966 resultados para oral tradition
Resumo:
Este trabalho é um registro das histórias de vida de muitas pessoas. As histórias aqui apresentam identidades diferentes: fragmentos vividos e guardados como expressões culturais orais, escritos permeados pela emoção, imagens capturadas pelos encontros, tudo isso organizado e escrito ganha forma e significado com a possibilidade desse trabalho. À medida que os encontros foram oportunizados iniciaram-se outros momentos que se desdobraram em muitos mais. A implantação do Programa Alfabetização Solidária em Moçambique, PASMO, viabilizou que essa experiência fosse investigada para identificar os sentidos da formação de educadores(as) no Brasil e em Moçambique. O objetivo desse trabalho centrou-se no desenvolvimento de nova proposta para a formação de educadores(as) em Moçambique, na África, tendo como tema central os encontros entre profissionais de educação que passaram a transitar por contextos diferenciados, envolvendo países, culturas, línguas e outras formas de comunicação. Ênfase na construção de conhecimento foi dada à cultura local, línguas moçambicanas e oralidade. A inserção de mulheres moçambicanas mostrou-se importante como forma de apropriação e mobilidade social e cultural. Foi no espaço da sala de aula, nos fazeres próprios da docência e no encontro com educadores(as), que se construiu e re-construiu conhecimentos específicos que sinalizaram para novas práticas pedagógicas. Os encontros promovidos pela educação conduziram a caminhos e trilhas da formação de educadores(as), primeiro no Brasil, depois em Moçambique.(AU)
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Este trabalho é um registro das histórias de vida de muitas pessoas. As histórias aqui apresentam identidades diferentes: fragmentos vividos e guardados como expressões culturais orais, escritos permeados pela emoção, imagens capturadas pelos encontros, tudo isso organizado e escrito ganha forma e significado com a possibilidade desse trabalho. À medida que os encontros foram oportunizados iniciaram-se outros momentos que se desdobraram em muitos mais. A implantação do Programa Alfabetização Solidária em Moçambique, PASMO, viabilizou que essa experiência fosse investigada para identificar os sentidos da formação de educadores(as) no Brasil e em Moçambique. O objetivo desse trabalho centrou-se no desenvolvimento de nova proposta para a formação de educadores(as) em Moçambique, na África, tendo como tema central os encontros entre profissionais de educação que passaram a transitar por contextos diferenciados, envolvendo países, culturas, línguas e outras formas de comunicação. Ênfase na construção de conhecimento foi dada à cultura local, línguas moçambicanas e oralidade. A inserção de mulheres moçambicanas mostrou-se importante como forma de apropriação e mobilidade social e cultural. Foi no espaço da sala de aula, nos fazeres próprios da docência e no encontro com educadores(as), que se construiu e re-construiu conhecimentos específicos que sinalizaram para novas práticas pedagógicas. Os encontros promovidos pela educação conduziram a caminhos e trilhas da formação de educadores(as), primeiro no Brasil, depois em Moçambique.(AU)
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O nheengatu, ou língua geral amazônica, foi veiculado nos séculos passados em vasto território, servindo como língua franca ao longo de muitos rios da Bacia Amazônica. O idio-ma da família tupi-guarani foi gradualmente superado e substituído pelo português como lín-gua de comunicação supraétnica na região, mas continua sendo falado em algumas localida-des, sobretudo na sub-bacia do Rio Negro, onde, desde 2002, tem status de idioma co-oficial no município de São Gabriel da Cachoeira, no Estado do Amazonas. O estudo aqui apresenta-do consiste na tradução do livro infantil A terra dos meninos pelados, de Graciliano Ramos, do português para o nheengatu, bem como nas pesquisas e conjecturas que fundamentaram as escolhas tradutórias. Este trabalho, que se enquadra no conceito de traduzir com o objetivo de fortalecer a língua/cultura-alvo, foi concebido como um potencial auxílio no desenvolvimento de uma literatura escrita em nheengatu, já que isso pode ser fundamental para a sobrevivência deste idioma ao longo das décadas vindouras. Por um lado, a tradução para uma língua de tradição oral, sem grafia unificada ou gramática normativa, impõe dificuldades à tarefa do tradutor e exige um concomitante estudo linguístico atencioso. Os importantes registros da língua feitos ao longo dos séculos passados, por outro lado, quando confrontados com as vari-antes atualmente veiculadas no Rio Negro, possibilitaram uma pesquisa lexical que teve papel fundamental nas escolhas tradutórias.
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En el presente artículo revisamos el trabajo etnográfico que un misionero franciscano del siglo XVI, fray Jerónimo de Alcalá, realizó por medio de la traducción. Su principal obra, la Relación de Michoacán, constituye uno de los más valiosos manuscritos coloniales de toda América. Para su elaboración recopiló, tradujo y fijó en el papel la tradición oral purépecha, rescatando del olvido el testimonio histórico y antropológico de la riqueza cultural michoacana. El rigor científico de su trabajo de campo, que acometió humildemente como “fiel intérprete” y con mera intención misional, ha hecho de su obra una fuente documental imprescindible.
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Esta pesquisa versa sobre memória e identidade nos Evangelhos Sinóticos, à luz de Mc 2.23-28, Mt 12.1-8 e Lc 6.1-5, que trata do conflito entre Jesus e os fariseus sobre pegar espigas num campo em dia de Sábado. Procura-se demonstrar que as narrativas dos evangelhos são indiciárias da identidade das comunidades que as geraram, no mundo greco-romano, onde oralidade e textualidade tinham a mesma influência. Para tanto, será estudada a memória coletiva como formadora da tradição oral, bem como da relação entre oralidade e textualidade nas narrativas e memórias dos Evangelhos Sinóticos. A escolha da perícope se justifica pelos textos indicarem uma identidade vinculada à cultura judaica, onde o Sábado era um dos marcos identitários mais importantes dos judaísmos do séc. 1 d.C. Desse modo as comunidades protocristãs tinham argumentos para se defender de acusações e ao mesmo tempo estabelecer fronteiras para definir o seu lugar em relação aos demais grupos intrajudaicos. Por fim, na elaboração de seu documento, cada comunidade optou por um gênero literário específico, mais adequado ao objetivo de seu texto. Torna-se possível, desse modo, identificar qual Evangelho está mais vinculado ao ambiente judaico e qual deles está mais distante. Em suas narrativas, os evangelistas desejam afirmar também quem é Jesus para a comunidade, estabelecendo assim sua identidade messiânica. Na perícope em questão, o dito mais importante é o que afirma que Jesus o Filho do Homem - é Senhor do Sábado. Jesus passa a ser o protótipo da comunidade, enquanto os fariseus, adversários de Jesus, passam a representar aqueles não tem qualquer preocupação com o próximo, tentando se justificar pela observância rigorosa da Lei mosaica.
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Até o século IV d.C. era comum, entre os cristãos, a leitura do livro pseudepígrafo de I Enoque. O embrião da rejeição começou no século II, com Júlio Africano, e atingiu o seu auge no século IV com Agostinho de Hipona. Porém, o posicionamento oficial, no cristianismo ocidental, que descredenciou o escrito de I Enoque como uma literatura útil à fé, deu-se no Concílio de Laodiceia (Séc. IV) que afirmou que os únicos nomes de anjos autorizados pelas Escrituras seriam o de Miguel, Gabriel e Rafael, afastando I Enoque (que cita vários nomes de anjos) do cenário teológico, até épocas recentes no Ocidente. O grande personagem do cristianismo foi um homem reconhecido na Palestina como Rabi, título que pressupunha o conhecimento das principais literaturas apreciadas pelos judeus. É consenso entre a maioria dos estudiosos do Segundo Templo que o escrito de I Enoque ocupava um lugar distinto no cenário literário daquela época. A presente tese nasceu de uma desconfiança plausível, inserida dentro do contexto cultural do I século da era cristã, de que Jesus Cristo conhecia o livro de I Enoque. Mas, não somente isso, a desconfiança evoluiu para a possibilidade de que ele tenha feito uso do escrito construindo ensinos embasados no mesmo. A pesquisa teve como objetivo geral: Pesquisar a relação entre Jesus de Nazaré e o Escrito de I Enoque. No que se refere aos seus procedimentos técnicos, a pesquisa é de natureza bibliográfica, exploratória e documental. Para que esta pesquisa ganhasse forma, fizemos uso da proposta historiográfica do Jesus Histórico, bem como desenvolvemos uma metodologia chamada Análise dos Ditos de Jesus (ADJ), para ser utilizada na investigação de ditos atribuídos a Jesus contidos nos evangelhos. O primeiro capítulo, além de ser uma análise do livro de I Enoque abordando o escrito sobre várias perspectivas, foi construído objetivando trazer à academia brasileira as informações mais recentes sobre as pesquisas relacionadas a I Enoque, em diálogo com os principais pesquisadores da obra. O segundo capítulo foi desenvolvido com vistas a examinarmos, pela historiografia, o potencial de alguns ditos, de serem originários da pessoa de Jesus. O terceiro e último capítulo apresenta uma aproximação entre os ditos trabalhados e o livro de I Enoque. O resultado final indica que a literatura enoqueana pode ter ocupado um lugar de destaque entre os escritos estimados por Jesus Cristo.
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Este trabalho é um registro das histórias de vida de muitas pessoas. As histórias aqui apresentam identidades diferentes: fragmentos vividos e guardados como expressões culturais orais, escritos permeados pela emoção, imagens capturadas pelos encontros, tudo isso organizado e escrito ganha forma e significado com a possibilidade desse trabalho. À medida que os encontros foram oportunizados iniciaram-se outros momentos que se desdobraram em muitos mais. A implantação do Programa Alfabetização Solidária em Moçambique, PASMO, viabilizou que essa experiência fosse investigada para identificar os sentidos da formação de educadores(as) no Brasil e em Moçambique. O objetivo desse trabalho centrou-se no desenvolvimento de nova proposta para a formação de educadores(as) em Moçambique, na África, tendo como tema central os encontros entre profissionais de educação que passaram a transitar por contextos diferenciados, envolvendo países, culturas, línguas e outras formas de comunicação. Ênfase na construção de conhecimento foi dada à cultura local, línguas moçambicanas e oralidade. A inserção de mulheres moçambicanas mostrou-se importante como forma de apropriação e mobilidade social e cultural. Foi no espaço da sala de aula, nos fazeres próprios da docência e no encontro com educadores(as), que se construiu e re-construiu conhecimentos específicos que sinalizaram para novas práticas pedagógicas. Os encontros promovidos pela educação conduziram a caminhos e trilhas da formação de educadores(as), primeiro no Brasil, depois em Moçambique.(AU)
Une étude générique du metteur en scène au théâtre:son émergence et son rôle moderne et contemporain
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The theatre director (metteur en scene in French) is a relatively new figure in theatre practice. It was not until the I820s that the term 'mise en scene' gained currency. The term 'director' was not in general use until the I880s. The emergence and the role of the director has been considered from a variety of perspectives, either through the history of theatre (Allevy, Jomaron, Sarrazac, Viala, Biet and Triau); the history of directing (Chinoy and Cole, Boll, Veinstein, Roubine); semiotic approaches to directing (Whitmore, Miller, Pavis); the semiotics of performance (De Marinis); generic approaches to the mise en scene (Thomasseau, Banu); post-dramatic approaches to theatre (Lehmann); approaches to performance process and the specifics of rehearsal methodology (Bradby and Williams, Giannachi and Luckhurst, Picon-Vallin, Styan). What the scholarly literature has not done so far is to map the parameters necessarily involved in the directing process, and to incorporate an analysis of the emergence of the theatre director during the modem period and consider its impact on contemporary performance practice. Directing relates primarily to the making of the performance guided by a director, a single figure charged with the authority to make binding artistic decisions. Each director may have her/his own personal approaches to the process of preparation prior to a show. This is exemplified, for example, by the variety of terms now used to describe the role and function of directing, from producer, to facilitator or outside eye. However, it is essential at the outset to make two observations, each of which contributes to a justification for a generic analysis (as opposed to a genetic approach). Firstly, a director does not work alone, and cooperation with others is involved at all stages of the process. Secondly, beyond individual variation, the role of the director remains twofold. The first is to guide the actors (meneur de jeu, directeur d'acteurs, coach); the second is to make a visual representation in the performance space (set designer, stage designer, costume designer, lighting designer, scenographe). The increasing place of scenography has brought contemporary theatre directors such as Wilson, Castellucci, Fabre to produce performances where the performance space becomes a semiotic dimension that displaces the primacy of the text. The play is not, therefore, the sole artistic vehicle for directing. This definition of directing obviously calls for a definition of what the making of the performance might be. The thesis defines the making of the performance as the activity of bringing a social event, by at least one performer, providing visual and/or textual meaning in a performance space. This definition enables us to evaluate four consistent parameters throughout theatre history: first, the social aspect associated to the performance event; second, the devising process which may be based on visual and/or textual elements; third, the presence of at least one performer in the show; fourth, the performance space (which is not simply related to the theatre stage). Although the thesis focuses primarily on theatre practice, such definition blurs the boundaries between theatre and other collaborative artistic disciplines (cinema, opera, music and dance). These parameters illustrate the possibility to undertake a generic analysis of directing, and resonate with the historical, political and artistic dimensions considered. Such a generic perspective on the role of the director addresses three significant questions: an historical question: how/why has the director emerged?; a sociopolitical question: how/why was the director a catalyst for the politicisation of theatre, and subsequently contributed to the rise of State-funded theatre policy?; and an artistic one: how/why the director has changed theatre practice and theory in the twentieth-century? Directing for the theatre as an artistic activity is a historically situated phenomenon. It would seem only natural from a contemporary perspective to associate the activity of directing to the function of the director. This is relativised, however, by the question of how the performance was produced before the modern period. The thesis demonstrates that the rise of the director is a progressive and historical phenomenon (Dort) rather than a mere invention (Viala, Sarrazac). A chronological analysis of the making of the performance throughout theatre history is the most useful way to open the study. In order to understand the emergence of the director, the research methodology assesses the interconnection of the four parameters above throughout four main periods of theatre history: the beginning of the Renaissance (meneur de jeu), the classical age (actor-manager and stage designer-manager), the modern period (director) and the contemporary period (director-facilitator, performer). This allows us properly to appraise the progressive emergence of the director, as well as to make an analysis of her/his modern and contemporary role. The first chapter argues that the physical separation between the performance space and its audience, which appeared in the early fifteenth-century, has been a crucial feature in the scenographic, aesthetic, political and social organisation of the performance. At the end of the Middle Ages, French farces which raised socio-political issues (see Bakhtin) made a clear division on a single outdoor stage (treteau) between the actors and the spectators, while religious plays (drame fiturgique, mystere) were mostly performed on various outdoor and opened multispaces. As long as the performance was liturgical or religious, and therefore confined within an acceptable framework, it was allowed. At the time, the French ecclesiastical and civil authorities tried, on several occasions, to prohibit staged performances. As a result, practitioners developed non-official indoor spaces, the Theatre de fa Trinite (1398) being the first French indoor theatre recognized by scholars. This self-exclusion from the open public space involved breaking the accepted rules by practitioners (e.g. Les Confreres de fa Passion), in terms of themes but also through individual input into a secular performance rather than the repetition of commonly known religious canvases. These developments heralded the authorised theatres that began to emerge from the mid-sixteenth century, which in some cases were subsidised in their construction. The construction of authorised indoor theatres associated with the development of printing led to a considerable increase in the production of dramatic texts for the stage. Profoundly affecting the reception of the dramatic text by the audience, the distance between the stage and the auditorium accompanied the changing relationship between practitioners and spectators. This distance gave rise to a major development of the role of the actor and of the stage designer. The second chapter looks at the significance of both the actor and set designer in the devising process of the performance from the sixteenth-century to the end of the nineteenth-century. The actor underwent an important shift in function in this period from the delivery of an unwritten text that is learned in the medieval oral tradition to a structured improvisation produced by the commedia dell 'arte. In this new form of theatre, a chef de troupe or an experienced actor shaped the story, but the text existed only through the improvisation of the actors. The preparation of those performances was, moreover, centred on acting technique and the individual skills of the actor. From this point, there is clear evidence that acting began to be the subject of a number of studies in the mid-sixteenth-century, and more significantly in the seventeenth-century, in Italy and France. This is revealed through the implementation of a system of notes written by the playwright to the actors (stage directions) in a range of plays (Gerard de Vivier, Comedie de la Fidelite Nuptiale, 1577). The thesis also focuses on Leoni de' Sommi (Quatro dialoghi, 1556 or 1565) who wrote about actors' techniques and introduced the meneur de jeu in Italy. The actor-manager (meneur de jeu), a professional actor, who scholars have compared to the director (see Strihan), trained the actors. Nothing, however, indicates that the actor-manager was directing the visual representation of the text in the performance space. From the end of the sixteenth-century, the dramatic text began to dominate the process of the performance and led to an expansion of acting techniques, such as the declamation. Stage designers carne from outside the theatre tradition and played a decisive role in the staging of religious celebrations (e.g. Actes des Apotres, 1536). In the sixteenth-century, both the proscenium arch and the borders, incorporated in the architecture of the new indoor theatres (theatre a l'italienne), contributed to create all kinds of illusions on the stage, principally the revival of perspective. This chapter shows ongoing audience demands for more elaborate visual effects on the stage. This led, throughout the classical age, and even more so during the eighteenth-century, to grant the stage design practitioner a major role in the making of the performance (see Ciceri). The second chapter demonstrates that the guidance of the actors and the scenographic conception, which are the artistic components of the role of the director, appear to have developed independently from one another until the nineteenth-century. The third chapter investigates the emergence of the director per se. The causes for this have been considered by a number of scholars, who have mainly identified two: the influence of Naturalism (illustrated by the Meiningen Company, Antoine, and Stanislavski) and the invention of electric lighting. The influence of the Naturalist movement on the emergence of the modem director in the late nineteenth-century is often considered as a radical factor in the history of theatre practice. Naturalism undoubtedly contributed to changes in staging, costume and lighting design, and to a more rigorous commitment to the harmonisation and visualisation of the overall production of the play. Although the art of theatre was dependent on the dramatic text, scholars (Osborne) demonstrate that the Naturalist directors did not strictly follow the playwright's indications written in the play in the late nineteenth-century. On the other hand, the main characteristic of directing in Naturalism at that time depended on a comprehensive understanding of the scenography, which had to respond to the requirements of verisimilitude. Electric lighting contributed to this by allowing for the construction of a visual narrative on stage. However, it was a master technician, rather than an emergent director, who was responsible for key operational decisions over how to use this emerging technology in venues such as the new Bayreuth theatre in 1876. Electric lighting reflects a normal technological evolution and cannot be considered as one of the main causes of the emergence of the director. Two further causes of the emergence of the director, not considered in previous studies, are the invention of cinema and the Symbolist movement (Lugne-Poe, Meyerhold). Cinema had an important technological influence on the practitioners of the Naturalist movement. In order to achieve a photographic truth on the stage (tableau, image), Naturalist directors strove to decorate the stage with the detailed elements that would be expected to be found if the situation were happening in reality. Film production had an influence on the work of actors (Walter). The filmmaker took over a primary role in the making of the film, as the source of the script, the filming process and the editing of the film. This role influenced the conception that theatre directors had of their own work. It is this concept of the director which influenced the development of the theatre director. As for the Symbolist movement, the director's approach was to dematerialise the text of the playwright, trying to expose the spirit, movement, colour and rhythm of the text. Therefore, the Symbolists disengaged themselves from the material aspect of the production, and contributed to give greater artistic autonomy to the role of the director. Although the emergence of the director finds its roots amongst the Naturalist practitioners (through a rigorous attempt to provide a strict visual interpretation of the text on stage), the Symbolist director heralded the modem perspective of the making of performance. The emergence of the director significantly changed theatre practice and theory. For instance, the rehearsal period became a clear work in progress, a platform for both developing practitioners' techniques and staging the show. This chapter explores and contrasts several practitioners' methods based on the two aspects proposed for the definition of the director (guidance of the actors and materialisation of a visual space). The fourth chapter argues that the role of the director became stronger, more prominent, and more hierarchical, through a more political and didactic approach to theatre as exemplified by the cases of France and Germany at the end of the nineteenth-century and through the First World War. This didactic perspective to theatre defines the notion of political theatre. Political theatre is often approached by the literature (Esslin, Willett) through a Marxist interpretation of the great German directors' productions (Reinhardt, Piscator, Brecht). These directors certainly had a great influence on many directors after the Second World War, such as Jean Vilar, Judith Molina, Jean-Louis Barrault, Roger Planchon, Augusto Boal, and others. This chapter demonstrates, moreover, that the director was confirmed through both ontological and educational approaches to the process of making the performance, and consequently became a central and paternal figure in the organisational and structural processes practiced within her/his theatre company. In this way, the stance taken by the director influenced the State authorities in establishing theatrical policy. This is an entirely novel scholarly contribution to the study of the director. The German and French States were not indifferent to the development of political theatre. A network of public theatres was thus developed in the inter-war period, and more significantly after the Second World War. The fifth chapter shows how State theatre policies establish its sources in the development of political theatre, and more specifically in the German theatre trade union movement (Volksbiihne) and the great directors at the end of the nineteenth-century. French political theatre was more influenced by playwrights and actors (Romain Rolland, Louise Michel, Louis Lumet, Emile Berny). French theatre policy was based primarily on theatre directors who decentralised their activities in France during both the inter-war period and the German occupation. After the Second World War, the government established, through directors, a strong network of public theatres. Directors became both the artistic director and the executive director of those institutionalised theatres. The institution was, however, seriously shaken by the social and political upheaval of 1968. It is the link between the State and the institution in which established directors were entangled that was challenged by the young emerging directors who rejected institutionalised responsibility in favour of the autonomy of the artist in the 1960s. This process is elucidated in chapter five. The final chapter defines the contemporary role of the director in contrasting thework of a number of significant young theatre practitioners in the 1960s such as Peter Brook, Ariane Mnouchkine, The Living Theater, Jerzy Grotowski, Augusto Boal, Eugenio Barba, all of whom decided early on to detach their companies from any form of public funding. This chapter also demonstrates how they promoted new forms of performance such as the performance of the self. First, these practitioners explored new performance spaces outside the traditional theatre building. Producing performances in a non-dedicated theatre place (warehouse, street, etc.) was a more frequent practice in the 1960s than before. However, the recent development of cybertheatre questions both the separation of the audience and the practitioners and the place of the director's role since the 1990s. Secondly, the role of the director has been multifaceted since the 1960s. On the one hand, those directors, despite all their different working methods, explored western and non-western acting techniques based on both personal input and collective creation. They challenged theatrical conventions of both the character and the process of making the performance. On the other hand, recent observations and studies distinguish the two main functions of the director, the acting coach and the scenographe, both having found new developments in cinema, television, and in various others events. Thirdly, the contemporary director challenges the performance of the text. In this sense, Antonin Artaud was a visionary. His theatre illustrates the need for the consideration of the totality of the text, as well as that of theatrical production. By contrasting the theories of Artaud, based on a non-dramatic form of theatre, with one of his plays (Le Jet de Sang), this chapter demonstrates how Artaud examined the process of making the performance as a performance. Live art and autobiographical performance, both taken as directing the se(f, reinforce this suggestion. Finally, since the 1990s, autobiographical performance or the performance of the self is a growing practical and theoretical perspective in both performance studies and psychology-related studies. This relates to the premise that each individual is making a representation (through memory, interpretation, etc.) of her/his own life (performativity). This last section explores the links between the place of the director in contemporary theatre and performers in autobiographical practices. The role of the traditional actor is challenged through non-identification of the character in the play, while performers (such as Chris Burden, Ron Athey, Orlan, Franko B, Sterlac) have, likewise, explored their own story/life as a performance. The thesis demonstrates the validity of the four parameters (performer, performance space, devising process, social event) defining a generic approach to the director. A generic perspective on the role of the director would encompass: a historical dimension relative to the reasons for and stages of the 'emergence' of the director; a socio-political analysis concerning the relationship between the director, her/his institutionalisation, and the political realm; and the relationship between performance theory, practice and the contemporary role of the director. Such a generic approach is a new departure in theatre research and might resonate in the study of other collaborative artistic practices.
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A religião de Umbanda ocupa grande espaço na vida e no imaginário religioso brasileiro, e adota as lendas, mitos e folclore da cultura popular brasileira. Desprovida de texto sagrado, a Umbanda rejeita a ideia do entendimento de uma literatura sagrada como pressuposto para uma ligação com o divino, sendo mais preocupada com a experiência religiosa e do sagrado, como ponte entre a dimensão humana e divina. Embora de comum acordo sobre a importância da prática na religião de Umbanda, existe um forte debate teológico na questão do valor principal para as práticas e vida religiosa do filho de santo. De um lado, temos a Doutrina Esotérica que aposta na produção textual e teórica e, de outro, temos a Umbanda de popular, que aposta na experiência pessoal do filho de santo com a tradição oral e as práticas religiosas. De sua fundação até a presente data, a Umbanda Esotérica tem apostado na formação acadêmica como base principal para a instrumentalização do filho de santo para a prática no terreiro, assim como publicação de textos, livros, artigos, oferecimento de cursos e a criação da primeira instituição especializada de ensino, a Faculdade de Teologia Umbandista. Se por um lado, para alguns, isso possa parecer uma abertura para a modernização e melhor aceitação das práticas de origem africanas, para outros, representa uma limitação na prática e na experiência do filho de santo devido à racionalidade do espaço acadêmico. Desse modo, pretendo investigar esse conflito no discurso e nas suas especificidades, estudando literatura especializada e orgânica, tendo como eixo de investigação a seguinte questão: O que é mais importante para as práticas religiosas em Umbanda, a formação prática ou a acadêmica?
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Supersession is the theory of one idea supplanting the other. In both Christianity and Islam, this idea is commonplace. In Christianity, the message of Jesus creates a New Covenant for both Jews and Gentiles, while in Islam, the revelation of Muhammad restores the original religion that God intended from the beginning. Christianity and Islam both supersede Judaism in very similar ways. In regards to the use of Abraham in particular, each religion inherits him by appealing to Jewish scripture or their oral tradition, using him to prove their truth claims, and claiming that their religion is originally the religion of Abraham.
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Historical archaeology, in its narrow temporal sense -as an archaeology of the emergence and subsequent evolution of the Modern world- is steadily taking pace in Spanish academia. This paper aims at provoking a more robust debate through understanding how Spanish historical archaeology is placed in the international scene and some of its more relevant particularities. In so doing, the paper also stresses the strong links that have united historical and prehistorical archaeology since its inception, both in relation to the ontological, epistemological and methodological definition of the first as to the influence of socio-political issues in the latter. Such reflection is partly a situated reflection from prehistory as one of the paper’s authors has been a prehistorian for most of her professional life.
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Existe una actitud predominante en el mundo de los museos según la cual las diversas culturas se presentan y se respetan de manera adecuada, dándose un diálogo efectivo entre los museos y las comunidades culturales a las que sirven. Sin embargo, el presente trabajo disiente de dicha creencia, expone sus motivos, y sugiere una trayectoria por la que los museos pueden acercarse con éxito a tales objetivos. Lo que está en juego aquí es el ethos contemporáneo e histórico de los museos y su concepto de la identidad propia, lo que interfiere con su capacidad para incluir a “los otros”, excepto en sus propios términos. El propósito del museo en este sentido es mantener su voz preeminente y su prerrogativa intelectual en sus comunicaciones con el público al que sirve. La idea de que hay múltiples voces que necesitan ser escuchadas no es un concepto fácil de contemplar para los museos, y un paso positivo en aquella dirección representaría un cambio importante con consecuencias de largo alcance.
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Este artículo se propone analizar la escena del cresmólogo intruso en Aves, revalorizando la comedia aristofánica como fuente de conocimiento histórico. Este análisis se centra en la práctica oracular como una técnica de producción escrita vinculada a la autoridad religiosa. De esta manera, se exploran dos campos de estudios, como la comedia antigua y la adivinación griega, cuyo vínculo no ha sido explorado en profundidad. Para dar cuenta del momento crítico de la institución oracular durante la Guerra del Peloponeso, se reconstruyen perspectivas sobre dicho fenómeno en otras fuentes como Tucídides o Demóstenes. Esto no solo ofrece una mirada «cómica» sobre la adivinación, sino que también permite comprender la práctica oracular como técnica y, en consecuencia, qué elementos de su funcionamiento podían ser manipulados.
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Este trabajo tiene como objetivo estudiar los diferentes estados mentales de los personajes de las novelas de Tu rostro mañana, de Javier Marías. Estudiando las reflexiones del narrador sobre J. Deza, Peter Wheeler o Francisco Rico observamos que su decadencia mental se muestra a través de una suerte de ―presciencia‖ o lucidez momentánea que puede servir para mostrar el silencio como única tendencia de todo discurso. Desde el momento en que toda historia de ficción se cimenta sobre un discurso –no importa su cauce de presentación, ni su fuente– este es falsificado por el tiempo, la gente y cualquier otra herramienta que pueda ser utilizada para contar nada. Las conclusiones de este trabajo muestran la quimera que implica tratar de mantener una contención absoluta sobre lo acaecido, pues dicho vacío de narrativas será ocupado por una suplantación que suele ser el reverso más infame de sus actores. Es por ello que el narrador J. Deza sigue conminado a explicar sus historias, incluso allí donde uno diría que ya no puede haber ni palabras suficientes para traducir un hecho en ficción.