913 resultados para Collective working experiences
Resumo:
I will discuss five sites of Soviet period dark heritage: three occupation museums in the capital cities of Estonia, Latvia and Lithuania, a Soviet sculpture park in Lithuanian countryside and a cultural park in a former prison in Tallinn, Estonia. All but the last one have an important role in the local tourist scene. My purpose is to find out how the traumatic Soviet past is presented at the sites and what kind of different modes of display are used. I will also discuss the ways the sites have been interpreted by the visitors.
Resumo:
Baseado na convicção de que trabalhar é gerir fruto das pesquisas com a perspectiva da Ergologia , procura-se nesta tese pensar gestão como um conceito ampliado, algo que todos os humanos operam ao trabalhar, e não somente como uma função exclusiva de administradores, no sentido restrito do termo (referido apenas aos chefes, diretores, etc.). Tendo como campo empírico o Sistema Único de Saúde (SUS) e investigando-se as proposições de alguns dos principais autores sobre o tema da Gestão e Planejamento em Saúde, verificou-se que uma exaustiva busca vem sendo empreendida por diversos agentes do campo da Saúde e por pesquisadores para aproximarem-se, compreenderem e desenvolverem melhor as habilidades, os conhecimentos, as competências e os dispositivos que permitiriam uma gestão mais eficiente do SUS e, mais especificamente, no âmbito de uma Unidade de Saúde Pública no Brasil. Estiveram em análise as práticas de gestão desenvolvidas em um Centro Municipal de Saúde do estado do Rio de Janeiro (Brasil), no qual o autor da tese, além das atividades de pesquisa, exercia a função de diretor geral. A tese teve como objetivo principal analisar, do ponto de vista da atividade, a dimensão gestionária do trabalho na Unidade de Saúde citada, a fim de discutir a viabilidade naquele local e, possivelmente em outras Unidades de Saúde do exercício de uma ergogestão, isto é, uma gestão com base nos princípios propostos pela Ergologia quando o ponto de vista da atividade tem cidadania no meio de trabalho. O referencial teórico constituiu-se de algumas abordagens clínicas do trabalho (Ergonomia da Atividade, Psicopatologia do Trabalho, Psicodinâmica do Trabalho e Clínica da Atividade, esta última em menor proporção) com elementos das contribuições do educador brasileiro Paulo Freire, do psicanalista inglês Donald Winnicott e do biólogo chileno Humberto Maturana, todas colocadas em sinergia dialética sob a orientação da perspectiva ergológica. No curso da investigação foram utilizados métodos e técnicas pertinentes a este quadro e que objetivaram possibilitar a aproximação e o diálogo com os protagonistas da atividade na Unidade de Saúde em análise. Destacam-se as influências da pesquisa-intervenção e da pesquisa etnográfica, sendo o principal dispositivo técnico utilizado aquele denominado Encontros sobre o Trabalho. A pesquisa empreendida, conjuntamente com a experiência concreta de gerenciamento (como diretor geral), permitiu concluir que o esforço de implantação da modalidade que se denomina ergogestão, privilegiando o ponto de vista da atividade, pôde colaborar para promover transformações positivas no cotidiano da Unidade posta em análise. Contudo, sua aceitação por um maior número de atores e seu desenvolvimento dependem do atendimento de algumas necessidades, apontadas pelo coletivo de trabalho como entraves a superar. Os achados aqui presentes podem contribuir para a construção de um patrimônio de informações acerca da Unidade. A partir desse patrimônio outras experiências de gerenciamento podem vir a se desenvolver, obtendo-se assim, cada vez maior êxito na gestão do processo de trabalho e na melhoria das condições do atendimento oferecido aos usuários.
Resumo:
Esta investigação enfoca processos de ensino, aprendizagem e avaliação na graduação médica, que acontecem em serviços básicos do Sistema Único de Saúde (SUS), com ênfase nos entraves e potencialidades para a transformação das relações entre a formação e a assistência na perspectiva da integralidade, tendo como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em medicina, homologadas pelo Conselho Nacional de Educação em 2001. Com uma abordagem metodológica qualitativa que reúne contribuições da etnografia, da pesquisa transdisciplinar e da cartografia, a pesquisadora propõe ao leitor um diálogo com os relatos de suas observações (de experiências formativas na atenção básica) e dados oriundos da sua própria preceptoria de estudantes de medicina envolvidos em atividades em um centro municipal de saúde. Aponta desafios que necessitam ser enfrentados como: a hegemonia da racionalidade biomédica na conformação do modelo tecnoassistencial e a necessidade de efetivar uma política de recursos humanos no setor que incentive a integração universidade-serviço-comunidade, na aproximação da graduação ao cotidiano do trabalho em saúde e à realidade de vida da população. Estas questões estão associadas ao atual debate sobre integração curricular , educação permanente visando uma práxis formativa criativa que envolva o desenvolvimento de competências (técnico-políticas) e o compromisso para com o cuidado no SUS. Conclui que é justamente na trama local cotidiana, na problematização e intercâmbio entre experiências, que afloram caminhos criativos na superação das rotinas e práticas mecanizadas . Estes processos transformadores são matérias de reflexão para que novos projetos de cuidado sejam construídos coletivamente, emergindo novos patamares na assistência e na formação.
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Esta tese investiga as memórias e experiências de duas gerações de moradores de uma localidade da periferia urbana de Florianópolis, cidade cujo crescimento nas últimas décadas tem sido acompanhado pelo aumento dos espaços de pobreza. A pesquisa com os atores sociais aqui investigados permitiu vislumbrar os mecanismos que operaram a mudança das relações de sociabilidade de seus moradores e em suas práticas de inserção na vida urbana, que transitaram, ao longo do período, da organização coletiva (na época em que constituíam o movimento sem-teto) para a melhoria de suas condições de vida às estratégias individuais. A premissa é que as experiências dessas duas gerações podem ser mais bem compreendidas se analisadas na articulação do nível local com a esfera pública da cidade. Para tanto são analisados o desenvolvimento urbano recente de Florianópolis, a produção de seus espaços de pobreza e a dinâmica conflitiva daí advinda, bem como a percepção deles sobre seu espaço, tomando como referência as categorias a partir das quais esse espaço foi por eles historicamente elaborado. Neste processo, construíram um idioma de ação no qual a categoria comunidade teve grande centralidade. A investigação foi desenvolvida por meio de uma metodologia baseada em entrevistas e, principalmente, a partir da observação direta, realizada ao longo de atividades de pesquisa e de extensão como professor da universidade. Com relação à primeira geração, a tese evidencia como a memória ressignifica no presente as experiências de participação política vivenciadas no passado. As análises revelam como essa ressignificação se relaciona com deslocamentos no sentido do político, os quais estão relacionados às mudanças nas condições de vida moradores e ao novo lugar simbólico ocupado pelas localidades de periferia de Florianópolis. Com relação à segunda geração, a investigação demonstra em que medida se distingue da anterior na sua forma de inserção no mundo da cidade, examinando tanto o campo de possibilidades que a eles se abre quanto seus projetos e escolhas. Enquanto a primeira geração desenvolveu no passado intensas práticas associativas, percebeu-se na nova geração a desvalorização dos espaços de articulação coletiva e o enfraquecimento dos laços de sociabilidade no plano local da comunidade. Suas trajetórias de vida, que tiveram como ponto em comum a participação em projetos socioeducativos, revelaram uma inserção diferenciada tanto no mercado de trabalho como na vida da cidade, o que fica bastante evidente quando comparados com outros jovens do bairro, que convivem com o desemprego e com a dinâmica da violência. A participação em projetos socioeducativos e o ingresso em estágios para iniciação ao trabalho, além de proporcionar outra integração com a vida da cidade, fez com que desenvolvessem novos laços na localidade. Em tal contexto, o fortalecimento de laços locais, quando ocorre, pode ser entendido como resistência a uma inserção cada vez mais individualizada no social.
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O presente trabalho objetiva compreender como a temática afrobrasileira era abordada nos cotidianos do Curso de Pedagogia, campus I, da Universidade Estadual da Paraíba. A questão norteadora da pesquisa foi descobrir como professoras e estudantes negras se sentem e enfocam essa temática nas suas redes de conhecimentos, práticas e relações. Para tanto, foi preciso adentrar na história do povo negro no Brasil a partir da luta dos movimentos sociais negros buscando entender as noções de raça, racismo, identidade e os limites da educação do/a negro/a ao longo da história brasileira. Neste percurso se dialoga com diversos estudiosos/as como: Santos (2002), Viana (2007), Oliveira (2003, 2006, 2007, 2008), Fernandes (2007), Domingues (2009), Munanga (2002, 2006, 2009), Veiga (2007, 2008)), Pereira (2008, 2009), Gomes (2003, 2006, 2008), Morin (2000), Hall (2003), Moreira e Câmara (2008), dentre outros. Exemplificando a luta e a resistência de mulheres negras são apresentadas as histórias de vida de quatro professoras e quatro estudantes negras, praticantes (CERTEAU, 2007), sujeitos da pesquisa, que expõem o processo de tessitura de suas identidades. Suas narrativas evidenciam indícios de racismo e discriminação que marcaram suas trajetórias, desde o seio familiar, fortalecendo-se na escola, na academia e, para algumas, chegando até o ambiente de trabalho. Uma das professoras é a pesquisadora que, à medida que narra a história de vida das praticantes, tece sua própria história, como mulheres costurando uma colcha de retalhos em que cada estampa retrata os momentos vividos. A metodologia de pesquisa nos/dos/com os cotidianos (ALVES, 2008) foi o caminho percorrido. Além da observação dos cotidianos, foram realizadas conversas (LARROSA, 2003) sobre as histórias de vida (BOSI, 2003; PORTELLI, 1997) e tecidas as narrativas a partir dessas vivências. Estas revelaram que tais mulheres, ao longo de suas histórias, viveram/vivem processos de afirmaçãonegação, visto que suas identidades não são fixas, mas negociações e renegociações (MUNANGA, 2010) que geram alegrias e conflitos. O entendimento do que é Ser Negra é experimentado por cada uma, sem um modelo padrão para suas existências. Elas foram se gerando nas relações com o/a outro/a, em cada contexto familiar, escolar, acadêmico e profissional. São senhoras de suas vidas e mesmo as mais jovens buscam fazer suas histórias com autonomia. São praticantes porque lutaram/lutam para conquistar um lugar na vida, utilizando astúcias e táticas para fabricar (CERTEAU, 2007) meios de enfrentamento das adversidades. As táticas do silêncio, do estudo e do trabalho revelaram que essas mulheres não ficaram invisíveis nem se colocaram como vítimas no espaço social. Assim, urge delinear a superação da visão da pessoa negra a partir dos traços físicos e reconhecer as raízes do povo brasileiro para compreender a história da negritude. A partir da ancestralidade, serão identificadas as origens do povo negro, que poderão trazer o passado de resistência e luta por liberdade, dignidade, cidadania que produzem o orgulho de ser negra. Orgulho que recupera a autoestima e a capacidade de organização e mobilização para combater o racismo e as desigualdades raciais. Os cursos de formação docente precisam abordar essa temática para capacitar os/as futuros/as professores/as nessa tarefa. Essa abordagem envolve o ensinaraprender, em que professores/as e estudantes assumem compromisso com uma educação crítica e inclusiva. A reflexão entre os/as docentes formadores/as nessa perspectiva plural e intercultural poderia ajudar na superação do eurocentrismo ainda presente nos conteúdos e nas mentalidades. Sob essa ótica, tecer um processo de formação docente no Curso de Pedagogia, comprometido com uma educação inclusiva, considera um contínuo fazerdesfazer, na tessitura de um diálogo permanente entre a práticateoriaprática, num movimento de pesquisaintervenção. Isso implica a reflexão da trajetória pessoal e coletiva e a articulação da ação pedagógica com um projeto político de transformação da sociedade excludente em sociedade plural e solidária. Os não ditos necessitam de aprofundamento em trabalhos posteriores, pois os silenciamentos se referem ao passado próximo e as relações interraciais na família, na academia e também nos ambientes de trabalho. Será que não existe mais racismo? Ou este foi naturalizado dificultando sua identificação nos cotidianos? Os limites do processo de introjeção do racismo, que provocam a invisibilidade de algumas praticantes, são novos desafios para estudos futuros. Assim, percebo que colcha de retalhos tecida ao longo desta trajetória não é justaposição como usualmente é entendida. Para além disto, significa a socialização das experiências vividas nos cotidianos das praticantes, a fim de inspirar atitudes de combate ao racismo que se ampliem para o contexto social.
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Estudo que possui como objeto violência laboral em hospital psiquiátrico como risco psicossocial à saúde dos trabalhadores de enfermagem, cujo interesse investigativo iniciou-se na graduação e posteriormente ao trabalhar como enfermeiro em um hospital psiquiátrico. Tais experiências marcaram de forma peculiar a minha trajetória profissional e o interesse acerca do objeto de estudo, por entender que a violência em âmbito psiquiátrico precisa ser desvelada e discutida para que medidas preventivas sejam adotadas no coletivo dos trabalhadores com vistas ao bem estar, a satisfação no trabalho e qualidade do serviço ofertado a população. Objetivou-se neste estudo, identificar os tipos de violência presentes no trabalho da enfermagem em hospital psiquiátrico; descrever as repercussões da violência laboral para a saúde dos trabalhadores de enfermagem em hospital psiquiátrico e analisar os mecanismos de enfrentamento adotados pelos trabalhadores da enfermagem diante da violência laboral em hospital psiquiátrico. Estudo qualitativo, descritivo, cujos dados foram obtidos em um hospital psiquiátrico situado no município do Rio de Janeiro, no período janeiro a fevereiro de 2013 com 16 trabalhadores (7 enfermeiros e 9 técnicos de enfermagem), a partir dos critérios de inclusão adotados. Trabalhou-se com a técnica de entrevista semiestruturada, mediante um roteiro contendo questões sobre o objeto de estudo. O projeto atendeu as exigências presentes na Resolução 196/96, do Ministério da Saúde (MS), tendo sido aprovado pela Comissão de Ética em Pesquisa (CEP) com o número 070.3.2012. Aplicada a técnica de conteúdo ao material emergiram os seguintes resultados: na vivencia dos trabalhadores do hospital psiquiátrico há três tipos de violência. A primeira refere-se à violência sofrida, principalmente durante as emergências psiquiátricas, momento em que o trabalhador sofre com as agressões verbais e, em alguns casos, físicas cometidas pelo paciente. Outro tipo de violência no trabalho foi a perpetrada pelo familiar em momentos de tensão e a terceira envolveu a violência simbólica por parte dos médicos, principalmente os residentes. A violência do trabalho foi identificada em decorrência da precarização das condições de trabalho em termos de recursos humanos e materiais. A violência laboral revelou-se como um risco psicossocial a saúde do trabalhador por acarretar sofrimento psíquico e físico evidenciado através de queixas de desgaste, estresse e medo, levando a insatisfação e desmotivação no trabalho. Para se manterem no trabalho, os trabalhadores elaboram estratégias de enfrentamento centradas na resolução dos problemas decorrentes da violência e na regulação da emoção. Diante dos resultados, concluiu-se que a violência em hospital psiquiátrico é um risco psicossocial que afeta a saúde dos trabalhadores de enfermagem, cabendo a organização juntamente com os trabalhadores propor medidas que deem visibilidade a violência sofrida, através do diagnostico, da prevenção e enfrentamento coletivo, o que pode ser realizado mediante denuncia dos próprios trabalhadores junto a instituição, sindicatos e órgãos de classe. Salienta-se a importância de suporte psicoterápico dos trabalhadores de enfermagem vitimas de violência com vistas à identificação dos fatores de risco e fortalecimento dos fatores protetores. Recomenda-se a continuidade de estudos na área, considerando a incipiência dos mesmos.
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This paper explores the organisational experiences of governmental policy change and implementation on the third sector. Using a four-year longitudinal study of 13 third sector organisations (TSOs) it provides evidence based on the experiences of, and effects on, third sector organisations involved in the UK’s Work Programme in Scotland. The paper explores third sector experiences of the Work Programme during the preparation and introductory phase, as well as the effects of subsequent Work Programme implementation. By gathering evidence contemporaneously and longitudinally a unique in-depth analysis is provided of the introduction and implementation of a major new policy. The resource cost and challenges to third sector ways of working for the organisations in the Work Programme supply chain, as well as those not in the supply chain, are considered. The paper considers some of the responses adopted by the third sector to manage the opportunities and challenges presented to them through the implementation of the Work Programme. The paper also reflects on the broader context of the employability services landscape and raises questions as to whether, as a result of the manner in which the Work Programme was contracted, there is evidence of a move towards service homogenisation, challenging perceived TSO characteristics of service innovation and personalisation.
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Design-build experiences (DBEs) are an essential element of any programme based on the CDIO methodology. They enable students to develop practical hands-on skills, they enable the learning of theory by stealth and they provide a forum for developing professional skills such as team working and project management. The hands-on aspect of certain DBEs has significant risk associated with it, which must be addressed through the formal evaluation of risks and the development of a methodology for controlling them. This paper considers the aspects of design-build experiences that may impact on student safety. In particular, it examines the risk associated with each of the four stages of CDIO and gives examples of risks which may commonly apply across engineering disciplines. A system for assessing and controlling the risks in any particular DBE is presented and the paper finishes by discussing the significance of health and safety in the educational environment.
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This article focuses on the experiences of 7-8 year old working-class girls in Belfast, Northern Ireland and their attitudes towards education. It shows how their emerging identities tend to emphasize relationships, marriage and motherhood at the expense of a concern with education and future careers. The article suggests that one important factor that can help explain this is the influence of the local neighbourhood. In drawing upon Bourdieu's concepts of symbolic violence and habitus and Elias' notion of figuration, the article shows how the local neighbourhood represents the parameters of the girls' social worlds. It provides the context within which the girls tend to focus on social relations within their community and particularly on family relationships, marriage and children. It also provides the context within which the girls tend to develop strong interdependent relationships with their mothers that also tend to encourage and reinforce the girls' particular gendered identities. The article concludes by arguing that there is a need for more research on working-class girls and education to look beyond the school to incorporate, more fully, an understanding of the influence of the family and local neighbourhood on their attitudes towards education and their future career aspirations.
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Over recent years the moral panic that has surrounded 'boys' underachievement' has tended to encourage crude and essentialist comparisons between all boys and all girls and to eclipse the continuing and more profound effects on educational achievement exerted by social class and 'race'/ethnicity. While there are differences in educational achievement between working class boys and girls, these differences are relatively minor when comparing the overall achievement levels of working class children with those from higher, professional social class backgrounds. This paper argues that a need exists therefore for researchers to fully contextualise the gender differences that exist in educational achievement within the over-riding contexts provided by social class and 'race'/ethnicity. The paper provides an example of how this can be done through a case study of 11-year-old children from a Catholic, working class area in Belfast. The paper shows how the children's general educational aspirations are significantly mediated by their experiences of the local area in which they live. However, the way in which the children come to experience and construct a sense of locality differs between the boys and girls and this, it is argued, helps to explain the more positive educational aspirations held by some of the girls compared to the boys. The paper concludes by considering the relevance of locality for understanding its effects on educational aspirations among other working class and/or minority ethnic communities.
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In the later decades of the nineteenth century and the early decades of the twentieth, large numbers of Canadian women were stepping out of the shadows of private life and into the public world of work and political action. Among them, both a cause and an effect of these sweeping social changes, was the first generation of Canadian women to work as professional authors. Although these women were not unified by ideology, genre, or date of birth, they are studied here as a generation defined by their time and place in history, by their material circumstances, and by their collective accomplishment. Chapters which focus on E. Pauline Johnson (Tekahionwake), the Eaton sisters (Sui Sin Far and Onoto Watanna), Joanna E. Wood, and Sara Jeannette Duncan explore some of the many commonalities and interrelationships among the members of this generation as a whole. This project combines archival research with analytical bibliography in order to clarify and extend our knowledge of Johnson’s and Duncan’s professional lives and publishing histories, and to recover some of Wood’s “lost” stories. This research offers a preliminary sketch of the long tradition of the platform performance (both Native and non-Native) with which Johnson and others engaged. It explores the uniquely innovative ethnographic writings of Johnson, Duncan, and the Eaton sisters, among others, and it explores thematic concerns which relate directly to the experiences of working women. Whether or not I convince other scholars to treat these authors as a generation, with more in common than has previously been supposed, the strong parallels revealed in these pages will help to clarify and contextualize some of their most interesting work.
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• Summary: During the last decade increasing attention has been paid to the impact of the Troubles1 on social work in Northern Ireland. In this paper, the authors describe the first survey used to test some of the assumptions which exist in the literature. An 87-item questionnaire was applied to a range of social work staff currently working in, or associated with, mental health settings. One hundred and one questionnaires were returned: it is estimated that this represented over 70 per cent of mental health social workers in Northern Ireland. • Findings: The design of the questionnaire elicited both qualitative and quantitative data. The findings reveal a workforce with complex religious and national identities and many of the respondents have experienced relatively high levels of Troubles-related incidents whilst carrying out their duties in a variety of organizational and geographical settings. High proportions of respondents received minimal agency support and training to equip them to deal with Troubles-related problems faced by them during this period. • Applications: The authors conclude that the profession and employing agencies should pay greater attention to past and present effects of the Troubles on social work practice and develop appropriate strategies for supporting, training and resourcing staff in this neglected area.
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The aim of this study was to analyze if the perceptions of students before and after carrying out the work, that is, their perception of different aspects of the functioning of the group, the working skills acquired as well as those they think that need to be improved, varied depending on whether the contribution of the different members of the group was being co-evaluated or not. 144 students of Physical Activity and Sport Sciences participated in this study. In order to analyze the students' perception of group work the adapted questionnaire by Bourne et al. (2001) was used. Results showed that groups which implemented co-evaluation assessed more negatively the experience in general than those which did not. However, co-evaluation groups perceived their competence to work as a team had improved to a greater extent than the groups without co-evaluation, evaluating more positively both the performance and the result of work and increasing their knowledge of the other team members. Using a co-evaluation system seems to generate both a better assessment of the running of the team and the result of its work.
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Within the United Kingdom there is growing awareness of the need to identify and support the small number of children who are living in families experiencing multiple problems. Research indicates that adverse experiences in childhood can result in poor outcomes in adulthood in terms of lack of employment, poorer physical and mental health and increases in social problems experienced. It is acknowledged that most of these children are known to child welfare professionals and that some are referred to social services, subsequently entering the child protection system. This paper reports research conducted with twenty-eight experienced child welfare professionals. It explores their views about families known to the child protection system with long-term and complex needs in relation to the characteristics of children and their families; the process of intervention with families; and the effects of organisational arrangements on practice. The research indicates that these families are characterised by the range and depth of the problems experienced by the adults, such as domestic violence, mental health difficulties and substance misuse problems, and the need for professionals to have good inter-personal skills and access to specialist therapeutic services if families are to be supported to address their problems.