratgias polticas que so absolutamente fundamentais para a construo de uma nova sociedade pautada em princpios radicalmente democrticos.As contradies e as possibilidades da luta pelo direito cidade, frente ampliao mercantilizao do espao e a tradio clientelista na cidade de Maric, foram os desafios que procuraremos responder nesta tese. Para tal, elencamos as seguintes hipteses: 1) a disputa de projetos societrios, a partir da luta de classes, pode ser identificada nas cidades atravs das propostas antagnicas de cidade-mercadoria e do direito cidade, contradies estas que se reproduzem inclusive em governos municipais comprometidos com a ampliao dos canais de participao popular; 2) a gesto participativa municipal pode tanto contribuir para a subjetivao das classes subalternas no sentido das mesmas intervirem e at modificarem a esfera pblica, quanto se tornar um espao instrumental ao clientelismo e/ou associativismo local; 3) para evitar tal distoro importante que agentes contestatrios da sociedade civil retomem o tensionamento de canais institucionais de participao popular nas cidades, enquanto estratgia de ampliao da esfera pblica, visto que tais espaos tm sido ocupados por agentes muito mais colaborativos que conflituosos, despolitizando possibilidades, tais como: o oramento participativo, audincias pblicas e os Conselhos Municipais; 4) as cidades do CONLESTE, em especial o municpio de Maric, tornaram-se foco do interesse da burguesia nacional e internacional, aps as discusses em torno do COMPERJ e do Pr-sal, dificultando e/ou inviabilizado um direcionamento autnomo do poder local em torno das propostas engendradas pela participao popular na cidade, contexto que torna o urgente o tensionamento visando possibilidade de garantia da funo social da cidade, conforme preconiza a Carta Mundial de Direito Cidade, em especial frente especulao imobiliria.

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Este trabalho busca principalmente reconhecer o que considera ser a dimenso sistemtica do pensamento de Paul Ricoeur, fundada, como se acredita, na concepo da conscincia como tarefa. Procura outrossim compreender os pressupostos ontolgicos e metodolgicos de seu pensamento. Pretende mostrar tambm que, ao perseguir uma simblica dos sentidos mltiplos, a reflexo concreta de Ricoeur integra, a partir do que ele chama dom da linguagem, o logos filosfico, a episteme que virou cincia e a riqueza pr-filosfica do smbolo. Sua hermenutica filosfica busca a compreenso do si, da reflexo sobre si mesmo, atravs da interpretação aplicada sobre os signos e smbolos de uma conscincia que no se sabe no princpio, mas ao cabo do desvio de suas obras e de seus atos. A reflexo a reapropriao daquilo que se a partir do que dito a si mesmo pelos signos e smbolos da cultura e das tradies. Paul Ricoeur apresentado ainda como crtico da conscincia imediata e narcsica. Ele constri seu percurso intelectual de sorte a arbitrar o conflito das diversas interpretaes que versam sobre o simbolismo humano. Este trabalho procura mostrar finalmente que o filsofo prope de fato um novo percurso para a reflexo, atravs de uma dmarche em dois tempos, em que o pensamento reflexivo se desapossa do imediatismo da conscincia falsa e comum, para posteriormente se reapropriar das significaes mais profundas manifestadas em nosso esforo para existir e nutridas pelo nosso desejo de ser. Eis a trajetria histrica e exemplar que esta dissertao busca evidenciar.

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A pesquisa Educao Emancipatria Crítica: Um Ensaio Sobre Fetiche Tecnolgico na Prxis Docente questiona o quanto a prtica da formao emancipatria crítica pode ser sufocada como crena s argumentaes do modelo educacional capitalista ou como modelo emancipatrio de comportamento reflexivo e crtico na formao humana. A questo est centrada na relao que se estabelece entre os temas Educao e Tecnologia sob a tica da Educao Emancipatria Crítica Reflexiva e o Fetiche Tecnolgico. As razes que levaram a desenvolver esta pesquisa fazem parte da uma experincia esttica, que se distingue de outras baseadas na educao emancipatria, pois propiciada dentro de realidades combinadas do conhecimento, estabelecidas pela prxis social e pela docncia. O que passa assim a agregar a necessidade de aprofundamento da educao emancipatria crítica em um cenrio de relaes de conflitos de poder na sociedade, tendo como pano de fundo a barbrie no processo de acumulao capitalista e o que esta legitima. Neste sentido, a relao entre Educao Emancipatria Crítica Reflexiva e o Fetiche Tecnolgico passa a ser entendida como poltica estratgica, principalmente por permitir a reflexo crítica e abrir perspectivas, com limites e possibilidades pela trajetria da tecnologia no que desenvolvido nesta pesquisa como cultura digital. A metodologia da autorreflexo baseia-se em Adorno, sob a prxis social e docente em um percurso pela Extenso Universitria na UFRJ, realizada desde 1987, com aes em territrios de exceo nas escolas pblicas ou nos centros comunitrios. No se pretende buscar concluses que possuam o cunho do determinismo cientfico como causa e efeito, mas sim, emergir reflexes que apontam a necessidade estratgica do empoderamento tecnolgico.

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Neste trabalho foram analisadas e comparadas as principais teorias da conduta. Com isso buscou-se no apenas aprofundar um debate frequentemente mediado pelos manuais, mas tambm, por meio do recurso aos aportes crticos da bibliografia latino-americana, verificar se a concepo ontolgica de conduta de fato a mais limitadora ao poder punitivo. Parte do eixo analtico deste trabalho passa pelo estudo da articulao entre o respeito estrutura lgico-objetiva da conduta humana como base de sucessivas valoraes e a funo limitadora da conduta. Com isso, pretende-se debater se a minimizao dessa estrutura lgico-objetiva, acarretando a um acrscimo potencial de uma normativizao do direito penal, representaria uma maior exposio do sujeito ao poder punitivo. A partir do conceito de praxis, como desenvolvido por Lukcs, busca-se paralelamente uma base filosfica que no se esgote na compartimentalizao jurdica. Trata-se de uma corrente que reivindica criticamente a herana terica das principais contribuies filosficas ocidentais, desde proposies aristotlicas, passando pelos conceitos hegelianos, chegando ao debate sobre objetificao hegeliano-marxista.

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O presente estudo tem como objetivo desenvolver uma reflexo sobre o uso dos indicadores sociais sintticos no sentido de formular e implementar polticas pblicas na rea social, especificamente em relao ao caso brasileiro, tomando como referncia principal o ndice de Desenvolvimento Humano (IDH). Nossa anlise partiu da premissa de que, pelos menos nas ltimas trs dcadas, os indicadores sociais tm sido amplamente utilizados no Brasil com o objetivo de justificar e orientar aes pblicas direcionadas para as tentativas de equacionamento das mais variadas questes sociais, tais como a pobreza e a concentrao de renda. Principalmente a partir dos anos 1990 os dados e apontamentos de alguns indicadores sociais sintticos, especialmente o IDH, parecem que vm sendo utilizados como justificativa principal ou at mesmo nica para a priorizao de determinadas polticas pblicas voltadas para a rea social. A partir dessa reflexo, nossa anlise buscou avaliar, com um olhar mais apurado sobre o IDH, a existncia de falhas e limites inerentes aos indicadores sintticos, que poderiam estar comprometendo sua eficcia no sentido de refletir dados mais aproximados com a realidade social brasileira. Assim, pretendemos apontar que a prtica de priorizao de polticas a partir dos dados desses indicadores sintticos, que parece ser constante no Brasil, acaba se tornando bastante preocupante ou, algumas vezes, talvez inadequada. Do ponto de vista metodolgico, este estudo dependeu basicamente de uma pesquisa bibliogrfica e de uma pesquisa documental, a partir das quais decompomos nossas anlises em reflexes sobre a formao e evoluo dos indicadores sociais, sobre os aspectos filosficos e metodolgicos do IDH e sobre as possveis falhas e limites inerentes aos indicadores, com base na anlise do IDH e dos ndices parciais que o compem (ndices de Renda, Educao e Longevidade). A seguir, para mostrar que a prtica de priorizao de polticas sociais a partir de indicadores parece constante no Brasil, ilustramos os casos selecionados de determinados estados e municpios brasileiros.

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O objetivo da nossa investigao a ideia de identidade, a partir do lugar central que ocupa nas discusses sobre a experincia subjetiva na contemporaneidade. Partindo inicialmente das formulaes de Giddens em torno da identidade como narrativa do eu, procuramos indicar os vnculos entre tal noo e o que chamamos racionalidade moderna, destacando assim a prpria identidade como ideia especificamente moderna e vinculada a determinadas categorias fundamentais ao pensamento ocidental a partir do sculo XVIII, como indivduo e estado-nao. Nesse percurso, introduzimos ainda uma discusso sobre a vinculao no modelo identitrio, entre a afirmao de si e a sujeio s instncias de poder e soberania. Em seguida, trabalhamos com a ideia de initeligvel, que parece percorrer de modo fundamental a lgica identitria interrogando o seu poder mortfero frente ao que, sendo estrangeiro, e escapando aos padres de inteligibilidade dessa racionalidade moderna, se apresenta como impossvel de ser absorvido pelo sistema e pelos identitrios vigentes. A partir dais, procuramos vislumbrar modos alternativos para a enunciao de si, fora de uma lgica identitria e no submetidos a essa racionalidade moderna. Para isso, recorremos sobretudo ao pensamento de Freud em torno das categorias de desejo e fantasia.

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Esta dissertao tem como tema o processo de expropriao da terra e de explorao da fora de trabalho enquanto estratgia de acumulao de capital. Tomando por base a apropriao da dinmica de produo do espao e de (re)produo das relaes sociais pelo circuito de valorizao do capital, tem como objetivo analisar as particularidades do processo de monopolizao da terra no espao urbano a partir da implementao da Operao Urbana Consorciada do Porto, tambm conhecida como Porto Maravilha. Os resultados dessa pesquisa demonstram que, dada a forma como foi implementada e considerando a modelagem financeira que lhe d sustentao, a Operao Urbana Consorciada do Porto exemplo de uma das estratgias do capital para superar suas crises internas via apropriao do espao. Sendo assim, consideramos que essa operao urbana refora o processo civilizatrio do capital que, neste caso, se realiza por meio da acumulao por espoliao, do ajuste espacial, do empreendedorismo urbano, do controle e monopolizao da terra para obteno de renda capitalizada, e do uso do fundo pblico para se consolidar.

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A presente dissertao prope analisar o perigo como fundamento de punibilidade de condutas humanas e suas reverberaes no campo dogmtico para comprovar a tese de sua progressiva perda de materialidade na dogmtica penal hodierna. Para tanto se adotou como principais linhas de anlise os institutos da tentativa, da teoria do bem jurdico e da estrutura dos crimes de perigo. Inicialmente, objetivando pontuar o local da fala e das críticas que se direcionam as construes atuais, problematizou-se a prpria concepo dogmtica optando por um paradigma de conteno do poder punitivo como decorrncia da deslegitimao da pena j denunciada pela criminologia crítica, negando, portanto, qualquer funo tutelar no direito penal ou desnecessidade de ofensividade na estrutura tpica. Por fim, como marco terico possvel de anlise da mutao que se observa no desenvolver histrico, apontam-se as tendncias poltico-criminais atuariais no mbito da dogmtica penal, como uma vertente de legitimao (simblica) da opo poltica hodierna pelo Estado Penal.

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O presente trabalho tem por objetivo analisar o controle judicial sobre as leis de incidncia tributria, criticando a postura ativista e prestigiando a interpretação da Constituio pelo Legislativo. Ao longo da histria da jurisdio constitucional brasileira, diversos fatores contriburam para o fortalecimento do Judicirio em relao aos demais poderes: o constitucionalismo, com o reconhecimento da fora normativa da Constituio, a doutrina da tipicidade fechada em Direito Tributrio, a natureza de regra definitiva das normas de repartio de competncia tributria, a vagueza da linguagem constitucional, entre outros. Como consequncia, comum que o Supremo Tribunal Federal declare a inconstitucionalidade de leis com base em concepes formadas jurisprudencialmente, como se o Sistema Tributrio Nacional estivesse completamente encerrado na Constituio, e no fosse tambm construdo pela lei. Sero apresentadas algumas alternativas para essa postura, tais como: a teoria dos dilogos constitucionais, a autoconteno judicial, a adoo de pluralidade metodolgica no lugar de critrios apriorsticos de interpretação, a adoo de conceitos constitucionais dotados de ncleos semnticos rodeados de outros possveis contedos marginais, e o reconhecimento do papel criativo e decisrio da discricionariedade legislativa na interpretação das normas constitucionais de competncia.