843 resultados para Urban social movement


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Nesta dissertação se analisa o processo histórico da formação social, política e econômicada da Colônia de Pescadores de Imperatriz Zona 29 (CPI Z-29), estado do Maranhão. Inicialmente, apresenta-se a fundamentação teórica concernente aos movimentos sociais de uma forma geral e em seguida especifica-se as origens e a capacidade organizacional dos pescadores sindicalizados haja vista que as colônias possuam status de sindicato. Em seguida, estuda-se como se deu a evolução do movimento dos pescadores no sul do Maranhão e, consequentemente, na região de Imperatriz, ou seja, na área que corresponde à jurisdição dessa Colônia Z-29,detendo-se nos avanços conquistados pela classe principalmente no que diz respeito às políticas públicas voltadas para esse movimento social. Na reconstituição dos acontecimentos históricos e econômicos, procedeu-se não só o estudo da CPI Z-29 que se solidificou no final da década dos anos de 1970, mais precisamente no ano de 1978, quando é fundada a entidade mencionada, mas também dos diversos ciclos de produção que a região de Imperatriz atravessou ao longo dos anos, procedeu-se também a um levantamento do modus vivendi dos pescadores seus costumes, crenças e práticas adotadas pela classe antes e depois de se associarem de forma legal a uma entidade que nascia visando a organização e fomentando um crescimento para uma classe importante porém esquecida. No estudo do processo pertinente ao periodo de sugimento do movimento e capacidade organizacional dos pescadores, analisou-se as mudanças verificadas na vida econômica, política, cultural, ambiental e social motivadas pelas transformações da estrutura organizacioanal da classe dos pescadores intensificadas, principalmente, a partir da implantação dos projetos sociais incentivados pelo Governo Federal. E, ao final, trata-se de visibilidade política dos pescadores, sua participação no processo decisório em nível municipal e os avanços conquistados pela CPI Z-29 desde a sua fundação.

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A pesquisa trata da atuação dos movimentos sociais ocorridos no entorno do complexo industrial de Barcarena, após a implantação das empresas Albrás, Alunorte e Pará Pigmentos, que deram origem às associações de moradores e produtores rurais. O objetivo é a identificação dos principais movimentos surgidos e existentes, analisando-os à luz da Teoria dos Novos Movimentos Sociais. A partir de uma pesquisa exploratória, alicerçada no referencial bibliográfico, busca-se ainda verificar as vertentes pelas quais enveredaram os movimentos sociais que deram origem às entidades representativas no município. A pesquisa de campo realizou-se entre os anos de 2003 e 2004 junto a 15 associações existentes em Barcarena e que envolvem 18 comunidades rurais e urbanas, onde se aplicou questionários para verificar como estas encaminhando suas reivindicações e se relacionando com os poderes locais. Foram realizadas ainda entrevistas com técnicos das empresas e da Prefeitura e com antigos moradores. Dentre os resultados da análise de dados, pode-se afirmar há uma diferença entre as aspirações dos movimentos sociais urbanos e rurais, mas as principais reivindicações referem-se a melhoria da infraestrutura, saúde, educação e desenvolvimento agrícola. A identificação dos principais movimentos sociais em Barcarena foi um dos resultados esperados no decorrer da pesquisa, pois não se pode afirmar que exista um típico movimento social em Barcarena que faça contraponto às empresas no sentido de protesto, mas o movimento existe e é bastante ativo nos moldes dos novos movimentos sociais. Conclui-se que no enfrentamento cotidiano entre empresas e comunidades, o que prevalece é a categoria de movimento popular, onde as reivindicações coletivas voltam-se para a melhoria das condições de vida e de aspectos que envolvem seu cotidiano, além, é claro, da defesa de seu modo de produção e reprodução de vida.

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O Residencial Carlos Marighella foi uma “ocupação informal”, classificado em 2002, pelo Ministério das Cidades, como subnormal. Hoje é um residencial que abriga mais de 2000 famílias, e está localizado no tecido urbano do município de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém (Pará). Sua área é entrecortada por dois igarapés que passam por um processo acelerado de degradação, devido aos dejetos que são lançados em seu leito, sem qualquer tratamento. O Igarapé das Toras é o mais afetado devido à ocupação por cerca de 40 de famílias ao longo de suas margens. A construção desse território é resultado de um movimento social de acesso à moradia, o qual logrou alcançar o reconhecimento público dos direitos ao território. Contudo, a população mantém relações contraditórias com o meio ambiente e, em especial, com os cursos de água – a exemplo do Igarapé das Toras, o qual está ameaçado em sua perenidade. Em 2006, o Município de Ananindeua, por meio de sua Secretaria de Habitação, elaborou e apresentou proposta junto ao Ministério das Cidades, para a urbanização de assentamentos precários, com o apoio dos moradores da área. E, em 2007, o projeto foi aprovado, contemplando a área do Carlos Marighella, com recursos financeiros destinados à intervenção urbana. A pesquisa teve como objetivo examinar como o projeto de intervenção urbana integrada interagiu com a população local, com o agente municipal, e o órgão financiador pelo agente federal, a CAIXA. A revisão teórica foi realizada por meio dos conceitos de intervenção urbana integrada e gestão social de seus atores, como a participação social, no contexto de desenvolvimento socioambiental. O método de abordagem foi um estudo de caso de natureza histórico-descritiva, e com enfoque qualitativo, devido ao fato da análise centrar-se em uma política pública de intervenção urbana integrada diferenciada daquelas que foram, à época, implementadas por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O estudo mostra que não foram incorporadas as questões relativas ao reconhecimento mais amplo do “direito à cidade”, e que houve limitação no entendimento de “intervenção urbana integrada” e “cidadania”, por parte dos elaboradores.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Estudo exploratório que objetivou compreender o discurso das propostas aprovadas para intervenções em saúde nas Conferências de Saúde ocorridas em Curitiba-PR no período de 1997 a 2007. Os resultados demonstram que as intervenções em saúde aprovadas estiveram relacionadas aos índices epidemiológicos, financiamento do Sistema, reversão do modelo de assistência e participação do movimento social organizado. Para a ampliação da participação foram garantidas discussões ascendentes anteriores à plenária final, na qual se manteve um número de participantes quase constante. Nas considerações finais teve-se que não houve reflexão sobre os determinantes do processo saúde-doença; a tendência foi responsabilizar o indivíduo para promover mudanças na sua realidade e o modelo de ampliação da participação permite refletir sobre a representatividade dos movimentos sociais na decisão das políticas do setor.

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The thesis analyses the making of the Shiite middle- and upper/entrepreneurial-class in Lebanon from the 1960s till the present day. The trajectory explores the historical, political and social (internal and external) factors that brought a sub-proletariat to mobilise and become an entrepreneurial bourgeoisie in the span of less than three generations. This work proposes the main theoretical hypothesis to unpack and reveal the trajectory of a very recent social class that through education, diaspora, political and social mobilisation evolved in a few years into a very peculiar bourgeoisie: whereas Christian-Maronite middle class practically produced political formations and benefited from them and from Maronite’s state supremacy (National Pact, 1943) reinforcing the community’s status quo, Shiites built their own bourgeoisie from within, and mobilised their “cadres” (Boltanski) not just to benefit from their renovated presence at the state level, but to oppose to it. The general Social Movement Theory (SMT), as well as a vast amount of the literature on (middle) class formation are therefore largely contradicted, opening up new territories for discussion on how to build a bourgeoisie without the state’s support (Social Mobilisation Theory, Resource Mobilisation Theory) and if, eventually, the middle class always produces democratic movements (the emergence of a social group out of backwardness and isolation into near dominance of a political order). The middle/upper class described here is at once an economic class related to the control of multiple forms of capital, and produced by local, national, and transnational networks related to flows of services, money, and education, and a culturally constructed social location and identity structured by economic as well as other forms of capital in relation to other groups in Lebanon.

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The recent rise of the Tea Party movement has added a new dimension to our discussion of domestic politics. The main question is: what effect will the Tea Party have on the political landscape? The best way to answer this question is to place the Tea Party in historical and theoretical context, in order to discuss what type of social movement the Tea Party is and what impact it might have. To this end, I will define and discuss the two major literatures in socialmovement theory: Issue Evolution and Political Process theory. This theoretical framework will provide the basis for a more concrete definition of the Tea Party movement itself. I will attemptto define the Tea Party movement based on its demographics, goals and political successes and will discuss it within the context of this theoretical framework. In addition, I will discuss four landmark social movements within our country’s history through the lens of the theoretical framework. I have found that successful movements rely on a combination of internal organizations and networks and external political opportunities to achieve and maintain nationalrelevance. In the end, I will come to the conclusion that the Tea Party will not likely have a major lasting impact on the political arena. It lacks key parts of the internal structure that makes some movements, such as the Civil Rights movement, so influential. But in the short term it will succeed in pushing the Republican Party towards a more fiscally conservative position.

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Numerous theories have been advanced in the effort to explain how a given policy issue manages to take root in the public sphere and subsequently move forward on the public legislative agenda—or not. This study examined how the social determinants of health (SDOH) came to be part of the legislative policy agenda in Britain from 1980 to 2003. ^ The specific objectives of the research were: (1) to conduct a sociopolitical analysis grounded in alternative agenda-setting theories to identify the factors responsible for moving the social determinants health perspective onto the British policy agenda; and (2) to determine which of the theories and related dimensions best accounted for the emergence of this perspective. ^ A triangulated content and context analysis of British news articles, historical accounts, and research commentaries of the SDOH movement was conducted guided by relevant agenda-setting theories set within a social movement framework to chronicle the emergence of the SDOH as a significant policy issue in Britain. ^ The most influential social movement and agenda setting elements in the emergence of the SDOH in Britain were issue generation tactics, framing efforts, mobilizing structures, and political opportunities grounded in social movement and agenda setting theories. Policy content or the details of the policy had comparatively little impact on the successful emergence of the SDOH. Despite resistance by the government, from 1980 to 1996 interest groups created a political understanding of the SDOH utilizing a framing package encompassing notions of inequality, fairness, and justice. This frame transmitted a powerful idea connected to a core set of British values and beliefs. After 1996, a shift in political opportunities cemented the institutional arrangements needed to sustain an environment conducive to the development and implementation of SDOH policies and programs. ^ This research demonstrates that the U.S. emergence of the SDOH on the policy agenda will depend upon: (1) U.S. ideals and values regarding poverty, inequality, race, health, and health care that will determine issue framing; (2) political opportunities that will emerge—or not—to advance the SDOH policy agenda; and (3) the mobilizing structures that support or oppose the issue. ^

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En este artículo abordamos el trabajo y la habitación como dos dimensiones centrales en la reproducción de la vida, enfatizando la realimentación mutua de ambas dimensiones. Caracterizamos las estrategias desplegadas por un conjunto de familias en un asentamiento en proceso de regularización urbana y dominial de la ciudad de Resistencia, capital de la Provincia del Chaco, en el Nordeste argentino. El trabajo de campo se realizó en el marco de una investigación de tesis de Licenciatura en Relaciones Laborales (RRLL) en la Universidad Nacional del Nordeste (UNNE) entre fines del año 2008 y principios del año 2009 y, si bien se basa en un conjunto de entrevistas a residentes de dicho asentamiento, se han puesto en relación un conjunto de indicadores que permiten contextualizar estas visiones subjetivas. La integración a redes de intercambio en diferentes niveles ?comunitario, a través de la integración en una ong o movimiento social, a nivel de las familias y dentro de las unidades domésticas? va construyendo un capital social colectivo que les permite reproducirse socialmente. Este abordaje, tributario de las formulaciones de Bourdieu, nos ha permitido resignificar prácticas, ampliando la noción de trabajo a la de estrategias de reproducción de la vida. Nuestro interés fue describir cómo algunas familias relatan e interpretan sus propias experiencias en relación con sus estrategias de supervivencia. El artículo avanza en una tipologización de las trayectorias estudiadas

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En este artículo abordamos el trabajo y la habitación como dos dimensiones centrales en la reproducción de la vida, enfatizando la realimentación mutua de ambas dimensiones. Caracterizamos las estrategias desplegadas por un conjunto de familias en un asentamiento en proceso de regularización urbana y dominial de la ciudad de Resistencia, capital de la Provincia del Chaco, en el Nordeste argentino. El trabajo de campo se realizó en el marco de una investigación de tesis de Licenciatura en Relaciones Laborales (RRLL) en la Universidad Nacional del Nordeste (UNNE) entre fines del año 2008 y principios del año 2009 y, si bien se basa en un conjunto de entrevistas a residentes de dicho asentamiento, se han puesto en relación un conjunto de indicadores que permiten contextualizar estas visiones subjetivas. La integración a redes de intercambio en diferentes niveles ?comunitario, a través de la integración en una ong o movimiento social, a nivel de las familias y dentro de las unidades domésticas? va construyendo un capital social colectivo que les permite reproducirse socialmente. Este abordaje, tributario de las formulaciones de Bourdieu, nos ha permitido resignificar prácticas, ampliando la noción de trabajo a la de estrategias de reproducción de la vida. Nuestro interés fue describir cómo algunas familias relatan e interpretan sus propias experiencias en relación con sus estrategias de supervivencia. El artículo avanza en una tipologización de las trayectorias estudiadas

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En este artículo abordamos el trabajo y la habitación como dos dimensiones centrales en la reproducción de la vida, enfatizando la realimentación mutua de ambas dimensiones. Caracterizamos las estrategias desplegadas por un conjunto de familias en un asentamiento en proceso de regularización urbana y dominial de la ciudad de Resistencia, capital de la Provincia del Chaco, en el Nordeste argentino. El trabajo de campo se realizó en el marco de una investigación de tesis de Licenciatura en Relaciones Laborales (RRLL) en la Universidad Nacional del Nordeste (UNNE) entre fines del año 2008 y principios del año 2009 y, si bien se basa en un conjunto de entrevistas a residentes de dicho asentamiento, se han puesto en relación un conjunto de indicadores que permiten contextualizar estas visiones subjetivas. La integración a redes de intercambio en diferentes niveles ?comunitario, a través de la integración en una ong o movimiento social, a nivel de las familias y dentro de las unidades domésticas? va construyendo un capital social colectivo que les permite reproducirse socialmente. Este abordaje, tributario de las formulaciones de Bourdieu, nos ha permitido resignificar prácticas, ampliando la noción de trabajo a la de estrategias de reproducción de la vida. Nuestro interés fue describir cómo algunas familias relatan e interpretan sus propias experiencias en relación con sus estrategias de supervivencia. El artículo avanza en una tipologización de las trayectorias estudiadas

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Objetiva esta pesquisa descrever e analisar as representações religiosas dos pentecostais do Assentamento Herbert de Souza, localizado no município de Moreno, no Estado de Pernambuco. Percebemos no decorrer da investigação que os assentados pentecostais, todos beneficiados pela ação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), atualizam suas representações religiosas de acordo com a demanda de vida que os motivou quando da entrada deles nas terras que pertenceram ao Engenho Pinto. Foi constatado também que o lugar e o tempo no qual aconteceu a inserção de cada pentecostal fez com que eles desenvolvessem elaborações religiosas diferenciadas acerca do Movimento, da terra e do que concebem como prática religiosa. Assim eles tecem redes simbólicas de significado que dão ordem às suas concepções de mundo. Procuramos comparar as representações dos pentecostais que já residiam nas terras do Engenho antes da ocupação com as daqueles que vieram depois, já como militantes do MST, ou simplesmente beneficiados pelo processo de democratização da terra. Criamos três tipos idéias de pentecostais: os pré-ocupação, os pós-ocupação e os pró-ocupação. Consideramos, finalmente, que as representações são elaboradas num momento de crise, em que há um intercâmbio de saberes entre o que afirma o MST e o que sistematiza as doutrinas da igreja à qual os fieis estejam vinculados. A situação de contingência é fundamental para o surgimento de um processo de negociação entre as práticas doutrinárias pentecostais e as exigências do MST.(AU)