Romantismo como visão feminista: a busca de Christa Wolf

Poucos autores modernos deram tanta força de expressão à "afinidade eletiva" entre o romantismo e o feminismo quanto o fez Christa Wolf. Quando nos referimos a ela como escritora romântica, não só levamos em consideração seu interesse explícito pelas escritoras românticas do início do século XIX, como Caroline von Günderrode e Bettina von Arnim, mas também, e acima de tudo, sua própria visão de mundo romântica, e a relação desta com o marxismo e com o feminismo.

Herbert Marcuse - anticapitalismo e emancipação

Marcuse teve no Brasil na década de 1970 uma recepção unilateral, sendo visto unicamente como guru da contra-cultura. Contra esse equívoco o artigo mostra a relação intrínseca entre teoria e prática na filosofia de Marcuse, caracterizada como uma filosofia política cuja preocupação central é a transformação radical da sociedade capitalista.

Gesto e abstração: usos do verbo gounoûmai em Homero

Neste artigo, investigo o significado do ato de suplicação - uma importante instituição social e religiosa na civilização grega - e busco identificar o momento preciso em que, no vocabulário homérico, o verbo gounoûmai (literalmente: "tocar os joelhos de alguém") adquire um valor abstrato ("suplicar, rogar", sem idéia de contato físico com os joelhos).

Utopia e psicanálise em Herbert Marcuse

Neste artigo apresentaremos uma importante idéia formulada por Marcuse na segunda parte do livro Eros e Civilização: uma interpretação filosófica do pensamento de Freud (1955) - a hipótese da transformação não repressiva das pulsões em uma sociedade transformada. Marcuse preocupa-se com a "transformação subjetiva" necessária à passagem do capitalismo para o "comunismo", rompendo assim com um determinado "marxismo ortodoxo". A "utopia" desenvolvida neste livro baseia-se na reinterpretação de algumas das principais concepções da teoria freudiana e caracteriza a originalidade de seu pensamento.

Os sete graus de atividade da alma humana no De quantitate animae de Santo Agostinho

A alma é, sem dúvida, um dos problemas que mais interessou a Santo Agostinho; ele a define como uma substância partícipe da razão adequada ao governo de um corpo. A alma não tem quantidade corporal, contudo, é uma coisa grande. Este estudo pretende refletir sobre os sete graus de atividade da alma, os quais o autor apresenta na sua obra De quantitate animae. São eles: a animação, a sensação, a arte, a virtude, a tranquilidade, o ingresso e a contemplação.

Treinar o corpo, dominar a naturaza: notas para uma análise do esporte com base no treinamento corporal

O presente trabalho tem por objetivo apresentar algumas idéias sobre o tema do treinamento corporal e sua relação com o domínio da natureza. Para isso apresenta-se a teoria da formação do sujeito e da civilização desenvolvida por Theodor W. Adorno e Max Horkheimer, sobretudo na Dialética do esclarecimento. A ênfase recai sobre o papel do sacrifício nesse processo, e a relação deste com o corpo. A partir daí procura-se entender o esporte, e dentro dele o treinamento corporal, com vistas a desenvolver uma análise daquele baseada na lógica sacrificial e na correspondente redução do corpo a uma naturalidade desqualificada e fungível.

A Reforma Pedreira na Academia de Belas Artes (1854-1857) e a constituição do espaço social do artista

Manuel Araújo Porto Alegre (1808-1879) teve atuação fundamental nas instituições culturais do Segundo Reinado, tendo sido pintor, crítico de arte, jornalista e poeta, entre outras atividades. Como diretor da Academia Imperial de Belas Artes, o pintor promoveu a maior reforma que a instituição sofreu durante o Império. Parte da chamada Reforma Pedreira (1854-1857), as introduzidas por Porto Alegre buscavam adaptar a instituição aos progressos técnicos de meados do século XIX, e fazer da corte imperial, o Rio de Janeiro, uma cidade sintonizada com a "civilização". É com este objetivo que o pintor faz da técnica um dos temas centrais de sua administração. Neste artigo, tendo como objeto a intervenção de Araújo Porto Alegre na Aiba, pretendemos refletir como as inovações introduzidas na Academia contribuíram para a constituição de um novo espaço social para o artista do Império.

Ernst Tugendhat, professor convidat de la Càtedra Ferrater Mora

Ernst Tugendhat ha estat el professor convidat per la Càtedra ferrater Mora per dirigir el seminari Cinco Conferencias dobre temas de Antropología Filosófica que s'ha impartit entre els dies 28 de maig i 1 de juny

Diálogo Intercultural Colombo-Árabe en Bogotá : reflexiones acerca de la influencia árabe en la diversidad cultural nacional

El Diálogo Intercultural Colombo-Árabe en Bogotá. Una contribución a nivel local y nacional, basada en principios reconocidos internacionalmente como la promoción y protección de la diversidad cultural, un componente esencial para la paz, la convivencia y el desarrollo del país y del mundo.

Portal de revistas académicas de la UNAM: el caso de Anales de Antropología

Ante la poca visibilidad y difusio´n de las revistas acade´micas de la Universidad Nacional Auto´noma de Me´xico (UNAM), en el an~o 2009 la Secretari´a General de esta Universidad decidió implementar un portal de revistas tomando en cuenta los principios del movimiento de Acceso Abierto, mismo que fue desarrollado con la tecnologi´a del sistema de administracio´n y publicacio´n de revistas Open Journal Systems. A rai´z de este suceso, el Instituto de Investigaciones Antropolo´gicas de la UNAM (IIA) resolvio´ publicar en este portal su revista ma´s representativa, Anales de Antropologi´a, la cual fue una de las primeras publicaciones de este proyecto en aparecer bajo la modalidad de Acceso Abierto, lo que le ha significado obtener una mayor presencia y visibilidad en el medio antropolo´gico tanto a nivel nacional como extranjero. Por lo tanto, el propo´sito de este trabajo es mostrar los distintos procesos que condujeron a la revista Anales de Antropologi´a a formar parte del portal Revistas Cienti´ficas y Arbitradas de la UNAM , resaltando con ello la labor en conjunto que la biblioteca Juan Comas y el departamento de publicaciones del IIA mostraron durante el proceso de digitalizacio´n de los arti´culos y la normalizacio´n de la informacio´n bibliogra´fica que los acompan~a.

Imatges del cos humà.

Resumen tomado del artículo

Les fonts orals i la hist??ria de l'educaci?? : projecte d'investigaci??. 'Las fuentes orales y la historia de la educaci??n : proyecto de investigaci??n'

Resumen tomado del propio recurso

Imaginarios sociales de las organizaciones sobre el desarrollo humano desde la perspectiva de la complejidad

Este trabajo investigativo surge a partir de la indagación que primero se realizó con los coordinadores, gerentes y directores de 16 organizaciones empresariales de Bogotá, para determinar los imaginarios que se tienen en torno a las organizaciones y su desarrollo humano y social desde el punto de vista de la teoría de la complejidad. A partir de esta indagación en los grupos focales se plantean unos conceptos propuestos desde la experiencia y la construcción cultural que posee cada uno de los integrantes. El trabajo tiene los siguientes apartes: en la primera parte en el marco teórico se profundiza en torno a la organización desde las representaciones sociales, el papel de los imaginarios, el proceso del desarrollo humano y social, desde el marco de la complejidad y concluye con la ilustración de los resultados matriciales, que nos permiten observar cómo son percibidas las diferentes dimensiones del ser humano y su desarrollo social en las organizaciones con elementos constitutivos de la teoría de la complejidad

www.interfase32.com

Proyecto de investigación realizado en plataforma web con programación HTML5. Esta investigación es la reconstrucción de 7 años de actividades (2003-2010) generadas en un centro cultural ubicado en la calle 32 con carrera 13 en la ciudad de Bogotá. Este proyecto contiene textos periodísticos, académicos, entrevistas, archivos de audio y fotografías. Además de reconstruir la historia de lo ocurrido en este edificio, la investigación estudia las relaciones entre colectivos artísticos, políticos y juveniles en el contexto social bogotano.

El ‘otro’ de la antropología: tensiones y conflictos generados desde las prácticas de la antropología comercial

Actualmente dentro de la disciplina antropológica se está desarrollando una rama, denominada comercial, desde donde se estudian los comportamientos de los sujetos, en tanto consumidores, y su relación con las marcas y los productos. Aunque el fenómeno empezó a desarrollarse hace ya casi una década, se desconocen no sólo las funciones que desempeña el antropólogo, sino también las tensiones y conflictos que allí se producen.