936 resultados para Healthcare use
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Nursing home-acquired pneumonia (NHAP) is one of the most common infections arising amongst nursing home residents, and its incidence is expected to increase as population ages. The NHAP recommendation for empiric broad-spectrum antibiotic therapy, arising from the concept of healthcare-associated pneumonia, has been challenged by recent studies reporting low rates of multidrug-resistant (MDR) bacteria. This single center study analyzes the results of NHAP patients admitted through the Emergency Department (ED) at a tertiary center during the year 2010. There were 116 cases, male gender corresponded to 34.5 % of patients and median age was 84 years old (IQR 77-90). Comorbidities were present in 69.8 % of cases and 48.3 % of patients had used healthcare services during the previous 90 days. In-hospital mortality rate was 46.6 % and median length-of-stay was 9 days. Severity assessment at the Emergency Department provided CURB65 index score and respective mortality (%) results: zero: n = 0; one: n = 7 (0 %); two: n = 18 (38.9 %); three: n = 26 (38.5 %); four: n = 30 (53.3 %); and five; n = 22 (68.2 %); and sepsis n = 50 (34.0 %), severe sepsis n = 43 (48.8 %) and septic shock n = 22 (72.7 %). Significant risk factors for in-hospital mortality in multivariate analysis were polypnea (p = 0.001), age ≥ 75 years (p = 0.02), and severe sepsis or shock (p = 0.03) at the ED. Microbiological testing in 78.4 % of cases was positive in 15.4 % (n = 15): methicillin-resistant Staphylococcus aureus (26.7 %), Pseudomonas aeruginosa (20.0 %), S. pneumoniae (13.3 %), Escherichia coli (13.3 %), others (26.7 %); the rate of MDR bacteria was 53.3 %. This study reveals high rates of mortality and MDR bacteria among NHAP hospital admissions supporting the use of empirical broad-spectrum antibiotic therapy in these patients.
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RESUMO - Contexto: O estudo da relação entre eficiência e efectividade é relevante na investigação dos serviços de saúde, pois pretende-se conhecer os mecanismos que ligam os recursos investidos na prestação aos resultados em saúde experienciados pelos doentes e decorrentes desses mesmos cuidados. Os objectivos definidos para este trabalho consistiram, genericamente, no estudo da efectividade e da eficiência dos cuidados prestados em internamento a uma doença em particular – a doença cerebrovascular – e da relação entre ambas, tanto ao nível do episódio como do hospital. Pretendia-se ainda conhecer a consistência destes resultados, nomeadamente de que forma a relação entre efectividade e eficiência era influenciada pelas características dos hospitais. Metodologia: Foram seguidas duas abordagens: (1) conhecer o impacte dos diferentes níveis de recursos investidos no tratamento (eficiência medida pelos custos) sobre os resultados ao nível da mortalidade; (2) estimar o montante de recursos (medidos pelos custos) associados ao tratamento das complicações potencialmente evitáveis. A análise foi realizada para os episódios de internamento de doença cerebrovascular com alta no período 2005/07. Usou-se a informação da base de dados dos resumos de alta, da contabilidade analítica e da Matriz de Maryland. O estudo considerou medidas de resultados – mortalidade, complicações e custos – e o desempenho foi avaliado a partir da comparação entre os valores observados e esperados. Para o ajustamento pelo risco recorreu-se ao Disease Staging recalibrado aos dados em estudo. Na primeira abordagem usou-se a regressão logística: a mortalidade medida pela efectividade constituiu a variável dependente; a eficiência medida pelos custos, os atributos do hospital e o ano as independentes. O modelo foi também testado em subconjuntos da população. Ao nível do hospital, foram definidos quartis de desempenho na efectividade medida pela mortalidade, analisando-se o comportamento da eficiência medida pelos custos em cada um deles. Estudou-se ainda a análise da correlação entre medidas e os hospitais nos extremos do desempenho. Na segunda abordagem, procedeu-se à comparação entre os custos dos doentes com complicações e sem complicações em doentes de gravidade semelhante. A análise foi realizada para o conjunto de todas as complicações, por tipo de complicação e por hospital. Resultados: Os principais resultados encontrados quanto ao impacte dos diferentes níveis de recursos investidos no tratamento (eficiência medida pelos custos) sobre os resultados ao nível da mortalidade indicaram que, ao nível do episódio, não existia uma relação geral entre eficiência e efectividade, pois o uso de mais recursos traduzia-se quer em melhores quer em piores resultados na mortalidade, quer na ausência de efeito sobre os mesmos, com resultados consistentes ao longo dos anos em estudo. Ao nível do hospital, as conclusões foram consistentes com o encontrado ao nível do episódio – o comportamento dos prestadores na eficiência foi distinto e não acompanhou o que apresentaram na efectividade. Relativamente à estimativa dos custos adicionais decorrentes de complicações dos cuidados, o custo de tratamento dos doentes com complicações foi entre 2,2 a 2,8 vezes o valor dos doentes sem complicações. Estes resultados foram consistentes com a análise por tipo de complicação e por hospital. Foi ainda de assinalar a grande disparidade na frequência de complicações entre hospitais. Conclusão: Os resultados encontrados mostram a importância de uma gestão criteriosa dos recursos actuais e adicionais dedicados à prestação de cuidados de saúde, uma vez que em algumas situações se verifica que o seu acréscimo não se traduz numa melhoria dos resultados em saúde estudados. Sugerem ainda um conjunto de matérias que deverão ser alvo de investigação futura, para conhecer em maior profundidade os mecanismos da relação entre eficiência e efectividade e identificar as circunstâncias em que é possível prosseguir na melhoria quer da eficiência quer da efectividade.
Resumo:
A Work Project, presented as part of the requirements for the Award of a Masters Degree in Management from the NOVA – School of Business and Economics
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A Work Project, presented as part of the requirements for the Award of a Masters Degree in Economics from the NOVA – School of Business and Economics
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RESUMO - Introdução: Os dispositivos médicos para diagnóstico in vitro (DMDIV) são testes de diagnóstico rápido que podem ser realizados em diversos contextos, seja na enfermaria, no departamento de urgência, no bloco operatório, no consultório médico, centros de enfermagem, farmácias, lares de terceira idade ou até na própria residência, uma vez que a sua utilização não requer formação especializada em técnicas de laboratório. Os DMDIV têm inúmeras finalidades: triagem de utentes, diagnóstico de situações agudas, monitorização de fármacos ou acompanhamento de doenças crónicas. Objectivos: conhecer as potenciais implicações operacionais, clínicas e económicas da implementação generalizada de DMDIV em instituições de saúde da região de Lisboa e Vale do Tejo, bem como conhecer o nível de utilização e opinião sobre DMDIV de médicos e enfermeiros da região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo. Metodologia: foi realizado um estudo observacional, analítico e transversal. Como instrumento de recolha de dados, foi aplicado um questionário a uma amostra de conveniência constituída por médicos e enfermeiros a exercer funções em instituições hospitalares públicas e privadas e em instituições de cuidados de saúde primários da região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo. Conclusão: a utilização de DMDIV permite diminuir o tempo de resposta do resultado analítico, o que se traduz numa maior rapidez do diagnóstico e numa intervenção clínica mais célere, com impacto ao nível da redução do número de admissões desnecessárias, do tempo de internamento e do número de consultas médicas, com a consequente redução do consumo de recursos hospitalares. Na região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo, um número significativo de instituições de saúde disponibiliza este tipo de equipamentos portáteis que, de uma forma geral, têm uma boa aceitação por parte dos profissionais de saúde.
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Three concentrations of Leishmania mexicana amazonensis sonicated whole promastigote antigen (30, 9.6 and 3 ug N in 0.1 ml) wereprepared and 0.1 ml of each inoculated intradermally intopatients who live in one endemic leishmaniasis region in Brazil. Patients were divided into groups with active cutaneous leishmaniasis (ACL), healed cutaneous leishmaniasis (HCL), mucosal leishmaniasis (ML), and Controls (C). Skin reactions were recorded by measuring induration 48 hours after inoculation. Skin tests using 9.6 ugN/0.1 mlyielded the best diagnostic resultssince 97% of 30 patients with active lesions (cutaneous or mucosal) and 83% with HCL showed reactions of 5 mm orgreater as compared with 4% Controls. Tests using 30ug N/O. 1 ml causedan unacceptable levei of skin reactions with necrosis (10% of ACL patients tested and 17% of HCL, respectively). Tests using 3 ug N/O. 1 ml were less sensitive since only 87% of patients with active lesions and 68% with HCL had reactions of 5mm orgreater. The 3 ug N/O. 1 ml dose was utilized to ask the questions whether skin delayed hypersensitivity decreased with time after the initial lesion and whether mucosal involvement is associated with enhaced hypersensitivity to leishmanial antigen. Decreased delayed hypersensitivity was noted only in those patients who had an initial lesion more than 30 years ago. The mean induration of the reaction in 10 patients with ML was 11.3 mm ± 7.15, in 41 patients with HCL, 9.27 mm ± 6.78 and in 20patients with ACL 10. 7 mm ± 6.10 mm. The percent of patients with 5 mm orgreater induration was ML 80%, HCL 71%, ACL 90%. Thus, we could not confirm an association between enhanced delayed hypersensitivity and mucosal involvement in leishmaniasis.
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21st Annual Conference of the International Group for Lean Construction – IGLC 21 – Fortaleza, Brazil
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RESUMO - Introdução: A ausência de um plano de contabilidade analítica para os Cuidados de Saúde Primários é um problema para a realização da contabilidade interna, fundamental para a gestão de qualquer instituição de saúde. Sem linhas orientadoras para a uniformização dos critérios de imputação e distribuição dos custos/proveitos, torna-se complicado obter dados analíticos para que haja um controlo de gestão mais eficaz, que permita a utilização dos recursos de uma forma eficiente e racional, melhorando a qualidade da prestação de cuidados aos utentes. Objectivo: O presente projecto de investigação tem como principal objectivo apurar o custo por utente nos Cuidados de Saúde Primários. Metodologia: Foi construída uma metodologia de apuramento de custos com base no método Time-Driven Activity-Based Costing. O custo foi imputado a cada utente utilizando os seguintes costs drivers: tempo de realização da consulta e a produção realizada para a imputação dos custos com o pessoal médico; produção realizada para a imputação dos outros custos com o pessoal e dos custos indirectos variáveis; número total de utentes inscritos para a imputação dos custos indirectos fixos. Resultados: O custo total apurado foi 2.980.745,10€. O número médio de consultas é de 3,17 consultas por utente inscrito e de 4,72 consultas por utente utilizador. O custo médio por utente é de 195,76€. O custo médio por utente do género feminino é de 232,41€. O custo médio por utente do género masculino é de 154,80€. As rubricas com mais peso no custo total por utente são os medicamentos (40,32%), custo com pessoal médico (22,87%) e MCDT (17,18%). Conclusão: Na implementação de um sistema de apuramentos de custos por utente, é fulcral que existam sistemas de informação eficientes que permitam o registo dos cuidados prestados ao utente pelos vários níveis de prestação de cuidados. É importante também que a gestão não utilize apenas os resultados apurados como uma ferramenta de controlo de custos, devendo ser potenciada a sua utilização para a criação de valor ao utente.
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Trabalho de Projecto apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Didáctica Do Inglês
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A Work Project, presented as part of the requirements for the Award of a Masters Degree in Management from the NOVA – School of Business and Economics
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Tese apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Doutor em Gestão de Informação
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The use of leaves for drinking water is a widespread tool-use behavior among chimpanzees. Although this tool-use behavior is widely described as the use of leaf sponges, it can actually be found in three different forms: leaf sponges, leaf-folding, and leaf spoons. Among the chimpanzee community of Bossou, we can observe all three forms, albeit in different frequencies. Here I describe the longitudinal record of manufacture and use of leaf tools for drinking water, highlighting the learning process underlying the acquisition of the skill. The degree of laterality evident in both immature and mature performers is also presented here. The use of leaves for drinking water emerges at the age of 1.5 years old, but the manufacture of leaf tools only starts at 3.5 years of age. Infants and juveniles were observed to use drinking tools that had been discarded by other individuals after use. Concerning handedness in general, the chimpanzees are ambidextrous, with some individuals biased to one side.
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RESUMO - Título: “Caracterização das Estruturas de Qualidade e Segurança do Doente” A segurança dos doentes assume-se, hoje em dia, como prioridade máxima e é um paradigma de qualidade dos cuidados de saúde. Definida como um conjunto de medidas destinadas a melhorar a segurança e a qualidade de prestação de cuidados de saúde, surge a gestão de risco. Assim, um programa de gestão de risco poderá ser definido como um conjunto de procedimentos e de objetivos pré-definidos com o intuito de promover uma cultura de segurança no seio das organizações de saúde. A nível nacional, no processo de busca da excelência, é necessário estabelecer exigências que formalizem os mecanismos que as instituições de saúde e os seus profissionais terão que utilizar para assegurar que os cuidados de saúde que prestam aos cidadãos, respondem aos critérios da qualidade definidos pelo Departamento da Qualidade na Saúde. Tornou-se, então, pertinente verificar as estratégias que existem sobre a gestão de risco, a nível nacional, e por outro lado, como é que as unidades de saúde têm estruturada esta área nas suas organizações. Como tal, com este estudo pretendeu-se caracterizar as Estruturas de Qualidade e Segurança do Doente, tendo como população as unidades de saúde da região de Lisboa e Vale do Tejo. Foi utilizada uma abordagem metodológica do tipo observacional descritiva, que integrou a aplicação de um questionário. De forma geral, foi possível concluir que todas as unidades de saúde (N=7) afirmam ter implementada a gestão do risco, no entanto há unidades que não fazem a avaliação e identificação do risco (N=4) e a maioria não realizam auditorias clínicas regularmente (N=5). Considera-se que estes resultados podem contribuir para a criação de oportunidades para as organizações e para os profissionais, com o objetivo de melhorar a prestação de cuidados, com consequente melhoria na segurança do doente.