924 resultados para Comunicação interlingual e intercultural
Resumo:
A palavra que mais vezes ouvi durante estes três dias que duraram as nossas XVII Jornadas sobre a Função Social do Museu foi a palavra UTOPIA. Ainda bem! Tenho para mim que é isso mesmo o que é próprio da Museologia. UTOPIA, o UTOPOS, o não lugar, o lugar que ainda não existe é o específico do nosso trabalho de museólogos.O nosso trabalho é exactamente caminhar por esse lugar que não sabemos onde fica. Por caminhos que não conhecemos: ora a estrada larga, ora o caminho pedregoso, empinado ou vertiginosamente descendente (como a calçadinha de S. Brás); muitas vezes nos perdemos e foi necessário voltar atrás e recomeçar. Algumas vezes o desânimo tomou conta dos caminhantes mas logo outros se nos juntaram e trouxeram ânimo novo e continuámos estrada fora. E cá vamos. Descobrindo o caminho para o lugar que “ainda não existe”.Ocorre-me aqui Antonio Machado:“Caminante no hay caminoSe hace camino al andar”.E cá vamos perseguindo a UTOPIA.
Resumo:
O mundo da patrimonialização dos objectos e da sua musealização enfrenta hoje novos desafios. Afinal é esse o nosso quotidiano – enfrentar desafios.Estamos agora perante duas entidades sobre as quais muito discutimos nas últimas décadas – o Património e o Turismo. Já suspeitámos muito de ambas. Houve um tempo, há umas décadas atrás, em que alguns de nós separávamos claramente o “património” daquilo que já constituía o espólio museológico, como se os objectos musealizados já não fossem ou nunca tivessem pertencido à categoria de “património”. O alargamento do conceito de património e a sua aceitação quase universal fizeram-nos rectificar o nosso erro.Do “turismo” desconfiámos ainda mais. O turista era o intruso, senão o agressor que nada entendia da “nossa” cultura. E, depois, tínhamos a certeza de que o turismo não era, não poderia ser, a salvação para os problemas da estagnação sócia e económica e, logo cultural, de que padeciam as comunidades num mundo em mudança que elas não entendiam (e, diga-se de passagem, nós também não).
Resumo:
A presente dissertação consiste num trabalho de investigação descritivo e exploratório, cujo principal objetivo é conhecer a eficácia da comunicação interna na organização. Atualmente tem-se apontado que a comunicação interna é um dos fatores geradores de comprometimento. Como as organizações são sistemas complexos, esta é uma ferramenta que pode favorecer a unidade organizacional. A comunicação interna é uma condição essencial para o bom funcionamento das organizações e um diferencial competitivo num mercado cada vez mais concorrencial. As organizações que possuem bons sistemas de comunicação interna são capazes de atingir melhores condições de planeamento estratégico, onde a informação flui com mais rapidez e facilidade.
Resumo:
Faz agora 24 anos que alguns de nós que aqui estamos visitáramos o Moinho de Maré de Corroios. Era à data, talvez, a unidade produtiva mais antiga do nosso país.De facto, o Moinho de Maré de Corroios começara a moer grão em 1403 e 580 anos passados de produção contínua produzia uma farinha que os especialistas consideravam de excelente qualidade para a panificação e a confeitaria. Pouco tempo depois o Moinho de Corroios foi adquirido pelo Município e transformado num dos núcleos museológicos do Ecomuseu do Seixal. O Sr. Guilherme, o último moleiro, foi promovido a funcionário do museu e guia dos visitantes.As 6 moendas essas ficaram paradas para sempre. As hélices das turbinas que as punham em movimento lá foram apodrecendo e a caldeira ficou assoreada. Cada vez que visitávamos o Moinho tínhamos de ouvir as lamentações do Sr. Guilherme e ver-lhe a tristeza espelhada nos olhos quando nos explicava o funcionamento do mecanismo que se não movimentava.
Resumo:
Mediante a grande relevância que a sociedade ao longo dos tempos tem dado sobre a temática da educação das crianças, atualmente, esta é vista como um suporte fundamental de todo um processo de aprendizagem ao longo da vida das crianças. E embora a Educação pré-escolar (EPE) tenha cariz opcional, contemporaneamente esta é reconhecida como sendo a primeira etapa de um processo de formação integral que visa, principalmente, preparar as crianças para a escola, preparando-as para o longo caminho educativo, com um peso decisivo no sucesso escolar e social destas mesmas. Consciente da relevância da EPE, apresentamos um trabalho de projeto que procura elucidar e dar resposta ao problema da: comunicação na transição do Pré-Escolar para o 1.º Ciclo. A ser implementado, a metodologia do mesmo será a investigação ação (I-A), devido às características de intervenção social, inerentes às variáveis em estudo e aos destinatários alvo do projeto de intervenção. Pretende-se alcançar os seguintes objetivos: a) “identificar as principais barreiras da comunicação na transição do Pré-Escolar para o 1.º Ciclo; b) enunciar estratégias que estimulem práticas alternativas à passagem de informação entre o Pré-Escolar e o 1.º Ciclo; c) articular a passagem de informação entre o Pré-Escolar e o 1.º Ciclo”, Para tal, propósito, propôs-se implementar uma ação de formação com onze sessões, assente na revisão da literatura da especialidade, na autorreflexão, na experiência didática de cada um dos participantes, assim como, na pertinência do trabalho em equipa, cooperativo e participativo entre docentes. Pretende-se com esta formação, para além de atingir os objetivos acima referidos, promover atitudes de mudança, dinâmicas colaborativas contextualizadas, ancoradas na comunicação, na reflexão contínua, na supervisão como ação de monitorização da prática pedagógica e, ao mesmo tempo, gradualmente, robustecendo atitudes e condutas que alteram alguns pré-conceitos existentes.
Resumo:
Esta dissertação é um trabalho de projeto que pretende contribuir para o desenvolvimento dos estudos da comunicação organizacional. Devem ou não ser utilizadas soluções digitais em modelos de comunicação organizacional e quaisosbenefíciosdo uso de soluções digitais no âmbito da comunicação organizacional de uma empresa? No corpo de texto deste trabalho surge a resposta a estas questões com base na análise prática da investigação desenvolvida. A investigação desenvolvida tem como objetivo encontrar um modelo de comunicação eficaz baseado no uso de soluções digitais. A solução digital criada, que é o objeto de estudo deste trabalho de projeto, foi desenhada e concebida com a finalidade de ser implementada e testada numa empresa de telemarketing parceira, que atua, essencialmente, em Outbound (venda direta ao consumidor).A solução tem como intenção global envolver e motivar os teleoperadores da empresa, no intuito de aumentara sua produtividade.É descortinada a estratégia e o desenvolvimento da solução criada,assim como a sua avaliação pelos utilizadores, concluindo com uma análise detalhada dos resultados obtidos através daavaliação dos utilizadores.
Resumo:
Este trabalho tem como objectivo perceber se o patrocínio começa cada vez mais a ser visto como um meio de comunicação viável para as empresas inseridas no mundo do desporto. Foi feita uma revisão de literatura em que abordaremos os tópicos de marketing, desporto em Portugal, marketing desportivo e patrocínio, e faremos a associação devida entre eles para que possamos perceber como estes temas se relacionam e quais os resultados finais. Iremos também abordar as visões sobre o patrocínio, tanto do patrocinado como do patrocinador, e quais os seus objectivos e diferenças, com um exemplo prático do Sporting Clube de Portugal e de três dos seus patrocinadores: Puma, Portugal Telecom e a Caixa Geral de Depósitos.
Resumo:
A presente investigação trata um tema muito discutido hoje em dia nos meios da comunicação social em Portugal, mas que se relaciona com uma problemática mais ampla de comunicação nas organizações: a integração dos estagiários de jornalismo nas estruturas redactoriais. Vários autores como Sara Meireles Graça, Paulo Faustino e José Luís Garcia têm-se debruçado sobre o problema do “corrupio” de jornalistas estagiários nas redacções e sobre outro tema muito controverso, directamente relacionado, que é o “trabalho escravo” no jornalismo (Garcia et. al., 2009, p. 147). Pretendemos aprofundar estas questões, averiguando a sua dimensão e qual o interesse das empresas neste e noutros processos de recrutamento e integração organizacional, assim como o que pensam sobre tudo isto os estagiários e outros intervenientes. O estudo terá como objecto as três estações generalistas de televisão em Portugal. A pesquisa empírica desenvolveu-se nestas três estações de televisão que, salvaguardando as suas particularidades, foram tomadas como organizações-exemplo para a análise dos processos de integração e socialização organizacional. Realizámos um estudo longitudinal com base numa metodologia de cariz qualitativo a partir do olhar, nomeadamente, dos responsáveis pelos estágios nas redacções e dos estagiários, que são os principais atores neste processo. Os resultados apontam para a existência em algumas televisões, de estagiários curriculares a desempenhar funções como se de jornalistas profissionais se tratassem. Em relação a este tema, também existem divergências de opinião entre as entidades que regulam a profissão e as que representam as televisões. Quanto às tácticas de socialização, as televisões conseguem formar profissionais autónomos, apesar da existência de alguns casos de insatisfação e desinvestimento por parte de estagiários.
Resumo:
El reto de los sistemas educativos debe centrar en ofrecer la calidad que la sociedad exige: primero por la atención a la diversidad, que demanda de una oferta educativa de atención definida, que cada alumno requiere en términos de equidad y segundo por una permanente evaluación que es el medio de disposición de elementos de juicio fiables y válidos, para tomar medidas inmediatas de mejora de los diferentes componentes del sistema educativo, con mayor convencimiento de que la educación intercultural sigue siendo una de las prioridades centrales de la humanidad, sustentada en la equidad, pertinencia, eficacia y eficiencia característica, de la excelencia. En este contexto el trabajo que se presenta en esta tesis, es un intento por entregar una visión representada como un proceso de investigación, análisis e interrelación de reformas educativas de los sistemas, con la historia de los procesos de lucha de los pueblos indígenas exteriorizado en experiencias educativas previas y las sugerencias de las concepciones técnico-científicas de la educación vinculado con el siglo XXI la sociedad del conocimiento y de la información, un interés por comprender en educación la realidad socio-lingüística, político-económica y socio-cultural de los pueblos indígenas. Sin embargo en el esfuerzo de realizar esta investigación, sobre la “Aplicación del Rediseño Curricular de EIB., en el sexto y séptimo nivel de Educación Básica del CEDEIB-Q” de San Roque, Quito, Pichincha, a pesar de que las experiencias previas antes de la creación de la DINEIB han sido exitosas, el sistema de EIB., no ha contribuido a fortalecer estas expectativas, puesto que según los resultados, existiendo un instrumento curricular, no ha apoyado a su real aplicación: las “clases” se realizan en español, no existen materiales de consistencia en LM., no se evidencia la presencia de los factores asociados al proceso, se demuestra un descuido total del sistema en los procesos de reconceptualización del currículo, capacitación, acompañamiento y evaluación continua.
Resumo:
¿Cómo se relacionan la danza, la política cultural y la interculturalidad? Para responder a esta interrogante analizaremos la relación que existe entre Arte, cultura y política en el Ecuador. Luego se desarrollará como la formación artística puede generado espacios para la interculturalidad. Realizaremos un recorrido por la concepción de Cultura que se ha manejado en las constituciones políticas del Estado ecuatoriano y cómo se ha plasmado ésta en las políticas culturales. Por otra parte, se analizará como surgen los movimientos y proyectos interculturales a partir de las prácticas artísticas. Finalmente se analizará el desarrollo y el papel que cumple la danza dentro de la interculturalidad. Tomando en cuenta que se trata de un lenguaje a través del cual es posible interrelacionarse con el otro. Generar empatía y expresar tradiciones, pensamientos y emociones para dialogar entre diversas culturas. Para esto se tomará como ejemplo el proyecto de la Casa Ochún, que a través de la danza y la música ha generado espacios de interculturalidad, dialogo y valoración de la cultura afroecuatoriana y las diferentes culturas del país.
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La propuesta de Raúl Fornet está dividida en cuatro etapas y se profundiza en la tercera: la transformación intercultural de la filosofía1. Entonces, la filosofía transformada como intercultural, en lugar de acudir a una filosofía eminentemente monocultural- de donde brota una racionalidad hegemónica-, se sustenta sobre un quehacer filosófico como proceso polifónico. La filosofía intercultural en lugar de acudir a presupuestos euro-céntricos, nos propone potenciar una razón interdiscursiva en el nuevo filosofar. Cambia esa filosofía que se identifica con las perspectivas europeas, por una transfiguración de la filosofía como intercultural e interdisciplinar. Frente a aquella filosofía que acude a reflexiones descontextualizadas de tinte universal, nos propone una nueva filosofía que brote de lo inédito. Dicho programa lo constituyen tres momentos2: El primero es una relectura crítica del pensamiento iberoamericano; el segundo es el de reaprender apensar, donde subyace la reubicación cultural en el que la que se supera el horizonte de pensamiento monocultural2 ; el tercero es desarrollar filosofías pro-posicionales.
Resumo:
La presente investigación constituye una aproximación a una problemática específica de la realidad social en el campo político: la institucionalización de la interculturalidad en el Ecuador. Dentro de este campo de estudio se profundizó científicamente, a fin de alcanzar la respuesta a la siguiente pregunta: ¿Los últimos procesos de reforma a la Carta Constitucional Ecuatoriana -en materia de interculturalidad- constituyen un espacio generador del diálogo o polílogo intercultural? El producto de esta aprehensión al objeto de investigación referido, pretende constituirse en un referente doctrinario válido, fundamentado sobre la base de una sustentación teórica y una aproximación sociológica, a la problemática.
Resumo:
El presente trabajo es consecuencia de una sombra. Una sombra que aún aparece en mi trabajo periodístico como redactor de periódico: la duda de haber abonado al desconocimiento general sobre los indígenas. En algún momento, cubrí esa fuente y permanentemente sentí su presencia en las coberturas asignadas sobre ese tema. Al final y luego de estas pocas páginas quisiera haberla despejado del todo, sin embargo siento que falta mucho. El intento, en términos personales es lo más valioso de este trabajo. En lo profesional busco que la reflexión genere nuevas posibilidades de cobertura del sector indígena, que con seguridad, serán útiles para quienes ahora tienen tal tarea.
Resumo:
Durante las últimas tres décadas, en América Latina, una serie de movimientos y organizaciones sociales y políticas han cuestionado severamente la forma en que las relaciones sociales se tejen en torno al sistema mundo moderno/colonial. Los pueblos indígenas han sido los primeros en levantarse y proponer formas otras de relaciones sociales, más justas y dignas. Sin embargo, desde los sectores urbanos populares hemos comenzado a aprender de sus formas de subversión contenidas en sus diferentes proyectos políticos, aunque aún resta mucho por hacer al respecto. La presente tesis tiene el objetivo general de pensarnos desde nuestra realidad concreta (lo urbano popular) el objetivo de la transformación del Estado, de sus instituciones y de la sociedad que estas generan, en una constante comunicación con lo que movimientos como la CONAIE en Ecuador, la ACIN en Colombia y el EZLN en México están aportando desde sus propias trincheras. Para esta labor, la interculturalidad, una herramienta política conceptual acuñada en los movimientos y organizaciones indígenas andinos es nuestro eje vertebral. Primero para descubrir que se trata también de una herramienta utilizada implícitamente en el movimiento indígena zapatista mexicano y después para analizar una propuesta política convocada en 2005 por éste, la Otra Campaña, la cual invita a la realización de una serie de alianzas entre organizaciones, colectivos e individuos, de izquierda y de los sectores sociales de abajo, para transformar la realidad mexicana desde nosotros mismos y desde nuestras diferencias propias, como trabajadores del campo y la ciudad, amas de casa, jóvenes, mujeres, artistas, intelectuales, etc. La idea principal es que la interculturalidad, a la vez que permite visibilizar la clasificación jerárquica tanto económica como racial dominante, propone la unidad de los diferentes sectores sociales de abajo, respetando las diferencias de cada uno de ellos, para la transformación de las estructuras del Estado, las instituciones y la sociedad que éstas generan y su articulación con el sistema capitalista.
Resumo:
Este trabajo investiga el significado y la producción del patrimonio cultural, ya que mantiene que es importante investigar la intención en la misma producción. Analiza los modos simbólicos y mitológicos culturales y su importancia para la producción e interpretación patrimonial. Encuentra que el uso del patrimonio cultural del estado-nación con el objetivo de crear una identidad nacional ha fracasado, ya que el país alberga múltiples culturas. Es así que la aplicación del proceso intercultural en el patrimonio se muestra como una herramienta imprescindible. Con los anteriores antecedentes, se busca el significado de la interculturalidad desde los pensadores locales. Tomando como estudio el Museo de las Culturas de Cotacachi donde se ha iniciado un proceso intercultural, la tesis pretende averiguar a través de la observación del museo y entrevistas a los actores involucrados en su producción, cómo se está procesando la interculturalidad. Finalmente toma la información teórica de la creación del patrimonio, el uso del símbolo, del mito y la construcción de la interculturalidad en el Ecuador, para articularlos con la experiencia del museo y proponer un marco de políticas inter-culturales con la intención de apoyar el proceso en el Museo de las Culturas de Cotacachi.