957 resultados para Jornais - Manchetes


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Compreender as características e as formas do jornalismo utilitário é o objetivo desta pesquisa. Conhecido também como jornalismo de serviço ou de interesse público, trata-se de um gênero jornalístico a partir do momento em que as mensagens se organizam em modalidades, agregando em seu discurso finalidades próprias, orientação e guia. Para a sua compreensão, realizou-se um estudo bibliográfico com interesse particular de entender as propriedades do jornalismo utilitário, bem como a sua identificação enquanto gênero. No segundo momento, realizou-se uma pesquisa qualitativa, utilizando a técnica de análise documental em jornais brasileiros de referência. Ao final, verificou-se que a evolução das formas e conteúdo dá-se em três fases não excludentes: 1. A publicação dos serviços práticos no início da imprensa do Brasil; 2. A produção dos conselhos, em destaque no século XX; 3. O gênero utilitário como complemento de outros gêneros, prática consolidada no século XIX. E por fim, com proposta didática, a tese apresenta uma taxionomia para o gênero utilitário.

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Trata-se de inventário da existência de meios de comunicação no território brasileiro no período anterior a descoberta pelos colonizadores europeus (pré-1500). O objetivo da pesquisa é mapear como se produziam as mensagens e como se estabeleciam os canais folkcomunicacionais entre os indígenas e as tribos existentes no Brasil pré-colonial. Pretendemos, ainda, estudar elementos de folkcomunicação adotados entre os índios e traçar um paralelo a partir dos conceitos do pesquisador pernambucano Luiz Beltrão e de seus discípulos, resultando na aplicação, revisão e atualização da Tipologia da Folkcomunicação em uso para aquele período histórico. O estudo tem como base empírica observáveis que demonstram a importância da comunicação indígena brasileira naquele contexto como pessoas que viviam agrupados em sociedade e tiveram valores subjugados e destruídos pelos colonizadores. A metodologia comportou uma confluência de técnicas quais sejam: pesquisa bibliográfica (livros, artigos e jornais) e pesquisa documental (em revistas especializadas, periódicos impressos e virtuais) localizadas em acervos públicos e privados.

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É em Mato Grosso do Sul que está a maior cidade com fronteira seca do país, Ponta Porã, assim como a principal ligação com a Bolívia, o município de Corumbá. Este estudo objetiva analisar o perfil dos jornais impressos das duas principais fronteiras de Mato Grosso do Sul, por meio do diagnóstico dos gêneros jornalísticos presentes nesse tipo de mídia fronteiriça. Tal escolha deve-se ao fato de que esses locais não são constantes alvos de pesquisa, há poucos estudos na área de comunicação sobre a fronteira e, até onde se buscou conhecer, nenhum que relacione essa localidade com a produção dos gêneros jornalísticos. Por meio da análise morfológica, analisamos a amostra (obtida pela técnica da semana construída) dos jornais de maior circulação dessa área fronteiriça, na busca de identificar quais são os gêneros jornalísticos presentes nos jornais em análise e como eles se constituem em uma área de intensa troca cultural. Na fronteira paraguaia, foram estudados os jornais Jornal Regional e ABC Color e na fronteira boliviana, os jornais Diário Corumbaense e La Estrella del Oriente. Também foram realizadas entrevistas com os jornalistas desses veículos para entendermos a produção dos gêneros, bem como, a título de ilustração, entrevistamos alguns leitores dos veículos acima mencionados para compreendermos a visão que possuem dos veículos analisados e descobrir quais são os gêneros jornalísticos de sua preferência. Entre os resultados encontrados, temos que a fronteira não é notícia na fronteira e que o caráter interiorano da mídia interfere mais na produção jornalística do que o diferenciado cenário cultural da fronteira.

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Há, dentre os gêneros jornalísticos, especialmente os praticados na imprensa brasileira, um agrupamento a que José Marques de Melo atribui o nome de jornalismo diversional. Diferenciado por sua finalidade afeita à diversão e por abranger matérias reveladoras de histórias interessantes, a estrutura de seus formatos assimila elementos da literatura e da antropologia. Mas que motivações levam repórteres a desenvolver tal gênero e em quais circunstâncias? Quais métodos são adotados para sua feitura? Que forças agem aí? O estudo apresentado nesta tese buscou compreender como se dá esse processo, observando e comparando os modos de fazer adotados por nove jornalistas brasileiros, escolhidos por se submeterem a dois critérios inter-relacionados: 1) serem reconhecidos pelo meio jornalístico e/ou pelo mercado editorial como figuras que se destacam nesse exercício; e 2) terem produzido textos com as características mencionadas para jornais e/ou revistas e que, posteriormente, foram compilados em livro. A metodologia empregada tem vínculo estreito com a perspectiva teórica do newsmaking, valendo-se da técnica apropriada para uma observação que considera diferentes momentos da história (década de 1950 para cá): a entrevista, no seu tipo semiestruturado. O quadro de jornalistas entrevistados é formado por Audálio Dantas, Carlos Wagner, Consuelo Dieguez, Daniela Pinheiro, Eliane Brum, João Moreira Salles, José Hamilton Ribeiro, Ricardo Kotscho e Zuenir Ventura. Como resultado, defendemos que o gênero aqui posto como tema de pesquisa é cultivado por um seleto grupo de profissionais, capazes de direcionar olhares sensíveis sobre a realidade, para dela extrair detalhes e enredos que toquem nos sentimentos dos leitores, divertindo-os, ao propiciar gratificação estética, em contraponto à alienação que se costuma presumir. Trata-se de produção dependente de criatividade e curiosidade, de talento para redigir textos agradáveis e de métodos de apuração e de escrita altamente subjetivos, mas que aparecem como questão bem resolvida no agir profissional desses sujeitos. Essa capacidade também é que os possibilita conquistar espaço, em meio a embates com editores e diretores de redação, para elaborar matérias em que a autoria se sobressai. Por fim, a função de divertir, atribuída ao gênero, é confirmada pelos profissionais, ainda que de modo implícito.

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Este estudo analisa a mídia impressa local produzida no lado brasileiro da Tríplice Fronteira, região limítrofe entre Brasil, Paraguai e Argentina e toma como exemplar o jornal brasileiro A Gazeta do Iguaçu, editado na cidade de Foz do Iguaçu, PR, que compõe a área trinacional. Os principais objetivos são analisar as características desta mídia local, a incidência de notícias sobre a fronteira, o relacionamento daquele veículo com as comunidades e com os grupos humanos que vivem na região, bem como o grau de influência e o nível de comprometimento do jornal com a política de Foz do Iguaçu. A base teóricometodológica constituiu-se de bibliografia sobre a questão global- local, dos estudos sobre multiculturalismo e diversidade cultural (estudos culturais), e dos questionamentos acerca de comunicação local e regional. As técnicas utilizadas foram, além da revisão bibliográfica, a análise de conteúdo do jornal A Gazeta do Iguaçu e entrevistas semi-estruturadas. Dentre as conclusões encontradas, verificou-se que a cobertura da fronteira é uma pauta prioritária, mas que ao mesmo tempo, perde espaço para o jornalismo de opinião, através das diversas colunas de opinião e sociais, que ocupam a maior parte do noticiário cotidiano local.(AU)

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Este trabalho aborda a notícia cultural. Trata-se de um estudo comparativo entre o jornal e a TV, enfocando como estes diferentes suportes veiculam notícias culturais. Pretendeu-se traçar o perfil do que atualmente é noticiado no âmbito cultural em dois produtos noticiosos voltados para a cobertura de eventos e produtos culturais um impresso e outro televisionado. Para examinar esta questão comparamos o que foi publicado no caderno Ilustrada (Jornal Folha de S. Paulo) e editado no Programa Metrópolis (TV Cultura) no período de 10 a 15 de dezembro de 2001. A amostra incluiu sete edições do Metrópolis 41 matérias analisadas , e sete da Ilustrada 86 matérias. Ao analisar estes veículos percebemos que a TV e o jornal têm mostrado comportamentos diversos. Um exemplo desta diversidade se dá na escolha de eventos e fatos a serem noticiados o jornal parece enfocar, prioritariamente, eventos que podem ser considerados como pertencentes à cultura massiva, enquanto a TV veicula, com grande incidência, eventos da chamada cultura erudita. Torna-se necessário enfatizar que nossas conclusões não podem ser generalizadas nem para outros períodos do Caderno Ilustrada e do Programa Metrópolis e muito menos para os jornais e as televisões como um todo.

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A mídia impressa não especializada apresenta variados assuntos sobre estudantes universitários e esta tese objetiva verificar que aspectos psicossociais desses estudantes são abordados com mais freqüência. Para o desenvolvimento da pesquisa foram selecionadas notícias sobre estudantes de graduação veiculadas pelos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e A Tribuna. A análise das notícias foi norteada pela Teoria Evolutiva da Adaptação, de Ryad Simon, mais especificamente, no que tange aos setores adaptativos afetivo-relacional, produtivo, orgânico e sócio-cultural. Verificou-se que a mídia impressa dá mais relevância aos setores produtivo e sócio-cultural dos alunos, em detrimento dos setores afetivo-relacional e orgânico. Com a finalidade de investigar o posicionamento de jornalistas frente aos resultados da análise setorial, foi-lhes enviado um questionário com base nos resultados obtidos, e verificou-se que a maioria desses profissionais está ciente da hegemonia dos setores produtivo e sócio-cultural, mas consideram importante a presença de todos os setores adaptativos nas notícias publicadas.

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Estudo sobre o processo de comunicação associado ao caso Autovisão, episódio que se transformou, em 2003, em uma crise de imagem para a Volkswagen do Brasil. O objetivo desta pesquisa é mostrar como a montadora gerenciou a crise, com destaque especial à interação com a mídia. A investigação foi realizada a partir das matérias publicadas na Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo, Diário do Grande ABC e Valeparaibano, e nos jornais sindicais Tribuna Metalúrgica, do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, e Jornal do Metalúrgico, do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté. O método de pesquisa utilizado foi o estudo de caso único descritivo. Além da descrição dos principais momentos do episódio, buscou-se compreender porque a Autovisão repercutiu negativamente na mídia e junto aos seus públicos de interesse. Conclui-se que a Volkswagen não estava preparada para gerenciar esta crise de imagem, tendo cometido uma série de erros de comunicação que contribuíram para agravá-la.

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No início da década de 1970 o Brasil viveu um período de grande crescimento econômico e de ampla divulgação das ações governamentais através dos meios de comunicação para tentar legitimar o Regime Militar. O País era governado pelo general-presidente Emílio Garrastazu Médici (1969-1974), cuja gestão ficara conhecida como os anos de chumbo . Em meados de 1973 ele decide que seu sucessor no comando da República seria o general Ernesto Geisel. O objetivo deste trabalho é investigar a campanha de propaganda ideológica feita pelas revistas Manchete e Veja e pelos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo para apresentar aos seus leitores o novo Presidente. O trabalho deu-se inicialmente por meio de pesquisas bibliográficas para compreensão daquele período histórico e de analises documentais. Posteriormente realizou-se o estudo das edições selecionadas dos periódicos acima citados para buscar neles evidências dos componentes da propaganda ideológica realizada e para descobrir se eles atuaram ou não como difusores dos interesses oficiais.

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Reconstituindo a história de vida e a trajetória profissional de José Nabantino Ramos, esta tese pretende demonstrar e compreender seu pioneirismo na modernização do complexo jornalístico conhecido como Folhas , bem como discernir o valor da contribuição que ele trouxe ao jornalismo brasileiro. Para tanto, o autor recorreu ao método da observação, valendo-se tanto da análise de documentos, consultando arquivos e bibliotecas, quanto da história oral, por intermédio de entrevistas não estruturadas. Desta maneira foi possível comprovar que Nabantino Ramos contribuiu de forma decisiva para a organização e sistematização do processo jornalístico brasileiro, buscando no jornalismo norte-americano a base para as mudanças que introduziu nos jornais do Grupo Folha de S.Paulo.

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O caderno semanal Folhetim, da Folha de S. Paulo, foi publicado entre 1977 e 1989. Teve três fases distintas, caracterizadas pela semelhança com a imprensa alternativa (no período 1977-1979), pela abertura de espaços à discussão sobre a retomada da democracia, sobre temas sociais e por uma aproximação com as universidades (1979-1982) e pela publicação de ensaios altamente especializados (1982-1989). Procura-se analisar os fatores determinantes dessas reorientações editoriais do Folhetim, como a influência do mercado de jornais, do processo de abertura política e das reformas operadas na Folha a partir de 1974.(AU)

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A relação entre jornal-laboratório e marketing das instituições de ensino superior é analisada no trabalho. Valendo-se do estudo de casos múltiplos, são comparados impressos laboratoriais, reconhecidos no meio acadêmico pelo valor pedagógico do exercício proporcionado aos alunos, com aqueles que circulam como ¬house-organs¬, trazendo informações positivas das respectivas faculdades. Eles são examinados com base nos conceitos de ensino de jornalismo e de marketing, especialmente para instituições educacionais. O objetivo é demonstrar que jornais-laboratório transformados em jornais de empresa, no intuito de atender a necessidades de comunicação das instituições com o mercado, contrariam o que é preconizado pelo ensino de jornalismo e pelo próprio marketing. É possível perceber que impressos laboratoriais que simulam a realidade da profissão, com o propósito pedagógico, estão mais adequados como produto ao mix de comunicação porque levam o estudante, como consumidor, a vivenciar situações marcantes de aprendizado, conforme estabelece o marketing de experiências para levar clientes à lealdade com as organizações.(AU)

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A partir da perspectiva da Análise de Discurso de linha francesa, este trabalho analisa os discursos especializados (científico, religioso, jurídico, jornalístico, político) presentes em artigos na mídia massiva sobre a cobertura da Lei de Biossegurança, sobretudo a partir do ajuizamento da ADI Nº 3510, pelo ex-procurador geral da República, Claudio Fontelles. Os dados são artigos opinativos publicados nos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, no primeiro semestre de 2005, bem como os documentos-fonte do Magistério Católico citados (Evangelium Vitae; Declaração sobre a Produção e o Uso Científico e Terapêutico das Células Estaminais Embrionárias Humanas; e a Instrução Donum Vitae,). Pretende-se verificar o modus operandi da linguagem nestes discursos, sobretudo os aspectos ideológicos de sua construção como elementos persuasivos. Os resultados da pesquisa permitem concluir a presença de elementos dogmáticos nestes discursos, alinhados com o posicionamento ideológico dos grupos aos quais pertencem os articulistas, bem como a presença de elementos mítico-filosófico-religiosos, conforme a noção de Discurso Fundador, de Eni Orlandi.(AU)

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O objetivo deste estudo é analisar a crítica cinematográfica durante o período chamado de Retomada do cinema nacional. Foram escolhidos os maiores veículos de circulação da região Sudeste do País, os jornais O Globo (Rio de Janeiro), Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo (São Paulo) e a revista Veja para fazer uma análise de conteúdo das críticas das seis maiores bilheterias da Retomada para, em seguida, conferir a recepção das mesmas pelos diretores desses filmes, por meio de entrevistas semi-estruturadas. A intenção é analisar quais conflitos permeiam a relação entre os críticos de cinema e os cineastas, a fim de contribuir para o melhor entendimento do trabalho de dois elementos dos mais importantes da área de cinema. O confronto do material da análise com as entrevistas confirmou a hipótese da existência de conflitos de valores e opiniões entre os dois lados e permitiu identificar pré-julgamentos, simpatias e antipatias, análises emotivas e não-fundamentadas de alguns críticos e cineastas, mas também opiniões e valores fundamentados de outros, demonstrando uma rica diversidade que não se encaixa em uma única definição.(AU)

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O objetivo da pesquisa é sistematizar como foi articulada a propaganda política de Washington Luís no processo eleitoral de 1925/1926, como também verificar de que forma ocorreu a cobertura deste processo pelos jornais O Estado de S. Paulo e Correio da Manhã. Utilizando a metodologia de pesquisa histórica e conceitos de propaganda política, será analisado como o paulista de Macaé construiu sua trajetória política e pessoal até ser indicado ao mais alto cargo político da República.(AU)