831 resultados para Língua portuguesa Brasil Teses
Resumo:
Consultoria Legislativa - rea XVIII: Direito Internacional Pblico e Relaes Internacionais.
Resumo:
O objetivo desta dissertao avaliar a importncia dos estrangeirismos como auxiliares e contribuintes no nvel lxico da Língua. Tambm, investigar o quadro scio-histrico-cultural dos principais momentos em que os emprstimos lingusticos se fizeram presentes na Msica Brasileira. Trata-se de um trabalho quantitativo e qualitativo, no qual se rastreou exatamente a presena desses neologismos no cancioneiro nacional, dos idos de 1930 aos dias atuais. Apontamos os momentos de sua maior incidncia, aventamos e desvelamos as possveis intenes de suas utilizaes e seus significados, tcitos ou no; quer relacionados a aspectos scio-histricos, quer relacionados aos seus vieses lingusticos propriamente ditos. Letras de msicas, fonogramas lanados em vinil, remasterizados; recursos audiovisuais foram buscados; assim como publicaes especficas sobre msica, biografias e literatura tcnica sobre Língua Portuguesa
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O fenmeno da factividade, no mbito da lingustica, em sentido amplo, est relacionado propriedade que certos itens lexicais ou determinados predicadores gramaticais possuem de introduzir um pressuposto, que pode estar implcito ou explcito. No domnio verbal, Kiparsky e Kiparsky (1971) remetem a um conjunto de verbos, os quais admitem uma sentena como complemento e cujo uso pressupe a veracidade da proposio a expressa. Em termos aquisicionais, no h consenso acerca da idade em que factividade estaria dominada. Hopmann e Maratsos (1977), por exemplo, propuseram que seu domnio se daria a partir dos 6 anos. Para Abbeduto e Rosenberg (1985), no entanto, isso ocorreria mais cedo, por volta dos 4 anos de idade. J Schulz (2002; 2003), defende uma aquisio gradual, que se daria por estgios e se estenderia at os 7;0 anos de idade. Lger (2007), por sua vez, afirma que o domnio da factividade, especificamente dos semifactivos, s se daria aps os 11 anos. Scoville e Gordon (1979), por fim, propem que s por volta dos 14 anos a criana seria capaz de dominar a factividade em todos os seus aspectos. Essa falta de consenso corrobora a ideia de uma aquisio gradual, uma vez que esse fenmeno envolve vrios aspectos: identificao de uma subclasse de verbos, uma interpretao semntica especfica, uma subcategorizao sinttica varivel entre as línguas e um comportamento caracterstico no que diz respeito ao movimento-QU. Esta dissertao tem como objetivo geral contribuir para os estudos sobre aquisio da factividade, particularmente no que diz respeito ao portugus, debruando-se mais especificamente sobre dois aspectos pouco explorados na literatura da rea: uma questo de variao translingustica, que diz respeito possibilidade de se admitirem complementos no-finitos factivos em portugus, e a questo da interpretao de interrogativas-QU em contextos factivos, com propriedades caractersticas de ilha fraca. O quadro obtido discutido frente s anlises lingusticas propostas para os verbos/ predicados factivos, que tm considerado uma distino sinttica (KIPARSKY E KIPARSKY, 1971; MELVOLD, 1991; SCHULZ, 2003; AUGUSTO, 2003; LIMA, 2007), com repercusses de ordem lgico/ semntica (LEROUX E SCHULZ, 1999; SCHULZ, 2002; 2003)
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Alguns estudos na rea da Psicolingustica tratam sobre a interrupo da forma natural da fluncia da fala. Essas suspenses so denominadas disfluncias e podem ser de variados tipos como, por exemplo, repeties, substituies ou pausas. Entre alguns trabalhos sobre disfluncias, destaca-se o realizado por Jaeger (2005), que tratou da omisso do relativizador that na língua inglesa e a possibilidade desse fator ser responsvel pela criao de disfluncias. Nessa mesma linha, objetivamos analisar as disfluncias na camada dos relativizadores camada CP em língua portuguesa brasileira. Para isso, tomaram-se dados obtidos por Corra et al (2008) sobre produo de oraes relativas. Nesse estudo, os autores, buscando verificar a complexidade da formulao de oraes relativas, manipularam duas condies: plenamente planejada que reduziria a carga de processamento e, consequentemente, levaria maior produo de oraes relativas padres e parcialmente planejada a qual aumentaria a carga de processamento e, consequentemente, maior produo de oraes relativas cortadoras e resumptivas. Diante disso, sabendo que o planejamento de estruturas mais complexas pode ser um fator que gere mais sentenas disfluentes, resta saber em qual das condies, estipuladas por Corra et al (2008), haveria maior caso de disfluncias. Acreditamos que a condio parcialmente planejada resultaria mais casos de disfluncias em comparao condio inteiramente planejada. Para verificao de tal hiptese, a presente pesquisa focou suas atenes no banco de dados de Corra et al (2008). Aps determinados critrios, privilegiamos sentenas de oraes relativas genitivas, oraes relativas de objeto indireto funcional e oraes relativas de objeto indireto lexical, pois tais seriam construes sintticas mais complexas e passveis de terem mais casos de disfluncias. Identificadas e quantificadas todas as falas de interesse, criamos tabelas para melhor visualizao das disfluncias em localizaes especficas na sentena como, por exemplo, antes da orao relativa (AOR), na orao relativa (NAOR) e depois da orao relativa (DPOR). Com tais dados analisados, verificamos que eles corroboravam a hiptese levantada: na condio parcialmente planejada h mais casos de disfluncias do que na condio inteiramente planejada, principalmente quando se focalizada a localizao NAOR. Entre os principais resultados, percebemos que as disfluncias do tipo pausas preenchidas aparecem em grande quantidade na localizao NAOR, fator que revela uma caracterstica especial da orao relativa. Essa disfluncia, nesse trecho da sentena, revela que os falantes no somente fazem uma procura lexical, como tambm, um planejamento discursivo. Tais resultados nos motivaram a pensar em outras determinadas situaes de pesquisa como, por exemplo, a anlise das disfluncias em sentenas de voz passiva
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Normas lingusticas so os usos institudos pelos falantes da língua. H normas consagradas pela tradio literria, por exemplo, e h normas consagradas pela tradio das comunidades. Quando estas no so aceitas, pode se dar o conflito, motivado pela no aceitao da nova norma, ou da norma diferente, geralmente acompanhada de avaliaes negativas. Tomando os pronomes pessoais ele/lhe acusativos, me inicial e se sujeito (usando outras categorias quando a situao for favorvel) como referncia, procura-se investigar os motivos que levam a tais conflitos. Usa-se um conjunto de pensamentos provenientes da sociolingustica, do funcionalismo, da lingustica histrica, da tradio gramatical, que, juntos, do sustentao problemtica, sem levantar corpus exaustivo para descrio e explicao de regras da língua, motivo por que essas teorias so aproveitadas, enfaticamente, apenas em suas bases tericas gerais. Os exemplos so esparsamente colhidos em fontes diversas: livros, canes, textos literrios, ensaios, mas principalmente em notcias veiculadas na internet. o que basta para um exame crtico da questo abordada. Para tanto, foram cotejados os posicionamentos da normatividade (a língua ideal, homognea) com os da normalidade (a língua em uso, heterognea). No entrementes que esto as causas dos conflitos: a ideia de que a escrita representa o modelo certo, a resistncia s mudanas e variaes, o imaginrio social que decide o certo e o errado, a ideologia avessa evoluo da língua e os conselhos do tipo no use e evite vo desgastando a concepo de língua. Para posturas como essas, no so aceitos os usos estigmatizados, embora abundantemente usados nos veculos de comunicao sociais
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Este trabalho busca compreender, atravs do exame de alguns pontos da scio-histria do Brasil, posicionamentos diferenciados quanto origem da variedade brasileira do portugus. Para tanto, considera as interpretaes construdas pelos tericos a partir dos escassos dados referentes ao processo de colonizao brasileiro, catequizao, demografia, língua geral, miscigenao e consolidao da língua portuguesa no Brasil nos trs primeiros sculos da histria do pas; discute a evoluo dos sucessivos posicionamentos adotados por estudiosos ao longo do perodo de formao e consolidao do portugus brasileiro, particularmente quanto sua receptividade ao aporte africano; rev a motivao para o debate sobre a questo da língua brasileira e para a eleio do ndio, em detrimento do negro, como heri literrio. A pesquisa d relevncia compreenso do conceito de discurso simplificado, particularmente pidgins e crioulos, pela proeminncia desses conceitos nas principais hipteses que explicam a origem do portugus brasileiro, crioulizao e deriva. Contrapondo a leitura de expressivos autores da rea, ressaltamos a importncia dos processos scio-histricos na formao da variedade brasileira do portugus
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A presente investigao se volta para a expresso de objeto direto anafrico (ODA) na produo de dados espontneos de aquisio bilngue simultnea (BFLA Bilingual First Language Acquisition) de Portugus Brasileiro (PB) e de ingls. A literatura em BFLA tem assumido que as duas línguas so adquiridas de maneira independente (DE HOUWER, 1990, 2005; PARADIS; GENESEE, 1996), porm indica que pode haver momentos de interao entre os dois sistemas lingusticos, resultando em transferncia entre propriedades paramtricas das línguas (HULK; MLLER, 2000; MLLER; HULK, 2001; PREZ-LEROUX, et al 2009 ; STRIK; PREZ-LEROUX, 2011; SORACE, 2011). Essa investigao conduzida com base na teoria de Princpios & Parmetros (CHOMSKY, 1981) do Gerativismo, reformulada com o Programa Minimalista (CHOMSKY, 1995). PB e ingls se diferenciam em relao marcao paramtrica para ODA: o PB admite objeto nulo anafrico (ON) e o ingls no. A hiptese de trabalho adotada de que haver transferncia do PB para o ingls. Dois tipos de categorias nulas so observados: objetos nulos ditico (Odeit) e anafrico (ON). Assume-se que a manifestao do primeiro tipo indica um estgio default universal, que constituiria uma estratgia facilitadora (RIZZI, 2005). A possibilidade de uso de ONs agramaticais no ingls concebida como resultado da presena de dados ambguos, que reforariam essa possibilidade equivocadamente no ingls, em consonncia com o defendido em Hulk & Mller (2000) e Mller & Hulk (2001). Assume-se, ademais, que as restries semnticas que regem a distribuio das formas possveis para ODA no PB (CYRINO, 2006; LOPES, 2009) s poderiam ser detectadas em uma faixa etria mais alta. So analisados dados espontneos de trs bilngues simultneos (N, L e A) em interao com seus pais. N foi acompanhado dos 2;1,18 aos 3;8,24 anos de idade, enquanto L foi acompanhada dos 2;5,30 aos 3;1,1 anos e A foi acompanhado dos 3;2,6 aos 3;8,26 anos. As manifestaes de ODA foram identificadas e classificadas em DP, pronome, ON e ODeit. Comparando os bilngues, constatou-se que cada criana parece estar em um momento de aquisio: N apresenta instncias de ODeit em contextos imperativos e pronomes aparecem apenas no ingls aos 2;5,2 anos. L tem preferncia por DPs nas duas línguas e usa pronomes apenas na língua inglesa. Aos 2;6,22 anos, surgem instncias de ON com mais frequncia no PB, mas tambm no ingls. A criana A apresenta todos os tipos de preenchimento de ODA e ONs aparecem nas duas línguas. Os dados indicam que ONs agramaticais esto presentes no ingls, sugerindo que h transferncia do PB para o ingls
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Esta dissertao investiga tendncias pronominais encontradas na obra O Tronco do Ip (1871), de Jos de Alencar, situando o romance no contexto literrio em que se insere o autor o Romantismo. Tambm utilizamos o romance Sonhos dOuro (1872) em situaes em que foram necessrios contrapontos. O primeiro elemento pronominal analisado foi a frequncia e a deriva gramatical da construo a gente, tpica da variedade americana da língua portuguesa e etapa final do processo da gramaticalizao, que a tornou equivalente a ns. Quanto ao a gente, nossa finalidade foi averiguar em que medida esse recurso da língua coloquial foi incorporado pelo ilustre prosador brasileiro. O segundo elemento analisado foi a colocao pronominal, largamente mencionada tanto por crticos contemporneos ao autor cearense quanto por aqueles estudiosos do legado alencariano e romntico para a expresso lingustica na literatura. Para a colocao pronominal, levantamos dados diversos que possam confirmar ou questionar os estudos j existentes. Por fim, estudamos ainda o significado do aparecimento/ausncia do pronome reto como acusativo ou como acusativo-sujeito na língua literria de Alencar. Esta pesquisa pretende ser uma contribuio a um captulo da histria do portugus escrito no Brasil
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Esta pesquisa tem por finalidade analisar as construes sentenciais de tpico-comentrio, de tpico marcado e de tpico no marcado, em produes textuais de estudantes do sexto ao nono anos do segundo segmento do ensino fundamental de escola pblica localizada em comunidade da Zona Oeste do Rio de Janeiro, tendo sido analisadas 316 produes de um universo de 1040. O aporte terico o Funcionalismo, com nfase na teoria dos trs diferentes tipos de sujeito Sujeito Lgico, Sujeito Psicolgico e Sujeito gramatical de Halliday (1994) e na teoria da Estrutura Informacional (Information Structure) de Lambrecht (1994). Partindo de anlise quantitativa e qualitativa de corpus, investigou-se, de um lado, o percentual de aparecimento de construes de tpico marcado e no marcado e, de outro, os diferentes tipos de tpico no marcado e as motivaes sintticas e pragmtico-discursivas de sua utilizao. A anlise foi feita em duas etapas. Primeiramente, para a identificao e a quantificao das construes sentenciais de tpico marcado, procedeu-se investigao das seguintes variveis: 1) tipo de tpico marcado mais recorrente, segundo categorizao especfica referente ao tpico e suas relaes argumentais com o verbo 2) Posio mais frequente, considerando a estrutura textual e a ambincia sinttica de favorecimento do uso do pronome correferente (presena/ausncia de sintagma ou orao intercalada entre tpico sentencial e pronome correferente). A fim de investigar os contextos favorecedores de uso dos tpicos no marcados sujeito pronominal pleno de 3 pessoa e sujeito pronominal nulo de 3 pessoa, consideraram-se as seguintes variveis: 1) tipo de orao e 2) conexo discursiva cf. Paredes Silva (2003). Os resultados obtidos permitem sistematizar as condies de uso das estruturas estudadas. Com relao s construes sentenciais de tpico marcado, verificou-se que se constitui em estratgia de ativar no discurso o elemento sobre o qual informaes novas sero transmitidas, marcando-o como o tpico sentencial. Relativamente aos tpicos no marcados, as estratgias de uso esto relacionadas ao tipo de orao e ao grau de conexo discursiva da sentena. O uso do sujeito nulo est diretamente relacionado conexo discursiva de grau 1, denominado timo. Uma breve anlise de tais construes em autores consagrados da literatura brasileira e demais autores brasileiros contemporneos permite afirmar que as construes de tpico, principalmente as que contm tpico marcado, merecem uma ateno maior no ensino de Língua Portuguesa, uma vez que constituem uma estratgia pragmtico-discursiva de uso corrente e de funo relevante nos processos interacionais. O estudo das construes de tpico, portanto, merece uma ateno especial, uma vez que refletem a riqueza de nosso idioma, ao representar uma estratgia pragmtico-discursiva que, se bem desenvolvida, constituir-se- em uma ferramenta a mais para o usurio da língua no que concerne ao uso consciente e competente do idioma materno
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O papel da língua portuguesa (LP) em contexto migratrio no tem ocupado as agendas investigativas; os estudos existentes no focam a natureza da LP dentro das prprias Associaes nem a forma como elas colidem ou so consistentes com as representaes dos membros das comunidades e com as representaes dos professores e lusodescendentes que circulam dentro das prprias Associaes. Neste estudo, colocamos o enfoque no ensino-aprendizagem da LP em contexto associativo em Frana (regio parisiense) - mais concretamente, na transmisso de uma histria e de uma língua ao longo de trs geraes de lusodescendentes, tendo como referncia um territrio de origem real ou imaginrio. Visamos, em particular, mais em concreto, mostrar como a LP, em contacto com outra língua, evolui de forma mais ou menos (des)equilibrada, criando um sistema lingustico hbrido que o ensino-aprendizagem, em contexto alargado, procura preencher. As relaes entre prticas langagires e processos de identificao dos jovens da regio parisiense foram analisadas na dialctica do Mesmo e do Outro com o principal intuito de problematizar a forma como os lusodescendentes vivem as representaes lingusticas de (des)valorizao que o Outro concebe e lhes reenvia. Os dois plos de referncia identitria o pas de origem da famlia e a Frana parecem atrair-se e repelir-se. Para alm disso, da anlise das referidas prticas langagires, sobressai um bricolage identitrio e lingustico permanente, que se acomoda a uma vivncia por vezes difcil de assumir. Procedemos identificao dos diferentes factores: o estatuto da LP em contexto associativo e as suas dimenses ideolgicas; os objectivos do ensino-aprendizagem; o perfil lingustico do lusodescendente e a construo do conhecimento profissional dos professores que a leccionam, que informa e fundamenta as suas prticas, o que vem configurar um processo de elevada complexidade. No mbito desta investigao mista (qualitativa e quantitativa), levada a cabo, desde 2003, , assim, nossa inteno, evidenciar a produtividade da investigao sobre esta temtica, no sentido de problematizar a consciencializao do ensino-aprendizagem da LP. Como concluses principais salientamos o papel inquestionavelmente relevante das Associaes no desenvolvimento das competncias de compreenso e comunicao em LP, mas que carecem de reconhecimento e de apoio oramental. Estas so objecto de diversas polmicas, acusadas de serem a causa do encerramento de turmas de portugus no sistema educativo oficial francs e catalogadas de excluso e isolamento. Este ensino-aprendizagem quer valorizar a partilha de um contexto sociocultural que permite aos lusodescendentes a interaco e a comunicao como tambm uma certa valorizao da identidade cultural portuguesa extra muros. As Associaes trabalham a motivao dos lusodescendentes para que estes no abandonem nem a língua nem a cultura. Terminamos procurando, de algum modo, dar um contributo, quanto ao ensino da LP, na valorizao e promoo do seu ensino nas Comunidades.
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Numa Sociedade do Conhecimento como a nossa, a leitura de importncia capital para o exerccio efetivo da cidadania e a Escola um dos espaos privilegiados para a formao de leitores competentes. Conhecido o deficiente domnio da compreenso leitora evidenciado pela populao portuguesa em geral e pelos estudantes em particular, necessrio repensar as prticas pedaggico-didticas associadas ao ensino e aprendizagem da compreenso na leitura e convert-las em instrumentos de motivao para a leitura e de aquisio e desenvolvimento de competncias neste domnio e no reduzi-la a uma mera aprendizagem escolar. Enquadrado pela evoluo da epistemologia cientfica e pelo seu impacto no desenho atual da Didtica de Línguas, este estudo visa contribuir para a implementao de um ensino/aprendizagem da língua portuguesa efetivamente direcionado para o desenvolvimento de competncias transversais em compreenso na leitura. Para o fundamentar teoricamente e para melhor podermos analisar e problematizar os dados a recolher, procurmos compreender as caractersticas da sociedade atual e os desafios que lana Escola, bem como as linhas de base da atual conceo de Educao e sua relao com os atuais contextos sociais. Refletimos tambm sobre o estatuto e papel da língua portuguesa no contexto do sistema de ensino portugus, a importncia da compreenso na leitura numa abordagem transversal do ensino e da aprendizagem da língua portuguesa e o papel do manual escolar na motivao para a leitura e na aquisio e desenvolvimento de competncias neste domnio. Atravs da anlise de manuais de Língua Portuguesa para os trs ciclos do Ensino Bsico, procurmos determinar em que medida estes vo ao encontro das diretrizes que definem um ensino/aprendizagem da língua portuguesa orientado para o desenvolvimento de competncias transversais em compreenso na leitura e definir princpios que possam contribuir para a sua transformao, tornando-os mais adequados consecuo desses objetivos. Os mesmos princpios podero promover e fundamentar uma seleo mais criteriosa dos manuais a adotar. Do ponto de vista metodolgico, estamos perante um estudo de natureza qualitativa. Recorremos anlise documental, como tcnica de recolha de dados, e, para a levar a cabo, construmos uma grelha, tendo em conta os princpios definidos pela literatura da especialidade e as diretrizes propostas pela poltica educativa portuguesa para o desenvolvimento de competncias transversais em compreenso na leitura. Para o tratamento dos dados, recorremos anlise de contedo. Os resultados obtidos demonstram que, de um modo geral, os projetos editoriais analisados promovem um paradigma de ensino da compreenso na leitura que condiciona a conscincia, o sentido crtico e a criatividade dos sujeitos-leitores e que no d resposta s expectativas sociais. Para que os manuais de Língua Portuguesa contribuam efetivamente para o desenvolvimento de competncias transversais em compreenso na leitura, o seu ensino explcito no deve centrar-se s nos textos literrios, nem na transmisso de interpretaes consagradas destes, que os alunos tm de memorizar. Devero antes apostar mais em estratgias didticas concretizadas atravs de atividades que envolvam os alunos em situaes de leitura mais prximas da vida quotidiana, em que estes possam desempenhar um papel mais ativo, assumir maior responsabilidade no seu prprio processo de aprendizagem e interagir com diversos tipos de textos, para assim adquirirem estratgias de leitura adequadas e saberem mobiliz-las e utilizlas de acordo com as circunstncias concretas em questo.
Resumo:
Apesar da língua portuguesa ser utilizada por mais de 240 milhes de pessoas em todo o mundo, a sua presena no domnio das cincias biomdicas mais fraca do que o expectvel [1, 2]. A comunicao da cincia faz-se atravs da publicao em revistas cientficas principalmente das que so indexadas em fontes secundrias (bases de dados cientficas), pois esta ser a forma destes peridicos ganharem visibilidade. As fontes secundrias tm um processo de seleco de revistas muito rigoroso e existem diversos vises resultantes desse processo, nomeadamente geogrficos e idiomticos. De acordo com os critrios de seleo de revistas para indexao em bases de dados internacionais, um dos requisitos para a indexao de uma revista o seu elevado nmero de citaes. Estudos anteriores permitem perceber que revistas em portugus no tm grande visibilidade (no so indexadas), porque raramente so citadas, mas revistas em portugus raramente so citadas, porque no so visveis (no so indexadas) [3-8]. Com este trabalho pretende-se compreender qual o padro de citao atual de revistas biomdicas de língua portuguesa, tendo-se identificado alguns peridicos biomdicos, de origem brasileira e portuguesa, nas reas da cirurgia, medicina clnica, enfermagem, ginecologia e obstetrcia e sade pblica. Assim apresentam-se j alguns resultados preliminares do estudo efetuado.
Resumo:
Dissertao de Mestrado em Cincia Poltica e Relaes Internacionais.
Resumo:
pp. 345-352
Resumo:
Tese a apresentar para o cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Lingustica Especialidade de Lexicologia, Lexicografia e Terminologia