Quedas em idosos e sua relação com a capacidade funcional


Autoria(s): Fhon, Jack Roberto Silva; Coelho Fabricio-Wehbe, Suzele Cristina; Pereira Vendruscolo, Thais Ramos; Stackfleth, Renata; Marques, Sueli; Rodrigues, Rosalina Aparecida Partezani
Contribuinte(s)

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Data(s)

04/11/2013

04/11/2013

02/08/2013

Resumo

OBJETIVO: determinar a prevalência de quedas em idosos e sua relação com a capacidade funcional. MÉTODO: trata-se de estudo epidemiológico transversal de base populacional, com uma amostra por conglomerado de duplo estágio de 240 sujeitos, com idade acima de 60 anos, de ambos os sexos, residentes em Ribeirão Preto, SP. Os dados foram coletados entre novembro de 2010 e fevereiro de 2011 e utilizaram-se os questionários: perfil social, avaliação de quedas, Medida de Independência Funcional e Escala de Lawton e Brody. Foi adotado o nível de significância de 0,05. Para a identificação da ocorrência das quedas e sua relação com a capacidade funcional, foram utilizadas razão de prevalência e de chances de prevalência e regressão logística múltipla. RESULTADOS: a média de idade foi de 73,5 anos (±8,4), 25% com 80 anos ou mais, predomínio do sexo feminino; 48,8% estudaram de 1 a 4 anos. Média de 1,33 quedas (±0,472); com maior prevalência em mulheres e idosos mais jovens; o local mais frequente foi o quintal e o banheiro. Houve forte correlação entre o nível de independência funcional e as atividades instrumentais com a idade, e não houve relação entre os idosos que sofreram queda e as variáveis sexo e idade. CONCLUSÃO: houve predomínio de mulheres que sofreram quedas relacionadas à independência funcional, podendo-se prevenir com estratégias de promoção à saúde ao idoso, política essa para oferecer condição de vida à pessoa no processo de envelhecer.

Aim: This study aimed to determinate the prevalence of falls in the elderly and its relationship with the functional capacity. Method: This is an epidemiological and cross-sectional study; a two-stage cluster sample of 240 male and female subjects aged over 60 years was used. Data were collected from November 2010 to February 2011. The following questionnaires were used: socio-demographic profile, assessment of falls, Functional Independence Measure, Lawton and Brody Scale. Significance was set at 0.05. To identify the occurrence of falls and their relation with functional capacity, the prevalence ratio and prevalence odds ratios were used, as well as multiple logistic regression. Results: Average age was 73.5 years (+/-8.4); 25% 80 years or more, with preponderance of female gender; 48.8% attended school between 1-4 years. The average was 1.33 falls (+/-0.472), with prevalence in women and elderly between 60 and 79 years old; the most frequently sites were the backyard and bathroom. Strong correlation between the level of functional independence and instrumental activities and age was found, but no relation between elderly victims of falls and the gender and age variables. Conclusion: Women who suffered falls related to functional independence were predominant, which can be prevented through elderly health promotion strategies, a policy that serves to offer living conditions to people in the aging process.

OBJETIVO: Determinar la prevalencia de caídas en el adulto mayor y su relación con la capacidad funcional. MÉTODO: Estudio epidemiológico transversal de base poblacional, con una muestra por conglomerado de doble estadío de 240 sujetos, con edad superior de 60 años, de ambos los sexos, residentes en Ribeirão Preto. Los datos fueron colectados entre noviembre del 2010 y febrero del 2011 y se utilizaron los cuestionarios: perfil social, evaluación de caídas; Medida de Independencia Funcional y Escala de Lawton y Brody. Fue adoptado el nivel de significancia de 0,05. Para la identificación de la ocurrencia de caídas y su relación con la capacidad funcional fueron utilizadas las pruebas de razón de prevalencia y regresión logística múltiple. RESULTADOS: La edad promedio fue de 73,5 años (±8,4), el 25% con 80 años a más, predominio del sexo femenino; el 48,8% estudiaron durante 1 a 4 años. Promedio 1,33 caídas (±0,472); con mayor prevalencia en mujeres y adultos mayores más jóvenes; el lugar más frecuente fue el patio y el baño. Hubo fuerte correlación entre nivel de independencia funcional y las actividades instrumentales con la edad y no hubo relación entre los adultos mayores que sufrieron caída con las variables sexo y edad. CONCLUSIÓN: Hubo predominio de mujeres que sufrieron caídas relacionados a la independencia funcional, lo que puede ser prevenido con estrategias de promoción a la salud al adulto mayor, políticas para ofrecer mejor condición de vida a personas durante el proceso de envejecimiento.

CAPES/CNPq

Identificador

REVISTA LATINO-AMERICANA DE ENFERMAGEM, RIBEIRAO PRETO, v. 20, n. 5, pp. 927-934, SEP-OCT, 2012

0104-1169

http://www.producao.usp.br/handle/BDPI/37944

10.1590/S0104-11692012000500015 

http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692012000500015 

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UNIV SAO PAULO, ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRAO PRETO

RIBEIRAO PRETO

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Palavras-Chave #AGED #ACCIDENTAL FALLS #ACTIVITIES OF DAILY LIVING #CROSS SECTIONAL STUDY #OLDER-ADULTS #FEAR #CONSEQUENCES #INDIVIDUALS #POPULATION #PREVALENCE #NURSING
Tipo

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