1000 resultados para Histórias em quadrinhos História e crítica


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

2 edio.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo central desta pesquisa propor uma abordagem socioantropolgica do fenmeno da transexualidade, na sociedade ocidental contempornea, a partir da anlise das trajetrias de vida de quatro mulheres que vivenciam a transexualidade, residentes na Grande Vitria - ES, com o intuito de compreendermos as suas vises de mundo e projetos de vida, constitudos em meio a uma heteronormatividade pungente. A metodologia utilizada foi a História de Vida, tendo como objetivo primeiro a percepo dos elementos que so recorrentes na construo social dessa mulher. Os meus contatos com essas mulheres se deram a partir de 2012 at os primeiros meses de 2014. Alm das histórias de vida, utilizei algumas entrevistas e dados jornalsticos de mulheres na transexualidade, que ganharam notoriedade na sociedade brasileira nos ltimos anos. Inicialmente, foi realizada uma reviso bibliogrfica sobre as noes de gnero e seus impactos na sociedade ocidental, assim como o do fenmeno da transexualidade. A partir das histórias de vida e dos dados jornalsticos busquei interpretar os elementos que so invocados para a construo social da mulher nas experincias da transexualidade, analisando os eventos que so recorrentes em suas vidas, tendo como pressuposto a noo de que essa experincia, em nossa sociedade, entendida como comportamento desviante.As anlises das histórias de vida tiveram como referncia primeira o conceito de projeto proposto por Alfred Schutz e revistado por Gilberto Velho.Outro foco de anlise dessa pesquisa a produo da feminilidade, a partir do corpo, levando em considerao que essa uma dimenso muito importante nesse processo de tornar-se mulher,buscando a compreenso das representaes de corpo e gnero na produo dessa identidade. De forma geral, pretende-se desvelar o processo de construo social da pessoa pelo qual essas mulheres passam e o modo como se percebem nas relaes sociais que estabelecem em sua vida cotidiana, como tambm o lugar social que elas tendem a ocupar na sociedade ocidental, principalmente na brasileira.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Organizadores, Ivan Marcelo Gomes, Felipe Quinto de Almeida, Ueberson Ribeiro Almeida, Cludia Emlia Aguiar Moraes

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O trabalho discute os sentidos da formao docente na profissionalizao de professores do campo. Nasce do desassossego que interroga a prtica da formao continuada, sobretudo, a especializao em educao do campo e os sentidos que so produzidos pelos sujeitos em interface com o trabalho docente nas experincias da Escola Famlia Agrcola, Escola do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e Escola Multisseriada. Tm nos estudos de Vigotski (2005), Benjamin (1994) e Larrosa (2002) as contribuies que fundamentam a compreenso de sentidos e experincia, estes como produo subjetiva, temporal e singular que ecoam das vozes dos sujeitos. As narrativas como perspectiva metodolgica da pesquisa so aqui adotadas como as histórias de prticas em situao (BERTAUX, 2010) ou histórias de vida que pensam um projeto (JOSSO, 2002) e que por assim se constiturem tem como ponto motivador nos dilogos a formao e a profisso docente no campo. Trata-se, de uma narrativa de vida situada, a partir de um impulso que proporciona ao narrador e seu interlocutor o adentrar de uma história que se faz em meio a pessoas, memrias, sentimentos, conflitos, prticas e todo um contexto acerca do impulso de suas experincias de vida, formao e profisso. A partir da escuta em dilogo com as questes da pesquisa registramos a escrita dos sentidos produzidos, no como universais, mas como heterogneos e simultaneamente singulares aos sujeitos. Nessa perspectiva, os sujeitos produzem diferentes sentidos na relao formao e profissionalizao, estes amalgamados e relacionados s suas aspiraes com a formao continuada e a carreira docente, imbricados nas itinerncias dos movimentos sociais nos quais militam, bem como, nas memrias e trajetrias na educao. Pensar, portanto, em processos de formao continuada de professores do campo, luz dessa discusso, abrir-se aos diferentes contornos que esta assume a partir dos sentidos produzidos pelos sujeitos, desafiando-nos construo de projetos que dialoguem com a diversidade da educao do campo e que se colocam como espaostempos da reflexo do ser e/ou estar professor (a)-monitor (a)-educador (a) do campo.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho analisa o Programa de Residncia Multiprofissional em Sade, com objetivo de identificar como o Programa de Residncia Multiprofissional em Sade, desenvolvido pelo Ministrio da Educao e pelo Ministrio da Sade a partir de 2005, tem se constitudo como uma proposta de poltica de formao profissional para o SUS. Foi realizada pesquisa documental com anlise de contedo que possibilitou configurar a Poltica Nacional de Gesto da Educao na Sade, na rea de formao do ensino superior, especificamente na ps-graduao, onde se situa a modalidade Residncias Multiprofissionais. As legislaes do Sistema nico de Sade para a formao dessa poltica determinam diretrizes para a formao na rea da sade baseadas na integrao ensino/Servio. So eixos que se destacam no interior do processo de constituio da poltica de formao profissional e so as bases dos Programas de Residncia Multiprofissional em Sade. Constatou-se que houve, na primeira metade dos anos 2000, o surgimento de inmeros atores (fruns de residentes, coordenadores e preceptores) que estiveram presentes na luta para estruturao da Comisso Nacional de Residncia Multiprofissional em Sade, tambm presentes na disputa acirrada da composio e da luta pelo reconhecimento das Residncias Multiprofissionais, a partir do ano 2005. H um campo que coloca interesses em confronto e por onde caminha a definio da base legal para institucionalizao do Programa. Polariza-se e ganha fora posicionamentos corporativistas indo contra aos pressupostos do perfil profissional para a sade. Ao mesmo tempo observa-se o esvaziamento das Residncias na ateno bsica e o movimento do Ministrio da Sade e do Ministrio da Educao para implantar as Residncias Multiprofissionais nos Hospitais Universitrios Federais, direcionando especialmente aos servios de alta complexidade. Os riscos podem ser observados na conformao da formao em sade no plano da tarefa do fazer. Frente ao contexto de precarizao do trabalho, fragiliza-se a presena dos residentes para cobrir o dficit de trabalhadores nas instituies de sade, tornando necessrias uma intensa defesa e afirmao dos residentes enquanto profissionais em formao e no profissionais de servio. Diante desse quadro fica a dvida quanto ao papel das Residncias Multiprofissionais nas transformaes do modo de se produzir sade e formao profissional. Por outro lado a observao dos vrios aspectos vinculados residncia tem demonstrado tambm que elas, contraditoriamente, tem sido, ou podem ser, tambm um reduto importante de resistncia sucumbncia dos novos contornos que vm sendo desenhado no prprio SUS. E que apesar desse contexto, elas tm sido importantes como qualificao dos servios e dos profissionais. H um consenso em torno da importncia das presenas dos residentes e dos tutores nos servios, atravs dos seus questionamentos para rompimento com prticas de cunho conservador, pois a presena dos residentes nas equipes multiprofissionais pode assumir esse enfrentamento.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O Patrimnio Cultural da Sade consiste nos bens materiais e imateriais que expressam o processo da sade individual e coletiva nas suas dimenses cientfica, histrica e cultural. Com a insero do Brasil, atravs da COC-Fiocruz e do Ministrio da Sade, na Rede Latino-americana de Patrimnio Cultural da Sade, iniciou-se o incentivo ao estudo da história da medicina e da arquitetura hospitalar, buscando tambm a proteo e a salvaguarda da memria das edificaes hospitalares histricas. O sculo XIX foi marcado pela construo de vrias edificaes voltadas para o controle e recluso dos pobres, essas instituies eram: a Casa de Correo, a Santa Casa da Misericrdia, o Hospcio de Pedro II, o Asilo da Mendicidade e as Instituies de acolhimento de Menores. Dessas edificaes destacam-se a Santa Casa da Misericrdia, o Hospcio de Pedro II e o Asilo da Mendicidade que formam o Patrimnio Arquitetnico da Sade tombado em nvel federal. O Hospital da Santa Casa da Misericrdia foi construdo em 1840-1852 sob os modernos preceitos da medicina do sculo XIX. A edificao at hoje mantm o uso hospitalar e apresenta um estado de conservao bom em seu exterior. Porm as condies internas foram consideradas ruins devido falta de salubridade e higiene nos ambientes. O Hospital da Santa Casa um Hospital de Referncia, realiza atendimentos ambulatoriais, cirrgicos e de internao. O Hospcio de Pedro II foi criado para atender exclusivamente os alienados do Imprio. O estilo neoclssico e a monumentalidade da edificao o fizeram ser reconhecido como Palcio dos Loucos. O hospcio funcionou at 1944 e quatro anos depois a edificao foi cedida Universidade do Brasil, que adaptou sua arquitetura ao uso educacional. A edificao apresenta estado de conservao regular, com exceo da rea central composta pela Capela que est ruim, devido ao incndio de 2011. O Palcio dos Loucos tornou-se Palcio Universitrio, modificando sua identidade atravs das mudanas que foram feitas em sua arquitetura. O Asilo da Mendicidade foi criado em 1876 para fechar o pentgono asilar. A edificao panptica buscava a efetiva observao e controle dos internos. A edificao funcionou como Asilo para mendigos at 1920, quando transformou-se em Hospital de So Francisco de Assis. Posteriormente o hospital seria transferido para a Universidade do Brasil, que funcionou como hospital escola at 1978. O Hospital foi desativado e ficou sem uso por dez anos, quando enfim voltou a funcionar como um estabelecimento destinado aos mais pobres. O conjunto da edificao o que apresenta o pior estado de conservao, considerado de ruim a pssimo. Comprovou-se com essa pesquisa que o mais importante para a preservao das caractersticas arquitetnicas e artsticas do bem a manuteno do uso, seja ele qual for. Os novos usos devem ser adequados tambm s caractersticas e capacidade da arquitetura em questo. Atravs de reformas e planos adequados, os hospitais oitocentistas, que hoje se apresentam como Patrimnio Arquitetnico da Sade, podem manter um uso similar para o qual foi construdo, como uma edificao voltada promoo da sade da populao.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Esta dissertao apresenta o resultado de uma pesquisa, de cunho terico, cujo escopo apreender, na obra flmica de Wim Wenders, o percurso esttico narrativo que esse cineasta faz, tendo como eixo central de discusso o conceito de memria e experincia. As perguntas que norteiam a pesquisa so: de que forma a esttica flmica dos filmes de Wenders elabora a memria e como esta est vinculada ideia de experincia? De que forma o fazer flmico desse cineasta pode ser uma referncia e estmulo para o mbito da educao, em especial para a formao dos sentidos? A pesquisa prope uma trade dialgica entre cinema, filosofia e educao. Para tanto, traa um panorama sobre a esttica de alguns filmes de Wenders em dilogo com a filosofia ensastica de Walter Benjamin. O principal objeto de anlise o filme Alice nas cidades (WENDERS, 1973). Com isso, pretende-se estabelecer um dilogo e traar um paralelo (relao) entre os conceitos de experincia e memria, presentes na esttica flmica de Wenders, e o conceito de memria e experincia tal como apresentada em alguns ensaios benjaminianos. A hiptese principal considera que a memria coletiva e a experincia fazem par e caminham com a história da educao, e so elementos fundamentais para a formao dos sentidos. A compreenso desses dois conceitos, a partir de uma perspectiva crítica, pode ensejar uma experincia e formao esttica que produzem as condies de possibilidade para a contraposio barbrie que conduz pobreza da experincia, tambm entendida como regresso dos sentidos. A segunda hiptese de que o conceito de memria e experincia no cinema de Wim Wenders expressa uma esttica comprometida na construo de uma expresso artstica que dirige a ateno ressurgncia do passado no presente, isto , evidncias da experincia e da memria na linguagem cinematogrfica. O esforo da pesquisa pode ser resumido na tentativa de um exerccio de anlise e discusso terica em torno da relao entre educao e cinema. Para tanto, apontam-se, por meio da obra cinematogrfica de Wenders, evidncias de aproximao com o pensamento de Benjamin, em especial com relao aos conceitos de memria e experincia, tal como se apresenta no percurso criativo do cineasta. Tais conceitos contribuem, por meio da obra de Wenders, em dilogo com a filosofia de Benjamin, para produzirem um contraponto educao esttica na formao do professor.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho integra um grupo de pesquisas desenvolvidas pela linha de pesquisa Educao e Linguagens, do Programa de Ps-Graduao da Universidade Federal do Esprito Santo. Trata de uma pesquisa histrica que tem por objetivo investigar a história da alfabetizao de surdos no Esprito Santo, nas dcadas de 1950 a 1970, a partir da tese inicial de que a educao/alfabetizao de crianas surdas, no Esprito Santo, nesse perodo, tinha por finalidade ensinar a lngua nacional, por meio da oralizao, tendo em vista o projeto desenvolvimentista adotado pelo ento Presidente da Repblica, Juscelino Kubistchek. Fundamenta-se nas concepes de Marc Bloch (2001), ao considerar a História como a cincia dos homens no tempo, com o objetivo de compreender a ao humana, de acordo com as condies histricas de sua poca, e nas contribuies da concepo bakhtiniana de linguagem, em especial, no conceito de texto como enunciado, considerando que cada texto/documento traz em seu bojo uma história vivida por sujeitos em dado contexto social e histrico. Nessa direo, a partir da anlise de documentos escolares, textos jornalsticos, cartilhas, materiais pedaggicos e documentos oficiais, o trabalho se estruturou no sentido de conhecer o contexto nacional que deu origem s primeiras iniciativas de descentralizao na educao de surdos, culminando com a criao de salas especiais em vrios Estados brasileiros, incluindo o Esprito Santo. As repercusses, em mbito local, foram analisadas a partir de dois eixos. No primeiro, focalizaram os aspectos polticos, evidenciando que a desresponsabilizao do Poder Pblico facilitou a parceria entre a esfera pblica e a esfera privada na configurao das classes especiais, dentro das escolas comuns. No segundo, destacaram que o Mtodo Oral e o Mtodo Perdoncini, que fundamentaram o processo de alfabetizao e que tinham como finalidade ensinar a lngua oficial do Pas, na modalidade oral, dialogaram com as concepes pedaggicas e psicolgicas da poca, tornando o processo claramente escolar. Conclui que o perodo foi marcado por um projeto educacional consistente e coerente com os postulados da poca, tendo na ao responsvel e polifnica da professora lpia Couto-Lenzi a sua principal interlocutora.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Estima-se que restam hoje cerca de 50 mil ndios Guarani no Brasil, que se situam, principalmente, na faixa litornea que vai desde os estados do sul at o territrio capixaba, o Esprito Santo. Considerando que essa comunidade se mantm bilngue, o presente trabalho objetiva discutir se, na situao de contato entre o Guarani e o Portugus, a primeira lngua est ou no cedendo lugar segunda. Para alcanar esse objetivo, foi formado um banco de dados de fala por meio de entrevistas realizadas nas aldeias, que versaram sobre as tradies histricas, a famlia, a religio, a economia e o meio ambiente aspectos considerados por eles como as principais armas de resistncia desse povo. A anlise tomou por base os pressupostos da Sociolingustica/Contato Lingustico, com tericos como Weinreich (1953), Fishman (1968; 1972), Appel e Muysken (1996), Coulmas (2005) e outros, que discutem temas pertinentes pesquisa em questo: o contato lingustico e a manuteno/substituio de lnguas minoritrias. Acredita-se que, apesar do contato com o portugus pela venda de artesanatos, pela mdia e pela atuao da escola e sua ao integralizadora, prevista pelo Estatuto do ndio, o Guarani mantm a sua lngua materna - ainda que estigmatizada - devido forte religiosidade que norteia todo o seu modo de vida. Ele entende a palavra como um dom e confere a ela um poder mtico de conexo com o mundo espiritual, o que, ao mesmo tempo, confere extrema importncia lngua minoritria e favorece a sua preservao, enquanto marca importante da cultura e identidade desse povo.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Para pesquisar sobre as produes de cuidado pelos trabalhadores da sade mental na relao cotidiana do trabalho e com os usurios, utilizou-se como ferramentas metodolgicas: a cartografia - por considerar os processos descritivos de uma vida e as multiplicidades que atravessam os sujeitos - e as narrativas propostas por Walter Benjamin, como forma de contar histórias sobre estes processos que se compem na produo de cuidado. A Reforma Psiquitrica no Brasil foi marcada pela crítica aos modos asilares, que eram/so adoecedores e negam os desejos e os direitos das pessoas que passam pela experincia da loucura, internadas ou no. Com o olhar crtico a esse modelo hospitalocntrico, vrios atores antimanicomiais protagonizaram a criao de dispositivos que transversalizam essa forma de cuidado. O cuidado em sade mental passou por diversas transformaes como mostra Foucault (1982), principalmente com a entrada do saber cientfico que se apropriou do conhecimento e do controle dos corpos para lidar com a loucura, o que proporcionou o isolamento dos loucos. E, hoje, com a Reforma Psiquitrica, temos o desafio de continuar o movimento de desinstitucionalizao das prticas, dos saberes e dos manicmios mentais, que perpassam as relaes de trabalho de cuidado por meio de capturas, sensveis ou no, e que se presentificam nos corpos, nas falas e nas aes. Dessa forma, faz-se necessrio que esses processos de rupturas ao modo manicomial se iniciem em ns, para que a produo de subjetividades e novos modos de existncia do outro se expandam em suas (re)invenes. Por isso, o trabalho se cria a todo instante, no tendo um modelo nico de cuidar na sade mental. No entanto, importante salientar que a interveno seja pautada numa tica esttica-poltica e na produo de autonomia dos sujeitos, para que o trabalho no seja tutelador, mas que permita as afirmaes dos desejos dos usurios. As equipes multiprofissionais e transdisciplinares fazem toda a diferena no acolhimento, no acompanhamento e nas intervenes com os usurios, os familiares e os prprios trabalhadores da sade mental. Como uma forma de dispositivo de trabalho para produzir cuidado, a arte e a cultura so vistas como transformadores dos modos de existncia, bem como o lazer e a ocupao dos territrios e da comunidade em que os usurios esto inseridos

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O estudo teve como objetivo compreender de forma crítica como se caracteriza a gesto participativa no campus Serra do Ifes, a partir do entendimento e do processo interativo dos servidores Tcnico-administrativos (TAEs) das classes C, D e E, e das chefias imediatas. Para tanto, a Teoria da Ao Comunicativa (TAC) de Jrgen Habermas, bem como sua proposta de democracia deliberativa foram empreendidas como marco terico para compreenso desse processo e os conceitos norteadores da TAC (atos de fala, mundo da vida, sistema, colonizao do mundo da vida, esfera pblica, ao comunicativa e instrumental ou estratgica) foram empregados como elementos de anlise das estruturas relevantes identificadas na pesquisa. Esse trabalho caracteriza-se como uma pesquisa de abordagem qualitativa e possui um enfoque crtico com viso dialtica da realidade social. A anlise foi realizada considerando o duplo efeito que a prtica da gesto participativa pode significar: como comprometimento com o desempenho e reforo do sistema capitalista; e como resistncia dos trabalhadores organizados s formas de dominao e controle. Os dados empricos foram produzidos por meio de pesquisa documental, observao participante e entrevista semiestruturada. Foram entrevistados oito TAEs subordinados e 13 chefias imediatas, selecionados conforme o critrio da bola de neve. Utilizou-se a anlise de contedo para o tratamento das informaes obtidas nas entrevistas. Os resultados apontam para a construo de aes participativas de cunho instrumental, estabelecidas a partir dos interesses da gesto, de grupos especficos e individuais. Sendo assim, a prtica da gesto participativa caracteriza-se como um espao estratgico para alcance do xito e no do entendimento, onde os TAEs so corresponsveis no processo de manuteno e construo dos fenmenos que emperram o desenvolvimento de uma participao democrtica.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho apresenta um debate de cunho ontoteolgico que envolve os autores G.W.F Hegel e Baruch Spinoza. Hegel autor de um captulo em uma de suas obras mais extensas, as Lies sobre a História da Filosofia, de uma crítica veemente Spinoza, seu predecessor a quem, por outro lado, deve uma declarada estima. Por essa razo, buscou-se balizar as posies de ambos os autores no tocante relao do indivduo com o absoluto, em vias de uma redeno do sistema de Spinoza, por meio do encontro do conceito de individualidade em sua efetividade, s vistas de Hegel. Nosso trabalho dedicouse majoritariamente uma anlise metodolgica crítica que levou cada um dos autores ao nosso objeto de estudo, o indivduo.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O interesse pelo relacionamento entre humanos e ces tem sido crescentemente refletido em produes cientficas, apesar destas ainda se mostrarem incipientes no contexto latino-americano, e, por conseguinte, no brasileiro. Nestes termos, quando se toma como foco o relacionamento especfico entre ces e pessoas em situao de rua, a incipincia se mostra ainda mais notria, apesar de se tratar de fenmeno que abarca questes interessantes, tanto de cunho individual quanto social e de polticas pblicas. Diante disto, a realizao do presente estudo se justificou por contribuir com a elucidao da temtica, haja vista que teve por objetivo geral: investigar, apontar e compreender relacionamentos estabelecidos por pares que se caracterizem por pertencerem s espcies em questo e por fazerem das ruas espaos para estabelecimento de suas rotinas. Sendo estes critrios de seleo de participantes somados a idade mnima de 18 anos, foram entrevistadas 12 pessoas que nas ocasies se encontravam em logradouros pblicos dos municpios de Vitria, Serra e Vila Velha. Para guiar as entrevistas, foi utilizado roteiro semiestruturado com o intuito de coletar: dados sociais e econmicos dos participantes; conhecer aspectos dos relacionamentos interpessoais dos participantes; acessar relatos que dissessem respeito a partes das histórias de vida de moradores de rua que envolvessem relacionamento com ces; e por fim, recolher informaes acerca do uso de servios de assistncia populao de rua, seja na presena ou na ausncia do(s) co(es). Em adio, foram utilizados dados provenientes de conversa informal e voluntria entre a pesquisadora e trs funcionrias do Servio Especializado em Abordagem Social do municpio de Vitria. A partir da, os dados coletados foram organizados em cinco grandes itens, nos quais foram detalhadamente analisados e discutidos. Estes itens so: Caracterizao sociodemogrfica e econmica dos participantes; Caracterizao geral dos relacionamentos; Concepes dos participantes acerca dos ces em suas vidas; Repercusses individuais e sociais do relacionamento; e Sobre pessoas em situao de rua e ces: o "ltimo vnculo"?. Diante da anlise destes, ento, tornou-se possvel inferir que o relacionamento entre humanos e ces, apesar de manter semelhanas que, por vezes, fazem com que sejam comparados ou equiparados a amizades ou a relacionamentos familiares, se trata de um tipo a parte. Alm disto, quando o humano do par homem-co se encontra em situao de rua, algumas peculiaridades se fazem bastante evidentes, dentre as quais a dificuldade de afastamento do animal, quando em situaes momentneas (por exemplo, em ocasies de deslocamentos pelas cidades) ou duradouras (como quando por motivos de idas a instituies de abrigamento), em que no possvel t-lo junto. Por fim, aponta-se como pondervel a recorrente colocao de que o co seria o nico e/ou ltimo vnculo da pessoa em situao de rua com que convive, j que no raramente os participantes mencionaram rearranjos relacionais com humanos posteriores ao incio da situao em questo.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo analisa as relaes entre a sade e o social na Sade Pblica brasileira, especificamente a partir da noo de determinao social da sade, focando-a em dois momentos importantes: a dcada de 70, quando ocorre a construo dessa noo a partir da corrente mdico-social latino-americana, e a retomada dessa discusso no sculo XXI sobre a chancela de determinantes sociais da sade. Possuiu como objetivos: Caracterizar a noo de determinao social a partir do positivismo nas cincias sociais; pesquisar a construo da noo de determinao social da sade na Sade Pblica brasileira; descrever perspectivas de anlises sobre o campo dos determinantes sociais da sade a partir da polaridade entre a sade e o social. Para o alcance dos objetivos, foi realizado um estudo exploratrio, atravs da pesquisa bibliogrfica (livros e bases de dados virtuais) e da pesquisa documental. Inicialmente apresentamos os pressupostos terico-filosficos sobre os quais a cincia moderna se assentou e que construram a base da corrente positivista. Aps, caracterizamos, em linhas gerais, essa corrente de pensamento, para, finalmente, interpretarmos a noo de determinao social a partir de Durkheim uma das principais anlises dentro do campo das cincias sociais. Logo aps, trazemos a construo da noo de determinao social da sade a partir da crítica latino-americana da dcada de 70 ao discurso hegemnico do perodo sobre o processo sade-doena. O pensamento latino-americano teve grande produo terico-poltica brasileira em um lugar de vanguarda quando comparado a todos os pases da Amrica do Sul e Central. Entre outras agendas, a noo de determinao social da sade, oriunda dos movimentos sociais, pautou a reforma sanitria brasileira, colocando-se como cerne do debate. Noo esta que sustentou a bandeira poltica defendida pelo movimento sanitrio na luta por melhores condies de vida e de sade no Brasil. Em seguida, apresentamos a configurao poltico-cientfica mais recente do campo dos determinantes sociais da sade, destacando que ocorre um enfoque predominantemente reducionista sobre o social. Logo aps, trazemos categorias do pensamento da sociologia crítica e da sociologia contempornea, de forma a oferecer elementos de anlise para a crítica forma como hegemonicamente vem se pautando o discurso no interior do campo dos determinantes sociais da sade. Ambas as perspectivas apresentam-se de forma no excludentes, no hierrquicas e no concorrentes. Finalizamos tecendo consideraes que, longe de serem finais, sinalizam para a necessidade de uma nova perspectiva de partida para os estudos atuais no campo dos determinantes sociais da sade.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Busca compreender a participao de 23 professoras normalistas formadas no Curso de Educao Fsica do Esprito Santo, na dcada de 1930, na escolarizao da disciplina. Objetiva analisar como elas significaram sua presena como professoras e autoras da Educao Fsica capixaba. Como referencial terico, utiliza os conceitos de lutas de representaes (CHARTIER, 1990), estratgia e tticas (CERTEAU, 1994) e do paradigma indicirio (GINZBURG, 1999). Metodologicamente, faz uso da crítica documental (BLOCH, 2001). Como fontes, mobiliza documentos da Escola Normal, do Colgio Nossa Senhora Auxiliadora, do Arquivo Permanente do Centro de Educao Fsica e Desportos da Universidade Federal do Esprito Santo (Cefd/Ufes) (1931-1961), documentos do Arquivo Pblico do Estado do Esprito Santo, a Revista de Educao (1934-1937), o Dirio da Manh (1908-1937) e a revista Vida Capichaba (1923-1959). O Curso de Educao Fsica foi criado em 1931 e mantido por militares formados no Centro Militar de Educao Fsica. Apesar de a historiografia apontar o curso como espao de irradiao de uma pretensa militarizao e esportivizao da Educao Fsica, os achados indicam outros intuitos. Essas outras intencionalidades so percebidas por meio de monografias produzidas pelos primeiros docentes formados no curso que, em sua maioria, eram mulheres. Foi possvel perceber as apropriaes e os usos realizados da cultura em circulao pelas alunas para a construo de seus trabalhos finais, que foram divulgados em impressos locais. Com as publicaes, as mulheres alcanaram destaque e passaram a ocupar cadeiras em importantes instituies educacionais da regio. Ao dar visibilidade atuao das 23 professoras de Educao Fsica, torna-se possvel perceber como elas fizeram uso de um capital simblico acumulado ao longo de suas carreiras como professoras, autoras, enfim, como mulheres que se moviam de forma ttica em meio aos discursos que buscavam determinar seus papis sociais.