764 resultados para Conflict work-family
Resumo:
É cada vez maior o número de indivíduos que lidam com responsabilidades familiares e de trabalho nas suas rotinas do dia a dia. Esse cenário tem levado a um maior número de investigações sobre as relações entre trabalho e família e os impactos das mesmas na vida dos indivíduos e nas organizações. Diversas são as abordagens e perspectivas teóricas que buscam explicar a ligação entre esses dois domínios e que exploram os efeitos que trabalho e família podem exercer um sobre o outro. O presente estudo aborda a relação trabalho-família a partir da concepção dos limites existentes nestes domínios, limites estes que influenciam diretamente no modo como a interface trabalho-família é construída. São desenvolvidas hipóteses de pesquisa que exploram o constructo força do limite (boundary strength), seus antecedentes e sua relação com o conflito trabalho-família e com o estresse ocupacional. Propõe-se ainda uma relação de moderação do suporte social na relação entre conflito trabalho-família e estresse ocupacional. Para testar a validade empírica do modelo proposto, um estudo de campo é conduzido, com 401 funcionários de diversas organizações no Brasil. Os resultados sugerem que quanto maior a força do limite na família e no trabalho, menor o conflito trabalho-família experimentado pelos indivíduos e consequentemente menor o nível de estresse ocupacional. O teste empírico deu suporte ao papel moderador do suporte social de chefes e colegas de trabalho na relação entre o conflito trabalho-família e o estresse ocupacional. Implicações teóricas e práticas dos resultados obtidos são explicitadas, além de sugestões para pesquisas futuras. Espera-se que o tema amplie o foco de análise da interface trabalho-família e auxilie na compreensão da teoria e da prática organizacional.
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A indústria de transporte marítimo brasileira passa por um momento de forte expansão decorrente, entre outros fatores, de políticas governamentais que incentivam a construção, nos estaleiros nacionais, de navios para serem utilizados em apoio às atividades da indústria de óleo e gás. Ao mesmo tempo, para complementar a frota brasileira, as empresas petroleiras demandam a contratação de grande quantidade de navios estrangeiros para apoiar as suas operações. Este quadro de crescimento da frota, observado, particularmente, nos últimos 10 anos, contrasta com a escassez de mão de obra qualificada para tripular as embarcações, de modo especial dos Oficiais da Marinha Mercante (OMM). Acentuando o contraste, o Conselho Nacional de Imigração editou a Resolução Normativa n° 72/2006, determinando às empresas de navegação, que operam barcos de bandeira estrangeira, a contratação de proporções mínimas de tripulantes brasileiros, após 90 dias contínuos de operação no país. Além disso, estudos encomendados pelo Sindicato dos Armadores, SYNDARMA, apontam que a taxa de evasão dos OMM, nos anos iniciais da carreira embarcada, é de cerca de trinta por cento. Assim, o presente estudo, a partir de uma revisão bibliográfica acerca da história da Marinha Mercante brasileira, da cultura brasileira, da motivação, dos conflitos família-trabalho, do trabalho em espaço confinado e da rotatividade, se desenvolveu em uma pesquisa exploratória e de campo, por meio de entrevistas pessoais, analisadas à luz da técnica da análise de conteúdo, com profissionais de reconhecida experiência com o tema, além de OMM, com o objetivo de identificar os fatores contribuintes para a evasão dos OMM nos anos iniciais da carreira embarcada. Como resultado, o estudo mostrou que os agentes motivadores intrínsecos e extrínsecos agem continuamente direcionando o comportamento dos OMM para a permanência ou saída da carreira embarcada. Nessa alternância de forças psicológicas e comportamentais, associadas à motivação, influenciam no processo decisório as alternativas existentes representadas pelas oportunidades de emprego oferecidas aos OMM, os conflitos trabalho-família e a dificuldade de adaptação ao trabalho em ambiente confinado. No caso dos OMM, do gênero feminino, a situação é ainda mais sensível, pois enfrentam dificuldades para conciliar a vida embarcada com o papel de mãe e esposa. Portanto, a motivação para a permanência ou saída da carreira embarcada está fortemente relacionada à busca pela realização das expectativas pessoais e ao desejo de equilibrar vida pessoal com a profissional.
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Trata-se de estudo qualitativo, utilizando-se como referencial metodológico a Grounded Theory e como referencial teórico o Processo de Trabalho em Enfermagem, para compreender o papel assumido pelo enfermeiro perante as normas e rotinas hospitalares, relativas aos familiares visitantes e acompanhantes de adultos e idosos internados em um Hospital Universitário. A análise dos dados permitiu a identificação do tema: definindo-se a modalidade de apoio familiar durante a hospitalização, que reúne duas categorias principais: tornando-se familiar visitante e tornando-se familiar acompanhante. Por meio da análise, pôde-se aprofundar a compreensão do quanto as regras estabelecidas, com o objetivo de disciplinar e tornar eficiente o trabalho desenvolvido no hospital, podem explicitar o desprovimento de autonomia no processo de trabalho, para modificar as relações nesse contexto e o quanto a apropriação do familiar como parte da equipe de saúde, está distante de ser pensada no concreto das instituições.
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Purpose. Despite work-related stress is one of the most studied topic in organizational psychology, many aspects as for example the use of different measures (e.g. subjective and objective, qualitative and quantitative) are still under debate. According to this, in order to enhance knowledge concerning which factors and processes contribute to create healthy workplaces, this thesis is composed by four different studies aiming to understand: a) the role of relevant antecedents (e.g. leadership, job demands, work-family conflict, social support etc.) and outcomes (e.g. workplace phobia, absenteeism etc.) of work-related stress; and b) how to manage psychosocial risk factors in the workplace. The studies. The first study focused on how disagreement between supervisors and their employees on leadership style (transformational and transactional) could affect workers well-being and work team variables. The second and third study used both subjective and objective data in order to increase the quality of the reliability of the results gained. Particularly, the second study focused on job demand and its relationship with objective sickness leave. Findings showed that despite there is no direct relationship between these two variables, job demand affects work-family conflict, which in turn affect exhaustion, which leads to absenteeism. The third study analysed the role of a new concept never studied before in organizational settings (workplace phobia), as a health outcome in the JD-R model, demonstrating also its relationship with absenteeism. The last study highlighted the added value of using the mixed methods research approach in order to detect and analyse context-specific job demands which could affects workers’ health. Conclusion. The findings of this thesis answered both to open questions in the scientific literature and to the social request of managing psychosocial risk factors in the workplace in order to enhance workers well-being.
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Este documento es un artículo inédito que ha sido aceptado para su publicación. Como un servicio a sus autores y lectores, Alternativas. Cuadernos de trabajo social proporciona online esta edición preliminar. El manuscrito puede sufrir alteraciones tras la edición y corrección de pruebas, antes de su publicación definitiva. Los posibles cambios no afectarán en ningún caso a la información contenida en esta hoja, ni a lo esencial del contenido del artículo.
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O conflito trabalho-família é um fenômeno freqüente nas sociedades atuais em que homens e mulheres dividem responsabilidades familiares e profissionais. A sua direção pode ser unidirecional ou bidirecional, ou seja, da família para o trabalho, do trabalho para a família ou simultaneamente de uma esfera para outra, afetando sensivelmente as relações familiares e as relações nas organizações, sendo possível afetar diretamente o bem-estar dos indivíduos. Este é um estudo de natureza quantitativa e com desenho transversal. O critério para a escolha de participantes foi o de conveniência. O objetivo geral desta pesquisa foi analisar as relações entre conflito trabalho-família (CTF), bem-estar subjetivo (BES) e bem-estar no trabalho (BET). O estudo contou com a participação de 174 trabalhadores em uma amostra diversificada de profissionais do segmento privado, público e de ONG, sendo 52,9% do sexo feminino, com idade média de 38,29 anos (DP=11,22). Para a obtenção dos dados optou-se por um questionário abrangendo as três variáveis do estudo contendo duas escalas para aferir as dimensões de BES, uma escala para aferir BET e uma escala para aferir CTF/CFT. Para a análise dos dados foi usado o SPSS, versão 20. Foram calculadas frequências, percentuais, médias, desvios-padrão, e índices de correlação, bem como índices de precisão das medidas usadas (Alpha de Cronbach). Os resultados apontaram para uma maior interferência do trabalho na família do que da família no trabalho. Essa interferência foi significativa tanto para o bem-estar no trabalho, quanto para o bem-estar subjetivo, alterando o envolvimento com o trabalho e gerando sentimentos de infelicidade, desânimo e angústia em relação as suas realizações pessoais, e ao futuro. Quanto maior o conflito trabalho-família, menor é o bem-estar no trabalho e menor é o bem-estar subjetivo desses participantes.
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Relocation is one organizational phenomenon where the influence of family is prominent. Our paper thus uses it as a backdrop against which to study the work–family interface. In-depth qualitative analysis of 62 interviews with Royal Air Force personnel is used to complement the literature by demonstrating the impact on and the impact of the immediate family in relocation. The analysis provides evidence that relocation influences an employee's role as family member, other family members and the family as a whole. Findings also illustrate that families influence employees' relocation behaviour, organizational tenure and work focus. In summary, this paper supports the bidirectional nature of the work-family interface and also demonstrates that regardless of whether examining the work-to-family influence or the family-to-work influence the effects are not always negative.
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Research on women’s employment has proliferated over recent decades, often under a perspective that conceptualizes female labour market activity as independent of male presences and absences in the productive and reproductive spheres. In the face of these approaches, the article argues the need to focus on the couple as the unit of analysis of work-life articulation. After referring to the main theoretical arguments that, from a gender perspective within labour studies, have pointed out the relevance of placing the household as the central space for the analysis of the sexual division of labour, the article reviews different empirical contributions that have incorporated such perspective in the international literature. Next, the state of the art in the Spanish literature is presented, before arguing the desirability of applying such framework of analysis to the study of employment and care work in Spanish households, which are at present undergoing major transformations.
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Entrepreneurship attracts people with high job satisfaction and financial independence. Unfortunately, being deceived by this image, people do not pay attention to side effects of entrepreneurship. This ignorance usually turns into devastating results for entrepreneur’s health and venture performance. Therefore, it is required to seek ways to avoid these situations. The interest of the study lies in understanding of stress influence on international entrepreneurs by considering stress as a negative side effect of international entrepreneurship. To cover the concept of entrepreneurial stress completely, the study was divided into three section presented by following research questions: 1. What are the antecedents of entrepreneurial stress? 2. What are the consequences of entrepreneurial stress? 3. What coping strategies are applied to address entrepreneurial stress? Systematic literature review has been chosen as scientific approach to answer above questions due to the reason that it enables to minimise inconsistencies of both concepts of international entrepreneurship and stress. This method has afforded an opportunity to distinguish such stress causes as role conflict, overload, and ambiguity. Additionally, the study has covered the notion of stress moderators. The author argues that entrepreneurial traits, venture environment, and social support can have influence on degree of stress perception. Further, it has been proven that unaddressed stress could lead to reduction of entrepreneur’s psychological and physiological health. It should be taken into consideration that degree of both job satisfaction and performance would depend on the level of perceived stress. The last part of study emphasises the coping strategies. The author argues that it is important for an international entrepreneur to comprehend his or her and others’ emotions in order to overcome negative consequences of stress. In addition, the author suggests that an international entrepreneur needs to practise job sharing to reduce the amount of work to be completed. Moreover, it is believed that job sharing can help to overcome work-family conflict that prevails among entrepreneurs. The author anticipates that results of study can be beneficial for entrepreneurs who aim to achieve great results.
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Dissertação de Mestrado apresentada ao ISPA - Instituto Universitário
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O estudo do equilíbrio trabalho-família não é recente. Em 1985, Greenhaus e Beutell definiram o conflito trabalho-família como um tipo de conflito originado na incompatibilidade da pressão exercida entre diferentes papéis de um indivíduo. Uma das formas de lidar com este é através de estratégias de coping. Assim, o presente estudo procurou comparar diferenças entre as estratégias utilizadas por famílias portuguesas e espanholas. Aplicaram-se as versões adaptadas dos instrumentos SWING e Brief COPE a uma amostra de 409 participantes portugueses e 158 espanhóis, de diferentes estruturas familiares, com ou sem dependentes. Foram corroboradas relações entre o Equilibrio e variáveis sociodemográficas, e foi comprovada a capacidade preditora do equilíbrio sobre as estratégias de coping utilizadas. É essencial que os estudos futuros considerem certos aspectos das variáveis sociodemográficas (ex.: duração do emprego, idade dos dependentes, etc.), e o desenvolvimento de modelos de coping relativos ao conflito trabalho-família; Coping Strategies used by Portuguese and Spanish Families to achieve a Work-Family Balance Abstract: The study of work-family balance is not recent. In 1985, Greenhaus & Beutell defined work-family conflict as a type of conflict originated in the incompatible pressure between the individual’s different social roles. One way to deal with this is through coping strategies. Hence, the present study has sought to compare differences between strategies used by Portuguese and Spanish families. The SWING and Brief COPE adaptations were applied to a sample of 409 Portuguese and 158 Spanish participants, from different family structures, with or without dependents. A relationship between Balance and sociodemographic variables was proven, and balance’s predictive capacity of the strategies used was found. It is essencial for future studies to consider certain aspects of the sociodemographic variables (eg.: duration of employement, dependents’ age, etc.), and the development of coping models directed at work-family conflict.
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O modo como as mulheres e os homens conseguem encontrar um equilíbrio entre a esfera da família e do trabalho, tem sido considerado um dos maiores desafios da nossa sociedade. Neste sentido, o presente estudo incide sobre o conflito trabalho família nos militares da Esquadrilha de Submarinos da Marinha Portuguesa, avaliando os efeitos que o ambiente de trabalho de suporte à família e o suporte do líder podem ter na redução da perceção do conflito trabalho-família. Foi efetuado um estudo quantitativo com uma amostra de 105 militares, considerando o local onde prestam serviço, a sua categoria, posto, idade e género. Os resultados obtidos revelam que a interferência do trabalho na família correlaciona-se negativamente com o suporte do líder e que o ambiente de trabalho de suporte à família está relacionado positivamente com o conflito trabalho-família. Rejeita-se ainda que o suporte do líder medeia a relação entre o ambiente de trabalho de suporte à família e o conflito trabalho-família. Por fim, efetuou-se análises que visaram a determinação de variáveis com o intuito de encontrar um conjunto de fatores explicativos inerentes ao conjunto de 39 itens do questionário.
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Abstract During the last few decades, there has been an increasing international recognition of the studies related to the analysis of the family models change, the focus being the determinants of the female employment and the problems related to the work family balance (Lewis, 2001; Petit & Hook, 2005Saraceno, Crompton & Lyonette, 20062008; Pfau-Effinger, 2012). The majority of these studies have been focused on the analysis of the work-family balance problems as well as the effectiveness of the family and gender policies in order to encourage female employment (Korpi et al., 2013). In Spain, special attention has been given to the family policies implemented, the employability of women and on the role of the father in the family (Flaquer et al., 2015; Meil, 2015); however, there has been far less emphasis on the analysis of the family cultural models (González and Jurado, 2012; Crespi and Moreno, 2016). The purpose of this paper is to present some of the first results on the influence of the socio-demographic factors on the expectations and attitudes about the family models. This study offers an analytical reflection upon the foundation of the determinants of the family ambivalence in Spain from the cultural and the institutional dimension. This study shows the Spanish family models of preferences following the Pfau-Effinger (2004) classification of the famiy living arrangements. The reason for this study is twofold; on the one hand, there is confirmed the scarcity of studies that have focused their attention on this objective in Spain; on the other hand, the studies carried out in the international context have confirmed the analytical effectiveness of researching on the attitude and value changes to explain the meaning and trends of the family changes. There is also presented some preliminary results that have been obtained from the multinomial analysis related to the influence of the socio-demographic factors on the family model chosen by the individuals in Spain (father and mother working full time; mother part-time father full-time; mother not at work father full-time; mother and father part-time). 3 The database used has been the International Social Survey Programme: Family and Changing Gender Roles IV- ISSP 2012-. Spain is the only country of South Europe that has participated in the survey. For this reason it has been considered as a representative case study.
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Commissioned by SBS, and published in March 2006, Connecting Diversity: Paradoxes of Multicultural Australia is a follow-up study to SBS’s 2002 report, Living Diversity: Australia’s Multicultural Future. The attitudes of many younger Australians from culturally diverse backgrounds reveal paradoxes about Australian multiculturalism today. This report sheds light on their views, experiences and expectations and the role of media in their lives. Younger, culturally and linguistically diverse Australians are often the subject of mediafanned controversy about disaffection, ‘ethnic gangs’ and cultural isolation. While these controversies tend to be localised – Cronulla, Inala or Bankstown – Connecting Diversity tells a national and quite different story. This research builds upon the findings of the 2002 report, Living Diversity: Australia’s Multicultural Future, which challenged common assumptions about contemporary multicultural Australia. In an era of fragmenting media and assumed political apathy, Connecting Diversity further examines many of the findings of the earlier study, with a new focus on younger people, cultural identity and media use. Connecting Diversity reveals individual experiences and often contradictory ideas about media and diversity in Australia. Disjunctions appear to exist between an individual’s experience and their thoughts about Australia’s national identity. Multiculturalism is valued for broadening the appreciation of difference, yet this support can coexist with concerns about perceived segregation, usually ‘elsewhere’ in Australia. Younger people tend to be more comfortable with cultural difference than previous generations and cite their own diverse network of friends as one of the reasons for this. Even so, some describe experiences of racism that engender a feeling of exclusion from ‘mainstream’ society. In their everyday lives, social relationships are navigated through regular and familiar connections on the one hand, and experiences and expressions of disconnection on the other. Racism and tolerance may be expressed almost simultaneously. These disconnections are often managed through ‘practical tolerance',allowing them to negotiate these apparent contradictions. The connections can be based simultaneously on such things as work, family,religion, friendships or location. The result is a multilayered sense of personal belonging and community connection. A large number of respondents in these focus groups expressed frustration at the failings of media, especially news and current affairs coverage, yet spoke enthusiastically about the accessibility and range of media compared to what was available to previous generations. In their many forms, media remain a key ingredient of self-identification among younger Australians of culturally diverse backgrounds who are especially cynical about media and disillusioned by their perceived inability to influence issues that are important to them. These findings reveal that although they may be cynical about media messages, these younger Australians are looking for connection through media and are seeking ways to participate in meaningful ways. This raises questions about the possibilities for media to empower younger people to play a part in genuine cultural democracy. By capturing the attitudes of Australians of culturally diverse backgrounds under the age of 40, Connecting Diversity: Paradoxes of Multicultural Australia provides an insight into social trends and the generational and cultural changes that are now shaping Australia.