1000 resultados para Pedagogia - Curso - Habilitação em educação especial - Extinção


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This work of qualitative approach, has as its study object the school curriculum, resulting from the implementation of public policies for inclusion in the Brazilian educational field and of the teaching organization in State School Despertar. While we acknowledge advances in government discussions and proposals related to school inclusion in our country, it is still important to develop studies and interventions in the context of basic education focused on the curriculum. With methodological basis in collaborative-critical action research and contribution by Barbier, the survey was conducted in 2013, in a state school in the Natal - Rio Grande do Norte - school system, and aimed to analyze the curriculum of the State School Despertar, in particular issues related to the inclusion of students with disabilities in common teaching classes expressed in the school and in collective situations of continuing education with teachers and interpreter of Brazilian Sign Language (Libras). The school was previously chosen because it had already been locus of research in a study conducted by a professor at the Federal University of Rio Grande do Norte promoting the knowledge of their formative needs. The study subjects were 26 teachers in the early years and the end of elementary school and a Libras interpreter. The instruments were direct observation, semi-structured interviews, document analysis and a proposal for continuing education called Collaborative Group on School Inclusion (GCEI), established with the participating subjects and the other research collaborators. The analyzed data showed eight dialogues built with the State School Despertar, being basic the contributions of Goffman (1988) on stigma and of Forquin (1993) on school culture. As a theoretical framework, there were important contributions on School Curriculum (SACRISTÁN, 2000; 2007; APPLE, 2006; 2008), School Inclusion (BUENO, 2008), Continuing Education (NÓVOA, 2002; GATTI, 2003) and the existing studies on the dialogues between Curriculum and Special Education (MAGALHÃES, 2002; SILVA, 2008; 2010; OLIVEIRA, 2004; VIEIRA, 2012). The study highlighted the importance of extending the dialogue, the theoretical deepening of GCEI for the understanding of school curriculum and the specifics of any students, with or without disability. It will be necessary to revisit the school teaching practices that do not correspond to the students, for instance the formation of classes made in classrooms. It is also important to consider the organization of the school day and its interface with the pedagogical functions of each member of the school in building curriculum practices consistent with the diversity of modes and learning styles. Subliminal aspects of the curriculum should be reviewed, given its implications in the context of the classroom and management. However, significant changes identified in the practices of some teachers, such as the use of audio description, stimulus to the participation of students with disabilities and use of images, favored the development of other students, who benefit of more exciting and participatory classes. Based on the conducted research, we conclude on the importance of collectively discuss the conditions for / in schooling of different students and the (re)thinking of curriculum practices in the school as a whole, and therein lies a paradox because, on the one hand, it is not about minimizing the specific knowledge in dealing with the needs of students with disabilities, on the other, we are not interested in distancing these needs from those inherent in human nature, therefore peculiar to the other students. The questioning of our own practices is the challenge imposed, not to special education, or its target audience, but this is undoubtedly task of education.

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Tendo como suporte a revisão bibliográfica, pretende-se com este estudo de caso de carater interpretativo, compreender qual o papel da música inserida nos currículos específicos individuais (CEI). O estudo pretende contribuir para uma maior compreensão acerca da inclusão da disciplina de Educação Musical nos CEI, conhecer as práticas pedagógicas desenvolvidas com alunos ao abrigo de um CEI e caraterizar e promover o desenvolvimento musical dos três alunos participantes. O trabalho empírico no qual foi delineada a investigação assenta numa metodologia qualitativa. Nos instrumentos de recolha de dados saliento, as entrevistas, as notas de campo e o círculo de desenvolvimento musical “Sound of Intent”. Os resultados reforçam a importância da formação docente na intervenção com crianças com NEE e a clara valorização do papel da música nestes currículos. Observa-se que os três alunos, embora caraterizados com perturbações de grau e patologia diferenciadas, e com manifestações variadas, mostram níveis de musical dos alunos, corresponde ao perfil descrito na literatura o que nos permite sugerir que as atividades e estratégias utilizadas contribuíram para o desenvolvimento das diferentes dimensões analisadas promovendo o desenvolvimento de competências musicais e extra musicais.

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A escola inclusiva preconiza o respeito pelas diferenças, pela igualdade de oportunidades e por uma educação de qualidade para todos, inclusive para crianças que apresentam necessidades educativas especiais (NEE).Assim, na busca da equidade educativa, que garanta a igualdade no acesso e nos resultados, torna-se responsabilidade da escola reconhecer e satisfazer as necessidades dos alunos, adaptando-se aos vários estilos e ritmos de aprendizagem, pela adequação de currículos, de estratégias e recursos, materiais e humanos. Este processo pressupõe novas perspetivas sobre o currículo nas quais a flexibilização, os modelos pedagógicos de diferenciação e a adequação possibilitam o acesso e igualdade de condições para o sucesso dos alunos com NEE. O presente estudo constitui, pois, uma tentativa para compreender as perceções dos professores do Ensino Secundário acerca das adequações curriculares para alunos com NEE e o modo como as elaboram e concretizam. O trabalho foi desenvolvido através de um estudo de caso, incidindo sobre sete professores de um conselho de turma do décimo ano, em que está integrado um aluno com NEE. Como metodologia de recolha dos dados utilizámos os diários, entrevistas e análise documental. Os resultados do nosso trabalho apontam para uma escola onde os modelos inclusivos parecem estar em processo de construção. Se, por um lado, os docentes mostram, no geral, uma atitude de disponibilidade para a inclusão de alunos com NEE, por outro, indiciam dificuldades que se prendem com os pressupostos teóricos e pedagógicos da escola inclusiva. Concluímos que as escolas necessitam de se envolver na criação de currículos flexíveis e adequados às NEE dos alunos, promovendo um trabalho colaborativo entre docentes, sendo premente refletir acerca da gestão curricular de turmas inclusivas e operacionalizar os processos de elaboração de adequações curriculares e de diferenciação na sala de aula.

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O presente trabalho de investigação designado “Prática Profissional do Assistente Social no contexto da Incapacidade Intelectual” tem como objetivo conhecer os procedimentos de intervenção dos Assistentes Sociais no âmbito da Incapacidade Intelectual. Realizado um aprofundamento teórico e conceptual sobre a Incapacidade Intelectual, sobre a resposta social para a Incapacidade Intelectual (Centro de Atividades Ocupacionais e Lar Residencial) sobre a prática do Assistente Social no âmbito da Incapacidade Intelectual. Encetámos uma pesquisa qualitativa do tipo descritivo que se socorreu da entrevista estruturada para recolher dados junto de três Assistentes Sociais de duas instituições da zona centro do país no ano lectivo de 2014/2015. A análise de conteúdo aos dados levantados permite-nos concluir que o Serviço Social é uma profissão de intervenção, onde o Assistente Social desempenha as funções de mediador de facilitador de capacitador entre as famílias e os clientes, aconselhando-os e possibilitando-lhe o diálogo a outros serviços. Os dados revelaram, ainda, que o Assistente Social desenvolve o seu trabalho com a família, com os clientes, com a equipa técnica e ainda com a comunidade, corroborando os resultados dos estudos de Carvalho (2013), Silva (2012) e Gomes (2010). Considerando a pertinência do trabalho do Assistente Social no contexto da Incapacidade Intelectual e a escassez de estudos nacionais sobre esta temática, este trabalho assume-se como o primeiro contributo científico facilitador da construção de um olhar crítico e reflexivo para futuros debates.

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A presente investigação corresponde à conceção, implementação e avaliação de um Programa de Ciências vocacionado para um aluno com Necessidades Educativas Especiais de Caráter Permanente, com Currículo Específico Individual e Plano Individual de Transição. Assim, pretendeu-se ajudar a desenvolver a literacia científica do aluno, no espírito da escola inclusiva, sempre do ponto de vista funcional. Deste modo, implementou-se um programa denominado Práticas Inclusivas em Ciências que, de uma forma articulada com as atividades pré-profissionalizantes na área da agricultura, ajudasse o aluno a desenvolver competências na prática agrícola, promovendo, assim, a sua funcionalidade e integração na vida profissional futura. Foi, ainda, propósito desta investigação refletir acerca do papel do professor de Educação Especial no desenvolvimento do programa supracitado. A presente investigação assumiu-se como qualitativa, sob a forma de estudo de caso, realizada com um aluno com incapacidade intelectual, sem restrições sensoriais ou motoras. Os resultados foram, globalmente, muito significativos, verificando-se a aquisição de conhecimentos por parte do sujeito de estudo capazes de consubstanciar a sua funcionalidade profissional, bem como o desenvolvimento de inúmeras competências transversais. Estes resultados emergiram da aplicação de uma metodologia "hands-on", "minds-on" e "hearts-on", denominada "learning-on" nesta investigação, por parte do professor de Educação Especial, tendo em conta a necessária diferenciação pedagógica. Com base nestes resultados, emerge a pertinência de uma Educação em Ciências para todos, promotora de literacia científica de um modo verdadeiramente inclusivo.

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O presente Relatório surge da realização do projeto de Mestrado em Educação Especial – Domínio Cognitivo-Motor e apresenta a investigação realizada com o objetivo de comparar os resultados da adoção de estratégias diferenciadas na resolução de fichas de trabalho específicas: apoiada por um docente de educação especial, em comparação com a realização autónoma, seguida de correção e feedback imediatos. Recorreu-se a um desenho quasi-experimental, com pré-teste, intervenção e pós-teste, centrado numa diversidade de instrumentos e técnicas de recolha e análise dos dados (triangulação dedados/metodológica). Na fase de pré-teste participaram 60 alunos de três turmas do 1.º ano do 1.º CEB, que realizaram fichas de trabalho destinadas a avaliar competências específicas de Português e Matemática. Na fase de intervenção selecionaram-se os alunos de duas turmas – sendo a terceira o “grupo decontrolo” – que apresentaram os resultados mais baixos e procedeu-se à execução de um programa de intervenção baseado na realização de novas tarefas de resolução de exercícios segundo uma das metodologias referidas em cada grupo. Após a intervenção procedeu-se à aplicação de novos instrumentos de avaliação em todas as turmas/grupos para conhecer e comparar os níveis de desempenho dos alunos participantes (tendo como referência os seus pares na turma e o grupo de controlo).Os resultados obtidos evidenciam progressos consideráveis em cada um dos grupos experimentais, da fase de pré-teste para o pós-teste, o que aponta para a eficácia da intervenção realizada, quer por meio da resolução de fichas de trabalho de forma autónoma, seguida de feedback e correção, quer por meio do acompanhamento e apoio do docente de educação especial durante a realização das tarefas. O nível de progressão atingido foi mais acentuado nesta última modalidade. Por outro lado, os dois grupos experimentais reduziram as diferenças de desempenho em relação aos respetivos grupos de pares (restantes alunos da turma). O grupo que contou com apoio evidencia resultados mais próximos dos grupos de referência. A opinião dos docentes de cada uma das turmas também confirma uma melhoria nas aprendizagens dos alunos intervencionados.

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Aborda a educação inclusiva no âmbito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com vistas às ações estruturantes para alunos com deficiência, no período de 2001 a 2007. O seu objetivo principal é situar as ações que foram desenvolvidas por essa universidade e, ainda, as que estão em andamento e que privilegiam o acesso e a qualidade do ensino, particularmente, a esses alunos. Este estudo caracteriza-se também por uma abordagem qualitativa e exploratória, por meio do qual empregou-se a análise documental. Os primeiros resultados apontam para ações de diversas naturezas, tais como: criação de uma comissão para elaborar diretrizes gerais e propor ações acadêmicas para a educação especial; realização de Seminários de Educação Inclusiva; criação do ‘espaço inclusivo” na biblioteca central; adequação e construção de ambientes acessíveis; aprovação de projeto no Programa Incluir, dentre outras. Portanto, a partir dessas ações a UFRN demonstra ser fiel aos princípios que norteiam a construção de um sistema educacional democrático e inclusivo, ao buscar garantir a qualidade da oferta e do acesso aos seus cursos, respeitando a diversidade de todos os que nela ingressam

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Desde a exclusão social vivida pelas pessoas portadoras de deficiência nas civilizações da Antiguidade até ao conceito de Inclusão, têm-se registado inúmeras transformações sociais e políticas, relacionadas com a luta pela igualdade de oportunidades e pelo cumprimento dos Direitos Humanos das mesmas. Também ao nível da Educação estas mudanças são visíveis. Atualmente, é dada uma maior importância ao Ensino Especial e promove-se a Escola Inclusiva, tendo esta evolução possibilitado o gradual aumento do número de estudantes universitários com Necessidades Especiais. A Educação Inclusiva tende a estender-se até ao Ensino Superior, mas continuam a verificar-se ainda situações de isolamento, discriminação e preconceito. Com o presente trabalho, apresenta-se um projeto de construção de um contexto de Inclusão, Participação e Autodeterminação, desenvolvido na Universidade de Aveiro, em conjunto com um grupo de alunos com Necessidades Especiais.

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Dissertação apresentada à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Ensino Especial – ramo de Problemas de Cognição e Multideficiência

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O planejamento estratégico é o processo através do qual as empresas identificam recursos potenciais, reconhecem fraquezas, avaliam oportunidades e ameaças no ambiente que atuam e formulam as estratégias para obter vantagens competitivas sobre a concorrência, assegurando o sucesso dos resultados planejados. Esse trabalho desenvolveu-se com o objetivo de aprofundar os conhecimentos sobre o processo de planejamento estratégico e adaptá-lo à realidade das empresas de pequeno porte, através de um caso prático, com a elaboração do plano de negócios de uma pequena empresa de prestação de serviços no segmento de educação especial, o caso “Mundo Novo Educação Especial”. Com relação à metodologia adotada, podemos descrevê-la como uma abordagem qualitativa, com design exploratório através de pesquisa bibliográfica para a fundamentação teórica sobre o processo de planejamento estratégico, seguida de estudo de caso aplicado ao planejamento estratégico da empresa Mundo Novo Educação Especial, com levantamento de dados secundários internos e externos, e dados primários qualitativos. Dentre as conclusões do estudo foi possível identificar a existência de uma grande lacuna de conhecimento sobre os processos de gestão empresarial no ambiente da empresa pesquisada, e que esse despreparo e a falta de planejamento podem torna-la mais vulnerável aos riscos do mercado e contribuir para o seu insucesso. Isso reforça a importância do processo de planejamento estratégico como uma ferramenta de apoio que amplia o conhecimento sobre o ambiente de negócios, desenvolve habilidades de gestão e que pode ser adequado a todos os tipos de empresas, inclusive às empresas de pequeno porte, como no caso estudado.

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Projeto de Intervenção apresentado à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de mestre em Ciências de Educação - Especialidade em Educação Especial

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Dissertação apresentada à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de mestre em Educação Especial - Especialidade em problemas de cognição e multideficiência

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Aborda a educação inclusiva no âmbito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com vistas às ações estruturantes para alunos com deficiência, no período de 2001 a 2007. O seu objetivo principal é situar as ações que foram desenvolvidas por essa universidade e, ainda, as que estão em andamento e que privilegiam o acesso e a qualidade do ensino, particularmente, a esses alunos. Este estudo caracteriza-se também por uma abordagem qualitativa e exploratória, por meio do qual empregou-se a análise documental. Os primeiros resultados apontam para ações de diversas naturezas, tais como: criação de uma comissão para elaborar diretrizes gerais e propor ações acadêmicas para a educação especial; realização de Seminários de Educação Inclusiva; criação do ‘espaço inclusivo” na biblioteca central; adequação e construção de ambientes acessíveis; aprovação de projeto no Programa Incluir, dentre outras. Portanto, a partir dessas ações a UFRN demonstra ser fiel aos princípios que norteiam a construção de um sistema educacional democrático e inclusivo, ao buscar garantir a qualidade da oferta e do acesso aos seus cursos, respeitando a diversidade de todos os que nela ingressam

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Em Portugal observa-se um aumento de alunos diagnosticados com Perturbação do Espetro do Autismo (PEA), possivelmente devido à existência de maior sensibilização e informação dos diversos profissionais que contatam com estes alunos, bem como à sua inclusão nas classes regulares. Contudo, continuam a existir poucos estudos sobre a inclusão dos alunos com PEA nas turmas regulares, principalmente no que diz respeito à opinião dos colegas sem NEE. O presente estudo tem como objetivo geral conhecer a perceção dos alunos sem necessidades educativas especiais (NEE) sobre a inclusão dos alunos com PEA, nas turmas do terceiro ciclo do ensino básico, de uma escola pública. Trata-se de um estudo descritivo de cariz quantitativo, no qual foi utilizado um questionário que foi preenchido pela maior amostra possível, cinquenta alunos. Verificou-se que a maioria dos inquiridos pertencia ao sexo feminino, com idades compreendidas entre os doze e os dezasseis anos e frequentavam, na sua maioria, o nono ano de escolaridade, sem qualquer retenção. Pode-se concluir que os alunos sem NEE não reconhecem mudanças físicas e estruturais nas aulas do ensino regular quando estão presentes os seus colegas com PEA. Em termos ambientais, transmitem haver alguma perturbação das aulas devido ao comportamento dos colegas com PEA. No entanto, não se verifica qualquer relação entre os resultados académicos e a inclusão dos alunos com PEA.Ao nível social e emocional, os alunos sem NEE tendem a aproximar-se mais dos seus colegas com PEA e a demonstrar atitudes de cooperação e proteção para com estes. Por último, os alunos sem NEE consideram que apenas os alunos com PEA que apresentam necessidades/dificuldades ligeiras ou os que conseguem acompanhar o currículo é que devem frequentar algumas aulas do ensino regular mais práticas, mas ir com maior regularidade a um Estabelecimento de Educação Especial.

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O conceito de Escola Inclusiva reforça o direito de todos os alunos frequentarem o mesmo tipo de ensino, preconizando um modelo de atendimento adequado a cada um. Com a publicação de nova legislação entre 2009 e 2012, a escola, ao nível do ensino secundário, encontra-se perante o repto de responder a um grupo de alunos cada vez mais heterogéneo, nomeadamente a alunos com Currículo Específico Individual (CEI). O que implica a existência de novos desafios para as escolas e para os professores. Este estudo essencialmente quantitativo, visa identificar e descrever as atitudes e práticas de professores do ensino secundário, relativamente à inclusão de alunos com CEI na sala de aula, assim como identificar e descrever as dificuldades sentidas pelos mesmos. No que diz respeito à recolha da informação, recorreu-se à opção do inquérito por questionário a 94 professores do ensino secundário. Os resultados obtidos mostram-nos que, no geral, os professores revelam atitudes e práticas favoráveis à inclusão dos alunos com CEI na sala de aula, no entanto, quando se aprofunda a questão, nos itens de resposta descritiva, as atitudes e práticas não são tão favoráveis como as perguntas fechadas pareciam revelar. Concluiu-se que as variáveis “género” e “idade” exercem influência sobre as atitudes, enquanto o “grau académico” e a “experiência profissional a lecionar turmas com alunos com CEI” influenciam as práticas pedagógicas dos professores inquiridos. Por sua vez, a “formação na área da Educação Especial (EE)” influência de forma significativa as atitudes dos professores inquiridos, bem como de forma menos significativa as práticas. Os professores referem como principais dificuldades a existência de um número elevado de alunos por turma, a falta de equipamento pedagógico/didático adequado, a falta de formação em EE e de técnicos, bem como dificuldades na elaboração de um Currículo Específico Individual e na gestão do currículo. As dificuldades sentidas são influenciadas pelas variáveis “funções desempenhadas” e “formação na área da EE”. Sendo esta última essencial para a superação das dificuldades sentidas.