917 resultados para Mother-infant relationship
Resumo:
O contato com membros de sua comunidade lingüística desde os primeiros dias de vida da criança é de fundamental importância para que ela desenvolva a linguagem. Assumindo a perspectiva sociopragmática, as interações lingüísticas mãe-bebê podem ser consideradas como uma das bases fundamentais do desenvolvimento da linguagem. Pressupondo que a fala materna tem um papel fundamental no processo de desenvolvimento lingüístico infantil, este estudo longitudinal teve como proposta analisar a fala materna e o desenvolvimento lingüístico infantil em cenários comunicativos específicos (atencional, convencional e simbólico). Aspectos sintáticos e semânticos da fala materna foram analisados e a trajetória desses cenários comunicativos ao longo do desenvolvimento foi identificada. Quatro díades mães-bebê (dois meninos e duas meninas) foram filmadas em suas residências dos 13 aos 24 meses da criança. A fala da mãe foi analisada e transcrita. A compreensão e a produção do vocabulário da criança foram medidas pelo MacArthur Inventary of Communicative Abilities (Inventário do Desenvolvimento de Habilidades Comunicativas). A partir dos resultados, semelhanças e diferenças entre as díades foram observadas. Identificou-se um predomínio na percentagem de sentenças maternas afirmativas ao longo do período estudado para as quatro díades. Apesar de apresentarem tendências de trajetórias específicas, as sentenças negativas foram o tipo de sentença menos utilizado pelas mães. Identificou-se, em todas as díades, uma tendência de trajetória linear positiva para fala materna relacionada ao contexto. Constatou-se, também, um aumento significativo de palavras compreendidas e produzidas pela criança ao longo do período e que os substantivos prevaleceram no vocabulário infantil. A média de engajamento das díades nos cenários comunicativos específicos do estudo foi de 76% do tempo total de observação. Percebeu-se que há uma tendência do cenário comunicativo atencional diminuir ao longo do desenvolvimento e do cenário comunicativo simbólico aumentar sua percentagem de tempo. Entre todas as correlações encontradas, nas quatro díades, pode-se destacar que a idade da criança se correlacionou, positivamente, com o total de palavras compreendidas e produzidas pela criança; o total de palavras compreendidas pela criança se correlacionou, positivamente, com o total de palavras produzidas pela criança e a fala materna relacionada à criança se correlacionou, negativamente, com a fala materna relacionada ao contexto. Acredita-se que este estudo pode colaborar para o conhecimento acerca do desenvolvimento da linguagem infantil nos primeiros dois anos da ontogênese das crianças e traz uma contribuição para a literatura relativa à fala materna no desenvolvimento inicial, com dados do contexto brasileiro
Resumo:
Mesmo antes das crianças começarem a falar, elas utilizam gestos, como dar, mostrar e apontar. O início da comunicação gestual pode ser percebido muito cedo na infância humana, mas ainda não está claro como ocorre a progressão deste desenvolvimento. O presente estudo investiga o papel e as características do desenvolvimento gestual no primeiro ano de vida. Um bebê de sexo masculino e sua mãe foram observados longitudinalmente, a cada semana, do nascimento aos 12 meses de idade. A díade foi filmada em casa enquanto realizava atividades de rotina. Nas idades de 9 a 12 meses, uma vez ao mês a mãe foi solicitada a brincar com seu bebê em situação estruturada. Os vídeos foram analisados qualitativa e quantitativamente em termos da percentagem de ocorrência de categorias de gestos comunicativos de ambos os parceiros e de seus comportamentos. Cenários comunicativos foram identificados. O aparecimento de diferentes comportamentos e suas trajetórias de desenvolvimento foram registrados. As possíveis relações com o surgimento posterior de gestos foram discutidas, analisando comportamentos que se tornaram ou não precursores e o modo como eles tenderam a apresentar mudanças com o tempo. Alguns resultados interessantes foram observados: pré-apontar foi identificado desde os primeiros meses e apresentou declínio de ocorrência. Pré-alcançar foi identificado aos 5 meses de idade e declinou no mesmo período em que foi observado o aparecimento do gesto de alcançar, o qual tendeu a aumentar com o tempo. Virar a cabeça enquanto rejeição foi observado aos 4 meses. Conforme o bebê foi se tornando mais velho, ele passou mais tempo engajado com sua mãe e com objetos de forma coordenada. Desde o início do primeiro ano, a mãe exibiu gestos de mostrar objetos e apontar proximal declarativo. Comportamentos de atenção conjunta foram observados e tenderam a aumentar no período de 9 a 12 meses de idade. Gestos proximais e declarativos realizados pelo bebê ocorreram mais precocemente se comparados a gestos imperativos e distais. As transições observadas a partir dos cenários comunicativos não compartilhados rumo aos de natureza simbólica foram identificadas. Percentagens de tempo de cenários comunicativos não-compartilhados e atencionais primários diminuíram enquanto as de cenários atencionais secundários aumentaram, tornando-se predominantes no final do primeiro ano. Neste período, cenários convencionais e simbólicos surgiram, apresentando breve duração. Embora estes resultados não sejam conclusivos, podem contribuir para a compreensão das primeiras modalidades de comunicação mãe-bebê, ajudando a fornecer suportes para a discussão sobre a existência de precursores gestuais precoces.
Resumo:
Trata-se de uma pesquisa qualitativa exploratória que teve como objeto de estudo o desejo de amamentar na perspectiva das tecnologias não invasivas de cuidado de enfermagem. Objetivou: Descrever a vivência da mulher em relação à amamentação quanto ao seu desejo de amamentar. Identificar se o desejo da mulher de amamentar foi respeitado. Discutir os cuidados de enfermagem recebidos pela mulher durante o período de amamentação na perspectiva das tecnologias não invasivas de cuidado de enfermagem. Utilizou a Narrativa de Vida como método, adotou o referencial metodológico de Daniel Bertaux e realizou entrevista aberta com dezesseis mulheres em processo de amamentação, a partir do pós-parto imediato até os 06 meses de vida do bebê em atendimento no alojamento conjunto, no alojamento de mães que possuem seus bebês internados na UTI neonatal e as Estratégias de Saúde da Família com a seguinte pergunta norteadora: Fale a respeito de sua vida que tenha relação com a amamentação. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Prefeitura Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. A coleta de dados foi realizada no período de fevereiro a julho de 2013, até atingir o ponto de saturação. Emergiram a partir de suas narrativas duas unidades de significação: Vivência da mulher em relação à sua amamentação e Cuidados de enfermagem na perspectiva da tecnologia não invasiva de cuidado de enfermagem. O referencial teórico adotado foi Donald Woods Winnicott. As narrativas de vida das mulheres entrevistadas evidenciaram que entre dezesseis mulheres, onze queriam amamentar e cinco relataram que não queriam amamentar. Das mulheres que queriam, observa-se que algumas já possuíam o desejo, por decisão própria. Vivenciar ou ter vivenciado a amamentação; influência familiar e relação mãe-filho são fatores que levam uma mulher a decidir ou não amamentar. O estudo evidenciou que a mulher se sente completamente responsável pelo filho, julga as que não amamentam e amamenta mesmo com dificuldades. As que inicialmente, relataram o desejo de não amamentar na gravidez, no puerpério decidiram amamentar e algumas dessas, justificaram a mudança em função da pressão profissional. A Enfermagem não utiliza dos preceitos das Tecnologias Não Invasivas de Cuidado de Enfermagem para cuidar da mãe e seu filho com relação ao desejo de amamentar. O relacionamento mãe-filho é um fator que nos leva a uma reflexão considerada como uma das mais importantes quando se fala de amamentação na concepção de Donald Winnicott. A enfermagem deve incorporar possibilidades e concepções das tecnologias não invasivas de cuidado de enfermagem em sua prática nas diversas áreas de atuação. Na amamentação, as Tecnologias Não Invasivas de Cuidado de Enfermagem são excelentes ferramentas para a enfermagem praticar no seu cotidiano assistencial com mulheres que estão amamentando. Uma vez que priorizam a não invasão, o respeito ao desejo, o empoderamento, a autonomia e a autoconfiança.
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In many mammals, early social experience is critical to developing species-appropriate adult behaviors. Although mother-infant interactions play an undeniably significant role in social development, other individuals in the social milieu may also influence infant outcomes. Additionally, the social skills necessary for adult success may differ between the sexes. In chimpanzees (Pan troglodytes), adult males are more gregarious than females and rely on a suite of competitive and cooperative relationships to obtain access to females. In fission-fusion species, including humans and chimpanzees, subgroup composition is labile and individuals can vary the number of individuals with whom they associate. Thus, mothers in these species have a variety of social options. In this study, we investigated whether wild chimpanzee maternal subgrouping patterns differed based on infant sex. Our results show that mothers of sons were more gregarious than mothers of daughters; differences were especially pronounced during the first 6 mo of life, when infant behavior is unlikely to influence maternal subgrouping. Furthermore, mothers with sons spent significantly more time in parties containing males during the first 6 mo. These early differences foreshadow the well-documented sex differences in adult social behavior, and maternal gregariousness may provide sons with important observational learning experiences and social exposure early in life. The presence of these patterns in chimpanzees raises questions concerning the evolutionary history of differential social exposure and its role in shaping sex-typical behavior in humans.
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AIM: To examine the concentrations of zinc and omega-6 polyunsaturated fatty acids (omega-6 PUFAs) in breast milk, the impact of zinc on omega-6 PUFA metabolism, and the growth rate of infants. METHODS: Forty-one mother-term infant pairs from a rural area of northern Beijing, China, who were 1 month (n = 18, group I) and 3 months (n = 23, group II) old and exclusively breastfed, were studied. The dietary records and the concentrations of zinc and omega-6 PUFAs in the milk of lactating women and the increase in weight and length of their infants during 1 and 3 postnatal months were analysed. RESULTS: The dietary intakes of mothers in the two groups were the same, i.e. high in carbohydrate and low in fat, protein and energy. The maternal zinc intake was 7.5mg/d and thus reached only 34.6% of the current Recommended Nutrient Intake (RNI). The levels of zinc and arachidonic acid (AA, C20:4 omega-6) in the milk of group I were significantly higher than those in group II. Furthermore, significant positive correlations were found between the concentrations of zinc and AA in the breast milk and between the level of milk AA and weight gain. CONCLUSION: Zinc may be a co-factor and essential for essential fatty acids (EFA) metabolism. Thus suboptimal zinc intake may cause EFA imbalance. Further studies of Chinese rural mother-infant pairs are necessary to determine whether zinc supplementation should be recommended when lactation exceeds 3 months.
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La vida y obra de Angelina Muñiz-Huberman (1939) han sido fuertemente influenciadas por el exilio sufrido por sus padres. Por azares del destino, la escritora nació en Hyères, Francia y enseguida la familia se instaló en París en espera del término de la guerra de España. Después de la trágica muerte del hermano mayor y una vez Franco en el poder, se embarcan rumbo a Cuba, donde pasan tres años paradisíacos alejados de España, de la guerra y del resto del mundo. Finalmente en 1942, se trasladan a México donde se establecen de forma definitiva. El libro Las confidentes (1997) contiene quince historias que van desarrollando algunos de estos puntos decisivos en la personalidad de la “hispanomexicana”. En ocasiones los elementos autobiográficos sobrepasan la personalidad de los protagonistas y en otras el exilio es el motor de la narración.
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Background: Links between mothers' postnatal depression (PND) and children's cognition have been identified in several samples, but the evidence is inconsistent. We hypothesized that PND may specifically interfere with infants' imitation, an early learning ability that features in early mother-infant interaction and is linked to memory, causal understanding and joint attention.
Methods: A randomly controlled experiment on imitation was embedded into a longitudinal study of a representative sample of firstborn British infants, whose mothers were assessed for depression using the SCAN interview during pregnancy and at 6 months postpartum. At a mean of 12.8 months, 253 infants were presented with two imitation tasks that varied in difficulty, in counterbalanced order.
Results: The infants of mothers who experienced PND were significantly less likely than other infants in the sample to imitate the modelled actions, showing a 72% reduction in the likelihood of imitation. The association with PND was not explained by sociodemographic adversity, or a history of depression during pregnancy or prior to conception. Mothers' references to infants' internal states during mother-infant interaction at 6 months facilitated imitation at 12 months, but did not explain the link with PND.
Conclusions: The findings support the hypothesis that associations between PND and later cognitive outcomes may partly derive from effects of the mother's illness on infants' early learning abilities. Support for infants' learning should be considered as an age-appropriate, child-focused component of interventions designed to ameliorate the effects of PND.
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Dissertação apresentada para obtenção do grau de Mestre em Ciências da Educação Área de especialização em Intervenção Precoce
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Dissertação apresentada na Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Ciências da Educação. Especialidade Intervenção Precoce
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Dissertação apresentada na Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Intervenção Precoce
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Dissertação apresentada à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Ciências da Educação Especialidade Intervenção Precoce
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The current study considered affect-related variables as predictors of the quality of helping relationships between older mothers and their adult daughters. Specifically, self-reported and observed emotional responses to the dyadic discussion of a disagreement between mothers and daughters, as well as baseline measures of respiratory sinus arrhythmia were considered as predictors of mothers' and daughters' satisfaction with their helping relationships. Relationship satisfaction was measured by considering mothers' and daughters' subjective well-being specifically in regards to the help they gave and received. Overall, these variables predicted more variance in mothers' satisfaction with their helping relationships than daughters', and RSA (respiratory sinus arrhythmia) was a stronger predictor than the self-reported or observed emotional reactions to the dyadic discussion of a disagreement. Implications of these findings and limitations to the current study are discussed.
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Le principal objectif de ce mémoire est l’étude de l’inscription de la maternité dans L’empreinte de l’ange, La virevolte et Prodige de Nancy Huston. Les trois romans précités constituent mon corpus de base. Néanmoins, des allusions à d’autres écrits de l’auteure, notamment à Journal de la création, donneront une plus grande profondeur à l’analyse, car on ne peut ni écarter les traces du thème de la maternité dans ses autres textes ni mésestimer l’influence de l’expérience de l’auteure sur son œuvre. Dans la foulée de la réflexion féministe contemporaine sur la maternité et faisant recours, selon le besoin, à la Nouvelle Histoire et à la psychanalyse, pour éclairer le contexte sociohistorique et le non-dit des textes, nous essaierons de dégager la singularité de l’écriture hustonienne en ce qui concerne ses idées sur la maternité. En effet, Nancy Huston s’inscrit dans la lignée d’écrivaines qui ont contribué à redéfinir l’identité féminine dans la fiction contemporaine en esquissant, à travers ses romans et essais, une multiplicité d’expériences féminines, toutes différentes, bien que plus ou moins soumises aux valeurs sociales dont l’auteure mesure la force. Nous abordons notre analyse par une mise en contexte historique, culturelle et éthique de la maternité. En effet, comme le thème de la maternité est omniprésent dans le discours social passé et contemporain, il est intéressent de voir comment Nancy Huston compose avec les stéréotypes traditionnellement attribués à la mère en suivant les enjeux, les conséquences et les variations de la maternité dans les œuvres à l’étude. Suivront à la mise en contexte historique et théorique les chapitres destinés à l’analyse des œuvres. Le deuxième chapitre portera sur L’empreinte de l’ange dévoilant les perplexités qui naissent d’une maternité non désirée et ombragée par les séquelles d’un passé tragique. Le troisième chapitre, consacré à l’analyse de La virevolte, s’articule autour de la tension entre la création et la procréation. Enfin, le quatrième et dernier chapitre aborde la maternité dans Prodige, roman où il est surtout question du lien entre emprise maternelle et construction de l’identité de la fille. À travers cette analyse, nous verrons comment Nancy Huston déconstruit le lieu commun voulant que la mère soit cet être idéalisé, privé de passions professionnelles et de pulsions artistiques, se dédiant uniquement à la protection et aux soins de l’enfant pour représenter plutôt des mères animées par des sentiments contradictoires, des mères qui se positionnent avant tout comme femmes sans inhiber leurs élans, leurs passions ni leurs tourments.
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Étant donné que le sommeil ainsi que les problèmes intériorisés et extériorisés durant l’enfance sont associés à plusieurs aspects du développement social, affectif et cognitif de l’enfant, il apparait essentiel d’étudier ces deux indicateurs de l’autorégulation chez les enfants ainsi que de comprendre les facteurs qui contribuent à leur émergence. L’objectif général de la thèse était donc de mieux comprendre les facteurs associés au développement de l’autorégulation psychophysiologique, telle que mesurée par la qualité du sommeil de l’enfant, ainsi que l’autorégulation émotionnelle et comportementale, telle qu’indiquée par la présence de symptômes intériorisés et extériorisés chez l’enfant. La thèse est composée de deux articles de nature empirique. L’objectif du premier article de la thèse était d’examiner les liens qui existent entre quatre comportements parentaux (i.e., la sensibilité maternelle, le soutien à l’autonomie maternel, l'orientation mentale de la mère et la qualité des interactions père-enfant) et le sommeil de l’enfant, de façon longitudinale et prospective. Les trois comportements maternels ont été mesurés avec 70 dyades mère-enfant, tandis que la qualité des interactions père-enfant a été évaluée chez 41 de ces familles. À 12 mois, l’orientation mentale maternelle et la sensibilité maternelle ont été évaluées. Le soutien à l'autonomie maternel a été mesuré à 15 mois, tandis que la qualité des interactions père-enfant a été évaluée à 18 mois. Le sommeil des enfants a été mesuré à 3 et 4 ans en utilisant un agenda de sommeil rempli par la mère. Les résultats indiquaient qu’en contrôlant pour le statut socioéconomique familial et le fait d’aller en garderie ou non, la qualité des interactions mère-enfant et père-enfant est liée à la proportion de sommeil ayant lieu la nuit chez les enfants d’âge préscolaire. Le deuxième article visait à étudier les effets d’interaction entre le sommeil de l’enfant et la sensibilité maternelle en ce qui a trait au développement des problèmes intériorisés et extériorisés. À 1 et 4 ans, 55 dyades mère-enfant ont participé à deux visites à domicile. À 1 an, la sensibilité maternelle a été évaluée et les mères ont complété l’agenda du sommeil de l’enfant. À 4 ans, les mères ont rempli le Child Behavior Checklist pour évaluer les symptômes intériorisés et extériorisés chez leur enfant. Les résultats ont montré que la sensibilité maternelle interagit avec la durée du sommeil de l’enfant. Ainsi, les résultats ont indiqué une relation négative entre la sensibilité maternelle et les problèmes intériorisés et extériorisés, mais seulement chez les enfants qui dorment plus la nuit. Les résultats présentés dans les deux articles ont été discutés, ainsi que leurs implications théoriques et cliniques.
Resumo:
Mémoire numérisé par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal