940 resultados para Escrituras de exilio


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O livro de Malaquias apresenta oráculos que conservam informações relevantes do período pós exílico sob o domínio da Pérsia e, especialmente, os problemas religiosos focalizando a displicência dos sacerdotes no cumprimento de suas funções e os problemas sociais apontando para um amplo movimento de opressão externa e interna. Esta pesquisa buscou verificar, no primeiro capítulo, como a mensagem de Malaquias através de sua forma e conteúdos visava aplacar as insatisfações internas dos grupos que habitavam o território de Judá. Neste capítulo, foram abordadas as discussões histórico-literárias sobre data, autoria, destinatários, forma do anúncio. Ainda procurou-se realizar levantamentos históricos verificando o sistema e as estruturas de opressão dos persas no território de Judá e também as faces da reorganização da sociedade de Judá. O segundo capítulo enfatizou, mais propriamente, o trabalho exegético no quarto oráculo (2,17-3,5). Neste pode-se verificar uma síntese dos temas centrais da mensagem de Malaquias: O juízo divino que viria pela negligência religiosa e que exigia compromissos com a justiça prática na vida do povo. A partir das discussões exegéticas buscou-se verificar como o profeta apresentou ao povo e aos sacerdotes quais seriam os agentes e as ações transformadoras que Javé promoveria para restaurar a justiça e o culto purificado. O terceiro capítulo apresenta um tema recorrente nos oráculos do livro de Malaquias: a justiça. Para isso, foram analisadas três perícopes que tratam o tema da justiça enfocadamente, as influências do sistema judicial persa na prática da justiça cotidiana em Judá e a realidade de opressão nos sistema de parentesco entre as famílias (clãs) que habitavam o território de Judá - (2,10-16; 2,17-3,5 e 3,13-21). A pesquisa de Malaquias aponta para um profeta engajado política e socialmente. O Mensageiro manteve os ideais proféticos e desejou reacender os valores da aliança entre o povo e fortalecer a confiança na ação de Javé que restauraria a justiça na prática cotidiana.(AU)

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O objeto de estudo desta pesquisa é a Comunidade da Graça, presente há dez anos em São Bernardo do Campo, região do ABC paulista. Analisa-se o lugar da emoção religiosa e sua relação com a educação dos sentidos nesta confraria protestante pentecostal formada majoritariamente por pessoas de classe média, como propiciadora da assimilação de um habitus e de um forte auto-controle individual evidenciando a eficácia do adestramento corporal pela via da religião. Imersa em uma realidade social de muitas mudanças que provocam reconfigurações das religiões, no tipo específico de pentecostalismo estudado nota-se que, na gestão dos bens simbólicos, o ingrediente emocional é o principal acessório a fim de responder às demandas coletivas e individuais deste público religioso. Se há alguns anos a centralidade cúltica do protestantismo pentecostal estava no ouvir a prédica e reviver a experiência do pentecostes cristão, hoje em dia o foco neste é a emoção que deve perpassar todo o culto. O mesmo ocorre nos dois espaços catequéticos privilegiados desta igreja, a saber, a reunião no templo chamada de Conhecendo as Escrituras e os encontros de grupos nos lares. Esta mudança se evidencia, também, nos corpos dos fiéis, pois estes se constróem e modelam-se à realidade social vigente e expressam as experiências vivenciadas neste contexto. A partir da observação dos cultos e reuniões catequéticas desta igreja, analisa-se neste trabalho o modo como a emoção religiosa é construída, difundida e reproduzida, levando-se em consideração as condições sociais e econômicas específicas do grupo religioso em questão.(AU)

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O objeto de estudo desta pesquisa é a Comunidade da Graça, presente há dez anos em São Bernardo do Campo, região do ABC paulista. Analisa-se o lugar da emoção religiosa e sua relação com a educação dos sentidos nesta confraria protestante pentecostal formada majoritariamente por pessoas de classe média, como propiciadora da assimilação de um habitus e de um forte auto-controle individual evidenciando a eficácia do adestramento corporal pela via da religião. Imersa em uma realidade social de muitas mudanças que provocam reconfigurações das religiões, no tipo específico de pentecostalismo estudado nota-se que, na gestão dos bens simbólicos, o ingrediente emocional é o principal acessório a fim de responder às demandas coletivas e individuais deste público religioso. Se há alguns anos a centralidade cúltica do protestantismo pentecostal estava no ouvir a prédica e reviver a experiência do pentecostes cristão, hoje em dia o foco neste é a emoção que deve perpassar todo o culto. O mesmo ocorre nos dois espaços catequéticos privilegiados desta igreja, a saber, a reunião no templo chamada de Conhecendo as Escrituras e os encontros de grupos nos lares. Esta mudança se evidencia, também, nos corpos dos fiéis, pois estes se constróem e modelam-se à realidade social vigente e expressam as experiências vivenciadas neste contexto. A partir da observação dos cultos e reuniões catequéticas desta igreja, analisa-se neste trabalho o modo como a emoção religiosa é construída, difundida e reproduzida, levando-se em consideração as condições sociais e econômicas específicas do grupo religioso em questão.(AU)

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

No Quarto Evangelho Jesus se apresenta por meio de metáforas, sendo o objeto de nossa pesquisa a frase: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida”, que será o ponto de partida condutor em busca da identidade do grupo joanino. No final do primeiro século, o grupo joanino se entende como fiéis herdeiros de Jesus, agora seguidores do discípulo João (filho de Zebedeu), o qual caminhou com Jesus. O grupo não se apresenta alheio à realidade da multiplicidade religiosa do período, mas está atento aos conflitos e aos caminhos divergentes para Deus. Isso nos aponta o quão identitário é o tema. A partir de uma leitura em João 13.33-14.31, nossa dissertação tem como objeto o modo como o grupo joanino recebe essa mensagem no imaginário, a exterioriza e reage no cotidiano, bem como os grupos posteriores do gnosticismo —como o Evangelho da Verdade da Biblioteca Copta de Nag Hammadi, elaborado a partir de leituras ulteriores que plasmam o mundo simbólico imaginário, cultivando diferentes características de pertença, gerando a identidade do grupo joanino.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

No romance O Idiota, Dostoiévski cria, por meio do príncipe Míchkin, uma personagem com as características do Cristo. Sabe-se que a Bíblia, principalmente o Novo Testamento, acompanhou o escritor desde sua infância até o momento de sua morte. O primeiro capítulo, dedicado ao referencial teórico da pesquisa, lida com o universo da linguagem. Tanto o texto literário quanto a literatura bíblica procedem do mito. Neste sen-tido, religião e literatura se tocam e se aproximam. O segundo capítulo foi escrito na intenção de mostrar como o Cristo e os Evangelhos são temas, motivos e imagens recorrentes na obra de Dostoiévski. A literatura bíblica está presente, com mais ou menos intensidade, em diversas das principais obras do escritor russo e não somente em O Idiota. A hipótese de que Dostoiévski cria um Cristo e um Evangelho por meio de O Idiota é demonstrada na análise do romance, no terceiro capítulo. A tese proposta é: Dostoiévski desenvolve um evangelho literário, por meio de Míchkin, misto de um Cristo russo, ao mesmo tempo divino e humano, mas também idiota e quixotesco. Na dinâmica intertextual entre os Evangelhos bíblicos e O Idiota, entre Cristo e Míchkin, a literatura e o sagrado se revelam, como uma presença divina. Nas cenas e na estruturação do enredo que compõe o romance, Cristo se manifesta nas ações de Míchkin, na luz, na beleza, mas também na tragicidade de uma trajetória deslocada e antinômica. O amor e a compaixão ganham forma e vida na presen-ça do príncipe, vazio de si, servo de todos.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

La trayectoria pública de Manuel Portela Valladares fue una de las más largas e intensas entre los políticos españoles de la primera mitad del siglo XX. Desde su elección como diputado por Fonsagrada en 1905 hasta su muerte en el exilio francés en 1952, fue protagonista o testigo de los acontecimientos más destacados de la política gallega y española. Durante su carrera desempeñó cargos de notable importancia (diputado en la Restauración y en la República, gobernador civil de Barcelona, fiscal del Tribunal Supremo, gobernador general de Cataluña, ministro de Fomento y de la Gobernación, presidente del Consejo de ministros en febrero de 1936) y defendió posiciones ideológicas aparentemente diversas: liberal, agrarista, monárquico, republicano, con simpatías autonomistas… De todas ellas fue el liberalismo la que definió su comportamiento durante sus cincuenta años de evolución política. A través del estudio de su vida y trayectoria pública, el objetivo de esta tesis es analizar la visión y el comportamiento de los viejos liberales en un momento de cambio crucial, aquel que supuso, en palabras de Eric Hobsbawm, el paso del “largo siglo XIX” al “corto siglo XX”, y conocer, así, cómo se adaptaron a la “edad de las catástrofes”. Partiendo de la comprensión de la historia como un proceso en el que convergen y se solapan las rupturas y las continuidades, se pretende dotar de contenido a esta frase con la intención de entender mejor lo que sucedió en un período tan decisivo y convulso como la Europa de entreguerras, en el que la democracia liberal vivió una crisis profunda al intentar procesar el cambio de escenario que supuso la incorporación de las “masas” al sistema político. Para ello y teniendo en cuenta las distinciones que establece el debate historiográfico, he optado por la elaboración de una biografía de contexto de tipo externo, es decir centrándome sobre todo en su dimensión pública y su trayectoria política con el objetivo de entender mejor el contexto histórico y sociopolítico en el que se inserta, aunque sin renunciar a intentar comprender su carácter y su personalidad en la medida en la que estos afectasen a su comportamiento como estadista.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Hemos realizado un estudio analítico del exilio artístico español en El Caribe, principalmente en la República Dominicana, con especial énfasis en las relaciones artísticas y culturales que establecieron los refugiados. Se trata de una contribución, a través de la figura de José Vela Zanetti, al exilio artístico español en Latinoamérica partiendo de la hipótesis de que la proyección creativa de estos artistas y las circunstancias históricas que los acompañaron, determinaron su obra e impactaron en la trayectoria del arte de los países de acogida. El objetivo general de esta tesis es el análisis de la producción artística de los españoles exiliados en Cuba, Puerto Rico y República Dominicana, con especial atención al caso dominicano y la figura del pintor José Vela Zanetti. Otro de los objetivos de esta investigación consiste en el estudio del vínculo de los artistas exiliados con las sociedades receptoras y sus relaciones con el colectivo de inmigrantes establecido en cada una de ellas. En este sentido, podemos determinar las redes artísticas que se tejieron en base a la participación de los creadores españoles en la vida cultural de los países de destino. Por último, tomaremos como caso de estudio la figura del artista burgalés José Vela Zanetti, cuyo paso por la República Dominicana dejó una profunda huella en el imaginario artístico del país. Hemos seleccionado a este pintor por su interesante trayectoria muralística en la isla dominicana y en otros países hispanoamericanos por los que peregrinó. Para llevar a cabo los objetivos propuestos en esta investigación, se ha establecido una metodología centrada en ofrecer una visión panorámica del exilio en El Caribe, hasta llegar al caso concreto de cada artista. Por tanto, ha sido fundamental la aproximación a cada uno de los contextos políticos, sociales y culturales que enmarcaron y condicionaron la producción artística de los creadores españoles. En este estudio hemos tenido en cuenta gran variedad de fuentes, desde una recopilación sistemática de la bibliografía propia del tema, hasta la consideración de fuentes documentales más concretas sin obviar las propias obras de arte como fuente esencial de estudio. Entre las fuentes primarias hemos incluido las publicaciones especializadas (actas de congresos, publicaciones científicas, publicaciones monográficas y catálogos de exposiciones), junto con las fuentes hemerográficas y epistolares. Éstas comprenden artículos de opinión, reportajes de exposiciones, correspondencia, críticas y fotografías aparecidas en prensa...

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Esta tesis doctoral explora las vivencias colectivas, las actitudes e iniciativas de los presos anarquistas desde la victoria franquista hasta los años sesenta. El estudio ha tenido como doble objetivo reconstruir una esfera de experiencia a la que los propios libertarios otorgaron importancia en sus relatos y memorias sobre la lucha contra el régimen, y ubicar tal experiencia colectiva en el marco más amplio de la historia de la implantación de la dictadura y del declive del anarquismo español. Las aproximaciones a la historia de los presos políticos durante el franquismo no han tenido en cuenta, por lo general, el modo en que la filiación ideológica, así como las redes e identidades colectivas de los reclusos mediaron en la construcción de su experiencia. Por otra parte, la historiografía del anarquismo de posguerra se ha centrado en el estudio de las formas de lucha clandestinas y el devenir del movimiento en el exilio, pero apenas ha considerado la realidad vivida por los miles de militantes dentro de las cárceles. Este estudio parte de una primera noción, según la cual, en las prisiones de las dos primeras décadas de la dictadura, a pesar de los esfuerzos del régimen por arrancar el más mínimo brote de organización de la oposición, los presos políticos protagonizaron diversos episodios de resistencia y procesos de reconstrucción de sus vínculos identitarios y estructuras organizativas. Esto hizo que militantes de los diversos ámbitos ideológicos se organizaran aparte, constituyendo comunidades diferenciadas entre sí dentro las cárceles. Además, las prisiones y los activistas detenidos constituyeron constantemente un elemento con el cual aquellos todavía en libertad se debieron confrontar necesariamente, porque casi todos los exponentes más importantes estaban encarcelados. Dicho esto, a partir del análisis de diversos tipos de documentos personales generados por los propios anarquistas (autobiografías, cartas y entrevistas) y de fuentes oficiales franquistas, hemos reconstruido la formación –sin duda, fragmentaria e irregular- del sujeto “preso libertario” y sus significados, hemos examinado sus respuestas al entorno carcelario franquista, y puesto esas realidades en relación con la oposición antifranquista de primera época, tanto del interior como del exilio...

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

La tesis doctoral tiene por objeto el estudio del proyecto de modernización de la sociedad española diseñado y ejecutado por Francisco Giner de los Ríos y sus compañeros y discípulos de la Institución Libre de Enseñanza (ILE) desde su creación en 1876, así como su influencia y las consecuencias que ha tenido para la cultura española moderna. El trabajo ha requerido analizar el diseño del proyecto, su proceso de construcción y consolidación, su implantación en unos años decisivos, su evolución desde el momento de plenitud hasta la catástrofe de la guerra civil, la posterior resurrección de la tradición institucionista en la España del exilio y en la de la resistencia interior al franquismo, y, tras el encuentro y fusión de ambas, su proyección en la España democrática. Con este fin se ha procurado buscar la interrelación entre Giner, la Institución y la historia no sólo de España, sino también de Europa e incluso universal, para contextualizar un proyecto que va a propiciar, a partir del periodo intersecular y hasta el estallido de la Primera Guerra Mundial, lo que ha sido visto como el reencuentro de España con la modernidad. Un reencuentro caracterizado en primer lugar por el fortalecimiento de los lazos con el resto de Europa y del mundo...

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

En este trabajo presentamos la integración de una técnica de análisis parcial definida sobre textos no restringidos (SUPP) sobre un sistema de extracción de información (EXIT) en el dominio restringido de los textos notariales, en concreto, en las escrituras de compraventa de inmuebles. La principal contribución está centrada en la identificación de sintagmas nominales definidos, acrónimos y alias para su resolución posterior de correferentes.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Los viajes científicos a Francia durante último tercio del siglo XVIII y el primero del siglo XIX son generalmente considerados, por diversas razones, como una importante cuestión en el desarrollo de la ciencia española de ese período. Los viajes científicos de los pensionados y comisionados de la Ilustración suelen estudiarse como un vehículo de transmisión de nuevas ideas científicas. Por el contrario, el exilio de autores afrancesados y liberales suele valorarse negativamente, como una de las causas de la decadencia de la ciencia española del primer tercio del siglo XIX. En este trabajo se pretende ofrecer un marco general para el estudio de estos viajes y presentar algunas de las primeras conclusiones de un análisis comparado de un grupo de biografías de estos viajeros. También se presentan los datos obtenidos del análisis de diferentes fuentes documentales poco conocidas y un esquema de periodificación de estos viajes.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

En este artículo estudiamos la integración de los jesuitas desterrados de los territorios de Carlos III, concretamente de los que pertenecían a las Provincias de Castilla y México, a lo largo de su destierro en Bolonia. Observamos, en una primera parte, su día a día, desde que llegaron hasta su instalación definitiva y los iniciales enfrentamientos con sus hermanos: los jesuitas italianos, para analizar después, la huella devocional y personal que nos han legado y que hemos rastreado en alguno de los archivos parroquiales de esta ciudad.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

La Argelia francesa (1830-1962) constituyó un poderoso polo de atracción para los habitantes de las islas Baleares y del sudeste peninsular. En este artículo se analizan las relaciones migratorias y comerciales entre el archipiélago balear y su por entonces próspero vecino del sur. Además, también se estudian los diferentes exilios que vincularon las dos riberas del Mediterráneo. Para realizar este artículo se han combinado tanto fuentes primarias como la bibliografía existente.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

This text reflects on the experiences of women who lived in exile led by the Spanish Civil War and Franco’s dictatorship to France and Argentina, countries where Spanish communities residing abroad were more numerous. The differences in personal backgrounds and political contexts in the host societies, or the constant arrival of new migrants and exiled not prevent some common elements point to the Spanish women exiles: their role in the processes of cultural transfer –with the maintenance of cultural traits and Spanish or regional identity and the incorporation of new elements of the host country- as well as a political militancy with important international contacts, all of which strengthened transnational identities.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

La superación de los estudios sobre el exilio republicano centrados en la elite cultural y política, o en enfoques clásicos de historia política, ha permitido ofrecer un panorama muy rico sobre nuestro conocimiento del éxodo de 1939. En este sentido, la introducción de la perspectiva de género y la nueva historia política han posibilitado interpretar de una manera más rigurosa la heterogeneidad de vivencias del exilio, concediendo, para el caso que nos ocupa, un lugar central a las mujeres que abandonaron España después de la guerra civil. En este texto, se hace un repaso a la evolución de las investigaciones sobre las exiliadas y sus repercusiones en el análisis del exilio republicano. Desde la edición de las primeras memorias de dirigentes políticas e intelectuales destacadas, los avances en el conocimiento sobre las refugiadas han contribuido a entender el colectivo exiliado no sólo como un núcleo de oposición política a la dictadura franquista, sino también como un grupo humano que tuvo que adaptarse a las sociedades de acogida, con problemas laborales y de índole cotidiana, como otras comunidades migratorias. En la última década, la profusa publicación de autobiografías escritas por exiliadas anónimas remite a un notable interés social por el exilio menos conocido y ofrece una información muy valiosa. Las aportaciones historiográficas más recientes, que se preocupan por la pluralidad de experiencias del éxodo de 1939 o por destinos diferentes a Francia o México, representan además una sugerente incorporación del análisis de las identidades y las culturas políticas al universo de las exiliadas y del exilio en general. Las refugiadas, cuya imagen a veces había quedado desdibujada, despolitizada y reducida a meras acompañantes de sus familiares, se perfilan en la actualidad como protagonistas del exilio, no sólo en el ámbito privado o en el terreno laboral como desvelaron los primeros estudios, sino también en la acción política, objeto de interés más reciente. Estas contribuciones ayudan a superar la consideración de las actividades de las exiliadas como una labor auxiliar, al revalorizar las acciones cotidianas y políticas de solidaridad y al insistir en su destacada participación en la propaganda antifranquista.