998 resultados para Idosos Saúde e higiene
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Ps-graduao em Saúde Coletiva - FMB
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Como a mdia aborda o suicdio de idosos? E o que as notcias sobre suicdio de idosos nos dizem? Estas foram as perguntas que guiaram esta reflexo, que se debruou sobre matrias de suicdios de idosos publicadas na mdia nacional, entre abril de 2010 e abril de 2013. Observamos que a palavra suicdio, at pouco tempo atrs aquela-que-no-deveria-ser-nomeada na imprensa, aparece na maior parte das notcias, no ttulo e nos textos, demonstrando que o suicdio, como problema de saúde pblica, afasta-se do campo privado para ocupar e compor o espao pblico. Constatamos que entre as principais situaes de risco que levam os idosos a cometer um gesto de comunicao extremo esto os efeitos de uma poltica econmica recessiva e o prolongamento da vida sem dignidade, mediante o medo da dependncia e do provvel trabalho aos demais; situaes que indicam serem essenciais o desenvolvimento e o fortalecimento das redes de suporte social.
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Ps-graduao em Saúde Coletiva - FMB
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OBJETIVO: determinar a prevalncia de quedas em idosos e sua relao com a capacidade funcional. MTODO: trata-se de estudo epidemiolgico transversal de base populacional, com uma amostra por conglomerado de duplo estgio de 240 sujeitos, com idade acima de 60 anos, de ambos os sexos, residentes em Ribeiro Preto, SP. Os dados foram coletados entre novembro de 2010 e fevereiro de 2011 e utilizaram-se os questionrios: perfil social, avaliao de quedas, Medida de Independncia Funcional e Escala de Lawton e Brody. Foi adotado o nvel de significncia de 0,05. Para a identificao da ocorrncia das quedas e sua relao com a capacidade funcional, foram utilizadas razo de prevalncia e de chances de prevalncia e regresso logstica mltipla. RESULTADOS: a mdia de idade foi de 73,5 anos (8,4), 25% com 80 anos ou mais, predomnio do sexo feminino; 48,8% estudaram de 1 a 4 anos. Mdia de 1,33 quedas (0,472); com maior prevalncia em mulheres e idosos mais jovens; o local mais frequente foi o quintal e o banheiro. Houve forte correlao entre o nvel de independncia funcional e as atividades instrumentais com a idade, e no houve relao entre os idosos que sofreram queda e as variveis sexo e idade. CONCLUSO: houve predomnio de mulheres que sofreram quedas relacionadas independncia funcional, podendo-se prevenir com estratgias de promoo saúde ao idoso, poltica essa para oferecer condio de vida pessoa no processo de envelhecer.
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FUNDAMENTO: A no adeso ao tratamento tem sido identificada como a causa principal da Presso Arterial (PA) no controlada, e pode representar um risco maior em idosos. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a taxa de adeso ao tratamento da hipertenso arterial por diferentes mtodos, para estimar a taxa de controle da PA, e observar se h uma associao entre controle da presso arterial e adeso. MTODOS: A adeso ao tratamento foi avaliada em pacientes idosos com hipertenso, acompanhados pelo servio pblico de saúde, por meio de quatro mtodos, incluindo o teste de Morisky-Green (referncia), o questionrio sobre atitudes referentes ingesto de medicao (AMI), uma avaliao da adeso por parte do enfermeiro em consultrio (AEC), e avaliao domiciliar da adeso (ADA). A ingesto de sal foi estimada pela excreo urinria de sdio de 24 horas. O controle da presso arterial foi avaliado pelo monitorizao ambulatorial da presso arterial na viglia. RESULTADOS: A concordncia entre o teste de Morisky-Green e o AMI (Kappa = 0,27) ou a AEC (Kappa = 0,05) foi pobre. Houve uma concordncia moderada entre o teste de Morisky-Green e a ADA. Oitenta por cento tinham a PA controlada, incluindo 42% com efeito do jaleco branco. O grupo com menor excreo de sal relatou evitar o consumo de sal mais vezes (p < 0,001) e tambm teve maior adeso ao medicamento (p < 0,001) do que o grupo com maior de excreo de sal. CONCLUSO: Os testes avaliados no apresentaram boa concordncia com o teste de Morisky-Green. A adeso ao tratamento da hipertenso foi baixa; no entanto, houve uma elevada taxa de controle da presso arterial, quando os sujeitos com o efeito do jaleco branco foram includos na anlise.
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Neste trabalho, teve-se por objetivo construir uma metodologia de avaliao de desempenho dos municpios paulistas quanto eficincia tcnica na aplicao de recursos pblicos nas aes de ateno bsica saúde e analisar a influncia de variveis no controlveis no processo de produo em tal rea. A eficincia tcnica um dos parmetros de avaliao de desempenho dos gestores pblicos, refletindo a capacidade de uma entidade obter mximos outputs com o menor consumo de inputs. O alcance de tal mtrica pode ser prejudicado ou favorecido pelas variveis ambientais ou no controlveis que, se no forem consideradas na avaliao de desempenho, podem gerar vieses. Nesse sentido, por meio da metodologia Data Envelopment Analysis (DEA) em dois estgios, os escores de eficincia dos municpios foram estimados e depois ajustados com o uso da anlise de regresso. Os resultados indicaram que seria possvel aumentar, consideravelmente, a quantidade de servios prestados populao sem a necessidade de novas dotaes oramentrias na maioria dos municpios. Alm disso, verificou-se que a maior proporo de idosos em uma jurisdio torna a prestao de servios mais cara; por sua vez, maiores densidade populacional, grau de urbanizao e escala dos estabelecimentos de saúde favorecem o gasto pblico com eficincia. Os cinco municpios paulistas considerados mais eficientes foram Tuiuti, Nova Guataporanga, Sabino, Lins e Santos.
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O objetivo deste estudo foi identificar fatores de risco para o trauma em idosos a partir de abordagem quantitativa e transversal, utilizando anlise de regresso logstica. Foi realizado no pronto-socorro de dois hospitais da cidade de Curitiba-PR. Foram entrevistados 261 idosos, sendo 56,7% mulheres e 43,3% homens. A idade variou de 60 a 103 anos, com maior concentrao em idosos menores de 70 anos (44,8%). Os mecanismos de trauma mais frequentes foram: queda (75,9%), atropelamento (9,6%), trauma direto (5,4%) e acidente automobilstico (3,8%). A anlise multivariada permitiu afirmar que, o gnero feminino, a presena de cuidador, medicao de uso contnuo e problemas auditivos aumentam significativamente a probabilidade de trauma por queda. Problemas de viso sem uso de culos e idosos com renda de at trs salrios mnimos tendem a ter maior probabilidade de trauma por queda. Os fatores que mais interferem no trauma em idosos podem, se avaliados durante a consulta de enfermagem, possibilitar aes de saúde para a sua preveno.
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Os objetivos do estudo foram identificar a prevalncia e os fatores associados ao uso de psicotrpicos entre os idosos do Municpio de So Paulo. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, cujos dados foram obtidos do Estudo Saúde, Bem-estar e Envelhecimento. A amostra foi constituda de 1.115 idosos de 65 anos ou mais, os quais foram entrevistados por meio de instrumento padronizado. Na anlise dos dados utilizou-se regresso logstica univariada e mltipla stepwise forward e nvel de significncia de 5%. A prevalncia de uso de psicotrpicos foi 12,2% e os fatores associados foram sexo feminino (OR=3,04 IC95%=1,76-5,23) e polifarmcia (OR=4,91 IC95%=2,74-8,79). O uso de psicotrpicos por idosos deve ter sua avaliao risco-benefcio muito bem estabelecida. Mulheres idosas, especialmente as submetidas polifarmcia merecem ateno diferenciada, no ajuste posolgico e tempo de tratamento, visando minimizao dos desfechos adversos a que esto sujeitas.
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Para a utilizao do VES-13 instrumento que identifica idosos vulnerveis foi realizada sua adaptao transcultural, processo que visa equivalncia entre o instrumento original e sua verso em outra cultura. A avaliao da equivalncia semntica, idiomtica cultural e conceitual obteve uma mdia geral de concordncia de 78%, 78%, 97% e 94%, respectivamente. Para verificar a concordncia no teste-reteste, utilizou-se o coeficiente Kappa de Cohen, onde a maioria das variveis foram significantes. A anlise de sua consistncia interna foi verificada pelo uso do coeficiente alpha de Cronbach, onde 70% do fenmeno em estudo esto representados no instrumento. O VES-13, traduzido e adaptado, mostrou-se um instrumento confivel no que diz respeito estabilidade e consistncia interna de suas medidas. Sua estrutura simples e de fcil aplicabilidade pode, portanto, favorecer a identificao das pessoas idosas vulnerveis, contribuindo, assim, para a priorizao do acompanhamento pelos servios de saúde.
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O objetivo foi estimar a prevalncia de deficincia auditiva referida numa populao de idosos de So Paulo, Brasil e verificar os fatores associados, mediante pesquisa transversal, descritiva e quantitativa. A amostra foi composta por sujeitos acima de 65 anos derivada de setores censitrios em dois estgios, com reposio e probabilidade proporcional populao para pessoas com 75 anos ou mais. A anlise estatstica foi realizada no software Stata 10, com dados ponderados, utilizando-se o teste de Rao-Scott e a regresso de Poisson do tipo stepwise backward. Foram entrevistados 1.115 idosos com prevalncia de deficincia auditiva referida de 30,4%, maior em idades mais avanadas, no sexo masculino, em sujeitos com doenas osteoarticulares referidas, queixa de vertigem e/ou tontura, deficincia visual referida e com dificuldades para o uso do telefone. O conhecimento da prevalncia e dos fatores associados deficincia auditiva pode auxiliar na elaborao das polticas pblicas relacionadas audio, sendo imprescindvel a abordagem deste tema com a populao idosa, por conta da importante ocorrncia encontrada.
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OBJETIVO: Descrever o perfil social e a capacidade funcional de idosos com dficit cognitivo. MTODOS: Estudo de abordagem quantitativa, descritivo, transversal, com 503 idosos de 60 anos e mais com dficit cognitivo, residentes em Dourados, (MS) e assistidos pela Estratgia Saúde da Famlia (ESF). A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas domiciliares, com um questionrio estruturado para variveis sociodemogrficas e condies de saúde, o Miniexame do Estado Mental e a Medida de Independncia Funcional. RESULTADOS: Foram identificados 215 idosos com dficit cognitivo, dos quais 32 (14,9%) apresentavam algum grau de dependncia. Houve maior grau de dependncia no sexo masculino e na faixa etria de 80 anos e mais. As dimenses locomoo e cognio apresentaram os menores valores. CONCLUSO: Os diagnsticos cognitivos e funcionais so fundamentais para o planejamento de aes que favoream a promoo e manuteno da capacidade funcional do idoso.
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OBJETIVOS: Verificar a estrutura fatorial da Escala de Depresso Geritrica de 15 itens em uma amostra de idosos assistidos pela Estratgia Saúde da Famlia, descrever o perfil social e analisar as respostas aos itens da Escala de Depresso Geritrica. MTODOS: Estudo de delineamento transversal com 503 idosos assistidos pela Estratgia Saúde da Famlia, em Dourados, MS. Para analisar as respostas da EDG 15, utilizou-se o teste de Qui-quadrado de Mantel-Haenzsel (p <0,05). A anlise fatorial, a consistncia interna e a generalidade dos resultados para a populao foram realizadas. RESULTADOS: Dos 503 idosos pesquisados 69,0% eram mulheres, 53,1% no letrados, 53,7% tinham 70 anos ou mais e 34,4% apresentavam depresso. A anlise fatorial identificou quatro fatores (apatia, desesperana, desmotivao e isolamento). A estrutura da EDG 15 no se mostrou apropriada para a generalizao de resultados. CONCLUSO: Dentre os idosos com depresso, predominaram a apatia e o isolamento. Cabe s equipes de saúde promover atividades fsicas, recreativas e culturais para minimizar esse quadro. Novas pesquisas sero necessrias, sobretudo para anlise da estrutura fatorial.
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Ningum envelhece da mesma maneira e as alteraes causadas pelo envelhecimento desenvolvem-se num ritmo diferente para cada pessoa. O objetivo deste trabalho apresentar a utilizao da Caixa Ldica para idosos, seu emprego e as possibilidades de influncia na qualidade do vnculo. A caixa ldica para idosos facilitou o vnculo emocional no atendimento clnico, permitiu a melhor socializao de pessoas idosas institucionalizadas, fez emergir questes relacionadas a angstias bsicas, desejos inconscientes e principais mecanismos de defesa. Essa tcnica permite a manifestao das mltiplas expresses do mundo interno, importante na compreenso e manejo e na melhoria das condies de saúde e bem estar do idoso, tal como um instrumento preventivo e de fcil aplicao para melhorar a qualidade de vida dos idosos.
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Estudo exploratrio-descritivo que objetivou descrever variveis sociodemogrficas e de saúde dos cuidadores de idosos com Alzheimer, associando os cuidados realizados resilincia. Participaram do estudo 101 cuidadores, maiores de 18 anos, que acompanhavam os idosos em unidade bsica e em hospital pblico, no ano 2009. Foram aplicados questionrios para perfil, Inventrio de Depresso de Beck e Escala de Resilincia. Realizada anlise estatstica dos dados. A maioria dos cuidadores eram mulheres, sem depresso, recebia ajuda de outras pessoas para cuidar e possua alto grau de resilincia. Houve associao significativa da resilincia com as variveis: grau de parentesco, tratamento mdico, uso de medicamentos, cansao, esgotamento, desnimo e saúde mental do cuidador. Saúde fsica foi associada, significativamente, experincia no cuidado, sendo que 82 idosos tinham prejuzos cognitivos graves. O idoso no contexto familiar pode ser beneficiado quando o cuidador mais resiliente.