[Comunicação nas] XVII Jornadas sobre a função social do museu. S. Brás de Alportel, 2006


Autoria(s): Tinoco, Alfredo
Data(s)

23/01/2014

23/01/2014

2012

Resumo

A palavra que mais vezes ouvi durante estes três dias que duraram as nossas XVII Jornadas sobre a Função Social do Museu foi a palavra UTOPIA. Ainda bem! Tenho para mim que é isso mesmo o que é próprio da Museologia. UTOPIA, o UTOPOS, o não lugar, o lugar que ainda não existe é o específico do nosso trabalho de museólogos.O nosso trabalho é exactamente caminhar por esse lugar que não sabemos onde fica. Por caminhos que não conhecemos: ora a estrada larga, ora o caminho pedregoso, empinado ou vertiginosamente descendente (como a calçadinha de S. Brás); muitas vezes nos perdemos e foi necessário voltar atrás e recomeçar. Algumas vezes o desânimo tomou conta dos caminhantes mas logo outros se nos juntaram e trouxeram ânimo novo e continuámos estrada fora. E cá vamos. Descobrindo o caminho para o lugar que “ainda não existe”.Ocorre-me aqui Antonio Machado:“Caminante no hay caminoSe hace camino al andar”.E cá vamos perseguindo a UTOPIA.

Identificador

1646-3714

http://hdl.handle.net/10437/4552

Idioma(s)

por

Publicador

Edições Universitárias Lusófonas

Palavras-Chave #MUSEOLOGIA #MUSEUS #MUSEOLOGY #MUSEUMS
Tipo

article