Esquerda pós-moderna e emancipação social: uma resposta ao Fórum Social Mundial
Contribuinte(s) |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
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Data(s) |
13/01/2016
13/01/2016
01/07/2010
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Resumo |
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Pós-graduação em Ciências Sociais - FCLAR After 2001, with the emerging of the World Social Forum (WSF), the social fights and altermundialists mobilizations of the precedent decade have reached a new level. With the motto another world is possible, the global questioning to the international hegemonic neoliberal social order has been strengthen and the return of the necessity of one alternative way to the sociability of capital came up after more than three decades. Trying to represent one way of emancipation radically different from the ones tried during the most part of the 20th century, specially those connected to the social movement of work, in general qualified as belonging to an old left, the WSF has realized a type of critique both in theory and practice, in resume, a global critique to the form in which the social emancipation was usually conceived. This critique embraces specially marxism and the centrality attributed to the fight of work. One of its most important intellectuals is Boaventura de Sousa Santos. Even knowing that many of his arguments are valid, most properly against stalinism than against marxism, the new proposal is unable to overcome the limits of the sociability of capital in crisis and, in fact, reveals that the critique is limited to the theorical and practical horizon of the same neoliberal age that made its birth possible A partir de 2001, com o aparecimento do Fórum Social Mundial (FSM), as lutas e mobilizações sociais altermundialistas da década anterior alcançaram um novo patamar. Com o lema um outro mundo é possível, o questionamento global à ordem hegemônica neoliberal internacional ganhou força e o retorno da necessidade de uma alternativa à sociabilidade do capital voltou à cena após mais de três décadas aproximadamente. Procurando encarnar uma via emancipatória radicalmente diversa das tentadas durante a maior parte do século XX, especialmente daquelas vinculadas ao movimento social do trabalho, em geral qualificado como pertencendo à velha esquerda, o FSM realizou uma crítica tanto teórica como prática, em suma, uma crítica global à forma como se vislumbrava, de maneira dominante, a emancipação social. Essa crítica atinge de modo privilegiado o marxismo e a centralidade atribuída à luta do trabalho. Um dos seus críticos mais destacados é Boaventura de Sousa Santos. Ainda que muitos de seus argumentos tenham validade, mais propriamente contra o stalinismo do que contra o marxismo, a nova proposta emancipatória esboçada não consegue superar os limites da sociabilidade do capital em crise e, na verdade, evidencia-se como uma crítica limitada ao horizonte teórico e prático da própria época neoliberal que a gestou |
Formato |
162 f. : tabs. |
Identificador |
GONÇALVES, Mauricio Bernardino. Esquerda pós-moderna e emancipação social: uma resposta ao Fórum Social Mundial. 2010. 162 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciencias e Letras (Campus de Araraquara), 2010. http://hdl.handle.net/11449/132601 000855912 http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/cathedra/07-01-2016/000855912.pdf 33004030017P7 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Neoliberalismo #Pós-modernismo #Trabalho #Movimentos sociais #Social movements |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |