968 resultados para speech acts


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O presente estudo, no âmbito da Pragmática Linguística, resulta de uma investigação, que observa a realização dos atos ilocutórios expressivos de agradecimento nas interações comerciais. O objetivo é tentar compreender os processos linguísticos subjacentes à realização dos referidos atos ilocutórios, nomeadamente através do recenseamento dos diferentes tipos de agradecimento, da descrição dos atos de fala predominantes e das funções semântico-pragmáticas do agradecimento. Um dos aspetos mais importantes será o recensear dos tipos de agradecimento mais usados nas interações comerciais. Para tal, parte-se da observação detalhada de um corpus recolhido no âmbito específico de interações comerciais que ocorreram entre 10 de fevereiro de 2014 a 30 de setembro de 2014. Os resultados obtidos convergem no sentido de que o agradecimento é um ato expressivo reativo que pode ser verbal ou não verbal, com a finalidade de estabelecer a relação custo-benefício entre locutor e ouvinte, tendo em conta e respeitando os vários contextos socioculturais. De facto, o ato de agradecer, tal como os restantes atos ilocutórios expressivos, depende da forma como é expressado, dos gestos que o acompanham e das emoções que lhe são inerentes.

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Os fluxos migratórios das últimas décadas têm contribuído para que as comunidades de falantes de português se estabeleçam um pouco por todo o mundo, nomeadamente, nos países escandinavos. Um desses países de acolhimento, a Finlândia, tem desenvolvido esforços para a integração dos imigrantes que aí se estabelecem, designadamente, através da promoção de políticas de língua, que visam o ensino da língua de herança aos alunos em idade escolar. Tem sido neste contexto que as pequenas comunidades lusófonas, a viverem no país, têm podido facultar aos filhos, imigrantes de primeira e segunda gerações, acesso ao ensino formal da sua língua de herança, o português. Os sujeitos da nossa amostra fazem parte de uma dessas pequenas comunidades e residem em Tampere, na Finlândia, onde frequentam escolas cuja língua de ensino é o finlandês. O presente trabalho pretende, por um lado, dar conta da realidade sociocultural daqueles alunos de Português Língua Não-Materna, e, por outro, visa refletir sobre a aquisição/ aprendizagem da competência pragmática por parte destes sujeitos, falantes de herança, através da realização que fazem de atos ilocutórios diretivos – de pedido e de ordem –, bem como, sobre o grau de formalização das expressões de delicadeza que fazem. Por conseguinte, elaborámos uma Ficha Sociolinguística para recolha de dados referentes ao contexto familiar, sociocultural e linguístico dos alunos. Posteriormente, elaborámos e aplicámos um teste linguístico, de Tarefas de Elicitação do Discurso, com vista à recolha de dados para a construção de um corpus linguístico que nos permitisse desenvolver o presente estudo. A aplicação do teste linguístico e consequente tratamento dos dados recolhidos revelaram que as escolhas pragmáticas dos sujeitos são condicionadas pelo contexto sociocultural e linguístico em que estão imersos. Constatámos, igualmente, que a generalidade dos alunos recorre a duas estratégias de mitigação do discurso, pelo uso de duas expressões de delicadeza: a fórmula «se faz favor»/«por favor» e o verbo modal «poder».

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A presente dissertação propõe-se a abordar a agenda securitária da OTAN no século XXI. É através da teoria da securitização que são analisados os atos discursivos desta organização, que são práticas centrais na elaboração da agenda securitária desta aliança militar. São ainda analisados os conceitos estratégicos de 1991, 1999 e 2010, à luz da teoria da securitização, como forma de clarificação das preocupações securitárias da OTAN, permitindo assim contextualizar as medidas extraordinárias adoptadas para combater o risco associado a cada ameaça identificada.

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Este trabalho de investigação insere-se no âmbito da sociolinguística e debruça-se sobre a perceção quanto à variação dialetal do Arquipélago da Madeira, que os jovens em escolarização da Região Autónoma da Madeira detêm face a alguns traços particulares do léxico. Neste sentido, o corpus de trabalho baseou-se nos dados recolhidos em inquéritos por questionário sobre o léxico, realizados a uma amostra de 40 alunos naturais do arquipélago, a frequentarem o 3º Ciclo do Ensino Básico e distribuídos por dez alunos em quatros escolas localizadas: a norte (Santana-São Jorge) e a sul (Funchal e Câmara de Lobos) da ilha da Madeira e na ilha do Porto Santo. Para podermos, efetivamente, determinar quais as influências extralinguísticas ou quais as variáveis socioculturais responsáveis pelo conhecimento e uso dos dialetos, foi também importante analisar alguns fatores de ordem social, tais como, o meio familiar, a idade, o nível de escolaridade dos alunos, a naturalidade e o contacto destes com os meios urbano vs rural. Com efeito, e com base nos instrumentos de análise recolhidos, este estudo mostra-nos que os jovens madeirenses em escolarização ainda evidenciam um interesse em usar e manter a sua identidade dialetal, numa dinâmica intergeracional, dado que os mesmos consideram importante não deixar desaparecer um legado linguístico que tem sido herdado pelos seus antepassados. Contudo, constatamos que o domínio dos dialetos madeirenses juntos destes jovens começa a estar um pouco ausente nas suas conversas do quotidiano, principalmente quanto contactam com falantes fora do arquipélago, moldando os seus discursos em norma/padrão, por assim entenderem tratar-se de uma forma comunicacional, dotada de mais prestígio social. Em contrapartida, verificámos que o meio familiar e o meio rural contribuem, portanto, para um uso mais frequente da variação dialetal, provando-se esta realidade, sobretudo, nos jovens em escolarização residentes nos concelhos a norte da ilha da Madeira e na ilha do Porto Santo. Por considerarmos importante novas investigações, sobretudo pela temática que aqui foi abordada, consideramos que seria deveras pertinente surgirem futuros estudos. Assim, estes poderão explicar a origem do extenso léxico dos dialetos madeirenses e no caso particular da variação dialetal na pequena ilha do Porto Santo, considerando-se, para o efeito, também a vertente sociolinguística.

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As it is known (Haverkate 1994, Bravo 1996; 1998, Hernández 2002) in Spanish, interlocutors prefer to choose a more direct and assertive way of saying things, while in English the opposite, i.e. less direct and less assertive seems to be the norm. Therefore, from a cross-cultural perspective, there are direct speech acts that may be considered polite in peninsular Spanish while being considered impolite by members of another cultural group. This thesis presents some answers that might help learners of E/LE, within a British educational context, to avoid misunderstandings in communicative exchange. More specifically, this work studies learners’ perceptions of politeness in relation to the use of direct speech acts. An analysis is developed of the degree to which learners of E/LE, level A2-B1 according to Common European Framework of References for Languages (CEFR), perceive linguistic politeness when interlocutors choose a specific type of linguistic expression in conversations: the imperative mood. The term ‘imperative’ is defined semantically. Nevertheless, the imperative does not always suggest an imposition upon the desires of others. In the majority of occasions the pragmatic perception of the imperative could be inferred as an invitation, permission, warning and suggestion. Teaching pragmatic knowledge through direct speech acts offers learners the inevitable perception of bringing into the classroom linguistic politeness that influences the process of making-meaning and interpretation of the ilocutive act of request in the target language...

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este trabalho apresenta uma discussão a respeito do papel das inferências falseadoras, estudadas por Jamilk (2017), como base para o fenômeno da pós-verdade. Uma inferência falseadora é apresentada como o resultado de uma operação cognitiva baseado em informações parciais, que conduzem a uma conclusão falsa. A pós-verdade será identificada neste trabalho como a manipulação inescrupulosa das informações com o objetivo de atender a interesses particulares de um grupo ou de uma pessoa. Neste texto, apresenta-se um ex emplo dessa operação com base em uma análise relativa à divulgação escusa de informações em blogs e redes sociais na Internet. Busca-se evidenciar como as pistas desorientadoras ao longo da composição textual permitem gerar inferências cujo conteúdo é falacioso. http://dx.doi.org/10.5935/1981-4755.20170023

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This dissertation consists of four articles and an introduction. The five parts address the same topic, nonverbal predication in Erzya, from different perspectives. The work is at the same time linguistic typology and Uralic studies. The findings based on a large corpus of empirical Erzya data, which was collected using several different methods and included recordings of the spoken language, made it possible for the present study to apply, then test and finally discuss the previous theories based on cross-linguistic data. Erzya makes use of multiple predication patterns which vary from totally analytic to the morphologically very complex. Nonverbal predicate clause types are classified on the basis of propositional acts in clauses denoting class-membership, identity, property and location. The predicates of these clauses are nouns, adjectives and locational expressions, respectively. The following three predication strategies in Erzya nonverbal predication can be identified: i. the zero-copula construction, ii. the predicative suffix construction and iii. the copula construction. It has been suggested that verbs and nouns cannot be clearly distinguished on morphological grounds when functioning as predicates in Erzya. This study shows that even though predicativity must not be considered a sufficient tool for defining parts of speech in any language, the Erzya lexical classes of adjective, noun and verb can be distinguished from each other also in predicate position. The relative frequency and degree of obligation for using the predicative suffix construction decreases when moving left to right on the scale verb adjective/locative noun ( identificational statement). The predicative suffix is the main pattern in the present tense over the whole domain of nonverbal predication in Standard Erzya, but if it is replaced it is most likely to be with a zero-copula construction in a nominal predication. This study exploits the theory of (a)symmetry for the first time in order to describe verbal vs. nonverbal predication. It is shown that the asymmetry of paradigms and constructions differentiates the lexical classes. Asymmetrical structures are motivated by functional level asymmetry. Variation in predication as such adds to the complexity of the grammar. When symmetric structures are employed, the functional complexity of grammar decreases, even though morphological complexity increases. The genre affects the employment of predication strategies in Erzya. There are differences in the relative frequency of the patterns, and some patterns are totally lacking from some of the data. The clearest difference is that the past tense predicative suffix construction occurs relatively frequently in Standard Erzya, while it occurs infrequently in the other data. Also, the predicative suffixes of the present tense are used more regularly in written Standard Erzya than in any other genre. The genre also affects the incidence of the translative in uľ(ń)ems copula constructions. In translations from Russian to Erzya the translative case is employed relatively frequently in comparison to other data. This study reveals differences between the two Mordvinic languages Erzya and Moksha. The predicative suffixes (bound person markers) of the present tense are used more regularly in Moksha in all kinds of nonverbal predicate clauses compared to Erzya. It should further be observed that identificational statements are encoded with a predicative suffix in Moksha, but seldom in Erzya. Erzya clauses are more frequently encoded using zero-constructions, displaying agreement in number only.

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This article examines what is wrong with some expressive acts, ‘insults’. Their putative wrongfulness is distinguished from the causing of indirect harms, aggregated harms, contextual harms, and damaging misrepresentations. The article clarifies what insults are, making use of work by Neu and Austin, and argues that their wrongfulness cannot lie in the hurt that is caused to those at whom such acts are directed. Rather it must lie in what they seek to do, namely to denigrate the other. The causing of offence is at most evidence that an insult has been communicated; it is not independent grounds of proscription or constraint. The victim of an insult may know that she has been insulted but not accept or agree with the insult, and thereby submit to the insulter. Hence insults need not, as Waldron argues they do, occasion dignitary harms. They do not of themselves subvert their victims' equal moral status. The claim that hateful speech endorses inequality should not be conflated with a claim that such speech directly subverts equality.

Thus, ‘wounding words’ should not unduly trouble the liberal defender of free speech either on the grounds of preventing offence or on those of avoiding dignitary harms.

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The introduction of open-plan offices in the 1960s with the intent of making the workplace more flexible, efficient, and team-oriented resulted in a higher noise floor level, which not only made concentrated work more difficult, but also caused physiological problems, such as increased stress, in addition to a loss of speech privacy. Irrelevant background human speech, in particular, has proven to be a major factor in disrupting concentration and lowering performance. Therefore, reducing the intelligibility of speech and has been a goal of increasing importance in recent years. One method employed to do so is the use of masking noises, which consists in emitting a continuous noise signal over a loudspeaker system that conceals the perturbing speech. Studies have shown that while effective, the maskers employed to date – normally filtered pink noise – are generally poorly accepted by users. The collaborative "Private Workspace" project, within the scope of which this thesis was carried out, attempts to develop a coupled, adaptive noise masking system along with a physical structure to be used for open-plan offices so as to combat these issues. There is evidence to suggest that nature sounds might be more accepted as masker, in part because they can have a visual object that acts as the source for the sound. Direct audio recordings are not recommended for various reasons, and thus the nature sounds must be synthesized. This work done consists of the synthesis of a sound texture to be used as a masker as well as its evaluation. The sound texture is composed of two parts: a wind-like noise synthesized with subtractive synthesis, and a leaf-like noise synthesized through granular synthesis. Different combinations of these two noises produced five variations of the masker, which were evaluated at different levels along with white noise and pink noise using a modified version of an Oldenburger Satztest to test for an affect on speech intelligibility and a questionnaire to asses its subjective acceptance. The goal was to find which of the synthesized noises works best as a speech masker. This thesis first uses a theoretical introduction to establish the basics of sound perception, psychoacoustic masking, and sound texture synthesis. The design of each of the noises, as well as their respective implementations in MATLAB, is explained, followed by the procedures used to evaluate the maskers. The results obtained in the evaluation are analyzed. Lastly, conclusions are drawn and future work is and modifications to the masker are proposed. RESUMEN. La introducción de las oficinas abiertas en los años 60 tenía como objeto flexibilizar el ambiente laboral, hacerlo más eficiente y que estuviera más orientado al trabajo en equipo. Como consecuencia, subió el nivel de ruido de fondo, que no sólo dificulta la concentración, sino que causa problemas fisiológicos, como el aumento del estrés, además de reducir la privacidad. Hay estudios que prueban que las conversaciones de fondo en particular tienen un efecto negativo en el nivel de concentración y disminuyen el rendimiento de los trabajadores. Por lo tanto, reducir la inteligibilidad del habla es uno de los principales objetivos en la actualidad. Un método empleado para hacerlo ha sido el uso de ruido enmascarante, que consiste en reproducir señales continuas de ruido a través de un sistema de altavoces que enmascare el habla. Aunque diversos estudios demuestran que es un método eficaz, los ruidos utilizados hasta la fecha (normalmente ruido rosa filtrado), no son muy bien aceptados por los usuarios. El proyecto colaborativo "Private Workspace", dentro del cual se engloba el trabajo realizado en este Proyecto Fin de Grado, tiene por objeto desarrollar un sistema de ruido enmascarador acoplado y adaptativo, además de una estructura física, para su uso en oficinas abiertas con el fin de combatir los problemas descritos anteriormente. Existen indicios de que los sonidos naturales son mejor aceptados, en parte porque pueden tener una estructura física que simule ser la fuente de los mismos. La utilización de grabaciones directas de estos sonidos no está recomendada por varios motivos, y por lo tanto los sonidos naturales deben ser sintetizados. El presente trabajo consiste en la síntesis de una textura de sonido (en inglés sound texture) para ser usada como ruido enmascarador, además de su evaluación. La textura está compuesta de dos partes: un sonido de viento sintetizado mediante síntesis sustractiva y un sonido de hojas sintetizado mediante síntesis granular. Diferentes combinaciones de estos dos sonidos producen cinco variaciones de ruido enmascarador. Estos cinco ruidos han sido evaluados a diferentes niveles, junto con ruido blanco y ruido rosa, mediante una versión modificada de un Oldenburger Satztest para comprobar cómo afectan a la inteligibilidad del habla, y mediante un cuestionario para una evaluación subjetiva de su aceptación. El objetivo era encontrar qué ruido de los que se han sintetizado funciona mejor como enmascarador del habla. El proyecto consiste en una introducción teórica que establece las bases de la percepción del sonido, el enmascaramiento psicoacústico, y la síntesis de texturas de sonido. Se explica a continuación el diseño de cada uno de los ruidos, así como su implementación en MATLAB. Posteriormente se detallan los procedimientos empleados para evaluarlos. Los resultados obtenidos se analizan y se extraen conclusiones. Por último, se propone un posible trabajo futuro y mejoras al ruido sintetizado.

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In 2001 the International Law Commission finally adopted on second reading the Draft Articles on Responsibility of States for Internationally Wrongful Acts with commentaries, bringing to an end nearly 50 years of ILC work on the subject. This article reviews the final group of changes to the text, focusing on the definitions of ‘injury’ and ‘damage’, assurances of non‐repetition in the light of the LaGrand case, procedural aspects of countermeasures and the controversy over measures taken in response to a breach by states which are not individually injured. The focus of debate now turns to the UNGA Sixth Committee, which will have to decide what to make of the Draft Articles. The ILC itself recommended an initial resolution taking note of the Articles, with subsequent consideration (after a period of years) of a possible diplomatic conference with a view to concluding a convention. This modest proposal allows for further reflection on the text and may help to avoid possibly divisive and inconclusive debate in the Sixth Committee. At the same time it allows time for better understanding of the many changes made as compared with the first reading text (1996).